Apresento-me: o meu nome é XXXX, sou professor do grupo 300, do quadro do Agrupamento XXX, em XXX.
Este ano letivo deparei-me na situação de DACL e, apesar de não estar obrigado a fazê-lo, decidi concorrer a escolas de concelhos vizinhos. Em boa hora o fiz, pois fui colocado bem perto, no Agrupamento de Escolas de XXXX, tendo não só sido muito bem recebido, como a experiência tem-se revelado gratificante e compensadora.
Adivinhando o que aí vinha, decidi ser opositor ao concurso do IEFP. Fui um dos 27, que depois foram reduzidos a apenas 7.
Obtive colocação no Centro de Emprego do Médio Tejo. Foi-me dado conhecimento desse facto, apenas por parte dos serviços do IEFP (via contacto telefónico), tendo sido convidado a estar no momento da apresentação dos formadores, no dia 4 do corrente, o que fiz com agrado.
Fui então informado que o meu caso encontrava-se pendente de autorização / requisição junto do Min. da Educação, algo que ainda não havia sido formalmente comunicado. Logo, a minha presença era vista com satisfação, mas não poderia iniciar funções. Nem eu nunca o faria, sem qualquer comunicação formal por parte do Min. da Educação, acrescento.
Tenho aguardado pacientemente por essa comunicação. Dado o impasse, na passada 5.a feira contactei os Serv. Administrativos do meu agrupamento. Disseram-me que todos os dados solicitados, bem como a o Parecer positivo por parte da Presidente da CAP, tinha sido já enviado quer por fax quer em suporte papel no referido dia 4 de março, mas que estranhamente no dia anterior ao meu telefonema (13 de março), haviam recebido um telefonema do Ministério, indagando sobre o porquê do atraso da documentação.
De acordo com o que me foi referido, foi novamente tudo enviado para Lisboa. Só espero que desta vez não se extravie.
Entretanto os meus novos colegas já começaram o trabalho, estando os formandos a ser prejudicados pela ausência de um dos formadores.
Esta “trapalhada” só prova a impreparação associada a alguma confusão que reinou neste referido Concurso.
Desconheço se o meu caso será caso único. Prometo que quando existir um desfecho para esta novela, entrarei de novo em contacto consigo.
Cumprimentos.
11 comentários
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Estou precisamente na mesma situação! Este MEC é uma vergonha,
Há mais casos… infelizmente. Pode ser q se resolvam o mais depressa possível…
Caros colegas, esclareçam-me uma coisa: os colegas têm componente letiva, neste momento? Também concorri e acabei por ser selecionada, depois de ter reclamado da nota da entrevista. No entanto disseram-me que não podia aceitar o lugar por ter sido colocada na reserva de recrutamento pouco antes do início da prestação de funções no IEFP. Já não percebo nada disto!
ainda há gente com sorte….trabalho em 2 locais diferentes
mas,existem contratados que actualmente estão no desemprego e que foram excluidos por dizer a verdade…naquele momento tinham contrato…
vivemos num lindo PAIS…
Colegas: Foi-me dada notícia que várias das pessoas que foram seleccionadas para este concurso, têm funções ou foram-lhe dadas funções, completamente diferentes para as quais foram contratadas. É mesmo assim? Parece que em vários IEFP’ acontece assim, será?
Um formador não dá somente formação. Há que ajudar o coordenador nos programas SIGO e SGFOR, há que ir marcar as faltas dos formandos, recolher os recibos mensais, há que tratar de inscrever os formandos no SIGO e tantas, tantas outras tarefas administrativas…além de dar formação.
Pode ser que agora dêem mais valor ao trabalho dos formadores!
Este concurso foi uma grande “trapalhada” e infelizmente não se justifica estas trapalhadas dado que o mesmo era gerido por uma equipa de coordenação. não se entendo como cada Centro geriu á sua Maneira… qual o papel da Coordenadora em Todo o Processo ? Aguardamos regularização dos procedimentos e maior uniformização nos procedimentos nas próximas vagas.
Os vários coordenadores dos vários Centros não esperavam e nem estavam preparados para este concurso. Infelizmente, não tiveram outro remédio senão enfiarem-lhes Lisboa pelos olhos adentro e levarem com uma enchente de professores que nunca na vida deu formação e nem estão preparados para tal.
Ao invés de reclamarem, os professores deviam dar-se por contentes de serem sido seleccionados e pensar nos vários formadores que fazem da profissão de formador um modo de trabalho há vários anos e que agora foram injustamente dispensados por esta merda de concurso que obriga os Centros a dar prioridade aos professores.
Mas diga-me lá uma coisa.. quando deu formação pela 1ª vez, nunca tinha dado formação pois não? Ou seja, se hoje tem 10 anos (por ex) de formação, foi porque alguma vez foi o seu 1º dia, certo? Então não percebo o seu comentário infeliz…
Sinto uma especial admiração por formadores que desconhecem que metade da população escolar das escolas secundárias já é constituída por cursos técnico-profissionais, cuja estruturação é muito parecida com as Aprendizagens) e que existem muitas turmas CEF, PIEF, PCA´s nas escolas de 2.º e 3.º ciclo, nas ditas escolas publicas. Além disso, algumas escolas também ministram EFA’s. Assim, dizer que um professor desconhece o mundo da formação é uma “autêntica verdade”! Acresce a isso o facto de os formadores terem realizado um ano de prática pedagógica e outro de teoria…
[…] Um mês e quase dois dias depois, continuo a aguardar decisão do Ministério da Educação sobre a … Ainda bem que somos só sete casos… o que seria se fossem as centenas que o Ministério afirma que estava à espera!!!! […]