Sem Acordo, Mas Com Entendimento

Sindicatos dos professores e Ministério assinam acta de entendimento

 

 

E o compromisso anda por aqui:

 

Em relação à mobilidade especial, essa só se aplicará a partir de 2015, tal como os governantes já tinham dito, mas que agora ficou escrito. Para reduzir ao mínimo os docentes com horário zero, e que ficam por isso sujeitos à mobilidade especial, o Governo implementará algumas medidas.

Os cerca de 6.000 professores que pediram reforma não vão ter componente lectiva atribuída no próximo ano lectivo, mesmo que ainda não tenham tido a resposta da CGA; actividades como a coadjuvação ao primeiro ciclo, apoios e substituições passam a ser consideradas lectivas para os horários zero – até aqui só serviam para completar horários –; e professores poderão desempenhar funções fora das escolas.

 

Em relação ao aumento do horário de trabalho, ficou definido que a passagem para as 40 horas não altera a componente lectiva. E ficou definido que os professores passarão menos tempo na escola, pois a componente não lectiva desempenhada na escola vai ter tectos máximos.

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15 comentários

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    • curiosa on 25 de Junho de 2013 at 15:24
    • Responder

    “professores poderão desempenhar funções fora das escolas.”????? Que tipo de funções??? Há algum esclarecimento no acordo em relação a este ponto? Ou fica ao critério do MEC? O que é que nos podem atribuir como funções fora da escola e onde????

    1. Deve ser a continuação da mobilidade para o IEFP e outros organismos tipo IPSS, etc…

    • Maria on 25 de Junho de 2013 at 15:34
    • Responder

    Mais uma vez as Educadoras de Infância não são consideradas docentes e continuando o parente pobre da educação, não vi ninguém uma única vez falar do Pré-escolar, e é um dos grupos que mais está em risco pois é onde se sente 1º a redução de crianças, será que estes docentes podem ir todos para a mobilidade que ninguém se preocupa?

    1. talvez se tivessem feito greve em massa, se tivessem lembrado que não tinham onde deixar os miúdos.

    2. Maria, no meu agrupamento não houve uma única Educadora a aderir à greve do dia 17, parece que achavam que a luta era para os outros…agora olhe, temos pena…

        • joão pestana on 25 de Junho de 2013 at 17:09
        • Responder

        Boas tardes.
        Este género de comentário a não ser outra coisa…
        É UMA VERGONHA!

          • Grevista frustrado on 25 de Junho de 2013 at 17:11

          Concordo.

    • Grevista frustrado on 25 de Junho de 2013 at 17:11
    • Responder

    Os sindicatos não conseguiram “nada”. Tudo o que dizem que conseguiram já está no despacho de abertura do próximo ano lectivo, já publicado em diário da república. Os 60 Km, no máximo, para a mobilidade interna não poderia ser doutra maneira pois aplica-se a toda a função pública.

    • Rosa on 25 de Junho de 2013 at 17:29
    • Responder

    Não estou com vontade nenhuma de lavar roupa suja. Sou educadora de infância e aderi à greve. Sei de muitas colegas educadoras que o fizeram. Tenho pena que outros e outras colegas não a fizessem, independentemente do ciclo a que pertencem, mas a vida é assim e, como diz o Mário Nogueira, quem luta, pode ganhar ou perder, mas quem baixa os braços está derrotado à partida. Por isso, parabéns aos professores que lutaram, pois esses sim, são o bom exemplo a seguir.
    Ah! E a luta não se esgota aqui! Há uma greve geral convocada pelas duas centrais sindicais. A luta é contra as políticas ruinosas deste governo, que destroem a nossa vida, a nossa sociedade, o presente e o futuro dos nossos filhos e netos.

    • Rosa on 25 de Junho de 2013 at 17:30
    • Responder

    Pois os sindicatos conseguiram, sim, com ajuda dos professores que fizeram greve! Eu também li o despacho!

    • Ana Ferreira on 25 de Junho de 2013 at 17:37
    • Responder

    …e dos contratados???!!! nem se fala….ou já passamos definitivamente a não-professores????

    • Rosa on 25 de Junho de 2013 at 18:00
    • Responder

    Desculpem a minha ignorância: os contratados não são professores? Pois sendo, claro que estão incluídos nos professores que fizeram greve (os que fizeram). Quando há benefícios para a classe docente, estes são para todos! Lá volta outra vez o “umbiguismo” que tantas vezes nos prejudicou.

    • Luis on 25 de Junho de 2013 at 21:45
    • Responder

    Quando alargaram os qzps e os QE/QA iam ser obrigados a concorrer a todo o qzp em caso de mobilidade foi o fim do mundo, temos todos que fazer greve por uma escola publica de qualidade, mas agora que já só são obrigados a concorrer até 60 km já está tudo bem, e os QZPs que viram o raio alargado cerca de 200km e continuam a ter que concorrer a todo o qzp? esses que lixem não é, é esta a classe de professores que temos que andam a reboque dos sindicatos só para o que lhes interessa.

      • Irene on 25 de Junho de 2013 at 23:29
      • Responder

      Concordo totalmente com o Luis, disse isso precisamente hoje a alguns colegas de QE/QA..quando reduziram os QZPs para 10, ninguém fez nada, passou-lhes ao lado e agora ficam contentes com os 60km. Como se os QZP fossem abrangidos por isso!

    • Rosa on 26 de Junho de 2013 at 18:59
    • Responder

    É muito fácil falar de cor! Alguns sindicatos fizeram alguma coisa, sim e tentaram alterar o mapa, o que não foi aceite pelo MEC. No entanto, devo recordar aos colegas que a proposta inicial do MEC era bem mais gravosa! E foi por causa da luta de alguns sindicatos que ela foi alterada! Claro que continua um absurdo, mas tanto quanto sei, não acabou aqui a luta pela defesa dos direitos dos docentes! Esta foi apenas uma etapa que foi ultrapassada e levaria ao desemprego de muitos milhares de nós, alguns com 30 ou mais anos de serviço, convém lembrar!!!!

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