A próxima tabela ordenei-a pela taxa de ocupação na MPD por cada um dos 63 QZP.
Partindo do princípio que cada escola usou os 10% para a capacidade de acolhimento coloquei no quadro amarelo o número de docentes QA/QE de cada um dos QZP. Se assim for estaríamos a falar de cerca de 90 mil docentes QA/QE em Portugal Continental. Não creio que seja o número de docentes em exercício de funções, mas no pedido de acolhimento eram considerados todos os docentes do Agrupamento, sabemos que muitos deles não exercem funções docentes há imensos anos e que ainda constam dos quadros das escolas.
A média das MPD concretizadas situa-se nos 38,0% e apenas 5 QZP tem uma Taxa de concretização superior a 90%, sendo que o QZP de Bragança (14) é o que tem uma taxa maior de ocupação.
Existem 2 QZP onde não se concretizou qualquer MPD, zona de Benavente (44) e Lagos (59).
Os dois maiores QZP o 09 e o 45, com 625 e 20 MPD concretizadas, 54,8% e 1,4% respetivamente, mostram bem a diferença destes dois QZP. Não será certamente pelo nível de doença ser diferente, mas porque num QZP é mais difícil obter colocação do que noutro e assim é normal que os professores usem mais este mecanismo a norte do que a sul.
7 comentários
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Todos os docentes “não admitidos” ao concurso da MPD, deveriam contatar a DGAE e fazer pressão à Diretora e Subdiretora para a abertura de um período de aperfeiçoamento neste concurso. Também se torna necessário que os sindicatos pressionem e denunciem a falta de período de aperfeiçoamento neste concurso.
Concordo plenamente consigo e ainda acrescento que há um secretismo, disfarçado de privacidade dos docentes e seus processos, que não engulo…
Nunca pedi e espero nunca ter de pedir MPD.
A Nini defende então que os nomes (e já agora também as doenças) de quem pediu MPD sejam divulgados publicamente?
Já agora deveriam andar todo o ano com uma pinta na testa para que toda a comunidade escolar estivesse a par da situação…
Também concordo. Mais uma injustiça!
Cinco anos colocada numa escola por MPD no Alentejo. Este ano tornei a concorrer , fiquei de fora. Tenho de voltar para lisboa para a escola onde estou no quadro.
Fixei-me no Alentejo por motivos que constam no relatório médico. Agora tenho de arranjar alojamento em Lisboa…. Ridiculo. Os motivos da MPD estão comigo para sempre …
Cinco anos colocada numa escola por MPD no Alentejo. Este ano tornei a concorrer , fiquei de fora. Tenho de voltar para lisboa para a escola onde estou no quadro.
Fixei-me no Alentejo por motivos que constam no relatório médico. Agora tenho de arranjar alojamento em Lisboa…. Ridiculo. Os motivos da MPD estão comigo para sempre …
Quantos mais estarão nesta situação?
A Silva não há necessidade de publicar as doenças de ninguém e ter uma doença não é rotular ninguém. As pessoas têm que ser mais humanas e saber as reais necessidades de cada um. O concurso geral, se formos a ver, também rotula, pois dá a idade de cada um, dá a nota de curso e isso pode ferir suscepibilidades, pois uns tiveram um percurso de vida melhor que lhes permitia tirar melhores notas, mas há pessoas que tiveram de trabalhar e batalhar para tirar um curso. As vagas para cada grupo, a meu ver nem devia ser assim, mas tudo bem, aceito, o nome de quem solicitou a MPD e a escola onde ficou colocada, e a escola de provimento prejudicam alguém? A meu ver só trariam transparência e seriedade.
Os meu cumprimentos e votos para que nunca sofra de nenhum problema de saúde, ou mais do que um, pois só lhe deixam selecionar uma. Eu tenho três problemas degenerativo de especialidades médicas diferentes, e são crónicos, irreversíveis e sem cura.