Após oito anos a subir, taxa de conclusão no tempo esperado cai para os 77%. Sendo mais baixa nos alunos carenciados, de Arte Visuais e da Grande Lisboa.
Fev 01 2025
Há menos alunos a concluírem o Ensino Secundário em três anos
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24 comentários
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Mas para que raio continua este blogue a não fazer nada que cientificamente abra os olhos ? Ou que valorize os professores ?
A viver do pântano sem espírito crítico e intervenção para reverter erros! Só malha diretorial… a que vive desse lodo e tem ajudado a criá-lo! Tal como os sindicas pardos e “perdidentes “!
Só oportunistas ou galinhas carecas de tanto levarem na crista do microcérebro!
Mais cheganitos de cueiros e liberatos sem gravatinha e pasta própria.
Galinhas carecas?
O homem engordou de vez.
Fanfarronou e não disse nada. Onde podemos ter acesso ao seu pensamento iluminado? Mostre como se faz!
Eu sou do CHEGA!, mas larguei os cueiros há mais de 60 anos. Já o amigo, parece que devia usá-los na cabeça.
Para que haja taxas de sucesso sem instigar os professores a inflacionarem classificações uma hipotese pode ser a reformulação do ensino profissional, com menor carga horária na escola, aumentando a vertente profissional, tornando esta vertente educacional mais atrativa para os alunos e produtiva para o pais.
Também convém um melhor esclarecimento aos alunos do 9o ano acerca das opções de cursos no Secundário .
Nos últimos anos os professores, por influência do Ministério, têm enganado os alunos nas classificações
O que deveria acontecer é ter as escoals públcias todas com cursos profissionais. Sobretudo nas áreas de maior necessidade para o país, como é o caso das áreas tecnológicas (Informática, eletrónica, etc.).
Em vez disso, andamos a brincar.
Veja-se o caso de Lisboa, a capital. Houve vários cursos de Informática que fecharam ao longo da última década, os meiso informáticos são uma miséria total, e, em vez de se investir em áreas de grande produção tecnológica, andamos a fazer mais do mesmo.
Um disparate que vai saír muito caro ao país, em breve.
Acordem!
Todos os alunos do secundário deveriam ter formação em tecnologias e Informática. Mesmo os do regular.
E todas as escolas deveriam poder oferecer formação a este nível, e profissional.
Falamos muito em tecnologia, mas depois vão-se buscar técnicos ao estrangeiro para fazer qualquer coisa.
*escolas públicas
Realmente não deixa de ter uma certa razão.
É certo que têm TIC no básico, mas o que eu vejo é que isso não chega. É pouco tempo e os conteúdos não são dados como deve ser, ou não são dados de todo.
Pelo menos é o que vejo os colegas de Informática dizerem nas escolas por onde passei e naquela onde efetivei este ano.
Os miúdos esquecem tudo rapidamente, só tendo um tempo de 45 ou 50 minutos.
No secundário esquecem tudo de vez, porque não têm mais nada. Eventualmente alguns têm aquela disciplina de opção do 12.º ano, mas isso é pouco e desde o 9.º até ao 12.º já se lhes varreu tudo.
Moro em Lisboa e os cursos profissionais nessa área são muito poucos. Sei que há uns na zona oriental e pouco mais. Nas escolas do centro nem vê-los, mesmo com alunos meus que me perguntam onde os há, porque estão interessados (vários estrangeiros, claro está).
Não percebo porque o Estado não cria mais cursos destes nas escolas secundárias. Claro que a falta de professores pode ser uma razão, mas desta forma não sei o que pretendem que os alunos aprendam.
Como vamos viver sem ter jovens que saibam mexer bem nestas tecnologias? Andamos sempre a “comprar” serviços estrangeiros?
Depois não se queixem que não há mão-de-obra.
precisavas que o governo pagasse um extra ás empresas para ter la alunos
achas q vai fazrer isso?
Solucionário.
Aulas das 8:30 às 13:30 todos os dias para todos os ciclos.
De tarde: bola, culinária, limpezas, jardinagem e 2 horas diárias de estudo, leitura e escrita individual na própria casinha.
Tudo o resto são tretas.
Quanto às tic, cuidado com elas! Estão a criar idiotas, esquizofrénicos, autistas, epilépticos e cretinos digitais.
Realmente parece que o uso inapropriado das TIC para outras coisas, que não trabalho sério, cria algumas pessoas com as caraterísticas que refere. Nota-se pela leitura do seu comentário.
Confundir o uso estúpido das TIC (redes sociais, paltaformas de streaming e outras coisas onde as mentiras grassam), com a utilização produtiva dos meiso informáticos é simplesmente comparar água com vinho.
No mundo atual são necessárias as TIC, e, sobretudo, Informática para produção de conteúdos com significado e valor.
Veja-se o que se passa em todo o mundo industrializado.
Achar-se que os nossos alunos podem continuar na idade da pedra, é atirá-los, isso sim, para serem consumidores de tretas nas redes sociais, criando, como disse, alheados e cretinos (suas palavras).
Se queremos mão-de-obra nacional para trabalho sério com estas tecnologias, temos de capacitar os nossos jovens para tal. Senão continuaremos a ser manipulados pelos chineses, russos, americanos e outros que tais.
Mas claro que deve haver tempo para tudo o que refere.
Só lhes faz é bem.
Mas sem pôr em causa a necessidade de estarem preparados para o mundo em que vivem e viverão.
Mas porquê só na área de informática?
Penso que será um exemplo.
De certeza que existem outras áreas profissionais onde existe falta de recursos humanos qualificados.
Claro que não é só a área da Informática.
Mas é uma área de futuro, onde cada vez mais os serviços serão requisitados, e onde se espera que os salários sejam condignos.
Claro que me refiro a profissionais de Informática. Já os professores de Informática serão como os demais, mal pagos e mal tratados.
Se queremos que a escola seja um elevador social, não podemos só oferecer saídas do costume para profissões não tão bem pagas.
Eletricistas, picheleiros, carpinteiros, serralheiros… É só precisarem para verem a dificuldade que é para encontrarem um. Vejam depois quanto cobram pela deslocação e por hora de serviço.
40/ 60 euros à hora. Tanto como um médico.
Professor já nem falo, pois a muitos de nós pagam 5 euros à hora. Menos do que a uma empregada da limpeza.
Já estou mesmo a ver os professores de História, Matemática, Geografia e Inglês a ensinarem os alunos a montar canalização, a fazer uma esquadria de corte de madeira ou a fazer um circuito elétrico para uma casa.
Sejam realistas.
As criaturas precisam de ler e de estudar. De saber contar, ler, escrever e conhecer bem a história e o mundo envolvente para que os erros da humanidade se sanem!
Excesso de atividades desconcentra, planos anuais carregados de intervenções políticas ou especialistas da treta a repisar aquilo que os professores ensinam só serve para desfocar e fazer ruído.
As AeCs são outra treta, o dl 55 outra treta e desperdício de recursos humanos e os prémios de codjuvâncias para amigos, outro desperdício de recursos. Os pais têm de estar com os filhos, de conversar e educar.
Há muitos vampiros nas escolas: vendedores de impressoras, computadores, editores, partidos políticos, câmaras municipais e até lobbys que se impõem preterindo objetivos de ensino.
Será tudo treta?
Dotar os alunos de saberes tecnológicos para irem trabalhar em empresas que precisam desses saberes é treta?
Bastará que os alunos saibam contar, kler e escrever?
Só os quisermos ter como mão-de-obra barata para trabalhar braçalmente.
Colocaria um filho seu numa escola assim?
Há muita coisa nas escolas que é treta. Muitos tachos e tachinhos. Mas nem tudo é treta.
No superior a média de chumbos ronda os 30 por cento e os que desistem mais de 20 por cento.
Há muito tempo que o currículo do ensino secundário de prosseguimento de estudos devia ter mudado.
Pelo menos desde que a escolaridade se estendeu para 12 anos!
Só um cego é que não vê o insucesso generalizado e o abandono sem conclusão.
Chegam ao secundário, empurrados do básico, , cheios de negativas, alunos sem o minimo perfil e competências para o frequentar. De resto a maior parte em certas escolas não quer prosseguir estudos. Obrigados a andar na escola, querem com o mínimo esforço e tempo possíveis obter o
diploma que os libertará para poderem ingressar no mundo de qualquer trabalho ou emprego que lhes dê uns trocos. A outros / as os paus continuam a sustenta los sem fazer nada.
São os famosos” nem trabalha nem estuda”.
Para o ensino profissional, que lhes ocupa todo o dia na escola ,porque o plano de estudos implica uma enormidade de horas de formação , nao querem ir. E também ouvem falar que há uma PAP . .Receiam não saber faze lá nem defende la. Não se querem expor. Não sabem o que querem ser sequer. O que aparecer, dizem.
Então vão para o comboio do ensino secundário de prosseguimento de estudos. Só ocupam uma parte do dia. Geralmente só as manhãs ( porque os profs dessa modalidade só querem horário da manhã) e ficam com o resto do dia para dormir , jogar ou vadiar.
Andamos a formar futuros escravos do capitalismo. Não sabem fazer nada. Ou emigram ou estão lixados.
Mas as escolas- liceu e os paizinhos não os encaminham para o ensino profissional . Desprezam no.
O ensino profissional é o parente pobre da educação. Os cursos fecham nas escolas públicas. Não há alunos.
E abrem que nem tordos nas escolas privadas. Lá há subsídios para a escola e para os alunos. Ainda bem. Cativados pelos subsídios alguns ainda conseguem fazer qualquer coisa e tornarem se bons profissionais.
E assim vai a educação em Portugal. Uma farsa em muitas escolas.
Neste país o ensino profissional está quase sempre entregue aos privados, que mamam os subsídios da União Europeia para os ter.
Têm os cursos com mais recursos, porque chove dinheiro para isso.
Aliás, dentro de Lisboa, Porto ou outras grandes cidades, como não há fundos europeus para as escolas públicas, os cursos profissionais são raros e mal equipados.
Vejam-se os cursos de Informática que são cada vez menos, apesar de ser uma área cada vez mais necessária.
Este paradoxo só se compreende pela falta de visão dos políticos que nos governaram nos últimos 30 anos, em particular na última década e meia.
É mais uma acha para a fogueira do abandono das cidades pela classe média.
Mas a festa estúpida continua e não há um pulhítico que a contradiga, porque muitos andam a mamar na gamela do privado.
deviam reduzir a loucura de horas que professores e alunos passam na escola!!!
Um bocadinho repetitivo…
Oh! Tragédia! Não vamos ter tantos doutores quanto seria desejável nas caixas dos supermercados!!!
A sério: os alunos querem ensino técnico! Acabaram com isso, porque era “fascista”, e obrigam os miúdos a estudar o átomo e o mercantilismo, quando eles queriam era aprender a ser mecânicos e electricistas.