Quantos Contratados Ficam Dispensados da Prova?

Para responder a esta questão preciso de uma informação importante que ainda não tenho. Até quando pode ser contabilizado o tempo de serviço para efeitos de dispensa da prova?

Podem ser várias as soluções para a contabilização dos 5 anos:

A mais simples: Até 31 de Agosto de 2013

A mais lógica, mas de difícil execução: Até à data de inscrição na prova (2 de Dezembro de 2013) ou até à data de realização da prova (18 de Dezembro).

A mais correta: Até ao dia do final de contrato do ano letivo 2013/2014 e que o fim de contrato ocorra em 2014 (neste caso o que se exigiria é que para a celebração de um contrato em 2014 o docente tivesse pelo menos 5 anos de serviço).

 

No dia 24 de Agosto coloquei este quadro com o tempo de serviço em anos dos candidatos das listas de ordenação provisória ao concurso 2013/2014. Neste quadro separei a prioridade dos candidatos e somei o tempo de serviço acumulado em anos de todos os candidatos.

Com 5 ou mais anos de serviço em 31/08/2012 havia 24378 docentes em 1ª prioridade e 1272 docentes em 2ª prioridade. No total havia 25650 docentes com 5 ou mais anos de serviço.

Tendo em conta que parte dos docentes com 4 anos de serviço completaram entretanto 5 anos de serviço esse número será agora superior.

Se até quinta-feira passada estavam inscritos 37000 docentes, com o alargamento do prazo até hoje junto que o número terá crescido até aos 40 mil. Se em Junho de 2013 contabilizei 43606 candidatos ao concurso nacional, a quase totalidade destes docentes inscreveram-se na prova. Assim, é provável que cerca de 28 mil docentes fiquem desta forma dispensados da prestação da prova de avaliação.

Se são poucos? Acho que sim. Deviam ser todos dispensados por um único motivo. Pelo desaparecimento no ECD da prova de avaliação.

E é para isso que todos devem continuar a lutar, não esquecendo que esta foi uma única batalha ganha numa guerra que ainda não terminou.

E acredito que quem celebrou este acordo não deixará de continuar a lutar por esse objetivo.

 

anos serviço Externo

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2013/12/quantos-contratados-ficam-dispensados-da-prova/

43 comentários

Passar directamente para o formulário dos comentários,

    • Miguel Castro on 2 de Dezembro de 2013 at 21:21
    • Responder

    E eu pertenço, com muito ORGULHO, aos que não se inscreveram.

    • Ana on 2 de Dezembro de 2013 at 21:23
    • Responder

    Continuo sem saber se o tempo antes da profissionalização conta… Leio a legislação e não consigo interpretar. Pergunto e uns respondem-me que sim e outros respondem-me que não.

      • Margarida on 2 de Dezembro de 2013 at 21:44
      • Responder

      Ana estou com o mesmo problema…. já sabe ao certo?

        • Salvador on 3 de Dezembro de 2013 at 1:55
        • Responder

        falam em tempo de serviço, para quê complicar? tempo de serviço é tempo de serviço, também estou nessa situação, e é sempre possível uma surpresa, mas não vamos antecipar isso.

    • Isa on 2 de Dezembro de 2013 at 21:28
    • Responder

    A isto se junta quem não tenha concorrido no último concurso, por exemplo alguns colocados no IEFP (e uma boa parte destes não se inscreveu na prova).

    • Maria on 2 de Dezembro de 2013 at 21:34
    • Responder

    Conta antes da profissionalização para quem teve estágio remunerado…antes de bolonha…para os outros não conta…acho que assim é.

      • AF on 2 de Dezembro de 2013 at 22:00
      • Responder

      onde foi buscar essa informação? o meu estágio não foi remunerado mas o meu curso foi antes de bolonha

        • Inês 510 on 2 de Dezembro de 2013 at 22:20
        • Responder

        Quando o estágio era remunerado, contavam 365 dias antes da profissionalização. Quando deixou de ser deixou de contar como tempo de serviço. O meu também foi assim…(antes de bolonha)

    • Paulo on 2 de Dezembro de 2013 at 21:36
    • Responder

    5 anos = tempo antes + tempo após

    • angélica on 2 de Dezembro de 2013 at 21:41
    • Responder

    Entendo que tempo de serviço é todo o tempo de serviço

      • Isa on 2 de Dezembro de 2013 at 21:49
      • Responder

      Tenho sérias dúvidas…de qualquer forma, temos de esperar pelo Diário da República. Eu não tenho dúvidas, terei de fazer. Mas… não faço.

        • Salvador on 3 de Dezembro de 2013 at 1:57
        • Responder

        é o tempo de serviço com que concorremos, porque não haveria de ser?

          • Isa on 3 de Dezembro de 2013 at 18:21

          Na graduação o tempo antes da profissionalização não conta da mesma forma, não me parece que vá contar em pé de igualdade com o que é pós-profissionalização. Pode até nem contar, seria mais um critério arbitrário como os próprios 5 anos o são. Mas repito, apenas podemos especular.

    • Margarida on 2 de Dezembro de 2013 at 21:42
    • Responder

    Arlindo ninguém me tira a dúvida que tenho, nem mesmo na DGAE: Tenho 4 anos de serviço após profissionalização e 1 ano antes da profissionalização, o que perfaz os 5 anos. Estou isenta ou não de fazer a prova? Será que alguém me consegue ajudar?

      • Ana on 2 de Dezembro de 2013 at 21:59
      • Responder

      Não sei, Margarida… 🙁

      • Contratado on 2 de Dezembro de 2013 at 22:23
      • Responder

      Em relacao ao tempo de servico e é apenas uma opinião pessoal, penso que pela lógica deve contar o tempo de serviço que consta no verbete, aquele que é utilizado para a graduação final dos candidatos durante os concursos.

    • roma maria on 2 de Dezembro de 2013 at 21:48
    • Responder

    Uma vergonha, Arlindo! Ajudaste a vender os colegas? Que cínico me saíste. Vencemos uma batalha mas a luta continua…Qto ganhaste com as tshirts? Não tens vergonha? Os outros colegas não são gente?Meteis nojo…

      • maria on 2 de Dezembro de 2013 at 23:00
      • Responder

      Roma. Discordo totalmente contigo. O Arlindo tem feito um excelente trabalho. Gostaria de saber o que tens feito para travar esta batalha? nada. É fácil dizer mal. desaparece … Detesto gente como tu que não faz nada mas diz mal dos outros.

    • PM on 2 de Dezembro de 2013 at 21:56
    • Responder

    Ganharam uma batalha mas falta ganhar a guerra? Todos contra a prova? estás a brincar ou acreditas mesmo no que escreves? Para mim ou és literalmente parvo ou estás a tentar enganar a malta….

    A FNE (a mando dos sócios? eheheh) abdicou literalmente da guerra e o Crato cedeu numa coisa que sempre tinha estado em cima da mesa… pelo que eu que até sou um dos recém-dispensados não vejo nenhuma guerra ganha. Além disso se é para continuarmos TODOS a lutar porque é que tua querida FNE dispensou os quadros da greve às vigilâncias… ou afirmas que discordas da FNE neste caso ou o melhor é fechares o bloq para obras porque a maioria da malta que aqui vem é aquela que está a ser deixada ao abandono…

    • ya110 on 2 de Dezembro de 2013 at 22:15
    • Responder

    Tenho quatro de serviço. Sinto-me discriminada com este acordo assinado entre a FNE e o MEC.

    “E acredito que quem celebrou este acordo não deixará de continuar a lutar por esse objetivo.”
    Sinceramente não deposito esperanças e confiança na FNE.

    • Contratado on 2 de Dezembro de 2013 at 22:34
    • Responder

    Não me levem a mal, mas acho que alguns estão a passar das marcas, mas que raio de conversa vem a ser esta?Se há alguém que tem feito imenso esforço para nos ajudar a todos e a quem devemos agradecer,este alguém chama-se Arlindo, ñ sejam mal agradecidos. Felizmente que este blog existe, bem hajas Arlindo.

      • ya110 on 2 de Dezembro de 2013 at 22:48
      • Responder

      Tem toda a razão Contratado.
      Espero não ter sido mal interpretada no comentário que fiz.
      Reconheço e agradeço todo o trabalho do Arlindo. Tem sido de facto incansável.
      Um bem haja!

    • Contratado on 2 de Dezembro de 2013 at 22:39
    • Responder

    Há aqui malta que fala muito mas se for preciso não mexem uma palha para lutarem pelos seus direitos, ñ me obriguem a falar.

  1. bem-hajas!!!! Por favor!!!! Com hífen, contratado!!!!

      • Contratado on 3 de Dezembro de 2013 at 0:09
      • Responder

      Meu caro, ñ me diga que é um dos colegas que se candidatou para corrigir a pergunta de desenvolvimento da PACC? He!Ñ me leve a mal, estou só a brincar. Mas digo-lhe já que estou a escrever através de um smarthphone, ñ sei se isto lhe diz alguma coisa.

    • Profsemescola on 2 de Dezembro de 2013 at 22:50
    • Responder

    Eu tenho mais de 5 anos de serviço, no entanto não me inscrevi na prova. Tomei a minha posição e mantive-a. O ideal seria ninguém se ter inscrito ou agora que o processo avançou ninguém a realizar.

    • maria on 2 de Dezembro de 2013 at 22:52
    • Responder

    Dias da Silva adiantou, hoje no jornal público, que “o tempo de serviço necessário para a dispensa poderá ter sido acumulado através de contratos sucessivos ou intercalados e de horários completos ou incompletos”. Fica aqui a nota.

    • Pinheiro on 2 de Dezembro de 2013 at 22:55
    • Responder

    tenho mais que cinco anos de contratos mas, como não eram a tempo inteiro ou não duraram os 12 meses, não resultam em tempo de serviço de 5 anos. Já não conto para esta fantástica fronteira encontrada. Um candidato de 5 completos não precisa de ser avaliado para verificar a sua competência e eu preciso. É a nova lógica competentíssima e justíssima de recrutar os novos docentes que serão muito melhores a partir deste novo marco na educação portuguesa.

  2. Que batalha foi ganha?
    O erro deixou de ser crato?

      • Sorceress on 2 de Dezembro de 2013 at 23:03
      • Responder

      Mas isso já é verdade há muito tempo. O “C” caiu mal entrou para o Governo.

      • o que foi não volta a ser por muito que se queira! on 2 de Dezembro de 2013 at 23:41
      • Responder

      a batalha que foi ganha, foi a de muita gente que após saber isto dos 5 anos ficou contente e esfregou as mãos sendo que agora a prova já não é injusta e ilegal… de facto isto não muda nada do que deveria ser a posição que se defendeu até aqui, mas os argumentos que até ontem eram inatacáveis, hoje deixaram de o ser. eu muito provavelmente não voltarei a ser colocado (mesmo que fizesse a prova), mas sinceramente, deixar de trabalhar com pessoas assim será uma benção, nem tudo é mau.

    • ARRE on 2 de Dezembro de 2013 at 23:07
    • Responder

    Já não basta o país estar a ficar desertificado, como, ainda por cima, não param de nos tratar como …chifrudos!! É que continuam a aperrear-nos !! O juízo onde anda?? O respeito ?? O bom senso??

    • Vera on 2 de Dezembro de 2013 at 23:31
    • Responder

    Mas afinal alguém tem resposta ou não? O tempo é até agosto 2013 ou agosto de 2012 como esta no verbete?….socorro

    • pedroc on 2 de Dezembro de 2013 at 23:41
    • Responder

    Uma dúvida Arlindo:

    – 5 anos de serviço para efeitos de concurso?
    ou
    – 5 anos de serviço para efeitos de aposentação/progressão na carreira?

    Não esquecer que:
    – o tempo de serviço nas AEC só conta para o 1º caso
    e
    – com o “congelamento” em certos anos letivos não houve lugar à contagem de tempo de serviço para progressão ma carreira

    Acho que teremos que aguardar pela publicação de alguma circular/nota informativa para ver isto esclarecido..

    Pessoalmente acho que seria mais simples considerar o tempo utilizado para efeitos de concurso porque tem a vantagem de já estar validado por cada escola

    OU ENTÃO CANCELAR ESTA PARVOICE DE UMA VEZ POR TODAS…

    • Vera on 2 de Dezembro de 2013 at 23:45
    • Responder

    Pois e quem fez o ano passado os 5 anos, que ja trabalhou e ja tem cinco anos não poderia concorrer com ele…isso nao era justo…embora ache que o mais justo era acabar para todos……..

    • Maria on 3 de Dezembro de 2013 at 9:23
    • Responder

    Quando ouvi a notícia, a única coisa que me ocorreu perguntar foi: 5 anos de serviço no MEC, ou 5 anos de privado?

    • Paula on 3 de Dezembro de 2013 at 10:15
    • Responder

    Arlindo, contínuo com uma dúvida. Tenho bastante mais do que cinco anos nos meus grupos de origem. No entanto, concluí a especialização no grupo 910 há cerca de duas semanas. No que respeita à prova, inscrevi-me nos 3 grupos para os quais possuo habilitação. Foi validada ontem e, agora, tenho até dia 6 de dezembro para pagar 50 €… Sei que estou dispensada nos grupos de origem… E no grupo 910, no qual sou especializada, mas ainda sem tempo de serviço após a profissionalização?

    • Rubi on 3 de Dezembro de 2013 at 10:39
    • Responder

    Tantas dúvidas….Encontro-me no 5.º ano de serviço consecutivo, sempre com horário completo e anual e do estágio (ainda remunerado) tenho 242 dias, uma vez que não o concluí por motivos de saúde, tendo realizado um 2.º estágio mas já não remunerado…A contabilização do tempo de serviço é só efetuado até agosto/2013? Com ou sem estágio? E o estágio, apesar de não ter sido de 365 dias, conta como um ano de serviço a ser contabilizado juntamente com os 4 anos de serviço que tenho até ao momento? Seria mais lógico/correto ser contabilizado tempo de serviço antes e após a profissionalização e quem se encontra a lecionar neste ano letivo, contar já como um ano de serviço…..digo eu….a minha opinião vale o que vale…..Mas BOM era ACABAR com esta palhaçada de prova……para TODOS…

    • INDIGNADO on 3 de Dezembro de 2013 at 11:03
    • Responder

    VOU SER CURTO E GROSSO… TERIA VERGONHA DE PERTENCER A UM SINDICATO DISCRIMINATÓRIO, QUE FAZ ACORDOS COM UM MINISTROS SEM ESCRÚPULOS E QUE TEM ANDADO, DIA APÓS DIA, A CAVAR A SEPULTURA DA ESCOLA PÚBLICA! TRAIDORES, JUDAS, VENDIDOS, É O QUE VOCÊS DA FNE/UGT SÃO…!!!

    • mel on 3 de Dezembro de 2013 at 11:18
    • Responder

    sinto-me tão injustiçada que até doi, é revoltante…eu trabalho há 9 anos, e nunca tive um horário completo por um ano lectivo…tudo somado tenho 4 anos.!!! mas alguém iluminado acho que não tenho experiência suficiente e manda-me para o cêpo…não entendo o critério…não entendo! não me considero menos experiente, tive que provar, sujeitei-me a aulas assistidas e só não fiz o pino porque não calhou, passei por muitas más experiências que me deram estofo e sabedoria, agora dizem-me que ainda tenho que ir dar uma prova quando tanto já dei tanto, houve anos em que quase paguei para trabalhar e não foi por isso que dei menos de mim..quando deixei a minha filha com 4 meses e fui trabalhar quase não a vendo, não esmoreci, ensinei o melhor que sabia…quando um pai me ofendeu por eu ter sido colocada grávida não baixei os braços embora tivesse que provar mais uma vez que uma professora grávida é tão boa como as outras…pus mais uma portuguesa num país que me desilude com as suas politicas e brandos costumes…

    • Contratado on 3 de Dezembro de 2013 at 11:44
    • Responder

    Pode ser que esta palhaçada toda ainda se venha a resolver com a ajuda dos tribunais, a luta ainda ñ terminou.

    • Não vou desistir on 3 de Dezembro de 2013 at 14:27
    • Responder

    Acho engraçado, sem graça nenhuma claro!
    Estarão preocupados se são 5 anos, com antes e depois ou com antes mas sem depois…. ou ainda com depois mas sem antes… por favor!!!!

    Deviam era estar preocupados em lutar, lutarem pela dignidade os professores e pela injustiça que está a ser feita!
    Existem muitos, mas muitos colegas que trabalharam 5 anos e não têm 5 anos de serviço, será essa situação justa?
    Andamos a pagar para trabalhar, longe de casa, longe da família, dos amigos…
    Enfim a palhaçada continua….

    • bcs on 7 de Dezembro de 2013 at 9:53
    • Responder

    Alguém consegue o vídeo da conferência de imprensa completa de um tal de Crato no dia 2 de dezembro com as perguntas dos jornalistas incluídas?

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

WP2Social Auto Publish Powered By : XYZScripts.com
Seguir

Recebe os novos artigos no teu email

Junta-te a outros seguidores: