E nesse caso aconselho a compra de um digitalizador novo, porque o meu velhinho nunca trocou o dois pelo um, nem o seis pelo cinco, muito menos quando a grafia do número é inconfundível.
Correcções dos problemas “foram já efectuadas para todas as provas”, garante Iave. Erros de classificação existem sempre e são, neste processo, residuais, alega.
Não se sabe ainda quantos professores vão requerer a revisão da Prova de Avaliação de Capacidades e Conhecimentos (PACC). Sabe-se que apenas 132 pediram, para já, para consultá-la. Rita A. foi uma delas — assim se identifica uma professora que escreveu ao júri nacional do exame para apresentar uma reclamação. Fez a prova cujo enunciado tinha o código 1000 02 e na segunda-feira ficou a saber que chumbou. Mas percebeu também que o seu teste tinha sido corrigido como se fosse outro exame: o que tem o código 1000 01. Ou seja, foi usada a chave de respostas errada.
Contactado pelo PÚBLICO, o Instituto de Avaliação Educacional (Iave) confirma este — e outros casos. “A incorrecção identificada pela candidata não é caso único. Existem 19 situações em que foi identificada uma troca da chave de resposta, o que representa 0,19% do total de provas classificadas e validadas.”
Publicada no blogue de educação de Arlindo Ferreira, a exposição de Rita A. ao júri defende o seguinte: “O resultado de Não Aprovado apresentado não é válido e exijo a correcta classificação da prova; exijo, ainda, a republicação do resultado correcto na lista nacional em virtude de terem denegrido a minha imagem pública enquanto professora competente.
…”
O Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) admitiu esta sexta-feira ao CM 19 casos em que a prova dos professores foi mal corrigida.
A admissão surgiu depois de o blog de docentes Arlindovsky ter denunciado o caso de uma candidata que chumbou mas, após pedir reapreciação, verificou que tinham sido aplicados critérios de classificação de uma versão da prova diferente da que tinha feito. Tanto a prova de dezembro como a de julho tinham duas versões, a que correspondiam dois códigos que os candidatos escreviam na folha de resposta. Segundo o IAVE, tratou-se de um problema técnico na digitalização das folhas de resposta.
Não sei se esta informação ficará apenas disponível para os candidatos ou se será tornada pública, assim que receberem alguma coisa na aplicação digam na caixa de comentários qual foi a resposta dada.
Durante o dia 08-08-2014 será publicada, na plataforma SIGRHE desta Direção-Geral, a informação relativa à situação dos candidatos que não realizaram a Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades.
… com as colocações em 2013/2014 em horário completo e anual.
Deixo neste post as vagas abertas para as escola artísticas.
Bem como os horários pedidos em 2013/2014 por contratação de escola em horário completo e anual para essas mesmas escolas e que já tinha colocado neste post.
… em que um docente é reprovado na PACC por os critérios de correção da prova 01 terem sido usados para corrigir a prova 02.
Não sei se é caso único ou se existem mais situações idênticas, os documentos que comprovam esta situação chegaram-me também por mail.
Agora imaginem se isto aconteceu a mais gente e que não chegaram a pedir a reapreciação da prova…
Exmo. Sr. Presidente do Júri Nacional da Prova
Eu, Rita A., com o código SIGHRE nº 54XXXXXX46, venho por este meio solicitar a V. Ex.ª que se digne analisar o seguinte:
1- No dia 18 de dezembro de 2013 realizei a Prova de avaliação de conhecimentos e capacidades, com o Código 1000 02;
2- No dia 4 do corrente mês deparo-me com a lista de Aprovados da qual o meu nome não faz parte por incompetência de alguém;
3- Os critérios de classificação aplicados não são os corretos para a prova (na minha prova foram aplicados os critérios de correção da prova com o código 1000 01);
4- O resultado de Não Aprovado apresentado não é válido e exijo a correta classificação da prova;
5- Exijo, ainda, a republicação do resultado correto na lista nacional em virtude de terem denegrido a minha imagem pública enquanto professora competente;
6- Mais, solicito a devolução na íntegra dos montantes pagos, uma vez que se trata de classificar corretamente a prova por razões atribuídas exclusivamente ao Júri Nacional da Prova /Instituto de Avaliação Educativa.