Texto enviado por Duarte Ribeiro que denuncia o tratamento desigual entre docentes e Técnicos Especializados no que respeita à contagem do tempo de serviço.
Ainda reina nas escolas alguma confusão em relação à contagem do tempo de serviço. Para as colocações nos vários grupos de recrutamento o entendimento é um e correto, mas para os Técnicos Especializados é outro (incorreto pois, na minha opinião, não respeita a Lei).
Mas porquê não respeitar a lei? Porquê esta agitação toda? Porque não somos considerados professores? Não damos aulas, não lidamos com alunos, não fazemos vigilâncias de exames, trabalho de Escola, Direção de Turma, Diretores de Curso, Acompanhamento de Estágios, Visitas de estudo? Sim fazemos tudo isso.
Deixo mais uma questão que gostava de ver respondida por alguém de direito
…Se somos profissionalizados, lecionamos aulas e todos os serviços mencionados atrás, porque não somos considerados professores? Porquê é que não somos remunerados pelo índice 167, não temos direito a entrar nos quadros e o nosso tempo de serviço não retroage ao dia 1 de setembro? Existem alguns colegas que estão destacados como “Técnicos” em diversos serviços, como por exemplo Segurança Social, DGAE, DGeste e outras entidades e continuam a ser professores tendo direito ao respetivo vencimento bem como à contagem do tempo de serviço.
Com isto tudo a discriminação continua…seria necessário repor a igualdade e a legalidade pois o grupo 530 está a ser severamente prejudicado. A área da mecanotecnia anteriormente tinha dois grupos de recrutamento que foram inseridos no grupo 530. A partir de 2006 e com a junção de várias áreas no mesmo grupo, verifica-se que os professores de Mecanotecnia são contratados como Técnicos Especializados…Já é tempo de repor a legalidade e dar a estes docentes o mesmo tratamento e as mesmas oportunidades. Esta situação seria facilmente resolvida se se voltasse a separar os vários grupos ou então que se criem novos grupos.
Após homologação por parte da Direção da EPM-CELP, estão publicadas mais abaixo as listas definitivas de ordenação de candidatos admitidos e as listas definitivas de candidatos excluídos para os horários colocados a concurso dos seguintes grupos de recrutamento: 100, 110, 120, 300 (320), 330, 520, 620 e 910.
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A classificação média na prova de Português foi de 57%. A Matemática não passou dos 47%.
Depois do ano negro de 2013, a média do exame de Matemática do 9.º ano voltou a descer, com os alunos a registar o segundo pior resultado de sempre em 12 anos de provas finais neste nível de escolaridade. A média foi de 47 numa escala de 0 a 100. Em 2013 tinha sido de 43. Já na prova de Português, a média mantém-se em terreno positivo (57), embora tenha descida por comparação ao ano passado (58).
Os exames contam 30% para a nota final dos alunos e por isso os seus resultados não são em geral determinantes para se passar ou chumbar de ano. As pautas, que foram afixadas nesta terça-feira nas escolas, reflectem a média das notas internas (dadas pelos professores) e dos resultados obtidos nos exames. Dos cerca de 91 mil estudantes que fizeram o exame de Matemática, 34% ficaram retidos nesta disciplina, mais dois pontos percentuais do que em 2014. A Português registou-se a situação inversa: 8% de chumbos contra os 10% registados em 2015.
Estes resultados são conhecidos depois de, na semana passada, se terem multiplicado as declarações de regozijo, sobretudo de ex-governantes, por os dados relativos a 2014/2015, então divulgados pela Direcção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência darem conta de uma redução substancial dos chumbos pelo segundo ano consecutivo.
Sobre a dúvida que aqui coloquei de como seriam colocados os professores que manifestaram interesse em horários completos ou incompletos de Apoios Educativos no 1º ciclo resolvi ligar para a DGAE para perceber quem poderia ser colocado nos horários entre 22 e 24 horas que não se encontram em concurso no dropdown das preferências, visto que a aplicação assume os mesmos intervalos que para os restantes grupos de recrutamento (Completo, 15 a 21 horas e 8 a 14 horas).
Foi-me garantido que o algoritmo informático irá considerar que quem escolhe o intervalo 15 a 21 horas também poderá ficar colocado na margem 15 a 24 horas nos apoios do 1º ciclo.
O meu receio e o de muitos é que quem fizesse a opção apenas por horários completos pudesse ser colocado em horários entre 22 e 24 horas, mas isso não irá acontecer.