4 de Julho de 2016 archive

O Primeiro Passo Para Passarem Todos Até ao 12º Ano

NOMEADO GRUPO DE TRABALHO PARA CRIAR PERFIL DE COMPETÊNCIAS APÓS 12 ANOS DE ESCOLARIDADE

 

 

 

O alargamento da escolaridade obrigatória a 12 anos criou a necessidade de definir um perfil de competências do aluno no final desse percurso e de entender o modo como o sistema educativo deve promover esse fim.

Sendo certo que nos últimos anos tem havido trabalho curricular sobre disciplinas, esse trabalho tem sido feito de forma fragmentada, sem que seja claro qual o contributo de cada disciplina para o todo.

Torna-se assim necessária a construção de um perfil que permita uma gestão flexível, contextualizada e integrada do currículo, em linha com os projetos internacionais de definição de um perfil de aprendizagens essenciais, de competências sociais e relacionais que se consubstanciem numa predisposição para aprender ao longo da vida.

Para a construção deste perfil de referência, foi nomeado, por despacho do Secretário de Estado da Educação, o seguinte grupo, coordenado por Guilherme de Oliveira Martins:

  • Guilherme de Oliveira Martins – Fundação Calouste Gulbenkian
  • Teresa Calçada – ex-coordenadora da Rede de Bibliotecas Escolares
  • Rui Vieira Nery – Fundação Calouste Gulbenkian e FCSH da Universidade Nova de Lisboa
  • Carlos Sousa Gomes – Professor do Ensino Básico e Secundário (Escola Francisco Arruda)
  • Manuela Encarnação – Professora do Ensino Básico e Secundário (Escola Almeida Garrett)
  • Maria João Horta – Educom e Universidade Nova de Lisboa
  • Sónia Valente Rodrigues – Universidade do Porto
  • José Leon Acosta – Universidade de Lisboa e Conselho Nacional de Educação
  • Joana Brocardo – Instituto Politécnico de Setúbal
  • José Vítor Pedroso – Diretor-Geral da Educação
  • Luísa Ucha – Adjunta do Gabinete do Secretário de Estado da Educação

Constituem-se ainda como consultores desta equipa, para assegurar a articulação deste perfil com as melhores práticas internacionais, com a educação dos 0 aos 6 anos, com a educação especial e inclusiva e com a aprendizagem ao longo da vida, os seguintes especialistas convidados:

  • Andreas Schleicher – OCDE
  • Joaquim Azevedo – Universidade Católica Portuguesa
  • David Rodrigues – Pró-inclusão
  • Alexandra Marques – Fundação Aga Khan

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E Para o Ano O Sucesso Será Generalizado

Reprovações em queda no básico e secundário pelo segundo ano seguido

 

 

Chumbos voltaram a cair pelo segundo ano consecutivo, mas aos sete anos ainda há quase 10% de alunos que ficam para trás. Em 2014/2015 reprovaram menos 37 mil alunos do que no ano lectivo anterior.

 

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Os últimos dados estatísticos sobre Educação, agora divulgados, mostram que a percentagem de chumbos entre os alunos do ensino básico e secundário voltou a cair pelo segundo ano consecutivo. Aconteceu em 2013/2014. E voltou a acontecer em 2014/2015, o último ano com dados divulgados e que foi também o derradeiro do mandato de Nuno Crato enquanto ministro da Educação.

Esta é uma forma de ver: a taxa de retenção relativa ao total de alunos inscritos no básico e secundário desceu de 12,3% em 2012/2013 para 11,8% em 2013/2014 e depois para 9,7% em 2014/2015. A outra forma de encarar estes dados é a seguinte: a taxa de retenção de 2012/2013 foi a mais elevada dos últimos dez anos, e as quedas registadas depois voltaram a situá-la em níveis anteriores. O valor obtido em 2014/2015 é idêntico ao de 2011/2012 mas ainda longe do mínimo de 7,5% registado em 2010/2011.

“Julgo que todos devemos estar contentes com estes resultados e gratos aos professores, aos directores e às escolas, assim como ao apoio de muitos pais, que permitiram atingir este progresso”, disse Nuno Crato ao PÚBLICO.

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E Para Quando a Mobilidade Por Doença?

Já se sabe que o despacho da Mobilidade por doença foi novamente colocado para audiência dos interessados, após negociação com as organizações sindicais.

Existem estes prazos que quando há interesse são cumpridos, mas não o foram quando da negociação do calendário escolar.

Já disse que desconfio deste interesse do Ministério da Educação para este atrasado da publicação deste despacho. Se a primeira proposta da Mobilidade por doença tinha quotas por agrupamento, a versão final, já negociada com os sindicatos, elimina essa quotas e permite voltar ao anterior modelo onde o professor faz uma opção por um único agrupamento e deixa de estar sujeito a essa quotas. Mas não será que este atraso na publicação do despacho mais não serve do que contornar essas quotas fazendo com que muitos professores não consigam o pedido de Mobilidade por doença por terem os seus médicos a gozarem as suas férias?

Qual a justificação para este atraso no pedido?

 

 

 

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Opinião – Cecília Honório – É a escola pública, pois claro. Falta o resto

 

O envelhecimento “crescente e constante” do corpo docente e o desequilíbrio de género são evidências, recentemente abordadas em “Recomendação” do Conselho Nacional de Educação. [1] São estas professoras, a uma década ou menos da reforma, que tratam, na parte que lhes cabe, do futuro das crianças e jovens deste país, o que é muito.

Elas têm, hoje, mais horas de aulas do que quando começaram a trabalhar, foram gato-sapato de todas as experiências com o sistema de ensino, foram vítimas da normalização e do improviso, da burocratização e da desvalorização. Sabem-se muito longe deles e delas: durante muitos anos da sua vida não souberam o que era um computador e viveram as suas experiências escolares entre o Estado Novo e a jovem democracia (vá-se lá ver quais pesaram mais nas suas autorreferências). O que são ou deixam de ser, sem progressão, sem avaliação séria e com a escola cada vez mais anichada, na verdade, não interessa para nada. Há de tudo: as que resistem, as que insistem, as que desistem; as competentes e as incompetentes; as democratas e as autocratas. Às autocratas nada acontece, até porque o esvaziamento da democracia nas escolas, sendo transversal, as legitimou.

O envelhecimento é um bloqueio do sistema com efeitos mal avaliados sobre professores/as e alunos/as. Ele duplica os seus danos quando, à distância evidente e difícil entre gerações, se acrescenta o discurso radicalmente pessimista sobre os e as jovens. Quando o “poder da idade” se consagra em discurso tonitruante que faz de qualquer adolescente um estranho hostil  – “eles e elas não sabem”, “não querem saber”, “não são” isto e aquilo, “não chegarão a lado nenhum”. Isto faz sentido, 40 anos depois de Abril? O senhor Ministro da Educação invocará a escola republicana, olhando de frente para estes problemas.

 

(clicar na imagem) in Público by Cecília Honório

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Encontro 1º Ciclo

 

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Inscrições aqui

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Manifestação de interesse para o posto de docente de Língua e Cultura Portuguesas na Universidade de Poitiers

A Universidade de Poitiers aceita candidaturas para um docente de Língua e Cultura Portuguesas ao abrigo do protocolo de cooperação com o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, de acordo com o aviso em anexo.

Aviso de Abertura

Download do documento (PDF, Unknown)

 

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