Contratação de docentes não é abrangida pelo processo de transferência de competências
A FNE assegurou, após reunião com o Governo, que a contratação de professores não vai passar para a responsabilidade das autarquias, no âmbito do projeto-piloto que está a ser negociado com alguns municípios sobre transferência de competências para as autarquias, ao abrigo do programa “Aproximar Educação”.
A FNE defendeu que a gestão do pessoal docente deve continuar a ser garantida pelo Ministério da Educação, quer a seleção, quer o recrutamento, quer as remunerações.
Quanto aos trabalhadores não docentes preferimos que gestão destes trabalhadores seja da responsabilidade das escolas a que pertencem, até porque um tal pressuposto é garantia da preservação dos conteúdos funcionais específicos que estes trabalhadores são chamados a desempenhar.
Na reunião a FNE deixou claro que um processo desta natureza: a) deve sempre integrar os trabalhadores que são nele envolvidos e que decisões desta natureza, mesmo com caráter experimental, só devem poder ocorrer se houver concordância dos trabalhadores envolvidos; b) deve procurar-se um amplo consenso social e político para garantir a durabilidade e a estabilidade das políticas educativas.
Após a reunião, o secretário-geral da FNE teve oportunidade de prestar declarações aos jornalistas, onde deu conta do resultado deste encontro. Para aceder ao conteúdo das declarações basta consultar os links abaixo.
8 comentários
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Fica responsabilidade do governo a seleção, o recrutamento e as
remunerações do pessoal docente. Os despedimentos são feitos por quem?
Por cada despedimento de professor o dinheiro é dividido a meias (metade
para as CMunicipal e metade para o governo) mas a decisão é de quem? O
nº de tempos letivos por disciplina é decisão pelas CM (é empurrar para a
porta de saída alguns).
Já entendi, a CM decidi o nº
de turmas (grandessss de preferência) e o nº de prof. necessários e o
nº de prof. a dispensar e o ministério trata do resto. Ok é
democrático!!!
..brindemos com By rides [bairrada 2014] viva o Q.I ( quem indica), uma dica sr. presidente da Câmara: não é pessoal docente é Corpo Docente, nada de confusões com outras [variantes] árvores… 🙁
Fica à responsabilidade do governo a seleção e recrutamento do pessoal docente?!Mas se estes agrupamentos passam a ter contratos de autonomia quer dizer que?Dahhhh!Pois claro, serāo estes afinal os responsáveis pelo recrutamento e seleção dos professores e com o compadrio de quem?Adivinhem lá…
Casanova garantiu … o problema é que nós não confiamos no que o Ministro da educação e seus secretários dizem. Estamos a arruinar a escola pública…
Já há muito tempo que me andava a questionar como é que o MEC ia resolver o problema da municipilização nos concelhos com escolas com autonomia… Iam as escolas perder o seu “poder” para a autarquia? Ora aqui está a resposta hábil… Passa a tudo para contratos de autonomia e assim ficam todos a “ganhar”!
Se os município dos grandes centros urbanos da região de Lisboa e do Porto avançarem para a municipilização então teremos 70-80% dos docentes contratados através de BCEs e 20-30% pelo concurso nacional!
Faz-me lembrar quando a brisa pôs a via verde em funcionamento e GARANTIU que nenhum funcionário JAMAIS seria despedido…
Mais uma vez, OBRIGADO FNE. (modo irónico ON)
A classe de docentes UNIDA tem FORÇA suficiente para correr com governo actual nas próximas eleições e acabar definitivamente com esta palhaçada da PACC! Por isso quando votarem, votem em consciência em partidos que tem no seu programa a eliminação desta aberrante prova pois não se esqueçam que um dia pode ser toda a classe docente a fazer a prova.