Vou fazer um exercício simples para perceberem como as colocações do concurso interno serão muito reduzidas.
Vamos imaginar que o universo de candidatos são apenas três professores: professor A, B e C onde o professor A é o mais graduado e o C o menos graduado.
E vamos imaginar que o universo de escolas são três: escola 1, 2 e 3.
O professor A concorre à escola 3 e o professor B e C concorrem à escola 1.
Numa situação destas, apesar de haver interesse mútuo de troca de escola entre o professor A e o professor C nenhum deles fica colocado porque o professor B tem prioridade sobre o professor C e a vaga não foi libertada pelo professor A.
Podia haver permuta depois?
Poder podia, mas a permuta só é permitida no caso dos docentes obterem colocação e como nenhum deles é colocado a permuta não é permitida.
14 comentários
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Concordo. Serão poucas as mexidas.
Falta só dizer que os professores A, B e C estão afetos às escolas 1, 2 e 3 respetivamente, e que nestas não há vagas.
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Sim, zero vagas em cada uma das 3 escolas.
O professor A não liberta a vaga para o candidato B pois não está interessado nesse lugar mas quando chega ao concorrente C já vai libertar a vaga….e no caso de haver só dois candidatos A e C?? O programa de colocações recuperará essa vaga do concorrente A para trocar com o concorrente C?
Muitas ou poucas colocações, venham as listas… já não se aguenta esta espera, até porque condiciona as fases seguintes do concurso e isso também é preocupante e stressante.
bem cada vez percebo menos, o que sei é que as listas não saem e isso não é correto||| venham as listas p f….
e isso de entrar e sair dar vaga ou não está pouco transparente, melhor está claro que o que querem é reduzir custos e nós stressamos. existe trabalho para todos não entendo esta má vontade sinceramente
Concordo com os colegas, hoje são 15 que esperam para saírem as listas? Sei que nesta fase não saio do meu agrupamento,mas quero é concorrer à mobilidade e ir de férias descansada! Haja respeito pela classe!
vejam, agora, a fne:
http://www.fne.pt/upload/Of_MEC_12julho_2013.pdf
Mas dois colegas de quadro de agrupamento do mesmo grupo não podem permutar?
Acho que o Arlindo está enganado em relação às permutas. Independentemente de obter ou não colocação agora no concurso interno, podem-se realizar permutas. Informação da dgae.
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Espero bem que sim, no entanto o artigo 46º não diz isso e fala sempre nos docentes colocados.
“1 — Aos docentes colocados nos concursos previstos nas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 5.º e nas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 28.º pode ser autorizada a permuta, desde que os permutantes se encontrem em exercício efetivo de funções no mesmo grupo de recrutamento e com igual duração e o mesmo número de horas de componente letiva.”
“3 — A permuta autorizada entre docentes colocados nos concursos interno e externo vigora obrigatoriamente pelo período correspondente a quatro anos escolares, sem prejuízo da perda da componente letiva que ocorra no seu período de duração.”
Não faz sentido Arlindo. Poucos vão ser os colegas colocados no concurso interno e se fosse como diz seria injusto para os colegas que já estão no QA e pretendam essa forma de mobilidade.
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Sentido não faz, mas é o que está escrito.
Venham de lá essas listas que já não há paciência!!!! Vamos de férias com o portátil, mapa e códigos para manifestar preferências, é? 😐 Haja decência!
Numa entrevista na TV o MEC dizia: vão existir mudanças, basta que um professor mude e a seguir… (interrompido pelo entrevistador que não percebe nada de educação e devia ter deixado o espalhanço continuar).
Ora bem, para além deste exemplo dado temos que das 600 vagas abertas temos de contar com as vagas negativas. Se um professor QA numa escola com vaga negativa se muda para uma escola (destas vagas positivas) ocupa a nova vaga e não liberta a anterior. E termina ali a dança das cadeiras!
Assim, vai ser um concurso em que se poderá dizer que não há concurso para quem já est´+a colocado em QA..
Ou inspirando-me na máxima de Galileu, “A terra move-se, contudo está parada!”