Da parte da manhã para os alunos do 4º ano e da parte de tarde para os alunos do 6º ano. E quem os convence que após os exames de matemática de quarta-feira as aulas continuam?
Há meses que cerca de 220 mil crianças se preparam para as provas de segunda e quarta-feira, com uma intensidade que não agrada a todos. Professores defendem que os exames obrigam a pôr de lado conteúdos e actividades importantes para a formação integral dos alunos.
A próxima edição do curso para jovens licenciados que permite entrada directa na administração pública tem 100 vagas, contra as habituais 80 vagas verificadas em anos anteriores.
O valor da propina do Curso de Estudos Avançados em Gestão Pública (CEAGP) do INA – Direcção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas é de 5 mil euros mais inscrição, sendo garantido o acesso directo à carreira geral de técnico superior da administração pública, desde que tenha uma avaliação superior a 12 valores e que fique entre os 100 melhores candidatos.
A remuneração de um técnico superior no início de carreira é de 1.201,48 euros brutos.
Podem candidatar-se licenciados com ou sem experiência profissional e com ou sem vínculo à administração pública. Está é já a 15ª edição do CEAGP.
A nova edição ainda está a ser programada pelo INA, não estando ainda agendadas as datas para o arranque do CEAGP. A informação será disponibilizada no site do INA.
FNE defende a harmonização entre escolas e poder local
As relações entre as escolas e o poder local não foram esquecidas pelo líder da FNE, com João Dias da Silva a defender uma alteração do regime de transferência de competências para as autarquias na área da educação, mostrando-se disponível para contribuir para a solução que venha a ser encontrada e que integre a exigência de clarificação da distribuição de competências que devem pertencer ao Município e de competências que devem pertencer às Escolas, com respeito por aquilo que é a autonomia profissional dos docentes, pela racionalização de gestão de recursos humanos, pela agilização de procedimentos para garantir uma escola de qualidade com equidade.
Quanto ao papel dos sindicatos e para os próximos 4 anos, o secretário-geral da FNE defende uma articulação entre a contestação e a participação.” O sindicalismo em que temos de continuar a apostar é o que, tendo consciência das dificuldades de sucesso para a intervenção sindical, se posiciona flexivelmente na contestação e na participação, é o que se afirma pela sua independência e pelo protagonismo claro que assume na defesa dos Trabalhadores que representa”, afirmou.
Num claro recado para o exterior, o secretário-geral da FNE manifestou uma posição firma contra mais medidas de austeridade. “Defendemos claramente o modelo social europeu e por isso rejeitamos políticas de austeridade que minam a humanização das relações laborais, a justiça social e a coesão da sociedade e que desresponsabilizam o Estado em relação à promoção de uma Sociedade mais culta e mais justa”, defendeu.
Carlos Silva da UGT reconhece e valoriza o papel dos trabalhadores da Educação
“Eu sou mais um que se junta a vós”, a frase foi atirada no início do discurso por Carlos Silva na sessão de encerramento do XI Congresso Nacional da FNE. O líder da UGT valorizou o papel dos professores e dos sindicatos dos trabalhadores da educação no seio da central sindical e saudou a nova equipa hoje eleita. “ Eu sou um adepto incondicional da luta dos professores”, sustentou Carlos Silva para, mais à frente, garantir que a UGT não vai permitir que os trabalhadores voltem a ser penalizados por este, ou por outros governos, que se pautem por políticas de empobrecimento. “Se for preciso a UGT sairá para a rua”, garantiu o secretário-geral da UGT.
O XI Congresso Nacional da FNE terminou com uma sala a aplaudir a nova equipa que vai liderar os destinos da FNE nos próximos 4 anos.