As consequências das politicas educativas dos últimos anos começam a ter consequências que já foram vistas noutros países. Um destes dias vão andar a mendigar professores.
A motivação para o ingresso numa profissão que, à partida, se sabe ter um futuro incerto, de ter de se andar de casa às costas, instável a todos os níveis, em que a entidade patronal não respeita e não defende os seus trabalhadores, não pode trazer os números de outrora.
Baixa natalidade, turmas enormes, más condições de trabalho, entraves na entrada na carreira, a degradação da imagem da profissão (por parte de quem a mais devia respeitar), décadas de desinvestimento na educação., tudo isto e mais alguma coisa não atrai os jovens à profissão.
Juntemos os poucos que querem entrar aos muitos que querem sair e teremos um futuro ainda mais negro…
A sociedade só irá entender quando nada mais houver a fazer?
Nunca houve tão poucos a estudar para serem professores
Especialistas defendem que não se está a formar docentes a mais, apesar da quebra da natalidade, pois é crucial renovar quadros e qualificar adultos.
No início do século, mais de 51 mil estudantes do ensino superior estavam em cursos de Educação para se tornarem professores. No ano passado, eram 13 603 – o número mais baixo dos últimos 20 anos. A quebra traduz o desencanto com uma profissão cada vez mais fechada, em virtude da diminuição da natalidade. “É o sistema a autorregular-se”, resume o presidente da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), Alberto Amaral.
4 comentários
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Já foi bom ser professor.Hoje não. Há muita falta de respeito, quer por parte de alunos, de encarregados de educação e a consideração de quem foi aluno, para com os seus ex-professores é quase nula, salvo uma pequena percentagem.E para quem quer ser professor, é uma vida ingrata, a fazer malas constantemente,longe da família, por vezes, a família nuclear, dividida geograficamente.Muitas vezes, mal se ganha para as despesas.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.Mas isto, é muito mau para qualquer país, visto que é um problema de outros países também e até , ditos mais desenvolvidos que nós.Um dia, mais cedo do que tarde, pagar-se-à bem caro a fatura.
Não é sequer a questão do ser-se professor.
O efeito colateral de uma Sociedade cada vez mais decadente e esvaziada de valores éticos ressente-se nos seus formadores e instrutores.
Logo, o problema não está nos professores. Olhar por esse ponto de vista é, na minha opinião, ver o problema numa perspectiva errada.
A Sociedade necessita de quem lhes dê a formação e a instrução.
Quando a Sociedade renega, desvaloriza ou desdenha quem tem formação e instrução, é uma sociedade de grunhos.
E quando cada vez mais desses grunhos são elevados, pela via democrática, ou talvez não, às altas esferas do Poder, seja ele qual for, estamos conversados.
A alternativa patética, que já se nota há alguns anos a esta parte, são os chamados “barões mediáticos” que deveriam manter um normativo referencial para a Sociedade, descerem ao nível da grunhice, ignorando olimpicamente as mais básicas regras pedagógicas e perpetuando o nivelamento por baixo.
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