Os “proscritos” do 10º Escalão…

Bastou a publicação do Decreto-Lei nº 48-B/2024, de 25 de Julho, sobre a recuperação do tempo de serviço dos Professores, para se perceber que nem todos os Docentes seriam abrangidos por essa benesse…

Falo obviamente dos Professores dos últimos níveis da Carreira Docente, em particular daqueles que se encontram no 10º Escalão…

A discussão suscitada pelo quadro legal referente à recuperação do tempo de serviço dos Professores tem sido abundante e, por vezes, eivada de controvérsia e de “escárnio e maldizer”…

Bastará ler os muitos comentários publicados nos denominados “Blogues de Professores” para se perceber, de imediato, a forma como muitas vezes são tratados os Professores que se encontram no 10º Escalão:

– Sem generalizar abusivamente, não deixa de ser factual que os próprios pares parecem, frequentemente, considerá-los como indesejáveis “proscritos” ou “leprosos”, quase como putativos “criminosos”, com estatuto de “personae non gratae”…
Obviamente, compreende-se a frustração e a insatisfação existentes no interior da Classe Docente, clamorosamente maltratada e desrespeitada ao longo dos últimos anos, mas isso não pode servir como desculpa para projectar a ira e a zanga daí resultantes em alguns pares…

Obviamente, compreende-se a frustração e a insatisfação existentes no interior da Classe Docente, clamorosamente maltratada e desrespeitada ao longo dos últimos anos, mas isso não pode servir como justificação para fustigar alguns pares…

Na Classe Docente parecem existir muitas sensibilidades, vontades e disposições, dificilmente conciliáveis e, com toda a franqueza, parece cada vez mais difícil conseguir harmonizá-las e satisfazê-las…

Sem rodeios, a Classe Docente arrisca-se a ser retratada como um “saco de gatos”, onde ninguém se entende e onde facilmente se instala a confusão e o conflito de interesses, obtendo-se como resultado mais óbvio disso uma divisão insanável e permanente, quase sempre dominada por quezílias internas…

Chega-se, por vezes, ao cúmulo de considerar que os Professores que se encontram no 10º Escalão não têm quaisquer motivos, nem legitimidade, para reclamar, seja do que for…

Mas, e ainda que não tenham para onde progredir por se encontrarem no último Escalão da respectiva Carreira, em nome da mais elementar justiça, deveriam poder usufruir de algum tipo de compensação…

A quase “perseguição” movida contra os Professores do 10º Escalão, perpetrada pelos próprios pares, não pode deixar de ser considerada como absurda e, sobretudo, evidencia bem o comportamento autofágico e as lutas fratricidas que, demasiadas vezes, ocorrem no interior da Classe Docente…

A ligeireza com que se julgam determinados pares, muitas vezes de forma injusta e infundada, não abona a favor da Classe Docente, dando de si uma imagem pejada de mesquinhez, invídia e quezília…

Alguém vê os Professores Universitários ou os Médicos a denegrir os seus pares em “púlpito público”?

Muitos “malham” nos Professores, começando pelos próprios Professores…

Sem rebuscadas ou pretensiosas considerações literárias, adaptando, ao caso dos Professores, o provérbio popular português: “Filho és, pai serás; como fizeres, assim acharás” convirá, talvez, não esquecer que:

– “Professor novo és, velho serás; como fizeres assim acharás”…

Como, naturalmente, a lei da vida obriga a envelhecer, que ninguém, mais tarde, se queixe quando tiver que colher o que semeou…

E, já agora, muitos dos Professores actualmente no 10º Escalão, alguns na iminência da aposentação, não usufruíram de avaliações de desempenho “marteladas”, nem de suplementos remuneratórios referentes ao exercício de cargos de Direcção, como frequentemente se acusa…

A aposentação chega, para muitos deles, depois de mais de 40 anos ao serviço da Escola Pública… Escusam de os invejar, mas também escusam de sentir pena deles… Respeitem-nos apenas, da mesma forma como esperam ser respeitados…

Este texto é dedicado a um Professor muito especial que, com todo o mérito, serviu genuinamente a Escola Pública por mais de 43 anos, sempre sem qualquer pretensão de louvores ou reconhecimentos…

Paula Dias

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74 comentários

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    • Alexandra Carvalho on 11 de Agosto de 2024 at 10:46
    • Responder

    Muito bem!
    Será melhor respeitarmo-nos!

    • Mainada on 11 de Agosto de 2024 at 10:58
    • Responder

    Plenamente de acordo. Os professores sempre têm sido os seus piores inimigos. A imagem que muitos passam para o exterior é absolutamente degradante.

    • Helena Barreira on 11 de Agosto de 2024 at 11:06
    • Responder

    Totalmente de acordo, colegas.

    • Carlos Tiago on 11 de Agosto de 2024 at 11:32
    • Responder

    Concordo com as suas palavras. Haja alguém que abane o sistema selvático instituído. Complemento com o texto que enviei ao Ministro de Educação … e a todos os grupos parlamentares:
    “EM RESPOSTA À CARTA DO MINISTRO DA EDUCAÇÃO … E DA DESIGUALDADE
    Apesar da mensagem que me dirigiu ter ido para spam, obviamente pelo seu teor duvidoso de quem tem a afronta de ainda não estar minimamente por dentro dos assuntos mais problemáticos de uma classe profissional em vias de extinção, não poderia eu deixar de lhe responder.
    Na qualidade de professor com mais de 63 anos de idade e de 43 de docência ininterruptos, venho manifestar o meu total repúdio pela sua péssima conduta pública, como Ministro da -Educação … e da desigualdade, no seu “primeiro passo indispensável rumo a uma vida nova”, segundo palavras suas para desvalorizar os professores – com mais e pior do mesmo, suscetível de ser imediatamente erradicado das suas funções, por intencional provocação e apelo à revolta de profissionais altamente qualificados e com elevadas responsabilidades, nos seguintes termos:
    -Faz parte de um governo partidário da força política que mais prejudicou, ultrajou e desprestigiou os professores ao longo de dezenas de anos de governação ou não, cuspindo agora no prato onde sempre comeu e continuando o agravamento até ao descalabro do ensino e dos seus profissionais, transformando-o numa atividade menor e as escolas em autênticos campos de batalha em que todos querem agredir, torturar e matar alguns professores direta ou indiretamente, especialmente os mais idosos, até na sua saúde física e mental;
    -Vem vangloriar-se de ter feito em poucos dias mais do que outros fizeram em anos, quando na realidade conseguiu fazer mais mal ao ensino nesses poucos dias de ministro do que outros levaram anos a fazer;
    -Na primeira negociação com sindicatos/outras organizações, ao receber metade destas, pronuncia-se intencionalmente perante a comunicação social com um discurso possessivo de uma gestão conflituosa e discriminatória de umas em detrimento de outras, com facioso poder manipulativo;
    -Na primeira medida que toma deixa de fora intencionalmente e sem qualquer justificação os profissionais mais qualificados e penalizados ao longo de dezenas de anos que têm vindo a ver prolongada indefinidamente a sua carreira docente e contributiva, sem qualquer justificação e com único intuito de os prejudicar (discriminando e desvalorizando), explorar com processos fascistas (roubo de direitos e retribuições) e exterminar com vaipes nazistas (prolongando a permanência infindável no sistema e em condições deploráveis – onde alguns professores já nem conseguem respirar por estarem enclausurados em autênticas câmaras de gás nas quais as salas de aulas e escolas se estão a transformar para os torturados professores que se veem obrigados a trabalhar até à morte);
    -Se a intenção era repor a contagem de tempo de trabalho roubado, nunca deveria contemplar uns com todo o tempo e outros sem qualquer tempo, nem muito menos sequer não lhes atribuir uma compensação, sendo que nem seria de admitir que fosse contado mais para uns do que para outros;
    -É com professores da sua laia ao sempre pretenderem ser mais do que outros, promoverem a divisão dos interesses da classe, discriminarem uns de outros, revoltarem uns contra outros, beneficiarem mais uns do que outros e quererem espezinhar alguns colegas que nem os consideram como tal, que o ensino está a ficar uma completa selva, onde uns trucidam outros;
    -Esta prática discriminatória do poder em classes profissionais, apenas produz efeitos benéficos para os governos numa única classe que é a dos professores, nunca alcançada noutras classes profissionais com grande impacto na sociedade, tais como polícias, médicos, militares, enfermeiros, magistrados, etc., bem como até nos políticos, em que estes se unem imediatamente e conseguem alterar qualquer tentativa de discriminação, assim como todas as valorizações contemplam sempre os mais qualificados.
    Se alguém não teve quase direitos, mas alcançou alguns e tem-nos perdido quase todos, são os professores na minha situação, sofrendo: com horários incompletos; com vencimentos eventuais apenas nos tempos de aulas; sem contagem para aposentação nos períodos de interrupção letiva; sem direito a subsídio de desemprego; sem qualquer subsídio para custear as despesas com materiais de trabalho (computador, impressora, scanner, papel, acetatos, tinteiros, esferográficas/lápis, malas, dossiês, bibliografia de apoio, etc.); sem direito a refeições condignas nos refeitórios ou de produtos para adultos nas escolas; depois de obter vínculo obrigatoriedade de concorrer a nível nacional; sem qualquer subsídio de deslocação ou de habitação; com vencimento no início de carreira abaixo do ordenado mínimo; cerca de duas dezenas de anos com o mesmo índice de vencimento; sem qualquer garantia de permanência no ensino nas sistemáticas alterações ao regime de habilitações; com necessidade de acréscimos de formação sistemáticos pagas pelos professores para manterem as habilitações; sem qualquer compensação para custear especializações para exercer a profissão que ascenderam a largos milhares de euros; atualizações de vencimentos sempre muito abaixo dos valores da inflação; aumento do número de tempos letivos; eliminação do par pedagógico ou de meia turma nas disciplinas práticas; anos seguidos em que os filhos dos professores não tiveram pais porque trabalhavam na/para a escola manhãs/tardes/noites/madrugadas/fins de semana; roubos nos vencimentos; roubos dos subsídios de natal e de férias; roubos de direitos adquiridos; com a não reposição de quaisquer tipos de retroativos; com a contribuição para sistema de segurança social (ADSE) de 3,5% quando no regime geral é se 1,5%, tal como também já foi na ADSE; etc..
    Um primeiro-ministro de governos provisórios, Vasco Gonçalves, pediu (não obrigou nem roubou) “um dia de trabalho nacional (6/10/1974), como jornada de progresso para o desenvolvimento do país, cujo contributo foi para as comunidades e não para o Estado, mas foi “crucificado na praça pública” pela “democracia”, democracia esta que tem permitido que governos sucessivos me obriguem a trabalhar mais de dez anos para além dos 55 anos de idade e 36 de serviço negociados em sede de contratação coletiva por contrapartidas que salvaguardavam deveres e direitos entre o Estado e os professores, pelo que os responsáveis por perpetuar estes atos persecutórios deveriam estar na cadeia e nunca continuarem a governar e a salvaguardarem estes direitos para alguns privilegiados e sanguessugas do sistema.
    Pela minha parte há muito que toda a classe política me mete nojo pela casta que constituem em benefícios próprios e as conjunturas que legislam são-me completamente indiferentes, porque em nada consagram efeitos de justiça social, por isso deixei de votar em quaisquer tipos de eleições inclusive no contexto escolar.
    A minha postura de responsabilidade política assenta na premissa de que o “25 de Abril de 1974” não se fez com votos, porque na atual conjuntura política os votos compram-se ou pagam-se e transformaram a “democracia” num regime político fascista, imperialista e nazista, pelo que já aguardo impacientemente para participar numa nova revolução, fazendo valer a frase histórica do Otelo que ficou por cumprir “oxalá que nós não tenhamos de meter no Campo Pequeno os contra revolucionários antes que eles nos metam lá a nós” (e é lá que eu me tenho sentido), pois é num sitio parecido que eu fui colocado por este Estado e por isso deixou à solta uma casta de exploradores que corrompem a ação governativa.
    Assim, resta-me morrer em serviço ou conseguir resistir vergonhosa e humilhantemente até quase aos 70 anos de idade a lecionar para ter direito a uma parte cada vez menor do vencimento (já vai em menos de 70%) no final de uma longuíssima carreira profissional com 50 anos de contribuições, a menos que um dia qualquer depois de suportar a selvajaria de um dia de trabalho na escola não perco a cabeça e me faço implodir no local de trabalho, de forma mais criativa que os “bombistas suicidas”, pois tal como eles já nada tenho a perder, nem a dignidade na profissão de professor, onde sou considerado um monte de merda que só incomoda e pelo menos serei recordado como “mártir da pátria” sem direito a depósito de coroa de flores quando das efemérides pelos pomposos.
    Depois de me aposentar nunca trabalharia como professor nem mais um minuto a troco de qualquer valor que me fosse proposto, preferia morrer de fome, quanto mais a troco de um ordenado inferior ao mínimo nacional. Que humilhante proposta de um Estado corrupto.
    Continuem com este tipo de ação aristocrata, a começar pelo Rei das Selfies, que estará para breve o dia em que para exercer a profissão de professor só irão bandidos, pois serão os únicos que estarão devidamente preparados para saberem lidar com alunos/famílias e casta política governativa, abençoada pela tomada de posse das escolas pelos autarcas como oligarcas.
    Como, professor, já fiz de tudo nas escolas onde trabalhei, desde lecionar por vocação, até limpar a merda que os outros fazem, passando por todos os cargos de coordenação e de administração/gestão, incluindo Presidente do Conselho Diretivo/Executivo, pelo que agora ao atingir o meu limite de sofrimento não posso deixar de me considerar um autêntico professor em putrefação a exercer na clandestinidade, depois de agredido e vilipendiado.
    Docente identificado.”

      • Uma sociedade doente/ sem valores on 11 de Agosto de 2024 at 13:20
      • Responder

      O seu texto retrata o que os professores que têm 60 e tal anos passaram. Os caminhos que percorreram para aqui chegar. Ao 10 o escalão. Ninguém no lo ofereceu. Férias sem serem pagas. Mini concursos. Longe da casa de família. Açores, Madeira, etc.
      Percebo muito bem como se sente. É como eu me sinto. E milhares deles.Abandonados na velhice.
      Depois de nós terem comido a carne não nos querem tratar condignamente os ossos. Querem deitar nos fora. Como trapos.Descartados.
      Muito triste o que estão a fazer aos velhos profs.
      Uma sociedade que faz isto aos seus seniores é uma sociedade doente. Sem valores.
      Experimente enviar o seu texto, por email, para a presidência da república.
      Se receberam e encaminharam o do filho do presidente, também encaminham o seu. Fazem isso a todos.

      • João on 11 de Agosto de 2024 at 17:07
      • Responder

      O Otelo e o Vasquinho é que eram bons. Foi pena não terem vencido . Teriam imposto um sistema de excelência, como em Cuba ou na Bulgária. Foi uma desgraça para o ensino e para a sociedade portuguesa.

        • Neurolépticos! on 11 de Agosto de 2024 at 18:09
        • Responder

        Ó pá, estás bem? O que é que o Otelo e o Vasco têm a ver com o caso? Onde é que os foste desenterrar, assim como um pedaço de Antares que cai, assim de chapão, no meio do Pacífico? E não sabes que a Bulgária é um país com uma economia capitalista, membro da UE? Deves ter nascido depois do ano 2000 e vais buscar a cóltura toda à net… Já para não mencionar o saber estar…

          • João on 11 de Agosto de 2024 at 22:19

          Sabes ler? Ou tiraste o 6° ano à noite? Talvez seja surpreendente para um bronco, mas a Bulgária existe como nação independente antes da enteada na UE. Agora vai lá ler o Marx para principiantes, mas com ilustrações que é mais adequado.

          • Neurolépticos! on 11 de Agosto de 2024 at 22:46

          Não sejas parvo. E antes de Portugal existiu a Lusitânia. O teu comentário é que não vem a propósito de absolutamente nada (a não ser que consigas explicar a propósito do que vem). Caso não tenhas entendido, deves consultar um psiquiatra paciente e tomar os neurolépticos receitados a preceito. Só de pensar que há básicos tão básicos a lecionar, até me arrepio…

        • marmanda@gmail.com on 14 de Agosto de 2024 at 19:10
        • Responder

        ?????
        Mas… o que é que isso tem a ver com os professores do 10° escalão?, enganou-se no post com certeza ou então está a precisar de férias .

      • Nascimento on 11 de Agosto de 2024 at 23:46
      • Responder

      Carlos Tiago, permita -me que discorde da sua opinião relativamente ao partido/governo que mais prejudicou a classe docente. Nesta área, a medalha de ouro, sem sombra de dúvida, vai para o outro partido de poder, o socialista. Quem esquece as políticas e medidas educativas de Sócrates e Milu? E as dos Costas? Ninguém humilhou e denegriu tanto os professores!

        • Maria on 12 de Agosto de 2024 at 19:17
        • Responder

        Concordo plenamente.

        • Ex-Lenine on 12 de Agosto de 2024 at 22:04
        • Responder

        Correto! Mas a malta gosta de votar na esquerda progressista…

        1. Em termos de prejuízo para a educação em geral e para a vida dos professores em particular, os dois “partidos de poder” – PS e PSD – estão tecnicamente empatados. Vem um e faz malfeitorias, vem o outro, mantém as malfeitorias e acrescenta mais algumas, regressa o primeiro e junta nova camada de maldades, e assim, sucessivamente… Estão muito bem um para o outro.

        • Fata on 16 de Agosto de 2024 at 0:32
        • Responder

        Bem pensado!

      • Raul on 12 de Agosto de 2024 at 15:08
      • Responder

      Imagino que tenha enviado cartas apropriadas aos ministros dos governos do PS que enterraram a carreira, certo?

      • Maria Estafada on 12 de Agosto de 2024 at 20:46
      • Responder

      Colega Carlos Tiago concordo totalmente com a sua carta. Espero sinceramente que a tenha enviado ao primeiro ministro.
      Mas digo-lhe mais, depois de ler o comentário de alguns colegas, continuo a dizer que o nosso pior inimigo são os nossos próprios colegas. A luta tem m de continuar, não podemos parar, pois quando se luta é para todos e não só para alguns.

    • Mentecaptos por paixão on 11 de Agosto de 2024 at 12:09
    • Responder

    Cada vez mais enojado com estes operários invejosos aplicadores de receitas dos manuais.

  1. Totalmente em desacordo.
    A divisão da classe docente relativamente á RTS é iniciada precisamente pelos colegas do 10º escalão.
    Os do 10º escalão não se importariam de invalidar por completo um acordo que irá benefeciar mais de 90% dos professores, deixando escapar uma oportunidade que levou anos a conquistar para beneficiar meia dúzia de professores.
    È falso afirmar que os professores de topo de carreira têm tempo para recuperar porque ficaram congelados.
    Não têm. Se estão no topo é porque progrediram e se progrediram, não obstante a forma como conseguiram ultrapassar as quotas, é porque não sofreram da mema forma os efeitos do congelamento.
    É falsa e ilusória esta divisão entre professores velhos e novos.
    A diferença de idades entre um professor que esteja perto da reforma e da média de idades de um professor de quadro, é reduzida.
    Os estudos mostram que a idade média de um professor é de 53 anos, por isso a diferença será de cerca de 10 anos. Não é de todo a mensagem que se passa dos mais velhos serem desprezados.
    O que acontece é um sistema injusto de avaliação, que permite a alguns terem uma avaliação de Muito Bom ou Excelente, ultrapassando deste modo o problema das quotas e deixando outros para trás.
    Não quer dizer que quem tenha tido MB ou Excelente sejam melhores que os outros e não só progrediram para os escalões seguintes como obtiveram 6 meses ou um ano de bonificação no tempo de serviço.
    A congelação a TODOS afetou e não só os professores que estão no topo da carreira.
    TODOS irão ser prejudicados na sua aposentação e não só alguns.
    Se houvesse algum tipo de compensação para os professores que estão no topo a mesma seria devida a TODOS os professores e não a apenas alguns eleitos.
    A divisão existe de facto, mas desta feita a mesma é impulsionada pelos professores do 10º escalão.

      • Inaudito! on 11 de Agosto de 2024 at 12:41
      • Responder

      Não tem mesmo vergonha de escrever este texto?
      Ao que a ausência de valores, leva.
      Inaudito.

        • ana on 11 de Agosto de 2024 at 22:31
        • Responder

        Faça as contas.
        Veja como se faz o cálculo de pensões.

        Devia haver formação para professores para explicar como se fazem contas. Para de uma vez por todas perceberem o que cada um, de acordo com o escalão em que estava aquando do congelamento, perdeu, ver o que cada um está a perder neste momento, e ver o que cada um vai perder na reforma.

        Se todos soubessem como se faz o cálculo não se lia tanto disparate nos comentários.

        O cálculo das pensões é feito com base na totalidade da carreira contributiva !! Se não sabem o que isso é, perguntem a quem sabe!!

        É uma questão de literacia fiscal e financeira.

      • Quevergonha on 11 de Agosto de 2024 at 15:17
      • Responder

      Vergonhoso este texto!

      • Leal on 11 de Agosto de 2024 at 15:30
      • Responder

      Então, esta besta mentecapta não consegue atingir que quem já chegou ao 10.º Escalão esteve tanto tempo como todos os outros, parado, quase uma década, no 8.º ou mesmo no 9.º, e devia ter lá chegado muito mais cedo do que chegou?

      40 anos de serviço é muito bonito.
      Têm todo o direito de ser compensados por isso!

        • Atento on 11 de Agosto de 2024 at 21:29
        • Responder

        Faça as contas a quanto ganha durante a carreira um professor que já chegou ao 10 escalão e outro que lá vai chegar com a rts.
        Compare a reforma de cada um. Depois fale!
        Corará de vergonha com a alarvidades que escreveu.

      • Leonor on 11 de Agosto de 2024 at 17:47
      • Responder

      Repudiante! Ninguém merece ter uma classe digna depois de ler estas considerações.

      • Bazófias on 11 de Agosto de 2024 at 18:07
      • Responder

      NOJO DE PALAVRAS

        • A. Costa on 13 de Agosto de 2024 at 8:35
        • Responder

        Liberdade de expressão esquecida pelos votantes socialistas…

      • Ana Caeiro on 16 de Agosto de 2024 at 19:08
      • Responder

      Estou a um passinho ds reforma, no 10° escalão e olhando para trás lamento dizer e sentir que não tenho saudades de ter sido professora.
      A sensação que tenho é de desrespeito de alunos, colegas, direções da escola e ministério da educação. Aquela sensação má que queremos deixar para trás e não lembrar mais, é que sinto.
      A escola sempre foi feita de muitas mudanças impostas e nunca houve uma profunda reflexão do que se pretende. Demasiada confusão e adaptação.

  2. Quem me dera ser um proscrito do 10 escalão em vez de ser um privilegiado do 4 escalão.

      • Quevergonha on 11 de Agosto de 2024 at 15:18
      • Responder

      Provavelmente, estás onde mereces!

    • Teatral on 11 de Agosto de 2024 at 14:17
    • Responder

    O ano passado, ano de grandes convulsões na classe docente, a generalidade dos mais velhos recusou-se a fazer greve porque não lhes servia para nada, “Eu já não ganho nada com isso”, diziam… e, ao se negarem a ser solidários com os movimentos levados a cabo, de forma inédita, pelos sindicatos e professores, boicotavam o esforço destes que lutaram, ao dando suporte à máquina do ministério e diretores, acudindo-lhe, subservientes….
    Agora queixam-se!
    Vão agora para a rua, pode ser que os mais novos se esqueçam de que lhes viraram as Costas e vos ajudem nesta contenda…

    1. Vi contratados com o mesmo tipo de lógica. Isso não é argumento: é estupidez. Apetece-me ser mal-educado: vá bater punhetas a olhar-se ao espelho.

        • Ana on 11 de Agosto de 2024 at 22:33
        • Responder

        Essa não é forma de um professor argumentar o seu ponto de vista.

          • RF on 12 de Agosto de 2024 at 11:07

          Com mentecaptos a argumentação é uma perda de tempo. O insulto também é, mas cansa menos e é mais proporcionado à inteligência do receptor.

    • Lina on 11 de Agosto de 2024 at 15:03
    • Responder

    Quem está no 10 escalão não teve aulas assistidas nem quotas .
    Recebem pelo topo da carreira.

    Realmente estou cheio de pena …

      • Quevergonha on 11 de Agosto de 2024 at 15:21
      • Responder

      Que vergonha! A classe docente está de rastos. Foi invadida por gentinha!

      • N.Ribeiro on 11 de Agosto de 2024 at 20:53
      • Responder

      E muitos são avaliadores sem nunca terem sido avaliados!

    • Carlos on 11 de Agosto de 2024 at 15:09
    • Responder

    OK
    Virem-se uns contra os outros…assim vão longe!
    Que classe sem classe!

  3. Adoro estes comentários da treta.
    Estou no 10º escalão , há um ano…a 2 anos da reforma.
    Estive 9 anos para efetivar ( e não fiquei na minha terra, como se costuma dizer), corri o país, “congelei de 2003 a 2010”, ia para o 8º escalão e desci para o sexto, paguei um mestrado que me valeu um só ano, tive o segundo congelamento, só subi em 2019 e 2020…não falem do que não sabem. É só fazer as contas de quanto vou perder na reforma e os anos em que trabalhei e que estive congelada.
    Não me estou a queixar, sou “privilegiada” por ter chegado ao ultimo escalão mas alerto que todos temos as nossas razões para estarmos revoltados.

      • occupe on 11 de Agosto de 2024 at 18:25
      • Responder

      Idem, aspas…
      Como a compreendo.
      Estou no mesmo barco.
      Respeito…, é o mínimo exigível.

    • Álvaro Pinto on 11 de Agosto de 2024 at 16:10
    • Responder

    Totalmente de acordo.

    • Malápio on 11 de Agosto de 2024 at 16:41
    • Responder

    Obrigado Arlindo pelo seu post.
    Sublinho que a escola faz-se de todos.
    Farei greve e lutarei para haver a devida compensação.
    Bem haja.

    • Leonor on 11 de Agosto de 2024 at 17:49
    • Responder

    Repudiante! Ninguém merece ter uma classe digna depois de ler estas considerações.

    • ApacheDraco on 11 de Agosto de 2024 at 18:31
    • Responder

    Realmente, o pior inimigo do professor é o próprio professor. Enfim…

    • Ultracongelado on 11 de Agosto de 2024 at 19:38
    • Responder

    Como muitos outros professores, estive congelado 6a, 6m, e 23d. Como estou ainda no 6° escalão e a algum tempo da reforma irei beneficiar da recuperação de todo este tempo de serviço que estive congelado. Com o devido respeito por todos os professores, não vejo como possa estar a ser beneficiado em relação a um colega que já está no 10° escalão, uma vez que a recuperação do tempo de serviço produzirá somente efeito na progressão da carreira, permitindo -me chagar, já bem perto da idade da reforma, ao 10° escalão, se tudo correr bem até lá. Também eu, como qualquer outro professor, não vou receber qualquer compensação pelo efeito do tempo de serviço que estive congelado para cálculo da reforma. Assim sendo, e com o devido respeito por todos os professores, não vejo como a situação da recuperação do tempo de serviço possa estar a prejudicar mais os professores que já estão no topo da carreira do que os restantes.
    Compreendo, no entanto, o sentimento de insatisfação destes colegas, porque é um sentimento comum a todos os professores que estiveram congelados. Ainda assim, estive congelado todo este tempo no 2° e 3° escalões, em termos de ordenado bem pior do que ter passado o período de congelamento num escalão de topo da carreira e com um efeito ainda mais penalizadora para o cálculo da minha reforma.

      • Ulme on 11 de Agosto de 2024 at 20:04
      • Responder

      Ultra congelado, bom post.

      • Darwin on 12 de Agosto de 2024 at 15:22
      • Responder

      Nem mais… Quando a esquerda socialista governou enfiaram a revolta no saco? Não! Votavam alegremente neles! A RTS é uma coisa, as compensações são outra distinta, embora consequente!

        • Ultracongelado on 12 de Agosto de 2024 at 17:44
        • Responder

        Por isso mesmo, quem está a pedir tratamento diferenciado a uns professores em relação a outros não são os sindicatos que assinaram o acordo com o governo, mas os que estão em desacordo.

    • 🥶 on 11 de Agosto de 2024 at 20:48
    • Responder

    Ai uma década parado no 9 é o mesmo que parado no 3 ou 4!!!!
    Ganhe juízo!
    Quem ficou congelado no nono tem todo esse vencimento a contar para a reforma quem ficou no 3 ou 4 vai ter o salário mínimo na reforma, além de quase duas décadas a ganhar uma miséria.
    A quem chegou em tempo ao 10 exige-se RESPEITO pelos maiores prejudicados, os que se encontravam a meio da carreira.

    • Fadoremi on 11 de Agosto de 2024 at 21:56
    • Responder

    Texto vergonhoso….defender quem recebe o máximo e ainda tem redução de tempo e outras benesses…e no geral faz igual ou faz menos que um docente no 1º escalão que nem redução de horário tem e com os descontos, leva menos de 1200 euros líquidos…Há uma grande disparidade entre o 1º escalão e o 10º e todos fazem o mesmo, daí também ser um dos motivos de desmotivação pouco reconhecimento ,muita injustiça e falta de equidade.

    • Nem+ on 11 de Agosto de 2024 at 22:06
    • Responder

    Se me pedirem para fazer isto e aquilo, dou desculpa e não faço…os que recebem bem mais que eu…que o façam!Faço estritamente o mínimo necessário. Eles que se desenrasquem pois devem fazer segundo os vencimentos que recebem.

      • Maniazinha on 12 de Agosto de 2024 at 11:25
      • Responder

      Tal e qual, alguns que recebem esses vencimentos nem utilizar um computador sabem ,se não fosse os docentes que recebem metade do que eles para ajudar era uma miséria.Tudo isto é uma fantochada, uns são filhos e outros enteados e depois ainda querem o pessoal motivado LOL

      • 100futuro on 12 de Agosto de 2024 at 22:15
      • Responder

      És mesmo um génio… É o que acontece na maior parte das escolas! 100Poderias ter logo assumido incompetência por não saber o que os outros velhinhos sabem!

    • Manela on 11 de Agosto de 2024 at 22:24
    • Responder

    É lamentável que quem está no 10º escalão apenas olhe para o seu umbigo, e não se compare com quem está nos escalões inferiores. Se forem favorecidos, então teremos de ser todos favorecidos uma vez que todos fomos prejudicados.

    • Ana on 11 de Agosto de 2024 at 22:39
    • Responder

    Faça as contas..
    Veja como se faz o cálculo de pensões.

    Devia haver formação para professores para explicar como se fazem contas. Para de uma vez por todas perceberem o que cada um, de acordo com o escalão em que estava aquando do congelamento, perdeu, ver o que cada um está a perder neste momento, e ver o que cada um vai perder na reforma.

    Se todos soubessem como se faz o cálculo não se lia tanto disparate nos comentários.

    O cálculo das pensões é feito com base na totalidade da carreira contributiva !! Se não sabem o que isso é, perguntem a quem sabe!!

    É uma questão de literacia fiscal e financeira.

    • ana on 11 de Agosto de 2024 at 22:42
    • Responder

    Arlindo.
    E que tal um simulador ou uma folha de cálculo que apresente de acordo com o escalão aquando do congelamento, o que cada um perdeu no passado, o que está a perder neste momento, e o que vai perder na reforma.

    Com a apresentação de valores talvez todos fiquem esclarecidos.

    • .humildade é preciso on 12 de Agosto de 2024 at 0:16
    • Responder

    Alguém que ponha juízo nestas cabeças.
    Os filhos a compararem se com os pais.
    Os filhos, 30 anos mais novos, querem ganhar tanto como os pais.
    Onde é que isto já se viu?!!!

    1. Por que escolas tem andado?
      Acho que quem está atualmente nos escalões mais baixos ( 4.° , 5.°, ,6.°) tem menos 30 anos do que os que estão no 9.° ou 10.°?

        • Mainada on 12 de Agosto de 2024 at 16:55
        • Responder

        Bom, eu estou no 6º (deveria ter entrado no 7º a 30 de junho, não fosse a persistência das quotas) aos 61 e faço 62 ainda este ano. Absolutamente nada contra quem está no 10º, ótimo para eles, isto foi resultado da contracurva nos escalões no tempo da Lurdinhas, mas definitivamente não tenho menos 30 anos do que os professores do 10º.

          • Mainada on 12 de Agosto de 2024 at 22:10

          É muito simples, aliás… Em 2005 passei para o antigo 7* e fiquei particamente logo congelado. Chega a ECD da Lurdinhas e passa-me para o 4*, onde fiquei a marinar quase toda a vida. Com o Passos, ainda passei a ganhar menos e não fôra o TC, nem subsídios teríamos. Se tivesse sido apanhado no 8*, penso que teria passado para o 6* ou 7*, já não tenho bem noção. É assim…

    • Nascimento on 12 de Agosto de 2024 at 0:21
    • Responder

    Estou no 10° escalão, revolta-me não ter qualquer compensação pelo tempo de congelamento, mas congratulo-me por os colegas dos escalões abaixo verem esse tempo reconhecido. Estive sempre a seu lado, fiz greves, fui às manifestações e ainda bem que o fiz. Fa-lo-ia de novo, mau grado o ressabiamento que transparece em muitos comentários. Por favor, colegas, um pouco de espírito de união. Não contribuam para degradar mais a nossa imagem e a nossa vida.
    Os meus agradecimentos à Paula Dias pelas suas palavras e ao Arlindo pela publicação.

      • Os profs estão doentes on 12 de Agosto de 2024 at 12:09
      • Responder

      Subscrevo o seu post.
      Não entendi de onde vem esta sanha contra os velhos docentes nos últimos escalões, nomeadamente os do 1Oo escalão.
      Muito triste.
      Nunca dissemos que queríamos tirar nada aos colegas que descongelaram. Pelo contrário subscrevemos a parte do acordo que permite o descongelamento. Lutamos lado a lado nas concentração nas manifs.
      Se nos derem alguma coisa, não lhe tiramos nada.
      E agora vêm com esta raiva, com esta agressividade contra nós?
      Mas que mal estar é este?
      Digno de ser analisado pelos psicólogos sociais.
      Os professores estão doentes.

        • Mainada on 12 de Agosto de 2024 at 19:39
        • Responder

        Eu acho que é um problema deste blog onde muita gente vem destilar fel. Depois, dá a impressão de que é toda a gente.

    • Su Ferrer on 12 de Agosto de 2024 at 12:12
    • Responder

    Como a carreira é uma fantuchada há duas décadas, dá nisto. Desde a maldita ideia dos professores titulares, passando pelas listas do 5º e 7º escalões e pelas bonificações de 6 e 12 meses ao MB e EX, que ser professor em PT é um calvário. Porém, não serão os do 10º ou 9º escalões os mais prejudicados e há muitos que não vão recuperar todo o tempo do 2º descongelamento nem sequer o tempo do 1º que, no meu caso, foi pelo cano de esgoto da lista para o 7º e não é recuperado.
    A FNE é que assinou de cruz e a correr e agora é que se impõe a triste realidade.

    • Rudimentares on 12 de Agosto de 2024 at 16:04
    • Responder

    Que grande “fantuchada” para aqui vai!
    Aproveitem e, se possível (é provável que não tenham), descongelem o cérebro a estes imbecis invejosos.

    Possivelmente o crato tinha razão na prova de acesso…

    • Alzira Figueiredo on 13 de Agosto de 2024 at 12:17
    • Responder

    Com argumentos ou sem eles…
    Concordo com o texto, quando a inveja está patente nos grupos de área disciplinar de uma escola …( escandaloso)

    • Luís on 13 de Agosto de 2024 at 15:31
    • Responder

    Quem está no 10º escalão não beneficia nada porque a lei aplica-se a partir de 1 de setembro, tal como não beneficia nada quem está à beira da reforma mesmo que não esteja lá. Mas vejamos: quem está no 10º ainda beneficiou da tranche “dada” pelo PS, já aqueles que se reformaram até dezembro de 2017 viram o tempo congelado e não beneficiaram rigorosamente nada, nem ao 10º chegaram mesmo que tivessem muito mais de 40 anos de serviço. talvez fosse bom pensarmos nesses.
    PS: destes 6A 6M e 23 D vou beneficiar um zerinho muito redondinho, apesar de não estar no 10º porque já ultrapassei a idade da reforma e vou pedi-la para o fim de2024. Mas não vejo motivo, nem tenho o hábito de me lamentar.

  4. Estava a fazer-me muita confusão toda esta guerrinha sobre os alegados “proscritos” do 10º escalão e nem sequer pretendia comentar, quando alguém se lembrou de colocar o dedo numa ferida que muitos fingem não ver (ou, se calhar, não são mesmo capazes de ver):
    – e os “proscritos” que tiveram de se reformar para aí no 7º ou 8º escalão (sem terem possibilidade de chegar ao 10º), porque só agora decidiram promulgar esta RTS?
    – e os “proscritos” que aceitaram a indemnização dada pelo ME, no tempo do Crato, para se reformarem antecipadamente (para aí no 5º escalão) e que passaram pelo 1º congelamento?
    Não são gente, como todos os outros professores? Não são tão (ou mais) proscritos que os “proscritos” do 10º escalão?
    O ideal seria que – no dia 1 de setembro de 2024 – todos os que passaram pelo(s) congelamento(s) fossem automaticamente posicionados no escalão em que deveriam estar se não tivesse havido o(s) dito(s) cujo(s) congelamento(s).
    Mas o problema é que não vivemos num mundo ideal, mas, tão só e apenas, no melhor dos mundos (possíveis).

    • Cidália Guita on 13 de Agosto de 2024 at 22:01
    • Responder

    E o meu caso que dei aulas durante 10 anos antes da profissionalização e não contam para a progressão? Revolta, porque andei por várias escolas, fora de casa, para quê? Para o lixo? Nestes anos fui tão profissional como fui depois da profissionalização. E assim não consigo chegar ao 9 nem ao 10 escalão.

  5. E o meu caso que dei aulas durante 10 anos antes da profissionalização e não contam para a progressão? Revolta, porque andei por várias escolas, fora de casa, para quê? Para o lixo? Nestes anos fui tão profissional como fui depois da profissionalização. E assim não consigo chegar ao 9 nem ao 10 escalão.

  6. Ora aqui está mais uma situação de “proscrição” talvez pior do que as dos colegas do 10º escalão (embora eu estranhe que os anos antes da profissionalização não contem como anos de serviço para efeitos de progressão, mas enfim).
    No entanto, seria de toda a justiça que aos colegas que já estão no 10º escalão fossem pagos “retroativos” (mesmo que de forma faseada) tendo em conta a altura em que passariam para esse 10º escalão se não tivesse havido congelamentos.
    Mas, infelizmente, cada um olha para o seu umbigo e cada um acha que é mais vítima que o outro. Enfim, vidas…

  7. Como justifica o facto de achar justo o que propõe, quando diz “No entanto, seria de toda a justiça que aos colegas que já estão no 10º escalão fossem pagos “retroativos””?
    Porque motivo considera que nesse caso deve haver direito a retroativos e nos outros casos não?

    1. Antes de mais, não se enerve tanto, porque não vale a pena e só acabamos por dar razão a quem tanto se queixa da desunião entre professores.
      1º) Acho que o pagamento dos retroativos aos colegas do 10º escalão seria uma forma de os compensar pelo facto de terem passado pelos congelamentos.
      2º) Agora que fala nisso, quem é que lhe disse a si que não acho justo o pagamento de retroativos nos outros casos, visto que, no fim de contas, o problema está em termos passado pelos congelamentos?
      3º) Já agora, diga-me uma coisa: qual a sua proposta para resolver todo este imbróglio?
      Não tenho pretensões a “génio da lâmpada” e, por isso, gosto sempre de ouvir pessoas mais esclarecidas do que eu (sem ironias) neste assunto.

    • JáSemFigados on 16 de Agosto de 2024 at 12:08
    • Responder

    Já nem leio textos ou comentários.
    Só sei que daqui a 2 dias estou reformado num 8°.
    Só pergunto, que equidade neste país?!!!

    Trabalhar mais 4 anos para um nono e até aos 70 anoss???
    Que se lixe MECI!
    Que se lixe tudo!

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