Pais e alunos da escola secundária de Vinhais manifestaram-se esta manhã contra as más condições daquele estabelecimento de ensino. Os estudantes queixam-se do frio que têm de suportar nas salas de aulas onde a temperatura ronda os 6 graus. Por isso protegem-se com cobertores que levam de casa.
Para hoje, que é sexta e dia de animação, trago-vos duas verdadeiras jóias. Dois filmes de animação absolutamente fascinantes e que nos levam numa viagem profunda e/ou longínqua…
Ambos os filmes que hoje apresento foram vencedores do Oscar para melhor curta metragem de animação (para além de muitos outros prémios a nível mundial) nos anos de 2000 e 2008, respectivamente.
O primeiro, Father and Daughter, foi realizado em 2000 por Michael Dudok de Wit e narra a história de um pai que se despede da sua filha. Os planos desta animação são os extensos horizontes holandeses e acompanham a mutação das estações do anos,.. e dos anos que também passam pela filha… Que se torna mulher, mãe de família e, naturalmente, envelhece. Porém a saudade que tem pelo seu pai continua. Father and Daughter é um filme sobre a saudade, um tipo de saudade que mesmo discretamente, afecta as nossas vidas. Destaco, para além da excelente qualidade narrativa e expressividade e técnica a assombrosa banda sonora criada por um dos gurus da área, especialmente para filmes de animação: Norman Roger (o mesmo da banda sonora de “O Velho e o Mar” já aqui divulgado).
https://www.youtube.com/watch?v=pePhP-qRzSc
O segundo filme é La Maison en Petits Cubes, de Kunio Kato, vencedor do Oscar em 2008. Conta a história de um velho que vive solitário numa cidade inundada. À medida que o nível da água sobe ele vai elevando a sua casa com pequenos tijolos em forma de cubos para se manter fora do nível do lago sobre o qual vive. Um dia, o seu cachimbo favorito cai. Muito apegado ao seu cachimbo, decide comprar uma roupa de mergulho e ir atrás dele. Ao mergulhar, passa a reviver toda a história dele, da sua família e, claro, a da sua casa, cujos vários andares(cerca de 10), estão agora todos submersos, excepto o último.
E estou em crer que para a semana salvar-se-ão os restantes.
Tanto mais que já conheço alguns convites feitos por telefone pela DGAE, a quem se encontra sem componente letiva, para ocupar funções a partir do dia 1 de Fevereiro. Com minuta assinada e tudo.
O secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, Casanova de Almeida, garantiu nesta sexta- feira que só passarão ao regime de requalificação os docentes que estiverem sem actividades lectivas no início de Fevereiro. Os que ficarem sem funções em datas posteriores não serão abrangidos por este regime durante o ano de 2015.
Casanova de Almeida esclareceu que tal deriva da aplicação da lei, que determina para todos os ministérios a elaboração de listagens anuais. “No caso da educação essa listagem reporta a 2 de Fevereiro, já que dia 1 é domingo”, acrescentou, em resposta a questões dos jornalistas, após uma reunião com os sindicatos.
Julgo que nem todos já deram conta do corte de dois dias de subsídio de refeição das duas tolerâncias de ponto por altura do Natal e por essa razão chegaram-me alguns mails sobre este assunto.
Mas o Ofício Circular Nº 2, de 7 de Janeiro, da Direção Geral do Planeamento e Gestão Financeira diz no número 9.
9 – Subsídio de refeição
De acordo com o artigo 43.º da LOE de 2015 mantém-se o valor do subsídio de refeição em 2015, no montante de 4,27€, de acordo com valor fixado na Portaria n.º 1553-D/2008, de 31 de dezembro, alterada pela Portaria n.º 1458/2009, de 31.12.
Relembra-se que relativamente aos dias de tolerância de ponto, e de acordo com a informação nº 1/DRJE/2011, de 3 de Janeiro, da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público, sobre a qual recaíram os despachos de concordância de S. Exs. o Secretário de Estado da Administração Pública, de 22.03.2011, e do o Senhor Ministro das Finanças, de 30.03.2011, só há lugar ao abono do subsídio de refeição quando se verifique a prestação diária de serviço e o cumprimento de, pelo menos, metade da duração normal do trabalho diário, ou seja quando se mostrem cumpridos os pressupostos da sua atribuição, nos termos do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 57-B/84, de 20.02, na redação conferida pelo Decreto-Lei n.º 70-A/2000, de 05.05.
Tendo em conta a especificidade da carreira docente mais valia não terem sidos atribuídos estes dois dias de tolerância de ponto, mas as regras como são iguais para todos os funcionários públicos é perfeitamente legal retirar estes dois dias de subsídio de refeição.
De acordo com João Dias da Silva, no fim da reunião de hoje, o MEC compromete-se a fazer as colocações dos professores dos quadros até final de Junho e a Mobilidade Interna até final de Julho.
Esta é uma daquelas promessas que só acredito quando as vir concretizadas.
A FNE recebeu esta manhã a garantia do Ministério da Educação da realização de um concurso interno extraordinário (reivindicação da FNE), destinado aos professores dos quadros.
A antecipação deste concurso resulta da exigência que a FNE tem vindo a fazer junto do MEC.
Fomos informados que os resultados do concurso deverão ser conhecidos até ao final de junho, com efeitos a partir de 1 de Setembro, a informação foi obtida durante reunião para discutir o despacho de organização do ano letivo.
Além do concurso interno, também o concurso anual de contratação inicial e a Bolsa de Contratação de Escola (BCE) vão ser antecipados.
Apesar de concordarmos com a antecipação do calendário, que é aliás uma reivindicação antiga da FNE, tivemos oportunidade esta manhã de manifestar, junto da tutela, a nossa discordância relativamente à manutenção do mecanismo de contratação através da BCE e voltamos a defender a colocação de professores com base na lista graduada nacional.
Partilho hoje, convosco, um outro documento, que ainda que com muitos anos de existência, o seu conteúdo é ainda muito atual (talvez uma vez que a “educação do futuro” que perspetiva, seja a “educação de hoje”). Refiro-me ao livro de Edgar Morin “Os Sete Saberes para a Educação do Futuro”, obra em que (por solicitação da UNESCO) o autor apresenta os problemas centrais da Educação e enuncia sete saberes necessários às gerações do século XXI.
Poderão encontrar este livro facilmente no mercado (em várias edições), ou até mesmo consultar uma tradução brasileira diretamente AQUI.
Destaco ainda, paralelamente, nesta rubrica semanal, a obra do fotógrafo americano Gregory Crewdson.
Aconselho, antes de mais, a visualização do documentário “BRIEF ENCOUNTERS”, realizado acerca da metodologia de trabalho do artista.