“…Nesses termos o Governo aprovou, e pretende discutir com os representantes dos trabalhadores, a
reversão gradual das reduções remuneratórias, tendencialmente num horizonte de cinco anos. Em
particular, prevê-se:
· Para 2015, a reversão de 20% da taxa de redução aplicada atualmente;
· A partir de 2016, a manutenção do valor da massa salarial das APs, com os efeitos da
diminuição do número de efetivos e outros ganhos de eficiência a condicionar o ritmo da
reversão da redução remuneratória….” pág. 48
Penso que deverá se como foi aquando do último “congelamento”. Na realidade, esses anos “desaparecem” para efeitos de carreira. Quem, à data do congelamento, lhe faltava, por exemplo, 20 dias para mudar de escalão, transita a 20 janeiro de 2015.
Arlindo,
A carreira docente realmente está dependente de tempo de serviço e avaliação. Contudo, agora os restantes funcionários da administração pública, com o siadap, apenas têm em consideração a avaliação, essa não está congelada e tem existido todos os anos. Existem IMENSOS funcionários que já reúnem os 10 pontos (1 por cada ano= BOM)para subir (não estamos dependentes de anos no escalão ou tempo de serviço atualmente).
Efetivamente ninguém tem subido. Mas quando “descongelar” as progessões, as avaliações contam todas. E garanto-te que o Governo, não tem a mínima noção de quantos de nós saltamos de escalão no dia seguinte e quanto é que isso equivale em euros.
Bom dia
Mudaram o rumo da vida de milhares de profs do 1º ciclo e educadoras (reforma 66 anos)
Maio 2, 2014 by coeh
Observo a felicidade dos que escaparam mesmo com algum prejuízo económico.
Observo o silêncio e a inercia sindical perante esta enorme injustiça.
Observo como os professores do 1º ciclo têm servido de rampa de lançamento de dirigentes sindicais e governamentais.
Observo lá no futuro, 2024 estes senhores com uma turma de 26 alunos de 6 anos de idade. Todos sabemos que tal não vai acontecer.
Observo que no passado já houve sindicatos com origem no 1º ciclo e para o 1º ciclo e que a atual unidade de classe não nos serve.
Observo que é preciso acordar! Não tenho ambição de representar ninguém mas sei que há quem o possa fazer. Eu nunca me calarei mesmo que poucos me queiram ouvir.
7 comentários
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“…Nesses termos o Governo aprovou, e pretende discutir com os representantes dos trabalhadores, a
reversão gradual das reduções remuneratórias, tendencialmente num horizonte de cinco anos. Em
particular, prevê-se:
· Para 2015, a reversão de 20% da taxa de redução aplicada atualmente;
· A partir de 2016, a manutenção do valor da massa salarial das APs, com os efeitos da
diminuição do número de efetivos e outros ganhos de eficiência a condicionar o ritmo da
reversão da redução remuneratória….” pág. 48
Arlindo, esse tempo não está congelado, os efeitos da progressão é que estão, salvo melhor entendimento!
Logo, existem milhares de funcionários públicos que no dia 01/JAN/2015 sobem de índice.
Mas ainda não encontrei essa divulgação, estou a tentar perceber este filme.
Penso que deverá se como foi aquando do último “congelamento”. Na realidade, esses anos “desaparecem” para efeitos de carreira. Quem, à data do congelamento, lhe faltava, por exemplo, 20 dias para mudar de escalão, transita a 20 janeiro de 2015.
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Não são apenas os efeitos das progressões. Os diversos orçamentos de estado desde 2010 dizem claramente que o tempo não conta.
Arlindo,
A carreira docente realmente está dependente de tempo de serviço e avaliação. Contudo, agora os restantes funcionários da administração pública, com o siadap, apenas têm em consideração a avaliação, essa não está congelada e tem existido todos os anos. Existem IMENSOS funcionários que já reúnem os 10 pontos (1 por cada ano= BOM)para subir (não estamos dependentes de anos no escalão ou tempo de serviço atualmente).
Efetivamente ninguém tem subido. Mas quando “descongelar” as progessões, as avaliações contam todas. E garanto-te que o Governo, não tem a mínima noção de quantos de nós saltamos de escalão no dia seguinte e quanto é que isso equivale em euros.
Bom dia
Mudaram o rumo da vida de milhares de profs do 1º ciclo e educadoras (reforma 66 anos)
Maio 2, 2014 by coeh
Observo a felicidade dos que escaparam mesmo com algum prejuízo económico.
Observo o silêncio e a inercia sindical perante esta enorme injustiça.
Observo como os professores do 1º ciclo têm servido de rampa de lançamento de dirigentes sindicais e governamentais.
Observo lá no futuro, 2024 estes senhores com uma turma de 26 alunos de 6 anos de idade. Todos sabemos que tal não vai acontecer.
Observo que no passado já houve sindicatos com origem no 1º ciclo e para o 1º ciclo e que a atual unidade de classe não nos serve.
Observo que é preciso acordar! Não tenho ambição de representar ninguém mas sei que há quem o possa fazer. Eu nunca me calarei mesmo que poucos me queiram ouvir.
Eu quero um sindicato mas como os atuais não!
Está a lecionar ou em condições específicas ou artigo 79?