Encontra-se disponível até às 18 horas de dia 29 de setembro de 2017 (Portugal continental), a aplicação que permite aos docentes opositores ao concurso de mobilidade interna, efetuarem permuta.
Não tem fundamento legal no diploma de concursos, pois em data de concurso interno cessam todas as mobilidades e todos os QZP são obrigados a concorrer na Mobilidade Interna.
Para tal terá de ser feita uma alteração legislativa que permita esta situação.
Porque há uma enorme diferença entre uma e outra coisa.
Porque se houver concurso interno cessam todas as mobilidades e as renovações. Se existir apenas Mobilidade Interna para os que entenderem concorrer só as renovações ficam em perigo.
O Ministério da Educação anunciou um concurso excecional de mobilidade interna em 2018 para os professores que este ano se sentiram lesados com a sua colocação poderem “corrigir as preferências que fizeram este ano”.
“Decidimos que vamos permitir a esses professores para o próximo ano corrigir as preferências que fizeram este ano. Como? Abrindo um concurso interno antecipado para 2018-2019, concurso esse que será seguido do da mobilidade interna, na qual poderão manifestar novas preferências, apresentar uma nova candidatura, no quadro dos horários existentes”, disse aos jornalistas a secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão.
A governante falava no final da reunião com a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), a segunda do dia de hoje, depois de a tutela ter recebido ao início da tarde a Federação Nacional de Educação (FNE) para discutir com as estruturas os problemas decorrentes do concurso de mobilidade interna que levaram muitos docentes a contestar a sua colocação, queixando-se de não terem podido concorrer a horários que só foram levados a concurso em fases de candidatura posteriores.
“Queria também acrescentar que este concurso será apenas para quem a ele pretenda concorrer, o que significa que quem estiver colocado e satisfeito com a sua colocação não será obrigado a concorrer”, acrescentou a secretária de Estado.
Foram colocados 5.668 docentes contratados na reserva de recrutamento 2 de acordo com a seguinte distribuição por grupo de recrutamento, duração do contrato e número de horas.
O Ministério da Educação anunciou um concurso excecional de mobilidade interna em 2018 para os professores que este ano se sentiram lesados com a sua colocação poderem “corrigir as preferências que fizeram este ano.
Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação, Retirados e Lista de Colocação Administrativa dos Docentes de Carreira – 2ª Reserva de Recrutamento 2017/2018.
Aplicação da aceitação disponível das 0:00 horas de segunda-feira, dia 18 de setembro, até às 23:59 horas de terça-feira, dia 19 de setembro de 2017 (hora de Portugal continental).
A terceira curta-metragem do tema Amor e Sexualidade tem um nome invulgar – “Ophelia: Love & Privacy_Settings” mas a história contada é bastante mais comum do que se poderá imaginar. Fica assim feito o nosso tributo ao autor, Bin-Han To por este fantástico e divertido filme de animação que nos fará rir e refletir sobre este tema presente nas vidas de todos nós. Esperamos que gostem!
Podem ficar a saber mais detalhes sobre a criação desta curta-metragem num excelente artigo realizado pela página Cartoon Brew, onde são divulgadas no dia-a-dia as últimas notícias sobre animação a nível mundial. Também aconselhamos uma visita ao fantástico blog oficial do autor, também conhecido por Biniman.
A Federação Nacional de Educação (FNE) saiu hoje da reunião com a tutela sem soluções para os professores que se sentem lesados nas colocações da mobilidade interna, para além do alargamento do prazo do regime de permutas já anunciado.
“Tem de haver outras medidas complementares a esta, que o Ministério da Educação (ME) não nos comunicou, mas que nós consideramos que é essencial que o ME assuma, para que os professores injustiçados nas colocações possam ver corrigida a situação”, defendeu João Dias da Silva, secretário-geral da FNE, à saída da reunião com a equipa governativa da Educação, liderada pelo ministro Tiago Brandão Rodrigues.
Os problemas das colocações de professores, no arranque do ano letivo, nomeadamente no concurso de mobilidade interna, que permite aos professores dos quadros tentarem uma colocação mais próxima da sua residência, foi um dos temas da reunião de hoje com a tutela, mas para o qual o Governo não apresentou propostas ou soluções para além do alargamento do prazo do regime de permutas, anunciado esta semana por Brandão Rodrigues.
O regime de permutas permite aos professores trocarem colocações entre si, numa perspetiva de benefício mútuo, mas no entendimento da FNE esta solução, que o ME “considera como muito significativa” para a resolução do problema, é, na verdade, “pouco significativa”.
Notificam-se os candidatos constantes da lista ordenada de reserva de recrutamento que, no âmbito do procedimento concursal para constituição de reserva de recrutamento de pessoal docente do ensino português no estrangeiro, para o cargo do professor, compreendendo os níveis da educação pré-escolar, do ensino básico (1.º, 2.º, 3.º ciclos) e do ensino secundário, aberto pelo Aviso n.º 13639-A/2015, decorre a 3.ª manifestação de preferências para o ano letivo de 2017/2018 e 2018, durante 5 dias úteis, entre as 00h00m de 12 de setembro e as 24h00 de 18 de setembro. Os candidatos devem submeter as suas preferências por ordem decrescente para o seguinte email – professor2016@camoes.mne.pt .
Para cada horário, a localidade e a escola indicadas correspondem apenas ao primeiro estabelecimento de ensino. Para visualizar o horário completo, clique no respetivo código.
Caros amigos,
Não se importam que vos trate por amigos, certo? É que não vejo melhor palavra. Com quatro filhos em idade escolar, sinto que são uma espécie de companheiros de viagem. Escrevo-vos porque falar destes assuntos naquelas reuniões de pais é complicado – vocês sabem, é mais ou menos como nas reuniões de condóminos: muitos pais angustiados e impacientes e muitas perguntas idiotas sobre assuntos que não importam nada. O essencial parece que fica por dizer.
E há tanto para falarmos, caros professores, no arranque de mais um ano letivo, este marco definitivo nas rotinas de tantas famílias portuguesas como a minha. Espero encontrar-vos bem, carregados de energia para mais uma espécie de missão impossível – tenho a noção que é quase isso que se pede aos professores nos dias de hoje. Bem sei que muitos pais esperam que vocês façam todo o trabalho por eles: que ensinem, que eduquem, que sejam exemplos, que inspirem, que mantenham a serenidade em toda e qualquer situação, e que ainda por cima se contentem felizes com pouco como recompensa. Não é fácil corresponder a tanta expectativa, eu sei. Mas alguns de vós dão o vosso melhor e quase que chegam lá. Tiro-vos, honestamente, o chapéu.
Num ponto todos concordam – os professores moldam vidas e são eles o coração do sistema de ensino. Um bom professor guardamo-lo para a vida, marca para sempre. Mas não se deixem vergar pelo peso da responsabilidade. Não formalizem demasiado as relações. Tentem não perder a chama e a paixão dos primeiros dias, mantenham aquela boa dose de instinto na gestão de uma sala de aula. Usem e abusem do humor, sejam empáticos, sejam performers – era Steinbeck que dizia que um professor é um grande artista. A sala de aula é o vosso palco. Não se deixem formatar. Os melhores professores que tive foram sempre aqueles que fugiam do padrão.
Cada miúdo é um miúdo, não há fórmulas rígidas e infalíveis. Se tivesse de vos pedir uma só coisa, seria que se dedicassem a conhecer realmente as crianças que têm pela frente. O que lhes faz brilhar os olhos, o que detestam e o que lhes faz sono. Oiçam-nos: eles são mesmo seres incríveis. Acreditem, não será tempo perdido – a partir daí saberão como os agarrar.
Preocupem-se mais em estimular a curiosidade do que em debitar a matéria do manual. Aqui que ninguém nos ouve, quem me dera que pudessem esquecer essa rigidez das metas curriculares e algumas das coisas que se obrigam os miúdos a saber hoje em dia. Expliquem-lhes porque aqueles assuntos importam, e eles quererão conhecê-los melhor. Empinar matéria, em pleno século XXI, é absolutamente anacrónico. Os factos desgarrados são dados adquiridos: estão aí à distância de uma pesquisa no Google. Mais do que lhes dizer o que aconteceu, expliquem-lhes porque aconteceu assim. Façam-nos pensar, despertem-lhes a curiosidade, incentivem-nos a partir à aventura. Ensinar é a arte da assistência à descoberta.
Valorizem outras coisas que não as notas – venho a crer que elas importam afinal tão pouco na vida. Mais do que seres cheios de conhecimentos acumulados, ajudem a formar boas pessoas e adultos interessantes. Ensinem-lhes os valores da partilha, generosidade e espírito de equipa. Quem não ajuda um colega jamais deveria ter lugar num quadro de honra.
E, por favor, não menorizem os miúdos – deem-lhes máxima liberdade acompanhada de máxima responsabilidade. Eles têm desde cedo que perceber que a escola é o seu trabalho, não o dos pais. Imponham regras e limites claros desde o primeiro dia, e expliquem-lhes as consequências. Já agora, expliquem isso também aos pais, que cada vez mais tratam as crianças como flores de estufa no deserto para compensar a sua crónica ausência.
Peço-vos, é verdade, uma combinação de talentos e competências que parece quase de alquimia. Mas isto não é mística: é bem possível e há quem o faça todos os dias por essas escolas do País. Bem-hajam.