Temos uma classe envelhecida. Cada vez mais “velhos”, fartos, desmotivados financeiramente e com muito, mas mesmo muito mais “carga laboral”.
No dia 20 deste mês, mais uma vez, foi travado o rejuvenescimento da classe. E a “fotografia” da classe está cada vez pior. Já só 1,4% dos docentes têm menos de 30 anos e a maior fatia é a dos que têm mais de 50 anos, 39,5%…
Estamos cada vez mais “velhos”…
Hoje no Público vieram à luz novos dados…
De acordo com o relatório da DGEEC, o nível etário com mais peso entre a classe já é o dos professores com mais de 50 anos, representando 39,5% do total dos que ensinam nas escolas nacionais. Juntando o escalão imediatamente anterior (40 aos 49 anos), verifica-se que 77,3% dos docentes estão nas duas faixas etárias mais velhas.
4 comentários
Passar directamente para o formulário dos comentários,
É entrar numa sala de professores e a estatística fica feita. Abaixo dos 30 são certamente estagiários, entre os 30 e os 40, se houver, são precários e depressa serão confrontados com a pergunta ignorante:”é colega ou contratado?”) e a maioria, acima dos 40, tem como principal hobbie resmungar sobre tudo.
Mas teremos fornada académica para cobrir as necessidades se as aposentações tiverem lugar na faixa dos >50?
É verdade, só velhos nas salas de professores…
A fornada vem num instante! Abrem-se uns cursos rápidos e já está!
Há alguns meses foram publicados estudos que comparam a idade dos docentes nos vários países da Europa e Portugal estava mais ou menos a meio da tabela. Há vários países europeus com média de idade dos docentes superior e com uma taxa de natalidade maior. Isto é apenas propaganda para promover reformas antecipadas.
Palpita-me que ainda chegará o dia em que voltaremos a ter falta de professores, pelo menos em algumas disciplinas… estas políticas afastam quase todos da ideia de seguirem uma carreira de docente.