Mais Um Assunto Para Debate – Prioridades

O Rolando coloca neste post um assunto interessante para debate, mas ao mesmo tempo polémico.

O tema é sobre as prioridades nos concursos e a alteração das mesmas para quem se encontra sem componente letiva e pretende mudar de grupo de recrutamento para a qual tem qualificação profissional. O que sugere o Rolando é que os docentes que pretendessem mudar de grupo de recrutamento no concurso interno pudessem concorrer na mesma prioridade que os docentes dos quadros para mudança de escola.

 

Considero da mais elementar justiça que se ponderasse as prioridades dos  docentes a concurso! Todos os docentes de carreira com formação  profissional para mais do que um grupo de recrutamento e que se sujeitam a mudar de grupo deveriam poder fazê-lo sempre na 1.ª prioridade, para estes grupos e com base na graduação profissional.

 

Este é mais um assunto que tenho quase a certeza que irá dividir opiniões, por isso agradeço alguma moderação neste debate porque será mais fácil compreender cada uma das posições não havendo insultos.

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22 comentários

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    • Prof_110 on 21 de Março de 2013 at 22:22
    • Responder

    Concordo totalmente

    • Rosacosta on 21 de Março de 2013 at 23:36
    • Responder

    Seria uma verdadeira injustiça.

    • Fernandes on 21 de Março de 2013 at 23:37
    • Responder

    Totalmente de acordo. Mas a coisa é ainda mais grave: no concurso de dacl só se pode concorrer ao grupo de recrutamento. Em teoria pode ocorrer a seguinte situação: um docente pode ficar na mobilidade especial e um determinado lugar ser ocupado por um contratado num outro grupo para o qual o da mobilidade tem habilitação profissional.

      • Paula on 22 de Março de 2013 at 6:31
      • Responder

      exactamente! Não querem aproveitar recursos? Então comecem por aí? Deixem as pessoas que querem mudar de grupo fazê-lo e se têm as habilitações, porque não na 1.ª prioridade? E antes que me bombardeiem, aviso já que não estive sempre perto de casa, que andei, há alguns anos e alguns anos em mini concursos e com horários pequenos e, todos os anos, com “o coração nas mãos”. certo?

    • Rui on 21 de Março de 2013 at 23:46
    • Responder

    Isso iria levar a muitas ultrapassagens injustas. Pessoas que sempre estiveram a trabalhar num determinado grupo por vocação, podiam ficar sem trabalho devido a oportunistas.

    • Batista on 21 de Março de 2013 at 23:58
    • Responder

    Já agora, aqueles que assumem concorrer a nível nacional também deviam ter prioridade! Ou não?

    • Batista on 21 de Março de 2013 at 23:59
    • Responder

    É apenas uma questão que coloco.

    • Ana L. on 22 de Março de 2013 at 8:17
    • Responder

    Fico preocupada com o grupo de Ed. Especial, vai ser este o mais visado. Ao mudar de grupo muitos poderão tentar o 1.º ciclo, mas outros tentarão o grupo de Ed. Especial. Na ilusão que este último tem mais vagas, as vagas neste grupo acabam assim que saírem as lista do concurso de vinculação extraordinária.
    Concordo que quem tenha horário zero e queira mudar de grupo, concorra numa prioridade a seguir aos que estão no quadro e pretendem mudar de escola ou agrupamento.
    Os que estão no quadro optaram há muito pelo grupo onde estão inseridos, ao mudarem de escola ou agrupamento, abrem vaga no lugar que deixam e ocupam outra vaga. No fundo não tiram vagas. Os que mudarem de grupo ocupam a vaga (tiram a vaga). Por isso, primeiro as mudanças e depois as “ocupações”.
    Sinceramente, penso não estar a ser injusta.

    • Paulo on 22 de Março de 2013 at 9:36
    • Responder

    Concordo, plenamente com o exposto. Os professores que pretendam mudar de grupo de viam concorrer na 1ª ou 2ª prioridade. Estes não tiram lugar aos que já se encontram afectos a um determinado grupo, uma vez que estes já se encontram vinculados. As vagas também serão tão poucas que a mobilidade entre grupos será reduzida. Desta forma haverá uma maior rentabilização dos recursos existentes.

    • Luís Paulo on 22 de Março de 2013 at 9:48
    • Responder

    Discordo. Acho que os docentes dos diferentes grupos devem ter prioridade sobre quem pretende transitar de grupo. Parece-me que está bem assim.
    Contra mim falo! Comecei a dar aulas no 2º ciclo em Lisboa, mudei para o 1º ciclo quando vim para Castelo Branco e no concurso de 2009, voltei a mudar para o 2º ciclo. Concorri atrás de toda a gente que já lá estava, obviamente.
    Acho que um dos enormes problemas de desunião na nossa classe prende-se com o facto de querermos uma coisa este ano porque nos dá jeito, outra diferente no ano seguinte porque nessa altura também nos dá jeito… Enfim…
    O que eu gostava mesmo era de ter visto união nos sindicatos neste momento tão difícil. Uma declaração conjunta teria sido excelente. Mas não… continuam interessados em olhar para o seu próprio umbigo 🙁
    Boa sorte e boa Páscoa para todos

      • ginbras on 22 de Março de 2013 at 12:15
      • Responder

      Palavras sábias. Ainda bem que existem colegas com massa cinzenta da BOA. Parabéns Luís

    • prof on 22 de Março de 2013 at 11:42
    • Responder

    O grande problema coloca-se essencialmente naqueles que estão no primeiro ciclo a ganhar uns dias de serviço para assim que possam “saltar” para o seu “verdadeiro” grupo ou vocação profissional. Conheço muitos colegas que sendo de E.F. ou E.V. ou Matemática ou “outra qualquer” não têm “capacidade” para lidar verdadeiramente com a especificidade das crianças do 1ºciclo e andam a arrastar-se com o único objetivo de acumular tempo de serviço, prejudicando o ensino e aprendizagem destas crianças. Acho assim que esta diferenciação de prioridades deve manter-se a bem da qualidade do ensino e lamento dizer que muito do que se passa de mau, se deve à falta de seriedade de alguns dos profissionais da classe e que por causa de alguns todos sejamos englobados e paguemos com as medidas injustas que vão aparecendo aqui e ali.

    • ellece on 22 de Março de 2013 at 14:10
    • Responder

    Concordo totalmente com o Luís Paulo.

    • ellece on 22 de Março de 2013 at 14:15
    • Responder

    Acrescentaria ainda que, poderem mudar de grupo – mesmo tendo trabalhado para isso – já é uma vantagem (têm outra opção) em relação aos que não podem.

    • jake on 22 de Março de 2013 at 14:29
    • Responder

    A minha reação, sem ser pessoal até pq não sei quem é o Rolando é:
    Vai à merda, Rolando.
    sorry.
    (contratada sem contrato de momento)
    ps: esta classe sempre quis sol na eira e chuva no nabal; o porco e o fiambre; as omoletes e os ovos.
    É uma classe pervertida e perversa.
    Oportunistas não nos faltam.
    Intelectuamente desonesta, a classe.

      • Paula on 22 de Março de 2013 at 15:21
      • Responder

      Se é docente não parece! Não lhe ensinaram a ter respeito pelas opiniões dos outros? Que educação pode transmitir aos “seus” alunos se não a tem para si! Vá você para onde mandou o Rolando que é mesmo lá o seu lugar! realmente os cursos não dão educação, bebe-se no cházinho em pequeno! Certo?

      • rolando on 25 de Março de 2013 at 0:00
      • Responder

      Caríssima Jake, lamentavelmente só agora acedi ao seu comentário insultuoso, mas creio estar sempre a tempo de lhe dedicar, a si, alguma importância (coisas do meu altruísmo indisciplinado que não consigo conter). O seu virtuoso comentário indica conhecimento literário erudito, quiçá bocagiano. A certeza refletida na sua lucidez é surpreendente e com certeza percebeu que o que deu origem a este debate resultou de um extrato do meu comentário (acessível pelo link) e que o meu amigo Arlindo entendeu utilizar apenas parcialmente. Ora cara amiga, o comentário resultou da anunciada oportunidade criada pelo MEC para retirar os professores do horário zero com o alargamento dos QZP. Se leu o comentário original, e na totalidade, não percebeu que o que se pretende salientar (jocosa mas factualmente) é que AOS docentes de carreira do GR240 não interessa a falácia do alargamento dos QZPs. Isto, esclarecida senhora, porque quando eliminaram a disciplina de EVT remeteram milhares de docentes desse grupo para horários zero, pois estes bem que podem concorrer ao país todo, que continuarão com horários zero. Foi o MEC que referiu a OPORTUNIDADE aos docentes para saírem dos horários zero. Mas essa oportunidade não existe para o grupo (240), o mais atingido pela revisão curricular… Quero crer que se terá, então, indignado com esta decisão política. No meu comentário original acerca da 1.ª prioridade concursal, está subjacente (um palmo de testa é quanto basta para perceber) a decisão política, quanto a mim injustificada, em conceder a 1.ª prioridade aos docentes com horário zero por via das agregações. Porquê uma condição especial às agregações? Com que legitimidade? O que a distingue da decisão política de eliminar a EVT, entre outras? Estas sim afetaram milhares… mais do que o conjunto dos docentes afetados pelas agregações criadas ou ainda em curso. Se a 1.ª prioridade serve danos das agregações, por que razão não observa outros danos, maiores e resultantes da reorganização/ revisão curricular? A 1.ª prioridade com base na graduação profissional dos professores do quadro interessados a concorrer a outro nível de ensino (alguns com larga experiência em ambos os grupos) está legitimada na profissionalização que realizaram. Já agora outra questão polémica… O investimento na carreira em mestrados, doutoramentos… Vai continuar a não valer nada? Quem pelo menos em teoria serve melhor a escola pública? Outra questão que tu, Arlindo, podes relançar nesta conjuntura particular que vivemos. Também esta será uma questão intelectualmente desonesta?

    • fernanda on 22 de Março de 2013 at 16:44
    • Responder

    Não concordo. Seria mudar as regras no meio do jogo e nem só..

    • Maria on 22 de Março de 2013 at 20:40
    • Responder

    Eventualmente seria uma forma de combater a injustiça que grassa de há muitos a esta parte, que obrigou muitos colegas, por mim falo, a optar para aceder aos quadros. Se tenho habilitações, tempo de serviço… Porque não? Não é que esteja interessada, mas não vejo assim nenhum atropelo grave nisso. E estou de acordo com a Paula: não há necessidade de ser malcriado, Jake.

      • ellece on 22 de Março de 2013 at 20:53
      • Responder

      E já reparou na sorte que teve em poder optar? Houve quem não tivesse opção nenhuma.

        • Maria on 22 de Março de 2013 at 21:03
        • Responder

        Não foi propriamente sorte…Andei 12 anos com as malas às costas, cheguei a trabalhar a 250km de casa. E estou na eminência de ter que pegar nelas outra vez.

    • Elisabete Mateus on 24 de Março de 2013 at 0:29
    • Responder

    Que engraçado!!!
    Então mas por que raio não fazem o mesmo aos professores de EVT e afins, contratados, e que este ano andaram a assassinar a vida académica de centenas de alunos por esse país fora. Por que motivo podem estes concorrer na mesma prioridade que os contratados com anos e anos de serviço e que, devido a essa maravilhosa manobra aceite por todos, este ano ficaram sem trabalho?

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