… para alguns alunos em detrimento de outros.
Chama-se a isto “EQUIDADE”??
Ministério não anula exame de Português, mas permite a alguns que o fizeram repeti-lo
O Ministério da Educação e Ciência vai dar a oportunidade aos 184 alunos que na segunda-feira fizeram exame de Português do 12.º ano na Escola Sá de Miranda, em Braga, de repetir a prova no dia 2 de Julho. Contudo, quem optar por essa solução terá de anular o primeiro exame, que nem sequer será corrigido, confirmou ao PÚBLICO o director da escola, Fausto Farinha. Esta possibilidade, que deverá ser aproveitada por cerca de 30% dos alunos, ocorre numa das escolas do país em que se registaram incidentes, na sequência de protestos de estudantes que se viram impedidos de fazer o exame, devido à greve de professores.
“Num momento em que já ouvimos a quase totalidade dos 184 estudantes, apenas cerca de 30% preferiram repetir a prova no dia 2, a par com os que não a conseguiram fazer no dia 17”, disse ao PÚBLICO o director da Sá de Miranda. Fausto Farinha escusou-se a comentar a situação que, frisou, “resulta de decisão do Ministério da Educação e não da direcção da escola”.
8 comentários
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Quanto mais confusão armarem na opinião pública, mais levam. O poder político adora fragilidades e vocês estão a pôr-se a jeito. Agora foram só as horas da direção de turma, para o ano serão as 25 como têm os desgraçados do 1.º ciclo.
Atenção! Os professores do privado e cooperativo já têm (oficialmente) 24 horas letivas.
Aliás, este foi um aos grandes argumentos do Nuno Crato para querer aumentar a componente letiva aos docentes do setor público.
Se os sindicatos defendessem melhor o setor privado, não teríamos de estar aqui a engendrar formas de lutas contra o aumento das horas letivas. Se for para aplicar ao privado, o ministro do MEC aplica logo ao público e assim poupa bastante ao mandar para a rua alguns professores.
Está a falar da opinião pública ou da opinião publicada?
E os professores do 1º CEB são por si classificados como “desgraçados” por serem actores da fragilidade ou dos que se puseram a jeito?
Será que os brasileiros também estão a armar confusão na opinião pública?
Os professores, devido à sua prevalência nas famílias e na sociedade, são parte significativa da opinião pública. O Sócrates já sabe do que eu estou a falar…..
Este rapazola do Coelho,também ficará a saber.
Porque razão deitar mais lenha para a fogueira?
Então isto não é bom senso.
Seria bom obrigar todos os que fizeram as provas voltar a repetir quando tudo correu dentro da normalidade?
Sejamos coerente e não se cause mais confusões, porque quem vai pagar a fatura são os alunos e os professores.
Quando as confusões aparecerem, como o caso da greve às avaliações e suas consequências em relação ao serviço efetivo, todos sacodem a água do capote e depois aparecem frases evasivas…..
Eu, sem procurar ativamente saber de nada, sei de pelo menos uma escola onde alguns alunos não conseguiram concentrar-se porque, no exterior, os colegas lhes incendiaram a cabeça com buzinadelas constantes durante todo o exame.
1. Por que razão não podem, estes também (haverá outros) ou eventualmente todos, repetir o exame?
2. Júlio, é bem verdade o que diz. Em tempos idos, era melhor os escravos puxarem os remos sem refilar; porque, se não, punham-se a jeito e remariam mais horas. Talvez até sem comer. Se sempre assim foi, por que razão não haveria agora de ser?!
Ó Zeca, refere: “sejamos coerentes e não se cause mais confusões”.
Pegue numa carta, ou no computador, que sempre fica mais barato. e envie esse recado ao Crato, ao Passos e ao Cavaco.
E pode acrescentar a da “água do capote e as frases evasivas”. Servem perfeitamente para quem referi anteriormente. Eles passarão, deixarão de causar confusões e os professores, os que conseguirem ficar, prosseguirão o seu trabalho.
Julio venha para o secundário trabalhar e vai ver que lhe passam as dores de corno, será mais fácil agora, que já substituiu colegas em greve a vigiar o exame de português 12º
O Ministério da Educação e Ciência vai dar a oportunidade aos 184 alunos que na segunda-feira fizeram exame de Português do 12.º ano na Escola Sá de Miranda, em Braga, de repetir a prova no dia 2 de Julho. Contudo, quem optar por essa solução terá de anular o primeiro exame, que nem sequer será corrigido, confirmou ao PÚBLICO o director da escola, Fausto Farinha. Esta possibilidade, que deverá ser aproveitada por cerca de 30% dos alunos, ocorre numa das escolas do país em que se registaram incidentes, na sequência de protestos de estudantes que se viram impedidos de fazer o exame, devido à greve de professores.