Provedor de Justiça considera que regime de contratação viola direiro comunitário
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O Provedor de Justiça já enviou um ofício ao Ministério da Educação. Há diferenças no salário e nas horas de trabalho entre os docentes efectivos e com contrato a termo não estando assegurado “o principio da não discriminação”. As habilitações complementares, como Mestrado e Doutoramento, também não servem para a progressão na carreira.
9 comentários
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Isso sem falar dos professores que nos últimos anos adquiriram a profissionalização, alguns com mestrado, e com a justificação de que a progressão de carreira está congelada continuam a receber como se só tivessem habilitação própria…
Igualmente discriminatório.
Exactamente Flávia !!!. Eu que o diga. Para os ‘boys’ dos Gabinetes há dinheiro de subsídios de férias e cabimento a pagamentos de 3 mil euros a putos de 23 anos, e eu, como profissionalizada, o Orçamento de Estado não me permitiu este ano o reposicionamento salarial correspondente às minhas habilitações de um mestrado em Ensino..E que são tostões para o Estado comparado com a falta de habilitações desses meninos do partido.
Muito bem Flávia! Ou seja, pelo indíce 126, mas destes ninguém fala. Como está a família?
E só acordou agora o provedor da treta?
E pagar aos professores profissionalizados pelo índice 126 não se fala senhor provedor. E professores contratados com 50 anos e 20 de serviço a darem 22h e receberem 1000 e poucos euros ,quando os de quadro dão umas 18h ou 16h e ganham 1650 euros. Pois é muita coisa vai mal neste País……
Não deixo de achar piada aos contratados criticarem os professores do quadro, como se a culpa fosse deles. Um professor com 20nos de serviço só é contratado porque nunca concorreu para longe de casa. Não se pode ter tudo…
Típica resposta da nossa classe. Com o mal dos outros eu posso bem… Queria ver se um professor de quadro com 20 aos de tempo de serviço o obrigassem a ir trabalhar a 200 km de casa!
“Um professor com 20 anos de serviço só é contratado porque nunca concorreu para longe de casa”. Como é que o(a) colega pode afirmar isto? Digo-lhe que está enganado(a). Eu, por exemplo, já corri o país quase todo e ando nisto há 16 anos. E sei de muitos colegas que estão na mesma situação.
Bastar-lhe-á consultar as listas de entradas nos quadros para verificar que o número tem sido residual. Além disso, o facto de terem acabado com os concursos anuais para os quadros também veio agravar a nossa situação.
Acrescento que não acho ético dizer mal dos colegas de quadro.
Devíamos ser unidos. Acho que todos ganhariam com isso.
Esta desunião não é boa para nenhum de nós.
Vejam os médicos. Quando sentem os seus direitos ameaçados ninguém os para.
Concordo com o colega tecas. Eu sou professora do quadro e considero-me felizarda por não ter de concorrer este ano lectivo, ao contrário de muitos colegas, que perderam a situação de professor com trabalho estável. No entanto sublinho que enquanto a classe docente não se unir, tal como fizeram os médicos, a situação dos professores não melhorará, sejam do quadro, que hoje em dia é como se já não existisse, ou contratados. Deveria ser criada uma ordem de professores que defendesse os direitos de todos. Atirar pedras aos telhados alheios não é a solução.