17 de Julho de 2012 archive

Terá Ajudado a Uma Postura Diferente do MEC

FNE defende que todos os professores são necessários para melhorar o sistema educativo

 

Em reunião hoje realizada no MEC, com a Secretária de Estado dos Ensinos Básico e Secundário, a FNE defendeu que não há professores a mais no sistema educativo, e que o que falta é que as escolas possam ter capacidade de gestão dos seus recursos humanos, para a promoção dos apoios educativos que contribuam para aumentar o sucesso educativo e para combater o abandono escolar precoce.

Manifestando fortes preocupações em relação à ação actualmente em curso nas escolas para a determinação dos docentes sem componente letiva no próximo ano, a FNE considerou que as escolas deveriam poder identificar desde já as atividades em que pode envolver os seus docentes, de forma que possam ser retirados de concurso o mais rapidamente possível e passar a estar afetos a programas de promoção de sucesso educativo aqueles que até à passada sexta-feira foram identificados como não tendo componente letiva.

Nesta reunião, a FNE apresentou ainda sugestões alternativas para o despacho de organização do ano letivo, reforçando a autonomia das escolas na gestão dos seus recursos humanos, com crescimentos ao nível das direções de escola, assessorias e coordenação de estruturas pedagógicas intermédias.

Nesta reunião, ficou claro que, para a FNE, o tempo de trabalho de cada docente, para além de integrar a componente letiva, e o tempo de trabalho na escola, deve respeitar uma componente essencial de trabalho individual que integre não só as preparações de aula e a avaliação de alunos, como a investigação e o estudo.

Nesta reunião, a FNE reiterou também as suas discordâncias em relação às matrizes curriculares definidas por este Governo, bem como ao calendário da sua discussão e operacionalização. As questões relativas às orientações definidas pelo Governo em termos de Educação Visual e Tecnológica, Educação Tecnológica e Educação Física e Desporto Escolar mereceram a clara discordância da FNE.

Esta reunião serviu também para que a FNE manifestasse as suas propostas em relação a ofertas educativas complementares, como sejam as relativas à validação e reconhecimento de conhecimentos e competências adquiridos em contexto de posto de trabalho, bem como dos cursos de Educação e Formação (CEF’s).

Lisboa, 17 de julho de 2012

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Agrada-me o “Ainda Para Mais”

Crato garante que haverá lugar para todos os professores do quadro

 

O ministro da Educação, Nuno Crato, garantiu nesta terça-feira, em conferência de imprensa, que haverá lugar nas escolas para todos os professores do quadro “e ainda para mais”.

 

Ainda bem que o MEC percebeu a forma como tudo isto estava a criar uma situações de desconforto desnecessários e parou para refletir tendo assegurado que todas as atividades realizadas pelos docentes com horário zero sejam consideradas letivas.

Nesta conferência também foi dada alguma esperança aos contratados com a afirmação de Casanova de Almeida que “nos grupos mais requisitados haverá a possibilidade de ir buscar contratados”. Crato também o garantiu: “Todos os professores são necessários para o sucesso escolar dos nossos alunos”.

O tempo dirá se as palavras foram para acalmar tempestades ou se serão efetivamente reais. Tenho confiança que sejam reais.

 

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Alteração Aos Códigos das Escolas

Chegou por mail como chamada de atenção.

 

Boa tarde

 

Acabei de reparar que a lista de códigos para manifestações de preferências que foi disponibilizada ontem é diferente da que está hoje no site da dgae. Por exemplo na 1ªversão só tinha 2 escolas no concelho de Lamego e agora tem 3. Em anexo envio as duas listas para verem a diferença. A minha sorte foi que quando estava a concorrer por códigos de escola reparei que estavam 3 na lista caso contrário corria o risco de perder uma vaga numa escola não perto de Vila Real (a minha terrinha).

Como este erro deve haver mais… o que me espanta é que nem avisam desta alteração para que as pessoas  possam fazer novo download das listas.

Cumprimentos

 

Confirmei no email a alteração descrita e aconselho a usarem a nova lista de códigos que está atualizada no site da DGAE, em vez de impressões da 1ª versão.

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Importante Esta Conferência, Mas Tarde

E de quem não se apercebeu do mal que estão a fazer a muita gente.

 

«Não há nenhum professor que vá ser despedido»

 

O ministro da Educação, Nuno Crato, garante que «nenhum professor» vai ser despedido. Nuno Crato considera que há aspetos da reorganização curricular mal esclarecidos e promete mais pormenores para uma conferência de imprensa esta terça-feira à tarde.

«Não há nenhum professor que vá ser despedido. Nós vamos hoje à tarde, precisamente, falar sobre vários aspetos da reorganização curricular e da diversificação da oferta formativa, face os novos desafios que temos pela frente, numa conferência de imprensa em que vamos esclarecer todos esses aspetos», disse o ministro.

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Nas escolas e nas ruas, professores admitem radicalizar os protestos

Nas escolas e nas ruas, professores admitem radicalizar os protestos

 

Nos sindicatos e na blogosfera começam a detectar-se sinais de “revolta” de quem não terá trabalho em Setembro. Depois dos contratados, muitos professores do quadro vão ficar este ano sem lugar nas suas escolas

Depois de semanas de incerteza sobre quantos ficariam sem actividade lectiva, os professores começaram, ontem, a dar sinais de revolta. É o que diz Mário Nogueira, dirigente da Federação Nacional de Professores (Fenprof ), mas também César Paulo, que há menos de um mês criou um grupo no Facebook em defesa do vínculo dos contratados. Ambos dizem temer “a radicalização dos protestos” de milhares de docentes desempregados. “Ainda em Julho”, arrisca Nogueira. Ou, “pelo menos, em Setembro”, prevê César Paulo.
Centenas de professores têm sido informados nos últimos dias de que não terão horário atribuído no próximo ano lectivo
Foi na sexta-feira que terminou oficialmente o prazo para os directores identificarem os professores que, segundo os seus cálculos, não terão componente lectiva em 2012/13. Mas só ontem, através de contactos dentro da própria escola nas redes sociais, se começou a ter “uma noção mais clara da brutalidade do despedimento que o Ministério da Educação está a promover”, diz César Paulo. “Alguns ainda choram, desesperados. Outros já dizem para avançarmos, que estão dispostos a tudo. Começa a ser assustador”, reflectia ontem aquele professor.

Na semana passada, Mário Nogueira previu que as medidas tomadas pelo ministério de Nuno Crato — como a criação dos mega-agrupamentos, a revisão curricular e o aumento do número de alunos por turma — provocassem a extinção de cerca de 25 mil horários. Ontem, ele e Manuel Pereira, presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), já diziam temer que a situação seja “ainda pior”. Há notícias de agrupamentos com 50, 60, 90 e até mais de cem “horários zero”. Ou seja, de professores do quadro, com 15, 20 e até 30 anos de serviço, que terão de ir a concurso por não terem lugar nas respectivas escolas. Para estes, para já, a violência “é psicológica” — na pior das hipóteses ficam noutra escola ou com horário zero, mas a receber os seus vencimentos. “Mas para milhares e milhares de contratados, que foram essenciais ao funcionamento do sistema, há essa violência e a outra, a de não saberem como vão pôr comida na mesa, em Setembro”, zangava-se ontem Manuel Pereira.
Todos os professores e dirigentes contactados pelo PÚBLICO disseram que se vê gente a chorar nas escolas. “Os do quadro sentem-se descartados. Nós, que estivemos dezenas de anos a contrato, começamos a ter uma noção clara de que é o fim. A profissão acabou”, lamentava ontem César Paulo. Na página do Facebook que criou há cerca de um mês — e que juntou num ápice mais de 20 mil membros — planeavam-se vigílias e viagens à Assembleia da República já nesta quinta-feira, dia em que Nuno Crato é ouvido no Parlamento. Mário Nogueira, pela Fenprof, promete “acção” ainda este mês.

“O ministério pode muito bem ter acendido o rastilho de um movimento que vai estalar nas ruas sem que alguém o possa controlar”, dizia ontem o líder da Fenprof.

“Entre os milhares de professores que ficarão desempregados há muitos casais, com filhos, com empréstimos para pagar”, lembrou ontem Arlindo Ferreira, um dos promotores de um dos mais participados blogues sobre Educação.

Arlindo foi um dos foram chamados pela direcção da respectiva escola esta segunda-feira: “Éramos 32. Chamaram-nos para uma reunião e explicaram-nos por que nos mandavam para destacamento por ausência de actividade lectiva”. Tenta descrever o ambiente, mas não encontra as palavras. Diz que “o sofrimento e a desorientação” das pessoas, “mesmo dos directores”, “são indescritíveis”. E lembra que o ministério, neste momento, já tem “os números” — “Se não o querem dizer, não digam. Mas reflictam sobre eles e ajam, ao menos isso”.

 

17 Jul 2012

Edição Público Porto

Educação

Graça Barbosa Ribeiro

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Manifestação de Preferências

Para quem ainda não sabe a forma como as preferências são manifestadas foi alterada desde a última vez que houve concurso. Agora a aplicação não permite colocar diretamente os códigos de escolas, concelhos ou qzp nos espaços para o efeito, obrigando a que de uma lista de escolas, concelhos e qzp se faça a escolha tendo de se gravar e voltar a inserir nova opção.

Se por um lado se torna mais fiável os dados inseridos, por outro torna mais demorado o processo. Se nesta semana não deverão surgir grandes problemas com a introdução das preferências, com excepção dos docentes QZP que podem ter interesse em concorrer a bastantes escolas, na semana em que os contratados vão ter de manifestar as suas preferências podem surgir demasiados problemas com isto.

Agradeço que me digam o tempo que estão a demorar para manifestarem as preferências e o número de códigos que inseriram para se ficar com uma ideia mais aproximada do tempo que isto tem demorado.

Para quem ainda não descobriu. Podem arrastar uma preferência para outra posição desde que cliquem com o rato nessa preferência durante algum tempo e depois já podem posicioná-la noutra posição.

 

Lembro que nesta fase os docentes QZP são obrigados a concorrer ao seu quadro de zona pedagógica e a um código de agrupamento de outro QZP. E se repararem, aos docentes QA/QE aparece automaticamente o código do Concelho que faz parte a escola de provimento, por isso será praticamente desnecessário colocar todas as escolas desse concelho a não ser que o queiram mesmo.

E muito importante. Não obtendo colocação em 31 de Agosto apresentam-se no primeiro dia útil de Setembro na última escola onde prestaram serviço e ficam na reserva de recrutamento à espera de colocação numa das escolas para as quais manifestaram preferência nesta fase.

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