Ainda não se sabe quantos professores optaram por fasear progressões
O prazo para os docentes optarem por fasear a recuperação 2A9M18D congelados terminou a 1 de julho. Mais de um mês e meio depois, ainda não se sabe quantos escolheram essa modalidade.
Mais de um mês e meio depois de ter terminado o prazo para os professores indicarem aos serviços do Ministério da Educação a vontade de recuperar faseadamente os dois anos, nove meses e 18 dias descongelados, o Executivo de António Costa ainda não sabe quantos docentes optaram por essa modalidade, apurou o ECO.
De acordo com essas regras, a contabilização dos dois anos, nove meses e 18 dias reconhecidos aos professores pode ser dividida em três tranches: junho de 2019, junho de 2020, junho de 2021. Os professores interessados nessa modalidade tiveram de informar os serviços do Ministério da Educação até 01 de julho
Um mês e meio depois, o Executivo de António Costa ainda não tem conhecimento do número certo de professores que escolheram fasear a recuperação dos dois anos, nove meses e 18 dias. Segundo apurou o ECO, a decisão dos docentes foi comunicada aos diretores das escolas, que têm vindo a indicar essa vontade aos serviços centrais.
É importante notar que mesmo os professores, que tenham escolhido o faseamento e já estejam, por isso, em condições no que diz respeito ao tempo de serviço acumulado para saltar de escalão, poderão enfrentar dificuldades em progredir. Isto porque avançar na carreira docente exige 50 horas de formação contínua e, em certos escalões, observação de aulas, podendo as escolas e os centros de formação não ter capacidade para dar respostas atempadas a esses requisitos.
De acordo com as estimativas do Governo, à boleia desta modalidade de faseamento, quase todos os professores que só iam progredir em 2020 estariam em condições de saltar de escalão em 2019 e os que iam progredir em 2021 e 2022 de saltar em 2020. Este ano, o Governo estima que 30 mil professores terão progressões. Sem esta possibilidade de faseamento, a expectativa era que progredissem 13 mil docentes, ou seja, mais 17 mil podem saltar de escalão com a medida.
6 comentários
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Ainda pior corre já ouvi quer de parte de um Diretor quer do Sindicato, que um professor no 4° escalão que tenha uma avaliação de Excelente ou Muito Bom, ao pedir o faseamento, perde essa menção, respetiva bonificação e passa a ingressar a lista de vagas de acesso ao 5° escalão.
Mas isto faz algum sentido?
Se não sabem é porque são incompetentes.
Colega,
Isso é mesmo de quem não sabe, ou pior, não quer saber, vindo de um sindicato é grave.
Quem obteve MB ou Excelente e ainda nunca usou essa avaliação, tiver feito as aulas observadas e tiver a formação necessária, tem passagem direta ao 5.º escalão independentemente de fasear ou não. Foi esta resposta que obtive por parte da DGAE
Boas férias a todos!
Obrigada . Espero bem que seja assim. Enviei também um e-mail à Dgae a pedir esclarecimentos e estou a aguardar uma resposta.
No meu caso, tinha observação de aulas e classificação de muito bom no 4º escalão, passei para o 5º. a 9/03/2018. Não bonifiquei dos 6 meses, segundo a direção da escola não pedi para ser avaliada.
Pedi o faseamento porque mudaria para o 5° escalao em Janeiro de 2020 no pressuposto que recuperaria a avaliação de MB obtida em 2011. Soube em agosto que perderia o MB. Tentei retirar o pedido de faseamento, mas não foi aceite. Enfim… houve muita confusão com notas informativas que ainda trouxeram mais confusão. Quem sofre as consequências de tanta desinformação são sempre os professores… mais injustiças.