Ontem os Centros de Emprego começaram a ser INUNDADOS por Professores Contratados que viram os seus contratos terminados. Uma vergonha!
Continua a escrever o que já referi noutra postagem do Arlindo.
Se a idade de 66 anos e 2 meses (em 2017 será de 66 anos e 3 meses e assim sucessivamente) se mantiver como momento de aposentação, não me restam dúvidas que por este andar vamos ter Salas de Professores transformadas em Lares de 3ª idade.
Os sindicatos manifestaram-se a favor da existência de condições especificas de aposentação para os docentes, mas quer-me parecer que, a reivindicação, foi colocada na gaveta.
Temos milhares de Jovens docentes no DESEMPREGO.
Temos milhares de Jovens a frequentar Cursos direccionados para o Sistema de Ensino.
Temos milhares de docentes com idade superior a 60 Anos.
Será que não existe uma formula para resolver esta equação sem aumentar a despesa pública? Penso que sim. Penso que permitir a aposentação com alguma dignidade aos docentes mais velhos e a empregabilidade dos mais jovens não só é possível, como desejável.
O quadro aqui colocado pelo Professor Arlindo é elucidativo de vários fenómenos indesejáveis, a saber:
– o bloqueio completo em que se encontra o Sistema Público de Educação, através da impossibilidade de ocorrerem novas admissões para os quadros (apenas 100 lugares);
– o progressivo envelhecimento do corpo docente que integra o Sistema;
– o progressivo envelhecimento dos poucos que, devido ao enorme estrangulamento, conseguem aceder aos quadros o que em nada contribui para o rejuvenescimento do mesmo;
– a falta de perspectivas para os Jovens formados em áreas direcionadas para o ensino;
Ontem, pelas 10 horas da manhã, passei por um dos muitos Centros de Emprego deste País localizado em Matosinhos…Estava cheio de professoras e professores….os restantes desempregados que lá se encontravam até comentavam o facto. Os funcionários do Centro de Emprego diziam que neste mês de Julho é o mês dos Professores fazerem fila e encherem as instalações.
Eu diria que este mês de Julho é o mês dos TÓTÓS cujas vozes não se fazem ouvir.
Conheço um caso de uma Jovem Professora com Mestrado residente em Felgueiras que passou o ano a leccionar 8 horas no Alentejo. Agora é uma das que vai para a fila do Centro de Emprego.
Essa professora “com Mestrado residente em Felgueiras que passou o ano a leccionar 8 horas no Alentejo. Agora é uma das que vai para a fila do Centro de Emprego” passou o ano a trabalhar para aquecer.
Ter que alugar um quarto, pagar viagens a casa ….o ordenado das 8 horas não dá….
Façam o seguinte:
1. Para terem fundo de desemprego exijam 1200 dias de serviço consecutivo. Poupam imenso dinheiro, pois a maioria não vai conseguir.
2. Retirem as reduções do artigo 79 aos professores com mais de 50 anos. Poupam mais uns horários de docentes a contratar.
3. Façam mais cortes A quem estivera de baixa médica. Cortes de 50% pois as pessoas doentes gastam menos em alimentação (falta de apetite), em roupas (andam quase sempre de pijama) e em transportes (quando saem vão de ambulância e não pagam nada sendo sócios dos bombeiros.
4. Retirem o subsídio de refeição, oferecendo em géneros na cantina da escola.
Eis algumas medidas viáveis. É só aplicar.
Esta é uma questão fundamental para a escola pública. As salas de professores estão cheias de colegas com mais de 30 anos de serviço e alguns com mais de 60 de idade que mereciam descansar e dar lugar aos mais novos que querem trabalhar e não conseguem. É incompreensível!
Só estranho que o assunto q era prioritário para os sindicatos quando este governo tomou posse, tenha saído da agenda política dos mesmos sindicatos. E os partidos de esquerda q apoiam o governo, por que razão não apresentam medidas legislativas sobre o assunto? Pelo menos, um regime transitório com a aposentação aos 40 anos de serviço. Penso que era mais do que justo.
Vamos ver se agora como são os dois maiores sindicatos a apoiar, o assunto se resolve se a comunicação social pega no assunto porque tem-no ignorado.
O sistema de ensino só tem a ganhar com a possibilidade de aposentação mais cedo.
Esta possibilidade de aposentação mais cedo justifica-se pelo enorme desgaste a que se encontram sujeitos os docentes ao longo da carreira. Basta ter em conta que numa carreira de 30 anos são milhares os alunos que passam por um professor. Este é um desgaste constante, permanente, diário.
Não é fácil ter que interagir ao longo de cada ano lectivo com centenas de alunos.
Mas esta questão da «aposentação dos docentes» diz também respeito aos docentes mais jovens porque muitos deles já sentem na pele as dificuldades do que é «Ser Professor» nos dias de Hoje. Não é fácil.
Problemas disciplinares de toda a ordem, questões de aprendizagem, relacionamento/interacção diária com alunos, com Encarregados de Educação…
Justifica-se que exista um tratamento diferenciado para a carreira docente.
Ser docente não é a mesma coisa que estar num escritório (banco, companhia de seguros, empresas….) a trabalhar.
A tensão permanente a que um professor está sujeito diariamente numa sala de aulas com 30 alunos de cada vez não é tarefa fácil e provoca um desgaste brutal ao longo da carreira.
“O envelhecimento é um bloqueio do sistema com efeitos mal avaliados sobre professores/as e alunos/as. Ele duplica os seus danos quando, à distância evidente e difícil entre gerações, se acrescenta o discurso radicalmente pessimista sobre os e as jovens. Quando o “poder da idade” se consagra em discurso tonitruante que faz de qualquer adolescente um estranho hostil – “eles e elas não sabem”, “não querem saber”, “não são” isto e aquilo, “não chegarão a lado nenhum”. Isto faz sentido, 40 anos depois de Abril? O senhor Ministro da Educação invocará a escola republicana, olhando de frente para estes problemas.” Público, CECÍLIA HONÓRIO, 4/07/2016
“O envelhecimento “crescente e constante” do corpo docente e o desequilíbrio de género são evidências, recentemente abordadas em “Recomendação” do Conselho Nacional de Educação. [1] São estas professoras, a uma década ou menos da reforma, que tratam, na parte que lhes cabe, do futuro das crianças e jovens deste país, o que é muito. Público, CECÍLIA HONÓRIO, 4/07/2016
Será que os docentes mais jovens e aqueles que possuem direcionados para o Sistema de Ensino conhecem esta realidade?
Será que os Governantes tem consciência do significado desta realidade?
Meu caro aquilo que designa por “docentes mais jovens” andam a dormir em pé. Se tivessem consciência da realidade em que vivem já se tinham manifestado contra este BLOQUEIO DO SISTEMA.
Quanto aos Governantes e em particular o Grupo Parlamentar do Partido Socialista vamos ver o que faz face a esta triste realidade.
Responder
−
Imagem
Maria
há 3 dias
Toda a razão Lady Gága. Tudo isto é uma vergonha!
Será que os «grupos parlamentares» e os «Governantes» não pensam:
– nos custos do “Subsidio de Desemprego” para docentes contratados e que ficam em situação de desemprego?
– nos custos de “baixas médicas” e “absentismo” dos docentes mais idosos?
– nos custos para o “sistema de saúde” das patologias associadas ao desgaste da profissão docente?
– nos custos sociais de uma enorme mancha de JOVENS DESEMPREGADOS e que são empurrados para EMIGRAÇÃO? Para o subemprego? Para casa dos pais?….
– nos custos para as próprias Escolas de possuírem um corpo docente idoso e desmotivado?
Espanta-me os Jovens Licenciados, Mestrados, Doutorados não se manifestarem sobre esta questão.
Espanta-me os docentes mais velhos no sistema estarem numa atitude de passividade face a esta realidade.
1 Responder
−
Imagem
Julio Maria
há 3 dias
Ontem, pelas 10 horas da manhã, passei por um dos muitos Centros de Emprego deste País localizado em Matosinhos…Estava cheio de professoras e professores….os restantes desempregados que lá se encontravam até comentavam o facto. Os funcionários do Centro de Emprego diziam que neste mês de Julho é o mês dos Professores fazerem fila e encherem as instalações.
Eu diria que este mês de Julho é o mês dos TÓTÓS cujas vozes não se fazem ouvir.
Conheço um caso de uma Jovem Professora com Mestrado residente em Felgueiras que passou o ano a leccionar 8 horas no Alentejo. Agora é uma das que vai para a fila do Centro de Emprego.
0 Responder
−
Imagem
Rita Julio
há 3 dias
Essa professora “com Mestrado residente em Felgueiras que passou o ano a leccionar 8 horas no Alentejo. Agora é uma das que vai para a fila do Centro de Emprego” passou o ano a trabalhar para aquecer.
Ter que alugar um quarto, pagar viagens a casa ….o ordenado das 8 horas não dá….
Que miséria….
0 Responder
−
Imagem
Julio Rita
há 3 dias
Aquelas carinhas no Centro de Emprego levam-me a afirmar que estamos perante um grupo de TÓTÓS, isto é, gente conformada com uma situação miserável.
Jovens professores são gente conformada….vivem em casa dos papás que vão servindo de almofada a esta tragédia.
Isto é gente sem fibra, sem garra…é gente conformada e aqueles que o não são saem do País, ou seja, emigram.
0 Responder
−
Imagem
Imparcial Maria
há 3 minutos
Façam o seguinte:
1. Para terem fundo de desemprego exijam 1200 dias de serviço consecutivo. Poupam imenso dinheiro, pois a maioria não vai conseguir.
2. Retirem as reduções do artigo 79 aos professores com mais de 50 anos. Poupam mais uns horários de docentes a contratar.
3. Façam mais cortes A quem estivera de baixa médica. Cortes de 50% pois as pessoas doentes gastam menos em alimentação (falta de apetite), em roupas (andam quase sempre de pijama) e em transportes (quando saem vão de ambulância e não pagam nada sendo sócios dos bombeiros.
4. Retirem o subsídio de refeição, oferecendo em géneros na cantina da escola.
Eis algumas medidas viáveis. É só aplicar.
Corcunda de Notre Dame on 5 de Julho de 2016 at 22:34
16 comentários
Passar directamente para o formulário dos comentários,
Esta é uma questão fundamental.
Ontem os Centros de Emprego começaram a ser INUNDADOS por Professores Contratados que viram os seus contratos terminados. Uma vergonha!
Continua a escrever o que já referi noutra postagem do Arlindo.
Se a idade de 66 anos e 2 meses (em 2017 será de 66 anos e 3 meses e assim sucessivamente) se mantiver como momento de aposentação, não me restam dúvidas que por este andar vamos ter Salas de Professores transformadas em Lares de 3ª idade.
Os sindicatos manifestaram-se a favor da existência de condições especificas de aposentação para os docentes, mas quer-me parecer que, a reivindicação, foi colocada na gaveta.
Temos milhares de Jovens docentes no DESEMPREGO.
Temos milhares de Jovens a frequentar Cursos direccionados para o Sistema de Ensino.
Temos milhares de docentes com idade superior a 60 Anos.
Será que não existe uma formula para resolver esta equação sem aumentar a despesa pública? Penso que sim. Penso que permitir a aposentação com alguma dignidade aos docentes mais velhos e a empregabilidade dos mais jovens não só é possível, como desejável.
O quadro aqui colocado pelo Professor Arlindo é elucidativo de vários fenómenos indesejáveis, a saber:
– o bloqueio completo em que se encontra o Sistema Público de Educação, através da impossibilidade de ocorrerem novas admissões para os quadros (apenas 100 lugares);
– o progressivo envelhecimento do corpo docente que integra o Sistema;
– o progressivo envelhecimento dos poucos que, devido ao enorme estrangulamento, conseguem aceder aos quadros o que em nada contribui para o rejuvenescimento do mesmo;
– a falta de perspectivas para os Jovens formados em áreas direcionadas para o ensino;
(…)
Toda a razão Lady Gága. Tudo isto é uma vergonha!
Será que os «grupos parlamentares» e os «Governantes» não pensam:
– nos custos do “Subsidio de Desemprego” para docentes contratados e que ficam em situação de desemprego?
– nos custos de “baixas médicas” e “absentismo” dos docentes mais idosos?
– nos custos para o “sistema de saúde” das patologias associadas ao desgaste da profissão docente?
– nos custos sociais de uma enorme mancha de JOVENS DESEMPREGADOS e que são empurrados para EMIGRAÇÃO? Para o subemprego? Para casa dos pais?….
– nos custos para as próprias Escolas de possuírem um corpo docente idoso e desmotivado?
Espanta-me os Jovens Licenciados, Mestrados, Doutorados não se manifestarem sobre esta questão.
Espanta-me os docentes mais velhos no sistema estarem numa atitude de passividade face a esta realidade.
Ontem, pelas 10 horas da manhã, passei por um dos muitos Centros de Emprego deste País localizado em Matosinhos…Estava cheio de professoras e professores….os restantes desempregados que lá se encontravam até comentavam o facto. Os funcionários do Centro de Emprego diziam que neste mês de Julho é o mês dos Professores fazerem fila e encherem as instalações.
Eu diria que este mês de Julho é o mês dos TÓTÓS cujas vozes não se fazem ouvir.
Conheço um caso de uma Jovem Professora com Mestrado residente em Felgueiras que passou o ano a leccionar 8 horas no Alentejo. Agora é uma das que vai para a fila do Centro de Emprego.
Essa professora “com Mestrado residente em Felgueiras que passou o ano a leccionar 8 horas no Alentejo. Agora é uma das que vai para a fila do Centro de Emprego” passou o ano a trabalhar para aquecer.
Ter que alugar um quarto, pagar viagens a casa ….o ordenado das 8 horas não dá….
Que miséria….
Aquelas carinhas no Centro de Emprego levam-me a afirmar que estamos perante um grupo de TÓTÓS, isto é, gente conformada com uma situação miserável.
Jovens professores são gente conformada….vivem em casa dos papás que vão servindo de almofada a esta tragédia.
Isto é gente sem fibra, sem garra…é gente conformada e aqueles que o não são saem do País, ou seja, emigram.
Façam o seguinte:
1. Para terem fundo de desemprego exijam 1200 dias de serviço consecutivo. Poupam imenso dinheiro, pois a maioria não vai conseguir.
2. Retirem as reduções do artigo 79 aos professores com mais de 50 anos. Poupam mais uns horários de docentes a contratar.
3. Façam mais cortes A quem estivera de baixa médica. Cortes de 50% pois as pessoas doentes gastam menos em alimentação (falta de apetite), em roupas (andam quase sempre de pijama) e em transportes (quando saem vão de ambulância e não pagam nada sendo sócios dos bombeiros.
4. Retirem o subsídio de refeição, oferecendo em géneros na cantina da escola.
Eis algumas medidas viáveis. É só aplicar.
Esta é uma questão fundamental para a escola pública. As salas de professores estão cheias de colegas com mais de 30 anos de serviço e alguns com mais de 60 de idade que mereciam descansar e dar lugar aos mais novos que querem trabalhar e não conseguem. É incompreensível!
Só estranho que o assunto q era prioritário para os sindicatos quando este governo tomou posse, tenha saído da agenda política dos mesmos sindicatos. E os partidos de esquerda q apoiam o governo, por que razão não apresentam medidas legislativas sobre o assunto? Pelo menos, um regime transitório com a aposentação aos 40 anos de serviço. Penso que era mais do que justo.
Vamos ver se agora como são os dois maiores sindicatos a apoiar, o assunto se resolve se a comunicação social pega no assunto porque tem-no ignorado.
Dia 20 lá estarei na assembleia!
O sistema de ensino só tem a ganhar com a possibilidade de aposentação mais cedo.
Esta possibilidade de aposentação mais cedo justifica-se pelo enorme desgaste a que se encontram sujeitos os docentes ao longo da carreira. Basta ter em conta que numa carreira de 30 anos são milhares os alunos que passam por um professor. Este é um desgaste constante, permanente, diário.
Não é fácil ter que interagir ao longo de cada ano lectivo com centenas de alunos.
Mas esta questão da «aposentação dos docentes» diz também respeito aos docentes mais jovens porque muitos deles já sentem na pele as dificuldades do que é «Ser Professor» nos dias de Hoje. Não é fácil.
Problemas disciplinares de toda a ordem, questões de aprendizagem, relacionamento/interacção diária com alunos, com Encarregados de Educação…
Justifica-se que exista um tratamento diferenciado para a carreira docente.
Ser docente não é a mesma coisa que estar num escritório (banco, companhia de seguros, empresas….) a trabalhar.
A tensão permanente a que um professor está sujeito diariamente numa sala de aulas com 30 alunos de cada vez não é tarefa fácil e provoca um desgaste brutal ao longo da carreira.
O problema é que os nossos amigos da Alemanha e de outros países da UE estão a arranjar motivos para nos puxarem o tapete…
Haja vontade politica
Para o BPN, BPP, BES e agora CGD há muitíssimo dinheiro.
Para Fundações e futebol há muito dinheiro do Estado (digo dos Contribuintes)….
Portanto…haja vontade politica… quem sempre trabalhou merece ser bem tratado pelos governantes.
http://www.fne.pt/pt/noticias/go/atualidade/audi-o-sobre-regime-especial-de-aposenta-o
“O envelhecimento é um bloqueio do sistema com efeitos mal avaliados sobre professores/as e alunos/as. Ele duplica os seus danos quando, à distância evidente e difícil entre gerações, se acrescenta o discurso radicalmente pessimista sobre os e as jovens. Quando o “poder da idade” se consagra em discurso tonitruante que faz de qualquer adolescente um estranho hostil – “eles e elas não sabem”, “não querem saber”, “não são” isto e aquilo, “não chegarão a lado nenhum”. Isto faz sentido, 40 anos depois de Abril? O senhor Ministro da Educação invocará a escola republicana, olhando de frente para estes problemas.” Público, CECÍLIA HONÓRIO, 4/07/2016
https://www.publico.pt/sociedade/noticia/e-a-escola-publica-pois-claro-falta-o-resto-1737128
“O envelhecimento “crescente e constante” do corpo docente e o desequilíbrio de género são evidências, recentemente abordadas em “Recomendação” do Conselho Nacional de Educação. [1] São estas professoras, a uma década ou menos da reforma, que tratam, na parte que lhes cabe, do futuro das crianças e jovens deste país, o que é muito. Público, CECÍLIA HONÓRIO, 4/07/2016
Será que os docentes mais jovens e aqueles que possuem direcionados para o Sistema de Ensino conhecem esta realidade?
Será que os Governantes tem consciência do significado desta realidade?
Meu caro aquilo que designa por “docentes mais jovens” andam a dormir em pé. Se tivessem consciência da realidade em que vivem já se tinham manifestado contra este BLOQUEIO DO SISTEMA.
Quanto aos Governantes e em particular o Grupo Parlamentar do Partido Socialista vamos ver o que faz face a esta triste realidade.
http://www.sindep.pt/Imagens%20sindep/Regime_aposentacao_docentes.JPG
Responder
−
Imagem
Maria
há 3 dias
Toda a razão Lady Gága. Tudo isto é uma vergonha!
Será que os «grupos parlamentares» e os «Governantes» não pensam:
– nos custos do “Subsidio de Desemprego” para docentes contratados e que ficam em situação de desemprego?
– nos custos de “baixas médicas” e “absentismo” dos docentes mais idosos?
– nos custos para o “sistema de saúde” das patologias associadas ao desgaste da profissão docente?
– nos custos sociais de uma enorme mancha de JOVENS DESEMPREGADOS e que são empurrados para EMIGRAÇÃO? Para o subemprego? Para casa dos pais?….
– nos custos para as próprias Escolas de possuírem um corpo docente idoso e desmotivado?
Espanta-me os Jovens Licenciados, Mestrados, Doutorados não se manifestarem sobre esta questão.
Espanta-me os docentes mais velhos no sistema estarem numa atitude de passividade face a esta realidade.
1 Responder
−
Imagem
Julio Maria
há 3 dias
Ontem, pelas 10 horas da manhã, passei por um dos muitos Centros de Emprego deste País localizado em Matosinhos…Estava cheio de professoras e professores….os restantes desempregados que lá se encontravam até comentavam o facto. Os funcionários do Centro de Emprego diziam que neste mês de Julho é o mês dos Professores fazerem fila e encherem as instalações.
Eu diria que este mês de Julho é o mês dos TÓTÓS cujas vozes não se fazem ouvir.
Conheço um caso de uma Jovem Professora com Mestrado residente em Felgueiras que passou o ano a leccionar 8 horas no Alentejo. Agora é uma das que vai para a fila do Centro de Emprego.
0 Responder
−
Imagem
Rita Julio
há 3 dias
Essa professora “com Mestrado residente em Felgueiras que passou o ano a leccionar 8 horas no Alentejo. Agora é uma das que vai para a fila do Centro de Emprego” passou o ano a trabalhar para aquecer.
Ter que alugar um quarto, pagar viagens a casa ….o ordenado das 8 horas não dá….
Que miséria….
0 Responder
−
Imagem
Julio Rita
há 3 dias
Aquelas carinhas no Centro de Emprego levam-me a afirmar que estamos perante um grupo de TÓTÓS, isto é, gente conformada com uma situação miserável.
Jovens professores são gente conformada….vivem em casa dos papás que vão servindo de almofada a esta tragédia.
Isto é gente sem fibra, sem garra…é gente conformada e aqueles que o não são saem do País, ou seja, emigram.
0 Responder
−
Imagem
Imparcial Maria
há 3 minutos
Façam o seguinte:
1. Para terem fundo de desemprego exijam 1200 dias de serviço consecutivo. Poupam imenso dinheiro, pois a maioria não vai conseguir.
2. Retirem as reduções do artigo 79 aos professores com mais de 50 anos. Poupam mais uns horários de docentes a contratar.
3. Façam mais cortes A quem estivera de baixa médica. Cortes de 50% pois as pessoas doentes gastam menos em alimentação (falta de apetite), em roupas (andam quase sempre de pijama) e em transportes (quando saem vão de ambulância e não pagam nada sendo sócios dos bombeiros.
4. Retirem o subsídio de refeição, oferecendo em géneros na cantina da escola.
Eis algumas medidas viáveis. É só aplicar.
Faço minhas as suas palavras. Ao Governo cabe tomar as seguintes medidas:
1. Acabar de imediato com o fundo de desemprego para os contratados
2. Retirar aos mais velhos as reduções do artigo 79
3. Quem estiver de baixa médica deixa de receber salário no 1º mês e nos seguintes apenas recebe 15% do vencimento à data da ocorrência;
4. Passar a idade de aposentação para os 80 anos, devido ao aumento da esperança média de vida;
(…)