Há quem veja o seu salário líquido a “mingar” enquanto o ilíquido aumenta…
Aumento ilíquido = + 11,97€
Resultado no líquido = – 33,30€
Março
Abril
Abr 20 2016
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Abr 20 2016
Para aqueles que, ante o riso alheio, estremecem com urticária (um post à moda do Fafe)
Celebrando antecipadamente a pureza diurna do 25 de abril.
(…)
Rebeldia é o que põe
na nossa mão um punhal
para vibrar naquela morte
que nos mata devagar.
E só depois de informado
só depois de esclarecido
rebelde nu e deitado
ironia de saber
o que só então se sabe
e não se pode contar.
Natália Correia, in Poemas (1955).
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Abr 20 2016
… não ficam satisfeitos e já estrebucham.
Colégios ameaçam avançar com ações contra o governo
Os colégios frequentados gratuitamente pelos alunos, a troco de uma comparticipação estatal, “não terão outra alternativa” a não ser avançar para os tribunais contra o Ministério da Educação, caso este não recue numa medida que, defendem, ameaça “fechar” vários estabelecimentos. Em causa está um despacho recente onde, a propósito dos chamados “contratos de associação”, a tutela limita a comparticipação de novas matrículas a alunos que vivam nas mesmas freguesias onde a escola está inserida.
(clicar na imagem) in DN by Pedro Sousa Tavares
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Abr 20 2016
…tardios, mas mais do que aceitáveis…
Há quem não vá ficar muito satisfeito, mas saúdo a coragem…
Governo aperta cerco aos contratos de associação
“Não serão perturbados os percursos a meio de ciclos” mas governo avisa que novos alunos só podem frequentar os colégios com contrato de associação se residirem na área geográfica.
(clicar na imagem) in TSF by Judith Menezes e Sousa
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Abr 20 2016
1. O ministro da Educação afirmou que a sua política é “progressista” e que quem a critica “apresenta uma visão conservadora do país”. Crítico que sou da política em análise, Tiago Brandão Rodrigues chamou-me conservador. É altura de lhe dizer que é ignorante.Porque só um ignorante da complexidade do insucesso julga que o combate com fornadas de formação para os professores. Estou a referir-me às indizíveis acções que acabaram de ter lugar em Évora, Leiria e Braga. Em golpe de mão, onde a surpresa e a rapidez da convocatória nem permitiram a muitos saber ao que iam, arregimentaram-se professores para ouvirem em dois dias (no primeiro, das 09.30 à meia-noite), fechados num hotel, as mais finas tretas de um “eduquês” que agora será reproduzido “em cascata”, primeiro para directores, coordenadores de directores de turma e coordenadores de 1º ciclo (numa imposta maratona até Junho) e, posteriormente, para todos os professores. Aos que preferiam ver-me como o patinho sentado da história que o ministro mandou contar às escolas, e se apressarão a decretar o exagero do meu sarcasmo, deixo um naco da prosa que extraí dos respectivos documentos de apoio:“Se as organizações fossem vistas como jardins, os líderes não poderíam mandar que crescessem. Teríam que enfrentar as impredictibilidades, os fatores ambientais, trabalho em equipa e fatores de risco que normalmente se caracterizam quando se pensa em desenvolver algo. Os líderes só podem promover o desenvolvimento ao ‘reorganizar as condições e as estruturas’… Para os jardins, estas condições são o sol, humidade, solo, nutrientes e temperatura; para as escolas são o tempo, espaço, materiais, incentivos, formação, colegialidade, respeito, confiança e recursos humanos”.(Os erros ortográficos, mesmo o do verbo ter, estão no documento consultado).Se os leitores quiserem mais, acedam à indigência dos PowerPoint usados. Encontrarão, por exemplo, um slide piroso com um gatinho amarelo frente a um espelho, que lhe devolve a imagem de um leão de farta juba. Ao lado, a mensagem profética que vai resolver o insucesso:“Os professores com altas expectativas dos seus alunos transmitem essa atitude (intencionalmente ou não) e em geral estes estudantes obtêm melhores resultados do que os dos professores cujas expectativas são baixas”.Preparem-se, professores, para mais trabalho, em ambiente de piolheira palavrosa, a somar às aulas e aos cargos, às provas que foram extintas mas podem ser feitas ao mesmo tempo das outras que, sendo facultativas, começam por ser obrigatórias. Preparem-se, ainda, que a cena está programada para os próximos três anos lectivos. E, sobretudo, preparem-se, mais uma vez, para serem os maus da fita, responsabilizados, no fim, pelo insucesso do combate ao insucesso.Ignorante por permitir que do ministério que tutela saia um normativo tão repugnante como o despacho 1-H/2016, segundo o qual as turmas que integrem alunos com necessidades educativas especiais só poderão ter a dimensão reduzida que a lei prevê se esses alunos estiverem, pelo menos, 60% do tempo em contacto com os colegas. Quer isto dizer que quanto mais graves e profundas forem as deficiências dos alunos (porque é essa gravidade que dita a separação deles do grupo “normal”, em determinadas ocasiões) maior será a dimensão da turma, quando integrados. Dizer depois, como o ministério disse, que esta enormidade tem como “único objectivo induzir mais inclusão”, é de um primarismo sádico, intolerável. Bem pior que as “salutares bofetadas” do outro!2. Sem surpresa (a questão estava no programa eleitoral do PS e está no programa do Governo), o presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses anunciou que a “municipalização” da Educação avançará em 2018. Ainda sem surpresa é que se avance sem que se conheça qualquer avaliação das experiências em curso e sem que se analisem criteriosamente os maus resultados das alheias (descritos por mim em artigo do PÚBLICO, de 11/2/15). Com efeito, a estratégia é abocanhar, de qualquer jeito, as verbas comunitárias possíveis, ampliando as iniciativas de outsourcing educativo, tão ao gosto dos que dizem uma coisa e fazem o oposto. Surpresa é o olímpico silêncio de Mário Nogueira sobre o tema. Em tempos de Nuno Crato e face a dezena e meia de experiências-piloto, a luta foi vigorosa (11 providências cautelares accionadas nos tribunais, 50 mil professores inquiridos, com 43 mil a manifestarem-se contra, e toda uma incansável intervenção pública denunciadora dos malefícios da “municipalização”. Agora, que a intenção parece ser generalizar a todas as autarquias e a todo o sistema de ensino, o ruído deste silêncio é difícil de acomodar.Já não se trata de antagonismos no que toca a soluções e processos. Trata-se de suportar um ministro tecnicamente incompetente e politicamente irresponsável. Com o silêncio dos cúmplices.
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Abr 20 2016
Os “funcionários” existentes nos quadros são manifestamente insuficientes. Mas os contratados a termo certo não colmatam todas as necessidades, por isso… só por si, esta medida, peca pela insuficiência dos números.
Mais de dois mil funcionários das escolas vão renovar contrato
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, garantiu esta terça-feira, no parlamento, que os mais de dois mil assistentes operacionais nas escolas, contratados a prazo, vão ter o seu contrato renovado para o próximo ano.
O ministro da Educação disse ainda que está a ser estudada a aplicação do horário de trabalho de 35 horas tanto para o pessoal docente como para o não docentes
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