Escolas Desesperam Para Substituir Professores

Para a construção desta notícia pelo Expresso foram usados dados do Blogue sobre o número de colocações em contratação desde Agosto de 2018.

Parece irreal que as zonas atualmente mais desfalcadas de professores sejam aquelas onde mais professores entram no quadro através das vinculações extraordinárias e das normas travão, mas é mesmo real.

Os preços em Lisboa e agora no Algarve são de facto o maior entrave por parte dos professores que são maioritariamente do Norte para aceitarem colocações muitas vezes de apenas um mês.

Enquanto não houver bolsas locais para a substituição de docentes este problema irá agravar-se no futuro, pois quem é que se vai manter ao longo de um ano inteiro à espera de uma colocação sem procurar outro meio de sustento?

Fazer uma bolsa de professores local, uma lista de reserva de recrutamento dinâmica e aumentar a penalização pelas não aceitações é a solução que vem logo a seguir à valorização do trabalho dos professores e ao reconhecimento financeiro da carreira docente.

Caso nada disto seja feito então vamos caminhar a passos largos para a falta de professores no nosso sistema de ensino.

 

Escolas desesperam para substituir professores

 

 

Diretores não encontram docentes para suprir colegas de baixa. Há alunos a ficar meses sem professor. Situação é mais grave em Lisboa e Algarve. Ofertas não compensam custos da deslocação para quem vem de longe

 

Os problemas começaram no ano passado, agravaram-se no presente ano letivo e todos temem que se acentuem no próximo. Os diretores de escolas garantem que o número de professores de baixa está a aumentar e que é cada vez mais difícil encontrar quem aceite dar as aulas no seu lugar.

O que acontece, explicam, é que a oferta não é suficientemente aliciante, principalmente para professores que moram longe da escola que está à procura do substituto. Para muitos, aceitar o horário implica mudar de casa e pagar uma renda incompatível com o salário que é oferecido, sobretudo se for um horário parcial. Outros não querem deixar ocupações que entretanto conseguiram. Até porque o lugar pode acabar ao fim de um mês com o regresso do docente que foram substituir. E para algumas disciplinas simplesmente não há candidatos disponíveis. Os alunos acabam por ser os mais afetados, ficando sem aulas semanas, nalguns casos até meses.

“Este talvez seja o problema mais grave que as escolas enfrentam. É um desespero”, desabafa Maria José Soares, diretora do Agrupamento de Escolas Eça de Queirós, em Lisboa. “No ano letivo passado, chegámos a ter turmas do 7º ano e do 9º sem professor de Inglês entre janeiro e junho. Este ano, devo ter tido duas semanas sem ter de realizar um concurso [para substituição]. Há imensos atestados médicos”.

No Agrupamento de Alvalade (Lisboa), a diretora, Dulce Chagas, desfia a lista de professores que ainda tem em falta esta semana. “Tenho um horário de Educação Física que já foi uma vez à reserva de recrutamento (ver P&R) sem colocação; um de Português/Inglês que já fez o ciclo todo de procura de professor, com os alunos sem aulas há um mês; um de Informática que já esteve em contratação de escola mas ninguém concorreu e um de Francês na mesma situação. Para outro de Geografia estamos à espera de uma professora, depois de duas outras terem recusado.”

Em Carcavelos procura-se um professor de Geografia, outro de História e um terceiro de Matemática para uma turma do 7º. Para não prejudicar mais os alunos, há mais de dois meses sem aulas, este último horário em falta foi distribuído por professores da casa, como horas extraordinárias, conta o diretor, Adelino Calado.

Os relatos sucedem-se nas escolas contactadas pelo Expresso. Na Secundária da Ramada, em Odivelas, três turmas do 7º ano estiveram sem Inglês desde o início das aulas até 15 de janeiro. Neste concelho, as escolas organizaram o ano letivo por semestres. Contas feitas, os alunos tiveram apenas uma semana de aulas desta disciplina no primeiro semestre, que terminou a 25 de janeiro, queixa-se uma mãe. No ano letivo passado, alunos do 7º ano da Secundária Pedro Nunes (Lisboa) viveram uma situação semelhante a Ciências Naturais. Ficaram o 2º e 3º períodos sem aulas e a direção acabou por dar três opções aos alunos: ficar com a nota do 1º período, ter passagem administrativa ou realizar um exame. “O que nos preocupa é a compensação pelas aulas não dadas. Este ano não houve nenhum reforço“, lamenta um pai.

Davide Martins é professor de Matemática e colaborador do blogue “Arlindo”, onde compila estatísticas sobre horários e contratações. Segundo o último levantamento que fez, desde final de agosto até ao início deste mês tinham sido pedidos 20.527 horários para contratação, uma média de 25 por escola. Há zonas do país onde o valor é bastante superior, como é o caso da região de Lisboa (média de 35 horários por escola) e do Algarve (38), o que pode indiciar, explica, que muitos não foram aceites e tiveram de ser lançados várias vezes.

Segundo o Ministério da Educação (ME), foram colocados até agora 14 mil professores das listas de recrutamento e não foram aceites 2530 horários (cerca de 20%).

 

Quadros usados na notícia do Expresso :

ESTUDANTES EM CURSOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Após 3 fases do concurso de acesso ao ensino superior

DISTRIBUIÇÃO ETÁRIA DOS PROFESSORES NO PÚBLICO

 

PROFESSORES EM MOBILIDADE POR DOENÇA*

No ensino público

 

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18 comentários

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    • Agnelo Figueiredo on 9 de Fevereiro de 2019 at 15:49
    • Responder

    Sim, é difícil substituir professores.
    Todavia, tal não se fica a dever à falta de professores, mas ao anacrónico sistema de contratação de professores.
    Tenham coragem de dar às escolas competências de seleção e contratação. O problema é logo eliminado.

      • Miguel on 12 de Fevereiro de 2019 at 9:24
      • Responder

      Isso iria abrir as portas à cunha, tão típica em Portugal.
      O problema é que um contratado tem que estar obrigatoriamente à disposição do Ministério da Educação, não pode sequer arranjar um part-time, uma vez que as colocações saem à 6.ª feira e o mais tardar na 3.ª feira tem que se apresentar na escola. Ora, quem tem filhos tem que “inventar” uma solução para os deixar, tem que arranjar casa (que muitas vezes, pode custar o salário todo), tem que alterar a vida toda, às vezes apenas por 1 mês, e por um horário incompleto. Não sei onde a competência do Diretor na seleção e contratação de professores iria resolver estes problemas. São pensamentos de quem, devido à idade (felizmente para si), nunca esteve contratado anos e anos, sem horários completos nem anuais. Basta ter mais de 45/50 anos para a maioria não ter tido estes problemas.E como são de quadro, esquecem-se destes “pequenos” problemas dos contratados.

    • João Figueiredo on 9 de Fevereiro de 2019 at 16:14
    • Responder

    Claro que faltam!!! Quando a maioria dos professores dos quadros “migram” para norte, abandonando os lugares para os quais concorreram, só podia dar nisso! A Mobilidade Interna é uma vergonha, a Mobilidade por Doença é usada de forma abusiva e daqui a pouco tudo isso desapareceu e os professores vão argumentar que nunca foram avisados e que isso não se faz, blá, blá,…
    Passar isso para as mãos das escolas… nem pensar! Todos vimos o que a BCE deu: professores selecionados para centenas de escolas, denuncias sucessivas, mudança de cadeiras durante o amo todo…

    • Carina Silva on 9 de Fevereiro de 2019 at 18:27
    • Responder

    Arlindo, é lamentável que o ME continue a permitir que centenas de professores vinculem no sul e, posteriormente, concorram para “umas horitas” à porta de casa, no Norte. É escabroso ter conhecimento de escolas que não têm professores, de alunos que não têm aulas porque esses horários, ocupados em vinculação, ficam, depois, disponíveis para contratação. Já está na hora de os professores ocuparem os lugares para os quais, conscientemente, concorreram!

    • Cláudia Pagaimo on 9 de Fevereiro de 2019 at 19:12
    • Responder

    Se houvesse um subsídio extra, para ajudar as grandes deslocações, 450Km no meu caso, seria bem mais fácil… Porque aqui no Algarve tudo é mais caro. Faz-nos pensar se vale a pena. Casas caras e raras, alimentação mais cara, deslocações caríssimas… Enfim…

    • Eça on 9 de Fevereiro de 2019 at 20:30
    • Responder

    Os professores deveriam lecionar no QZP em que vinculam… já ajudaria a minimizar esta situação.

    • MHB on 9 de Fevereiro de 2019 at 20:40
    • Responder

    O problema maior é que dentro de 6, a 7 anos não há professores que satisfaçam as necessidades do sistema. Mas afinal quem é que quer ser professor hoje em dia com estas condições? Um sindicato fez o estudo das idades dos professores e concluiu que há uma grande percentagem na casa dos 60 anos. Vai ser o bom e o bonito, depois que venha cá o iluminado do Miguel Sousa Tavares comentar a situação. Por vezes pergunto aos meus alunos se gostavam de ser professores, até agora nenhum me respondeu que sim. Por norma fazem uma careta e dizem logo que não.

    • Farto da mobilidade interna on 9 de Fevereiro de 2019 at 23:28
    • Responder

    “Parece irreal que as zonas atualmente mais desfalcadas de professores sejam aquelas onde mais professores entram no quadro através das vinculações extraordinárias e das normas travão, mas é mesmo real.”

    Irreal é esta afirmação! Como se não soubessem o que se passa com a mobilidade interna!! Tanta estatística e tanto quadro! Porque não colocam um onde apresentem a quantidade de professores que entraram nos quadros nos 2 últimos anos e que deveriam estar a trabalhar nessas zonas “mais desfalcadas”, e que nunca lá puseram os pés?

    • Ave Rara on 10 de Fevereiro de 2019 at 16:00
    • Responder

    .
    Não há falta de professores na educação pré-escolar, no ensino primário e na disciplina de Educação Física.

    A falta de professores ocorre em disciplinas do Ensino Secundário e vai-se agravar porque as pessoas com uma Licenciatura ou Mestrado feito numa Universidade (em Direito, Economia, Engenharia, Geografia, História, Sociologia, Física….) tem outras opções no Mercado de Trabalho.

    Quando as Licenciaturas são em Eduquês (Ensino de…..) as opções restringem-se a essa área que é o Ensino.
    .

    • MJO on 11 de Fevereiro de 2019 at 0:46
    • Responder

    Esta notícia conta a história do ponto de vista que interessa a alguns. Não foi explorada a fundo a questão central. Ou seja, como é possível que faltem professores nas zonas onde mais abriram vagas para quadros nos últimos anos. Especialmente nos 2 últimos.
    O bom jornalismo facilmente teria chegado à vergonha que é a mobilidade interna. O ME abriu centenas de vagas para os vários grupos nas zonas que agora estão desfalcadas mas a maioria dos que ocuparam essas vagas rumaram para outras regiões do país, muitos para horários incompletos (pagos como completos). Isto porque a mobilidade interna assim o permite.
    Quem se trama? Os alunos que ficam sem professores, as escolas que estavam à espera de quadros, os contribuintes que pagam isto tudo.

    E ainda temos de ouvir os senhores professores dizerem de barriga cheia que entraram nos quadros em Lisboa e que nunca lá deram aulas, e que ME nem pense em manda-los para lá. Enfim, parvos são os que só concorrem para as zonas onde estão dispostos a trabalhar.

    • Pedro on 11 de Fevereiro de 2019 at 12:25
    • Responder

    E qto tempo demora a ser pedido um horário de substituição…?
    Muitas vezes entre o professor faltar e aparecer o nome do outro na reserva passam várias semanas.
    E já agora, é justo estar numa escola vários meses e o colega apresentar-se antes das férias e termos de ir embora? Julho e Agosto já não conta!?
    É justo ter q gozar férias entre contratos qd a partir de início de junho já não há reservas? Vou gozando férias e depois fico desempregado e sem o tempo de serviço em Julho e Agosto.
    É justo, não haver um suplemento para quem faz substituições? Num ano tive 7 contratos, desgaste físico (mudar de casa, local, procurar, adaptar a tudo e todos…) Psicológico, monetário (casas a preços enormes, portagens tb..etc…etc.)

    • Dinis on 11 de Fevereiro de 2019 at 15:45
    • Responder

    Vejo aqui muitos comentários sem qualquer sentido e feitos por oportunistas.~
    É óbvio que se as pessoas conseguem mobilidade interna é porque são necessárias nos locais para onde a conseguiram.
    Não terá nenhum sentido económico, ético, nem realista impedirem as pessoas mais graduadas de pedirem mobilidade para locais da sua conveniência. Obviamente que os menos graduados de qualquer profissão é que deverão ocupar os horários sobrantes.
    Muitos dos que se manifestaram acima só vêm o seu próprio umbigo e não têm a seriedade de perceber que seria injusto ficarem com lugares vedados a profissionais com mais graduação e experiência.

      • Eça on 11 de Fevereiro de 2019 at 17:47
      • Responder

      Então vincula-se no sul para ir dar aulas para o norte? Que sentido tem isto?

      • farto de mobilidade interna e falsos doentes on 12 de Fevereiro de 2019 at 0:54
      • Responder

      Caro Dinis,
      só fala assim quem não vê o que se passa, ou finge que não vê.
      Já agora, nem sempre são os mais graduados que pertencem aos quadros.
      Ora vejamos, no ano passado no grupo 550 abriram centenas de vagas para quadros a Sul, a Norte mal se viram. Muitos entraram nessas vagas. Os que não estavam dispostos a trabalhar no sul não concorreram para lá e não entraram para os quadros. Até aí tudo bem Cada um concorre para onde quer e pode ir trabalhar. Mas o certo é que a maioria dos que concorreram para efetivar a sul, de livre e espontânea vontade, nem lá puseram os pés. Isso porque as regras atuais o permitem. Consulte as listas e veja quantos estão no QZP1 com horários minúsculos, alguns vergonhosos!! E veja quantos horários anuais e completos no 550 foram para RR e para bolsa a sul. Os contratados, muitos deles mais graduados do que os atuais QZP, obviamente que se não quiseram (ou não puderam) ir trabalhar para sul como efetivos, também não o vão fazer como contratados e muito menos para substituições.
      As regras da mobilidade têm de mudar, e quem efetiva num QZP deveria ter de lá trabalhar um número mínimo de anos.
      Diz que se conseguiram mobilidade para outros QZPs é porque há horários … volto a dizer-lhe que consulte as listas e veja quantos estão em horários incompletos e muitas vezes minúsculos.

      Já pensou que as vagas que abriram para os quadros em anos anteriores poderiam ter sido ocupadas por quem realmente está disposto a trabalhar nessas zonas?

      Certamente que há professores que se conseguissem entrar nos quadros nessas vagas deixariam lugares no privado e os alunos não estariam sem aulas

      As vagas abriram porque havia necessidade, e agora muitas delas continuam sem professor porque quem lá devia estar nunca teve intensão de ocupar essa vaga.

      E ainda há as mobilidades por doença, e qualquer dia vai pagar o justo pelo pecador.

      Há que recordar que a escola é para os alunos. São os alunos que, por causa destas regras, estão a ser prejudicados.

    • Farto da mobilidade interna e dos falsos doentes on 11 de Fevereiro de 2019 at 16:14
    • Responder

    Caro Dinis,
    só fala assim quem não vê o que se passa, ou finge que não vê.
    Já agora, nem sempre são os mais graduados que pertencem aos quadros.
    Ora vejamos, no ano passado no grupo 550 abriram centenas de vagas para quadros a Sul, a Norte mal se viram. Muitos entraram nessas vagas. Os que não estavam dispostos a trabalhar no sul não concorreram para lá e não entraram para os quadros. Até aí tudo bem Cada um concorre para onde quer e pode ir trabalhar. Mas o certo é que a maioria dos que concorreram para efetivar a sul, de livre e espontânea vontade, nem lá puseram os pés. Isso porque as regras atuais o permitem. Consulte as listas e veja quantos estão no QZP1 com horários minúsculos, alguns vergonhosos!! E veja quantos horários anuais e completos no 550 foram para RR e para bolsa a sul. Os contratados, muitos deles mais graduados do que os atuais QZP, obviamente que se não quiseram (ou não puderam) ir trabalhar para sul como efetivos, também não o vão fazer como contratados e muito menos para substituições.
    As regras da mobilidade têm de mudar, e quem efetiva num QZP deveria ter de lá trabalhar um número mínimo de anos.
    Diz que se conseguiram mobilidade para outros QZPs é porque há horários … volto a dizer-lhe que consulte as listas e veja quantos estão em horários incompletos e muitas vezes minúsculos.

    Já pensou que as vagas que abriram para os quadros em anos anteriores poderiam ter sido ocupadas por quem realmente está disposto a trabalhar nessas zonas?

    Certamente que há professores que se conseguissem entrar nos quadros nessas vagas deixariam lugares no privado e os alunos não estariam sem aulas

    As vagas abriram porque havia necessidade, e agora muitas delas continuam sem professor porque quem lá devia estar nunca teve intensão de ocupar essa vaga.

    E ainda há as mobilidades por doença, e qualquer dia vai pagar o justo pelo pecador.

    Há que recordar que a escola é para os alunos. São os alunos que por causa destas regras estão a ser prejudicados.

    • maria on 12 de Fevereiro de 2019 at 1:03
    • Responder

    Concordo com a Contratação de escola com base nas listas de graduação. Outra modalidade cria situações desequilibradas de acesso à profissão.

    • Miguel on 12 de Fevereiro de 2019 at 9:29
    • Responder

    Arlindo, não concordo com a penalização dos docentes que não aceitam as colocações. Só quem anda como contratado há anos e anos sabe os problemas que têm. Os de quadro, que têm a sorte de nunca ter andado assim, podem apenas ter uma certa empatia com este problema.

    Na altura do concurso, o professor escolhe as zonas para onde, nessa altura, pode ir. Mas, desde essa altura, até ser colocado, podem passar muitos meses, e nesse espaço de tempo pode acontecer muita coisa ao candidato, que o impeça de aceitar ir para determinada escola. Sem contar que agora que as colocações são quase todas temporárias, nunca se sabe se fica mais do que 1 mês, e toda a logística na mudança de vida do professores podem ser incomportáveis. E muito mais há a dizer sobre isto, mas só os contratados há anos (e que não estiveram sempre com horários anuais e completos relativamente perto de casa) podem compreender.

    • Paula on 12 de Fevereiro de 2019 at 16:26
    • Responder

    Desesperam? Estou deslocada com 18h em Lisboa.Tentei saber dois dos horários que uma das escolas referidas na peça jornalística tinha a concurso,e nunca me foram apresentados.Desculpas:” Horário só com a direção.Ligue amanhã”, amanhã estavam em reunião…ou então, “a escola vai publicar os horários no site”algo que nunca fez. Conclusão, como não sabia se haveria compatibilidade com o meu horário, não concorri. No Sighre, deveriam obrigatoriamente,publicar o horário a concurso. Poupar-se-ia muito tempo e chatices.

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