Não me satisfez. Bastante soft. A apresentadora , boa jornalista, mas bem sofista! Tipo, neste auditório há poucos agredidos, logo há poucas agressões!
Era preciso colocar mais tónica, na importância da falta de psicólogos.
Vê-se e ouviu-se que há muito medo ou falta de de segurança , talvez da maior parte dos professores nas escolas.
Muito parra e pouca uva.Debate mal organizado.
Feira de vaidades , só vi hipocrisia com exceção do colega Luís Braga e em parte o colega de geografia. Para os “inteletuais” teóricos da educação a disciplina obrigatória de teatro será a solução milagrosa para os casos de mau comportamento e violência……por favor poupem-me a tanto idiota….estes “inteletuais ” que vão dar aulas nas escolas perto dos bairros sociais do Porto e Lisboa, nesses bairros muitas vezes nem a polícia entra e vejam se o teatro diminui a violência…. para teatro já temos vários políticos especialistas nisso…. Em resumo as agressões e insultos são residuais e só acontecem com professores contratados e/ou professores que não sabem controlar os mal comportados e delinquentes. Os professores são os maus da fita que não percebem que o problema está nas dificuldades e carências dos alunos. Os alunos e pais violentos não tem culpa, são apenas vítimas de contextos sociais violentos e os professores é que não sabem lidar com eles.
O aluno, o aluno, sempre o aluno... on 5 de Novembro de 2019 at 18:14
Falou-se muito pouco da vida dos professores nas escolas, falou-se muito pouco das pilhas de trabalhos que vão para casa, aliada a reuniões intermináveis muitas vezes sem qualquer fundamento. Falou-se pouco de aspetos que contam, como os horários masl feitos e o excesso de carga horária, que o ministério insiste em manter. Falou-se muito pouco da desmotivação que assola a classe docente. Tirando algumas exceções, ouvi vaidades e comentários de quem não faz a mínima ideia do que é dar aulas. Assim não vamos lá!!
Ai, eu no meu agrupamento fiz isto e aquilo e baixei o insucesso escolar. Sou mesmo boa!!… ai, eu nunca mandei ninguém para a rua, sou um exemplo a seguir!… ai, temos que evoluir e mudar o nosso conceito de aula para os tempos que correm, sou mesmo vanguardista!
Ai, eu levei nos cornos porque os alunos não têm aulas de teatro! lol
Só vaidade hipocrisia e auto elogio no debate , o suposto melhor professor gaba-se ai eu nunca expulsei nenhum aluno e “Não há nada que um aluno diga que nos possa ofender”, queria ver este colega numa turma PIEF ou CEF de uma escola problemática perto bairros sociais complicados ,em que os alunos em vez de canetas e cadernos trazem navalhas . Para muitos a culpa é sempre do professor que não sabe motivar. Segundo alguns destes “inteletuais” teóricos da educação o teatro vai ser a solução milagrosa para a violência e mau comportamento……poupem-me…..
Como professora não me senti representada pelos colegas intelectuais, que são tão, mas tão bons…
é fácil ser-se bom professor quando não há problemas, quando temos “a sort” de ter turmas com as quais trabalhamos bem. No entanto, em 6 turmas, tenho 1 onde as coisas não correm tão bem assim… onde já fiz e continuarei a fazer participações disciplinares…. – pois é, aparentemente também sou “muito boa” com 5 turmas e,”muito fraca” com uma turma.
Neste debate, assistimos à vaidade e ao auto-elogio de alguns colegas no entanto, tanto ficou por dizer: as agressões não-verbais, os “complôs” de grupos de alunos para denegrir / humilhar professores, os EE que vão à escola defender as suas crias, com unhas e dentes, sabendo muito bem que têm em casa e as direções escolares, tão “diplomáticas”, que quase sempre procuram repartir as razões, deixando muitas vezes o professor como culpado ou como parcialmente culpado pelo/s sucedido/s.
De facto, assim, com debates como este, não chegamos a lado nenhum, porque, não somos aqueles iluminados que sabem tanto sobre motivação …
Este debate foi o espelho de como a classe docente está dividida, cada um a ” olhar para o seu umbigo”.
Sendo um canal do estado, há que conduzir o tema, como lhe convém. bem como convidar aqueles que pensam da mesma forma.
Não foi necessário ser especialista e olhar para o rosto dos professores que estavam na plateia, para ver que transpareciam ; grande desgaste e medo….
Enquanto tivermos colegas na escola com a “sineta”, a puxar dos galões, a dizer que os seus alunos entraram neste ou naquele curso , não vamos a lado nenhum……
Os alunos também têm a perceção da divisão da classe .
A união faz a força!….
12 comentários
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Não me satisfez. Bastante soft. A apresentadora , boa jornalista, mas bem sofista! Tipo, neste auditório há poucos agredidos, logo há poucas agressões!
Era preciso colocar mais tónica, na importância da falta de psicólogos.
Vê-se e ouviu-se que há muito medo ou falta de de segurança , talvez da maior parte dos professores nas escolas.
Muito parra e pouca uva.Debate mal organizado.
Feira de vaidades , só vi hipocrisia com exceção do colega Luís Braga e em parte o colega de geografia. Para os “inteletuais” teóricos da educação a disciplina obrigatória de teatro será a solução milagrosa para os casos de mau comportamento e violência……por favor poupem-me a tanto idiota….estes “inteletuais ” que vão dar aulas nas escolas perto dos bairros sociais do Porto e Lisboa, nesses bairros muitas vezes nem a polícia entra e vejam se o teatro diminui a violência…. para teatro já temos vários políticos especialistas nisso…. Em resumo as agressões e insultos são residuais e só acontecem com professores contratados e/ou professores que não sabem controlar os mal comportados e delinquentes. Os professores são os maus da fita que não percebem que o problema está nas dificuldades e carências dos alunos. Os alunos e pais violentos não tem culpa, são apenas vítimas de contextos sociais violentos e os professores é que não sabem lidar com eles.
Muitos exibicionistas e poucos com “eles no sítio”.
“Não há nada que um aluno diga que nos possa ofender”
……………………………………………………………..afirmou assertivamente o prof do ano.
Falou-se muito pouco da vida dos professores nas escolas, falou-se muito pouco das pilhas de trabalhos que vão para casa, aliada a reuniões intermináveis muitas vezes sem qualquer fundamento. Falou-se pouco de aspetos que contam, como os horários masl feitos e o excesso de carga horária, que o ministério insiste em manter. Falou-se muito pouco da desmotivação que assola a classe docente. Tirando algumas exceções, ouvi vaidades e comentários de quem não faz a mínima ideia do que é dar aulas. Assim não vamos lá!!
Ai, eu no meu agrupamento fiz isto e aquilo e baixei o insucesso escolar. Sou mesmo boa!!… ai, eu nunca mandei ninguém para a rua, sou um exemplo a seguir!… ai, temos que evoluir e mudar o nosso conceito de aula para os tempos que correm, sou mesmo vanguardista!
Ai, eu levei nos cornos porque os alunos não têm aulas de teatro! lol
Só vaidade hipocrisia e auto elogio no debate , o suposto melhor professor gaba-se ai eu nunca expulsei nenhum aluno e “Não há nada que um aluno diga que nos possa ofender”, queria ver este colega numa turma PIEF ou CEF de uma escola problemática perto bairros sociais complicados ,em que os alunos em vez de canetas e cadernos trazem navalhas . Para muitos a culpa é sempre do professor que não sabe motivar. Segundo alguns destes “inteletuais” teóricos da educação o teatro vai ser a solução milagrosa para a violência e mau comportamento……poupem-me…..
A responsabilidade de estarmos como estamos também é culpa nossa.
Sim, quem come e cala, não pode esperar ir muito longe.
Como professora não me senti representada pelos colegas intelectuais, que são tão, mas tão bons…
é fácil ser-se bom professor quando não há problemas, quando temos “a sort” de ter turmas com as quais trabalhamos bem. No entanto, em 6 turmas, tenho 1 onde as coisas não correm tão bem assim… onde já fiz e continuarei a fazer participações disciplinares…. – pois é, aparentemente também sou “muito boa” com 5 turmas e,”muito fraca” com uma turma.
Neste debate, assistimos à vaidade e ao auto-elogio de alguns colegas no entanto, tanto ficou por dizer: as agressões não-verbais, os “complôs” de grupos de alunos para denegrir / humilhar professores, os EE que vão à escola defender as suas crias, com unhas e dentes, sabendo muito bem que têm em casa e as direções escolares, tão “diplomáticas”, que quase sempre procuram repartir as razões, deixando muitas vezes o professor como culpado ou como parcialmente culpado pelo/s sucedido/s.
De facto, assim, com debates como este, não chegamos a lado nenhum, porque, não somos aqueles iluminados que sabem tanto sobre motivação …
Este debate foi o espelho de como a classe docente está dividida, cada um a ” olhar para o seu umbigo”.
Sendo um canal do estado, há que conduzir o tema, como lhe convém. bem como convidar aqueles que pensam da mesma forma.
Não foi necessário ser especialista e olhar para o rosto dos professores que estavam na plateia, para ver que transpareciam ; grande desgaste e medo….
Enquanto tivermos colegas na escola com a “sineta”, a puxar dos galões, a dizer que os seus alunos entraram neste ou naquele curso , não vamos a lado nenhum……
Os alunos também têm a perceção da divisão da classe .
A união faz a força!….
Escolas SOBRE pressão?!
Sob pressão, digo eu…