De acordo com o MECI, a realização das Provas-ensaio terá como principal objectivo:
– “… preparar todos os alunos para a avaliação digital, de forma a que estejam em situação de equidade no que diz respeito à sua proficiência na utilização da plataforma de realização de provas do IAVE, bem como capacitar as escolas na preparação das provas digitais…” (Guia para a Realização das Provas-Ensaio)…
No passado dia 10 de Fevereiro teve início a aplicação das referidas Provas, assistindo-se a uma situação, no mínimo, rocambolesca e desconcertante:
– Por um lado, o MECI, pela voz de Alexandre Homem Cristo, considerando que as escolas estão apetrechadas para poderem realizar Provas em suporte digital, tanto em termos de conectividade das redes de internet, como em termos da operacionalidade dos equipamentos tecnológicos existentes; e Filinto Lima (ANDAEP) defendendo que as escolas têm as condições necessárias para realizar as Provas em formato digital, corroborando, assim, a visão do MECI (RTP Notícias, em 10 de Fevereiro de 2025);
– E, por outro, em muitas escolas, inúmeros relatos de Professores e de Alunos que, no terreno, observaram e sentiram os mais variados constrangimentos técnicos, desde inultrapassáveis falhas na internet, até equipamentos sem condições mínimas de funcionamento… Por esses testemunhos, é possível constatar que uma parte significativa dos Alunos não conseguiu realizar ou concluir as Provas-ensaio, por motivos de ordem técnica…
Temos, assim, duas versões antagónicas do mesmo evento: a Tutela e a Associação que representa os Directores a considerarem que há condições para a realização das Provas em formato digital; em sentido contrário, os directamente envolvidos nesse processo a presenciarem muitas anomalias e a confrontarem-se com a existência de muitos cenários caóticos em termos técnicos, impeditivos da sua consecução…
Ao que tudo indica, estaremos perante mais uma acção decepcionante do MECI que, cada vez mais, se parece com o seu antecessor governativo, sempre pródigo em negar as evidências provindas da realidade…
Assim sendo, muito dificilmente a realização das Provas-ensaio servirá para uma efectiva testagem dos equipamentos informáticos e para a aferição dos procedimentos a adoptar no futuro…
Com a clamorosa negação dos problemas existentes, que capacitação das escolas na preparação das provas digitais poderá haver?
E se não for para uma efectiva testagem, que deveria levar à identificação de eventuais problemas e à posterior resolução dos mesmos, a aplicação destas Provas resultará numa absoluta perda de tempo, sem justificação atendível…
Além disso, de forma directa ou indirecta, contribuirá para a descredibilização da avaliação externa, se não servir para a resolução dos problemas existentes…
A esperança que os profissionais de Educação inicialmente depositaram na actual Tutela, parece estar a esvanecer-se, em particular por já se terem identificado algumas similitudes com a actuação da anterior Tutela…
Pelos dados existentes, o MECI, à semelhança do seu antecessor, teima em não querer percepcionar a realidade existente nas escolas e em negá-la, plausivelmente afastado das vivências tangíveis e enredado numa espiral de dogmatismo…
Em resumo, a Tutela da Educação persiste em negar a realidade, parecendo estar com dificuldades em distinguir entre o que é real e o que é ficção ou fantasia, talvezdominada por um certo pensamento mágico…
Por seu lado, a ANDAEP também parece continuar conivente com mais uma ilusão, à semelhança da cumplicidade recorrentemente demonstrada com anteriores acções governativas…
Nada de novo, portanto…
Pelo que já se viu das Provas-ensaio, e ainda mal começaram, parece que, afinal, a testagem da respectiva aplicação será o que menos importa…
Afinal, não parece que importe experimentar para conhecer melhor, de modo a aperfeiçoar procedimentos futuros, sobretudo porque não se reconhece a existência de qualquer problema…
Como se poderão resolver problemas e evitá-los no futuro, se não se assume, no presente, a sua existência?
O MECI e a ANDAEP parecem estar empenhados, e em uníssono, na desvalorização dos problemas agora identificados e na negação de uma realidade inconveniente:
– No geral, as escolas não estão devidamente apetrechadas em termos tecnológicos, de modo a poderem realizar-se Provas em suporte digital sem significativos constrangimentos ou limitações…
Se o objectivo for encobrir problemas de uma realidade inconveniente, através de uma interpretação inquinada, onde predomine o engano propositado, intencional, estaremos, muito provavelmente, perante uma manifestação de desonestidade intelectual…
Mas convirá, talvez, ter consciência de que é inútil esconder ou negar a realidade, pois ela acabará sempre por impor a sua presença…
Mais cedo ou mais tarde, queira-se ou não, as consequênciasou os efeitos implacáveis da realidade acabam por se tornar por demais evidentes e indesmentíveis…
Bastará ver o que aconteceu com os muitos avisos sobre a expectável falta de Professores, sucessivamente menorizados ou ignorados, e onde se chegou…
É só esperar que a realidade se afirme tal qual ela é e que exerça a sua acção…
A realidade acabará por desmentir a ficção e, se continuaremcomo começaram, as Provas-ensaio não serão, com certeza, uma excepção…
Perante a denúncia das dificuldades encontradas por muitos e a negação das mesmas por outros, só restará, sarcasticamente, afirmar:
– Cuidado, perigo de unicórnios à solta!
Paula Dias
24 comentários
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A autora mistura um problema concreto com uma forte opinião política
Na boleia de uma situação muito especifica, que são as provas realizadas em suporte informático, aproveita para falar mal de toda uma atuação da equipa do ME.
QQ coisa como:
” Se são maus nisto, imaginem no resto”
Sendo um artigo de opinião, é também na minha opinião um exercício de desonestidade intelectual.
Na situação relatada terá razão, as provas digitais não estão a funcionar.
No resto não, a falta de professores. a desvalorização da carreira docente e muitos problemas do ensino foram criados pelo PS em 2 maiorias absolutas.
Pelo menos este governo desbloqueou o acesso ao 5º e ao 7º escalão assim como a RTS aos professores.
Parece que se esqueceu da recusa dos anteriores PM e ME, de nome Costa, da recusa em tomar estas medidas assim como das medidas ilegais como a convocação de serviços minimos para as greves.
Será saudades desses tempos?
V. Exa. saberá o que é “opinião política”? Não deve saber. Porque se soubesse, não debitaria este disparate.
Caro Mustang Horse,
A questão que se coloca é a seguinte:
Este blog tem interesse, na sua maior parte, como fonte de informação, como fonte de notícias.
Uma noticia ou uma informação deve ser transmitida de forma factual, são transmitidos factos através de uma postura o mais nutra possível da parte de quem os transmite, coisa que nos dias que ocorrem não existe, em nenhum canal noticioso.
Um artigo de opinião é coisa totalmente distinta, o autor(a), dá a sua opinião, sobre determinado tema.
Neste caso temos um artigo de opinião encaputado de noticia.
Ora, em bom rigor, isto é no mínimo pouco transparente.
Deveria ter uma legenda a identificar o artigo como artigo de opinião e aí nda teria de apontar.
Por isso penso que o meu comentário não é nenhum disparate.
Neutra, não nutra, como é evidente
“Neste caso temos um artigo de opinião encaputado de noticia.”
Em primeiro lugar, V. Exa. comete um erro crasso ao escrever “encaputado”, em vez de encapotado. Ainda assim, releva-se esse sacrilégio, na verdade, pode acontecer a qualquer um.
Em segundo lugar, parece-me que lhe falta demonstrar/provar o que afirma: porque é que este artigo de opinião está encapotado de notícia? Quando se utiliza a expressão “encapotado” sugere-se que houve alguma intenção de dissimulação. Se for capaz, prove a existência dessa intenção, como, aliás, compete a quem profere uma acusação. Onde está a dissimulação ou a intenção de dissimular?
Este Mustang merecia uma prova de ensaio, mas era de porrada nas ventas.
V. Exa., boçal ridículo, deve ter um fraquinho pelos Trampas e Chegosos desta vida.
Que tal ver-se ao espelho e atirar-se de cabeça contra uma parede?!
O mustang não sabe brincar.
Então agora alguém lhe daria um ensaio nas ventas,?
Francamente, não gosta de brincadeira!
Mesmo cedendo ao seu argumento, (e não considero que o Mustang tenha razão), mas considerando que tenha, não considera que seria muito mais transparente e muito mais honesto que este tipo de publicações estejam devidamente assinaladas como artigo de opinião?
Deste modo o leitor estaria devidamente informado sobre o que estava a ler.
E também nada custaria, era uma simples frase no início da publicação:
“artigo de opinião”
No Facebook do Blog está escarrapachado, com letras de tamanho garrafal:
“Artigo de Opinião – PAULA DIAS”
V. Exa. deve ser muito picuinhas ou então tem muita dificuldade em distinguir entre artigo de opinião e texto informativo. Neste caso, quando se lê o argumentário, é absolutamente óbvio que se trata de um artigo de opinião. Reitero a pergunta: onde está a dissimulação ou a tentativa/intenção de dissimular neste texto de opinião? Acusar e “fugir” não é de gente crescida.
Caro Mustang
Eu nunca usei Facebook, como poderia adivinhar que tal estaria lá escrito?
Como eu deve haver muitas pessoas.
Li o que está neste blog e neste blog não está essa advertência.
De certo modo o Mustang parece concordar comigo, pois a advertência não está de modo algum no texto publicado no blog.
Mas se a inserção da frase “artigo de opinião”, consta do artigo originalmente publicado no Facebook e aqui referido esse facto por si, é porque se torna necessária, para não confundir os leitores
Se essa frase é colocada num artigo, a frase “artigo de opinião”, é para salvaguardar o autor e informar á partida que o mesmo é uma opinião e não necessariamente factual.
O autor dá uma opinião sobre determinado assunto, quer esteja ou não a dizer a verdade, quer ou não tenha factos que apoiem as suas afirmações.
Daqui se pode concluir que existe uma certa liberdade criativa da parte da autora do texto quanto á exposição dos factos, seja pela omissão do seu contexto ou história, seja pela criação de factos alternativos.
Por isso mantenho as minhas opiniões, aqui explanadas no blog.
Parece-me que o único(a) que está a denotar uma forte opinião política é mesmo o(a) PF.
Este governo não desbloquou o acesso ao 5.º e 7.º escalões como refere. Isso é falso. Apenas o fez para quem ainda está a recuperar o tempo de serviço que foi roubado pelos governos anteriores, do PS (e continuados pela PAF, onde estavam os atuais partidos do governo).
Posto isto, claro que é de enaltecer a medida tomada. Mas continua a ser completamente errado manter garrotes à progressão na carreira dos professores, mantendo cotas para aceder a estes escalões após o fim da recuperação do tempo de serviço.
Aliás, nos bons colégios, não há cotas para a progressão. E também não há necessidades de vagas porque não há ligação entre a avaliação de desempenho e a progressão. O que há são prémios de desempenho no final de cada escalão, que, em geral, consistem num valor pecuniário correspondente a mais 1 ou 2 salários que são pagos nos casos de MB ou Exc.
O atual ministro já veio concordar com esta postura, mas, até ao momento, mantém-se este absurdo de haver ligação entre a ADD e a progressão, bem como a existência de cotas para progressão. Esta situação atira 80% dos professores para um congelamento efetivo, porque não vão progredir para estes escalões, falam eles o que fizerem.
A somar a estas medidas absurdas delineadas e aplicadas no seu início pelos governos do PS, governos esses que mais não foram do que destruidores da autoridade dos professores, do valor da Escola Pública e do verdadeiro valor do conhecimento, há que referir as absurdas e injustas ultrapassagens que foram definidas pelo Despacho 119/2018, que permitiu a professores com menos tempo de serviço ultrapassarem outros com mais tempo, indo para um escalão superior a estes últimos quando entraram na carreira em 2018.
Há, no entanto, que referir que graças a políticas redutoras do conhecimento, implementadas por Crato no tempo da PAF, tudo o que não era Português ou Matemática era secundário, e mesmo estas disciplinas tinham uma visão minimalista, reduzida pelos exames nacionais. Aliás, a histeria com a aplicação de exames para avaliar é própria de quem não confia no trabalho dos professores e, nesse aspeto, todos os governos o têm feito.
Com estas governações, o que esperar da Escola Pública e da maior parte do colégios?!
Em relação às provas, vi uma reportagem na última quarta-feira, numa escola de Lisboa, onde a fantasia abunda. Computadores novinhos usados para as provas, numa escola onde, sei de fonte segura, tudo o resto falha na questão das aprendizagens. E o pouco que não falha sai do esforço contínuo e louco de 3 ou 4 colegas. E isso, quando apenas são feitos testes turma a turma, evitando o resto das falhas que existirão quando todas as turmas fizerem as provas ao mesmo tempo (como aliás se faz sempre nos exames, por motivos de segurança, para evitar fraudes).
Com os governantes a aumentarem as fantasias, com os diretores a permitirem ou instigarem os colegas a fantasiarem (sobretudo os que andam nisto para “ganharem o seu”, em detrimento dos ensinamentos e da formação dos jovens), obviamente não se pode esperar uma escola de aprendizagens.
É este o legado dos nossos políticos, medíocres e dos seus apaniguados diretores que apenas fazem para agradar aos seus “donos”.
Uma Escola que assim funciona, só pode dar maçãs podres mais cedo ou mais tarde, prontas a engolirem as pequenas e grandes patranhas que lhes forem dadas por uma qualquer rede social alimentada por bots de IA.
Tudo o que refere de mau foi implantado pelo PS e não pelo PSD-CDS.
Agora que cabe á AD resolver estes imbróglios, disso não tenho dúvida.
Ainda não os resolveu é um facto.
Se os vai resolver? Não sei.
Resolveu alguma coisa comparativamente ao anterior governo?
Mostra-se um pouco mais dialogante?
Sim a ambas perguntas.
Resolveu poucos problemas, mas é melhor que nada.
É a análise que faço, tendo em conta que a AD não tem a maioria absoluta.
Neste momento se houvesse eleições votaria na AD, daqui a 3 anos se verá.
A ser verdade o que refere espero que as cotas de acesso sejam abolidas para todos os docentes, assim como seja corrigida a situação das ultrapassagens.
Relativamente a ser melhor trabalhar no privado, não sei, mas os relatos que me chegam de colegas que já trabalharam no privado, dão conta que as condições de trabalho são bem piores que no público, mas disso não tenho conhecimento direto.
Em relação a trabalhar no privado, sei do que falo.
Já trabalhei no privado e conheço quem tenha trabalhado e trabalhe lá.
Há bons e maus privados. Bons para alunos, bons para professores, maus para ambos.
Há quem nunca queira dar aulas no público, porque está num bom privado. E há quem só queira vir para o público porque está num mau privado.
Há quem tenha sido “convidado” a sair do privado, porque era um mau profissional, mau colega de trabalho.
Há quem até seja aumentado ou tenha benefícios para que fique no privado, por ser bom profissional e bom colega.
Há de tudo.
Não descongelou f.. nenhuma para mim. Ainda se, depois de 40 a nos a trabalhar, me tivesse recompensado
com o pretenso “descongelamento” nos descontos para a reforma… larápios, fingidos, vermes…
Trabalhar até morrer e em condições de m… Já dei mais que aquilo que me deram, merecia respeito
Continuamos a falar não sei de quê, porque os governos insistem em tramar os professores e as suas carreiras.
Esquecemo-nos de como está a Europa e o mundo, e como isso nos afetará a todos porque estamos mal preparados.
Falamos muito de tecnologia, para isto e aquilo.
Muita parra e pouca uva.
Os nossos jovens só sabem mexer na tecnologia. Não sabem trabalhar com ela. E só com os telemóveis e outras coisas para jogar e ver porcarias.
Trabalhar a sério, nada.
Onde estão os cursos profissionais que serviriam para que a tecnologia fosse ensinada a sério?
Como podem os jovens melhorar a sua vida se é-lhes dado mais do mesmo?
Em Lisboa, por exemplo, fecham cursos de Informática. Havia escolas que os tinham e que, ao longo da última década, os deixaram de ter.
Que lógica tem isto, quando se pede tanto sobre tecnologia?
Que sentido faz?
E depois queremos competir com os outros países?
Viveremos eternamente de comprar tecnologia e serviços aos estrangeiros?! De onde vem o dinheiro para isso?
Acordem!
Um excelente texto. Obrigado por colocar em palavras o sentimento de muitos.
De facto, as intenções desta equipa do ME e a forma como atua não se distanciam em nada das do anterior Ministro da Educação.
Na verdade até são mais discriminatórias. O salario continua a depender muitíssimo (ainda mais) da data de efetivação, ao invés da data do início da atividade.
O governo e os seus capatazes vivem em realidades alternativas. Já é assim há demasiado tempo. Tende a piorar!
Narrativas construídas, acontece muito em certos meios. e com certos seres supergaláticos O remédio? Uma colher de óleo de ricino!
Apenas um desabafo.
Na escola de minha filha (Agrupamento de Escolas de São João da Talha) a diretora obrigou os alunos de 4 escolas do agrupamento a deslocarem-se até à sede de agrupamento (escola secundária) pelos seus próprios meios, não existindo sequer um transporte público a passar com regularidade junto desta sede de agrupamento (a mesma fica em frente de uma urbanização social onde habitam maioritariamente famílias de etnia cigana que não é considerada merecedora de transportes para os seus filhos).
Eu, como muitos outros outros EE não possuo viatura própria e tenho de deslocar a minha filha a pé 1 Km até à sede de agrupamento onde uma centena de crianças é deixada junto ao bar escolar durante cerca de uma hora com 6 funcionárias do ATL escolar, antes de serem levados para as salas de prova.
O caricato de toda esta situação é que a 2 km, a sul e a norte, deste agrupamento existem outros dois agrupamentos escolares onde todos os alunos de 4º ano foram mantidos nas suas salas para realizar as provas.
Neste agrupamento, há 4 anos foi atribuído um computador e um router aos alunos do 1º ano que poderia ter sido levado para a escola primária para efetuar a prova.
Decidiu-se ignorar este facto / investimento e sacrificar os alunos aos caprichos de uma senhora directora que assumiu o cargo que ocupa há 6 meses e que tem como objectivo granjear louvores para rapidamente chegar a um “cargo” no ministério da educação (ninguém do agrupamento quis substituir a direção cessante e esta senhora aceitou o “convite” do ME para “resolver” um agrupamento “problemático”).
Hoje a minha filha não vai realizar a prova de inglês, apanhou uma gripe por ter estado uma hora num espaço fechado sem condições de climatização com mais 100 outras crianças.
Podia não ser má ideia expor isso á Escola.
O que relata é inadmissível.
Ao PF, lá mais acima, no comentário de 17 de Fevereiro de 2025 at 8:30:
“… liberdade criativa da parte da autora do texto quanto á exposição dos factos, seja pela omissão do seu contexto ou história, seja pela criação de factos alternativos.”
Depreende-se do seu comentário que os termos “liberdade criativa” e “factos alternativos” foram usados no sentido pejorativo e em tom de acusação. Assim sendo, pergunto: Onde estão a “liberdade criativa” e os “factos alternativos” que refere? Consegue apontar alguma mentira neste texto de opinião? Seja crescido e, das duas uma, ou pare de acusar infundadamente ou então demonstre cabalmente que a autora mentiu. Sendo um texto de opinião pode concordar-se ou não com o mesmo. Ninguém é obrigado a concordar com a opinião expressa. Mas uma coisa é discordar da opinião da autora (ou de qualquer outro autor), outra bem diferente é proferir acusações sem as comprovar. Aguardo pelos factos que permitam comprovar a existência de alguma mentira neste texto. Não gosto muito de eufemismos, portanto “factos alternativos” para mim significam mentiras. Prove, então, as alegadas mentiras.
Tudo isto é uma autêntica bosta irrelevante para o ensino. Aliás qual ensino ?
https://g1.globo.com/bemestar/viva-voce/noticia/2020/10/30/geracao-digital-por-que-pela-1a-vez-filhos-tem-qi-inferior-ao-dos-pais.ghtml
Quem está por dentro do assunto sabe muito bem que as provas digitais são uma fantochada.
Só continuam a existir porque a isso obrigam nos contratos assinados com a UE relativos aos dinheiros recebidos.
onde está a CONFAP ?
não têm filhos?
não falam com os filhos?