9 de Maio de 2014 archive

A Música do Blog

Ao fim de 20 anos finalmente um novo Álbum.

PIXIES – INDIE CINDY

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Estórias do dia-a-dia de um Formador do IEFP

Pedido de divulgação.

Vivemos tempos árduos e de exasperação (apetecendo dizer o que vem à cabeça e disparar para todos os lados), mas não vamos por aí, não é isso que aqui se pretende. Não promovamos o espírito bufo e a caça às bruxas. Temos é que serenamente fazer a cama a quem precisa dela feita, com inteligência ativa e contenção verbal. Aqueles a quem me dirijo sabem do que estou a falar. Vamos Ficando em contacto pelos meios habituais que per si, são insuficientes. Estamos sós e desta vez, não orgulhosamente, porque sentimos que caímos no “silvado”. E para esta questão não há “branqueador”, porque o princípio ativo do produto é o “silvanite”, ou seja adequa-se instantaneamente ao agente agressivo colaborando com ele numa ligação química ainda mais resistente. Neste serviço a competência não interessa. Se és competente e consegues escrutinar em permanência as atitudes e asneiras destes “produtos da natureza” estás condenado a ir apanhar ar fresco.

 

Os formadores e professores são os que formam o país e o tornam mais rico, lamentavelmente a maioria das pessoas não reconhece o seu trabalho e com todo o apedeutismo apontam-lhes o dedo e injuriam-nos à boca cheia de não fazerem nada ou passarem boa parte do ano em férias, com um total desconhecimento relativamente ao seu trabalho, antes assim fosse.

 

E por falar nisso, aproveito para expressar o meu profundo desagrado pelo regime de esclavagismo que se vive enquanto formador do IEFP. Nesta instituição, os formadores são prestadores de serviços, pagos à hora. Catorze euros e quarenta cêntimos. Assim, como é do conhecimento comum, uma vez que ganham à hora, não têm direito a férias, subsídio de férias nem subsídio de Natal, com suporte próprio das refeições. Estaria certo se não fosse os 14,40€ passarem rapidamente para o mesmo que ganha uma mulher-a-dias (sem menosprezo, apenas para comparar). As muitas horas de reuniões, de preparação de aulas, de avaliações, de preenchimento de formulários e de produção de materiais de estudo… zero euros, nada! Fazendo bem as contas, o formador já ganha menos do que a mulher-a-dias. Depois há a Segurança Social (o mínimo são 124,09 e tal euros/mês), não serve para nada mas é obrigatória. Nesta altura, os formadores começam a pagar para trabalhar. Mas, o pior é isto: como não há reservas para substituições, os formadores não podem faltar de maneira nenhuma, nem que seja por motivo de força maior. Nem que estejam doentes. Portanto, há sempre uma quantidade de formadores a arrastar-se para as salas de aula, doentes, tanto mais que não têm direito a baixa. E quando se acabam as horas de formação, subsídio de desemprego também não há. Quem não agradar aos chefes, fizer qualquer leve crítica ou lançar uma pergunta indiscreta, nunca mais é contratado. É comer e calar. Quem não gosta, ponha-se a mexer. Que fazer?…

Isso passa-se num Instituto do Estado (onde, por sinal, sem se saber como nem porquê – sabe-se, mas não convém dizer… – há uns nababos a receber milhares de euros/mês e cheios de regalias).

Neste fabuloso mundo de negócios nebulosos constatamos surpreendentemente que para além post do quase ex-formadores, pois fomos colocados na sequência de concurso público promovido através do Aviso de Abertura de procedimento de seleção n.º1/2012, de 17 de Dezembro (IEFP, IP), onde, supostamente seriamos renovados por três anos (até 31 de Dezembro de 2015), não vemos agora, o nosso tempo de serviço reconhecido em pé de igualdade como o professor da escola, mas antes, como formadores externos!

 

Questiono-me também, relativamente aos contratos efetuados no supracitado concurso. No presente ano continuam a haver centros onde os formadores assinaram até 31 de Dezembro de 2014 e outros até 31 de Junho do corrente. Então não há homogeneidade? Ainda bem que não temos necessidade de planear as nossas vidas.

 

Andamos na corda bamba, numa lufa-lufa, entre risos e cortes de tesoura, desde Janeiro que solicitamos o bendito papel do tempo de serviço, ansiosamente chegou!! Veio como uma lufada de ar fresco, mas assim como veio, assim se foi, pois não é reconhecido por nada, nem por ninguém.

 

Não temos uma associação que nos represente, um sindicato, ou um advogado. De acordo com a lei, parece-me óbvio que facilmente farão prova de que não nos é  aplicado o estatuto de “prestador de serviços”, pelo menos no que respeita ao designado tempo de serviço.

Não há dúvidas que são os nossos próprios governantes que desvalorizam a função de quem forma e ensina… Os formadores e os professores são fundamentais ao país, devendo ser valorizados e beneficiar de condições de trabalho atrativas, motivadoras e que permitam exigir-se-lhes a máxima qualidade!

 

Nas instâncias superiores do IEFP e no ministério da tutela só não sabem o que acontece há muitos anos se não quiserem saber. Ou porque também têm culpas no cartório e vão-se todos protegendo. O polvo é gigantesco e tem inúmeros tentáculos. O mau cheiro está por todo o lado.

 

Toda a máquina, o sistema, não passa de uma grande engrenagem cujo combustível se move à base da corrupção, a bomba é sobre o sistema, as práticas, os tachos,  o tráfico de influências, a desigualdade, o engano em que caímos quando entramos nesta Instituição!

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Organização do Ano Escolar

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Apresentação do Calendário Escolar 2014/2015

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Comentário da Semana

Organização do ano letivo deve respeitar tempo de trabalho dos professores

 

 

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O secretário-geral da FNE lamenta que o Ministério da Educação tenha informado os sindicatos apenas das linhas orientadoras daquele que vai ser o despacho de organização do próximo ano letivo e o calendário escolar 2014/2015.

Ainda sem conhecer o documento na sua totalidade, mas numa primeira apreciação ao que foi anunciado, João Dias da Silva assinala dois aspetos negativos: o primeiro diz respeito ao calendário escolar e o segundo à organização do próximo ano.

Relativamente ao calendário, o secretário-geral da FNE discorda que haja na educação para a infância um calendário diferente dos restantes níveis de ensino. Quanto à organização do próximo ano letivo, João Dias da Silva alerta para a necessidade de ser considerado tempo de trabalho letivo, todo o tempo de trabalho direto com os alunos. No comentário da semana, o líder da FNE critica o MEC porque insiste numa outra interpretação.

 

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50 Aposentados em Junho de 2014

Foi publicada ontem a lista mensal dos aposentados em Junho de 2014.

 

O número de aposentações que saíram nesta publicação são as mais baixas que vi nos últimos anos.

Fica o quadro com os números das aposentações do MEC desde 2012.

aposentados 2014

 

Por curiosidade, fica este registo desta listagem:

VALENTIM SANTOS LOUREIRO – PRESIDENTE – MUNICÍPIO DE GONDOMAR – € 2 426,62

 

 

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