4 de Agosto de 2024 archive

As 8 idades do Homem

 

Há quem vá para Psicologia para resolver os seus problemas e eu já perdi a conta à quantidade de jovens licenciados em psicologia ainda à procura de si ao invés de procurarem o outro, centrados em si e no seu passado ainda e sempre por resolver e a psicologia não é solução.
Quais espectros, desperdiçam o intelecto enquanto vagueiam sem rumo nem mote ainda sem saber o quê desta vida mais a ansiedade dos trinta e o medo de ser tarde demais.
E os problemas ainda por resolver quando a psicologia é um guia e a sua ciência um farol e uma luz na noite mais escura, mesmo se inalcançável mas visível e a esperança, sempre a esperança e pelo menos a esperança.
A teoria do desenvolvimento psicossocial de Erik Erikson, apreendida como parte integrante da formação pedagógica do futuro professor, tem sido este guia e cada um dos seus estágios o mapa para compreender o outro enquanto a outra mão segura este ténue fio de Ariadne ao longo das 8 idades do Homem.
E em cada uma das idades um conflito, confiar ou desconfiar e pode um bebé confiar em quem o alimenta, em quem o sustém e como a distância e a ausência de amor tornam hercúlea a tarefa de levar um adolescente, e tantas vezes um adulto, a aprender a confiar no outro, a esperança de confiar no outro.
À confiança sucede a criança na aprendizagem das interacções sociais, interacções essas incentivadas e a criança não é apenas autónoma mas aceita-se tal como é, sendo o oposto a crítica e a repressão por quem mais próximo e a criança entre a vergonha, a dúvida e a rejeição, incapaz de se aceitar ou compreender.
E se a autonomia leva à iniciativa, característica da terceira idade do Homem, é igualmente verdade ser a resolução de cada conflito fundamental para a resolução de conflitos posteriores.
Autonomia ou autoconfiança, autodeterminação e a criança dotada de orientação e objectivos na quarta idade em oposição à culpa de quem interioriza os erros sucessivamente apontados pelos adultos em redor.
A culpa é minha, diz a criança, e a culpa mais a responsabilidade não pode ser imputada a um menor excepção feita quando os adultos se comportam como menores.
O desenvolvimento de mestria coincide com a idade escolar e a criança capaz de vencer os desafios colocados pelos adultos e a criança é capaz.
O oposto é o sentimento de inferioridade responsável pela não consecução do estágio posterior, ergo a criança incapaz dificilmente dará lugar ao desenvolvimento de uma identidade e o adolescente confuso e difuso dificilmente dará lugar a um jovem adulto capaz de filiar com alguém na sexta idade do Homem.
O oposto é o isolamento de quem desde tenra idade não é aceite e não se aceita e consequentemente não se acha capaz o suficiente para suceder a nível pessoal, social ou profissional, incapaz de confiar no outro e por isso só.
De igual modo, o isolamento social é contraproducente na sétima idade do Homem, a idade do compromisso social e da preparação de um legado para as gerações futuras.
A oitava e última idade do Homem é a idade da realização e da certeza de ter vivido, sem arrependimentos sobre oportunidades perdidas ou erros cometidos e o orgulho de quem fez, chegou e alcançou.
É a integridade em oposição ao desespero de quem sabe ser impossível começar de novo e a amargura dos últimos anos de vida.
E se a teoria do desenvolvimento psicossocial não é uma solução nem tampouco almeja tal título, a possibilidade de compreender o porquê de quem somos e quais os passos a dar é o exemplo paradigmático da psicologia e da sua importância no dia a dia.
A solução? Está nas mãos de cada um de nós, basta o conhecimento e no conhecimento a coragem de alcançar.

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Esclarecimento à Nota Informativa n.º 11 / IGeFE / 2024

Esclarecimento
à Nota Informativa n.º 11 / IGeFE / 2024

O calendário divulgado pelo IGeFE, onde uma das fases tinha como data final o dia
26 de agosto, não pretende acrescentar uma carga adicional de trabalho ao esforço
que os agrupamentos de escolas fizeram no final de junho e no início de julho, com
correções, ainda, durante o mês de julho.
Fruto desse trabalho intenso e muito empenhado que os agrupamentos de escolas
já fizeram, o que será necessário fazer no final de agosto será apenas acionar o
pedido automático de cabimento.
Ainda assim, ouvindo o apelo de todos os diretores e trabalhadores, com quem
trabalhamos diariamente e cuja dedicação conhecemos e valorizamos, o prazo
anteriormente definido para o dia 26 de agosto será alterado para o dia 29 de agosto,
agradecendo todo o feedback recebido, que nos ajuda a melhorar.
Em nenhum momento pretendeu o IGeFE que a pausa prevista tivesse de ser
cancelada ou que as férias marcadas de trabalhadores tivessem de ser alteradas.
Com esta alteração de prazo até dia 29 de agosto estamos convencidos que melhor
se garantirá a tranquilidade dessa pausa e dessas férias – bem merecidas!
Damos, ainda, nota de que a data agora definida para o dia 29 de agosto não fecha
o sistema, que se manterá aberto, continuamente, até que todos os processos de
recuperação do tempo de serviço estejam concluídos.
O dia 29 de agosto é apenas a data-limite em que o IGeFE consegue garantir que as
progressões resultantes da recuperação integral do tempo de serviço, devidamente
validados pelo Diretor da Escola, serão pagas aos docentes, no vencimento do mês
de setembro.
Os docentes cuja situação seja confirmada após aquela data, receberão pelo novo
escalão no mês seguinte à conclusão destes procedimentos (estando garantido,
nestes casos, o pagamento dos retroativos com efeitos ao mês de setembro).
Lisboa, 03 de agosto de 2024

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