TÃO À PORTUGUESA…

 

Com tantos dados incorretos na plataforma do IGeFE, querem que as escolas trabalhem no fim de semana para os corrigir e os professores validem informação errada que os irá penalizar para o resto das suas carreiras?
E o que fazer quando os serviços administrativos dizem que é impossível introduzir tantos dados em tão pouco tempo?
E o atraso resultante do tempo que irá levar a chegar o processo à escola onde os professores irão prestar serviço a partir de 1 de setembro para que possa ser concluída a introdução de dados?
E o que dizer do tempo que irá levar a chegar os processos às escolas quando muitos deles terão de ser enviados primeiramente para o estabelecimento onde os professores vincularam e só depois encaminhados para a escola onde prestarão serviço?
E para aqueles que ainda aguardam colocação?
E onde encontrarão tempo tantos que neste fim de semana se estão a mudar para uma nova casa ou quarto perto da escola onde irão trabalhar durante o próximo ano?

Há tantos meses que isto poderia estar resolvido e permitiram que se estragassem as férias dos professores, se sobrecarregassem os serviços administrativos das escolas e, agora, querem que o milagre aconteça no fim de semana reservado ao descanso.
Carlos Santos

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13 comentários

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    • QueroMudança on 31 de Agosto de 2024 at 9:42
    • Responder

    Os dados não precisam de ser validados a correr e os efeitos retroagem a 1/09/2024 (caso seja esse o caso).
    A plataforma do IGEFE continua sempre aberta e os agrupamentos podem exportar dados à medida que são corrigidos.
    Qual é a urgência?

    1. Concordo, para quê tanta pressa, como dizem os ditados ” Devagar que tenho pressa” e ” A pressa é inimiga da perfeição “.
      Mas é bem típico português “queixamo-nos porque chove e depois queixamo-nos porque há sol”

    • Filipa on 31 de Agosto de 2024 at 10:26
    • Responder

    Carlos Santos deixa de ser ignorante.
    Os dados se tiverem errados é porque são mal introduzidos pelas escolas.
    Se tiverem bem introduzidos , se as escolas tomarem atenção aos erros que aparecem e se os corrigirem, é só enviar o ficheiro para o ME que meia hora depois qualquer professor pode validar no seu smartphone em segundos.

    Queres fazer fazes não queres não fazes.

      • Ana on 31 de Agosto de 2024 at 12:46
      • Responder

      Não é verdade! O meu Agrupamento inseriu de forma correta as minhas avaliações. Contudo, na plataforma do IGeFE a data de mudança de escalão não conta com 180 dias de bonificação, por ter sido avaliada com MB no escalão anterior. O erro é da aplicação e não do Agrupamento.

        • Lina on 31 de Agosto de 2024 at 13:13
        • Responder

        Então porque é que no meu caso idêntico ficou tudo bem na plataforma?

        É magia?

          • Ana on 31 de Agosto de 2024 at 15:41

          O erro não está na progressão imediata, mas no escalão seguinte, cuja data de progressão surge na linha superior do “resumo”. Isto é, quando estiver no próximo escalão, devia beneficiar de 180 dias e tal não acontece. Este erro é comum a muitos colegas. Contudo, nos casos em que a bonificação se repercute no escalão atual (a menção de mérito foi obtida no escalão anterior), a aplicação do IGeFE
          apresenta a data de progressão correta.

        • João Silva on 31 de Agosto de 2024 at 16:51
        • Responder

        Talvez não haja erro.
        A questão é que, p.e., quem estava no 6 escalão e com a primeira recuperação é reposicionado no 7 escalão (a 1/9/2024), verá uma bonificação de MB ou Ex ter efeito do 8 para o 9 ( e não do 7 para o 8, como estaria à espera).

      • Carlos on 31 de Agosto de 2024 at 20:49
      • Responder

      “tiverem”…são isto professores! Valha-te um dicionário de verbos, Ana!

    • Ana on 31 de Agosto de 2024 at 10:31
    • Responder

    Sim, tem de ser depois. Em 2020 e 2021, recuperei duas vezes 339 dias, fruto do anterior descongelamento. Estes dias não surgem na plataforma.

  1. O que acho muito estúpido na plataforma é que só deixa corrigir os dados diretamente ligados á progressão, que são os que aparecem no resumo.
    Todos os outros dados parecem não ser tidos em conta, dados como a data de entrada na carreira ou escolas onde prestou serviço.
    Separadores na aplicação que nem precisam estar preenchidos.
    Logo, para quê colocar tanta informação e perder tempo na colocação da mesma.
    Não faz sentido.
    Mais vale colocar só a informação necessária para a RTS que é ao fim e ao cabo a única com a qual a IGEFE trabalha e necessita.

    • ze toi on 31 de Agosto de 2024 at 16:19
    • Responder

    Mestre Carlos. Concordo inteiramente com o seu documentário. O ministro e o secretário da deseducação devem pensar que o pessoal administrativo fazem milagres. Há falta de docentes nas escolas e então pessoal administrativo não há falta? mesmo sem falar da lei dos rácios as câmaras também não colocam pessoal em devido tempo, nem quando se aposentam, nem quando vão para outros ministérios, nem quando estão de baixa mais de 12 dias. Logo em Julho, Agosto e Setembro fazem grandes alterações e exigências aos técnicos administrativos que ganham pouco mais que o ordenado mínimo. Então os directores também não dormem nas escolas, não têm horário, têm mil e uma coisa. Enfim. Ze toy

    • Carlos on 31 de Agosto de 2024 at 20:52
    • Responder

    * Filipa.

    • Neca on 1 de Setembro de 2024 at 16:08
    • Responder

    O que o autor do texto quis dizer foi isto:
    “agarrem o professor que vai para o escalão seguinte, senão ele ainda foge à subida do escalão!”
    Pois, ele estava tão desabituado a estas coisas com o indiano Costa, que agora nem acredita que seja verdade!

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