… não vale a pena andar muito preocupado com o orçamento para 2013 e os cortes para 2014.
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=11iCmzGnOI8]
Nov 21 2012
… não vale a pena andar muito preocupado com o orçamento para 2013 e os cortes para 2014.
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=11iCmzGnOI8]
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Nov 21 2012
A pergunta que faço é a seguinte:
Algum docente dos quadros está com componente letiva no seu agrupamento, no seu grupo ou noutro grupo de recrutamento e ainda não foi retirado da lista de não colocados em mobilidade interna?
É que ainda hoje soube que será resolvido apenas na RR12 um destes casos em que a docente já tinha componente letiva desde o início do ano letivo e ainda se encontra na lista de não colocados na mobilidade interna da reserva de recrutamento 11.
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Nov 21 2012
… ou simplesmente em processo de vingança.
Será fácil perceber se foram apenas convocados os 5 mais bem graduados para esta entrevista ou se foram convocados todos os candidatos, mas por enquanto não é possível confirmar por não existir qualquer lista de ordenação dos candidatos que concorreram a esta oferta de escola na Damaia.
Talvez os comentários neste post confirmem a minha suspeita.
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Nov 21 2012
Santana Castilho
Escrevo este artigo na manhã de terça-feira, 20 de Novembro. À tarde haverá uma conferência de imprensa para divulgar os resultados a que chegou o grupo de trabalho, constituído no fim de 2011, ao qual foi pedido que apurasse o custo do ensino público por aluno e por ano de escolaridade. Tenho o documento á minha frente e, embora o artigo que ora escrevo só saia amanhã, respeito o compromisso que assumi de nada referir antes da respectiva apresentação pública. Posso, todavia, relembrar factos para a tinta que vai correr.
A Assembleia da República, que aprova o Orçamento de Estado, por natureza o documento onde são detalhadas todas as despesas da Administração Pública, e tem comissões especializadas permanentes, entre elas uma de Orçamento, Finanças e Administração Pública e outra de Educação, Ciência e Cultura, pediu ao Tribunal de Contas (Resolução 95/2011, de 6 de Abril) que apurasse o custo médio por aluno do sistema de ensino. Precisava de o ter feito? Desconhecia os dados? Não! Visava um efeito político. Recorde-se que a iniciativa pertenceu ao PSD, após o corte ao financiamento dos colégios privados com contratos de associação, decidido pelo anterior executivo socialista. Com efeito, a Portaria nº 1324-A/2010, de 29 de Dezembro, fixou o valor do financiamento em 80.080 euros por turma, quando antes andava por volta dos 114.000, porque, afirmou a ministra Isabel Alçada no parlamento, o custo médio por aluno do ensino público se cifrava nos 3.735 euros. Logo após a posse do actual Governo, Nuno Crato, generoso e à revelia rara da receita da troika, aumentou o financiamento para 85.288 euros por turma. E, embora pendesse o trabalho encomendado ao Tribunal de Contas, foi incumbido um novo grupo de “efectuar os estudos necessários para o apuramento do custo real dos alunos do ensino público por ano de escolaridade, tendo em vista a alteração do modelo de financiamento público aos estabelecimentos de ensino particular e cooperativo em regime de contrato de associação” (sublinhado meu). Mais claro, só amanhã! Mas a conversa promete. Várias fontes já a iniciaram, incensando os cálculos do Tribunal de Contas que, preto no branco, diz o próprio tribunal, não têm validade, por datados (os sucessivos pacotes de austeridade derrogaram-nos, sem apelo nem agravo). Corrijo. Há quem apele e com agravo.
José Manuel Fernandes, citando o estudo e mais tribunício que o próprio tribunal, disse que a recomendável privatização da Educação é agora imperiosa. Falou de monopólio por parte do Estado, ignorando que Portugal ocupa os lugares cimeiros das tabelas que medem a presença do ensino privado nos sistemas nacionais de ensino. Cita a Holanda como exemplo, mas não esclarece os indígenas que no modelo holandês o Estado não permite que as escolas geridas por privados tenham lucro. Perguntava e respondia em artigo deste jornal, de nove deste mês: “Por onde é que se começam a cortar quatro mil milhões? Talvez por onde o Estado é ineficiente, como no quase monopólio da Educação”. Criticando Marcelo Rebelo de Sousa, que usou o vocábulo “vazio” para adjectivar a proposta de Passos Coelho sobre a redefinição das funções do Estado, convidava-nos a trocar “umas ideias mais sérias e menos vazias sobre o assunto”. Mas cingiu-se, afinal, a insinuar a necessidade de privatizar a Educação, usando argumentos financeiros e estatísticos imprecisos ou datados. Com efeito, disse que entre 2009 e 2011 o sistema público de ensino perdeu 100 mil alunos no ensino básico, outros 100 mil no secundário regular e ganhou 8.500 no superior. Tudo para afirmar que o custo por aluno aumentou. Mas as estatísticas oficiais (GEPE/ME e GPEARI/MCTES, citados por PORDATA) mostram que se perderam 52.884 alunos no básico e não 100 mil, 34.640 no secundário e não 100 mil e se ganharam 25.540 no superior e não 8500. O número total de alunos do sistema público de ensino, considerando a educação pré-escolar e os cursos de especialização tecnológica, que José Manuel Fernandes ignora, era 1.902.774 em 2009 e 1.844.317 em 2011. O que dá uma perda de 58.457 alunos e não os 191.500 sugeridos.
Repensar as funções do Estado sob a “chantagem” de reduzir 4 mil milhões de euros é a pior forma de o fazer. Mas, acima de tudo, não martelem os dados. Trocar umas ideias sérias sobre o assunto é uma boa proposta. Adianto algumas: nos termos da Constituição, o serviço público de ensino é obrigação do Estado; nos termos da Constituição, os portugueses têm a liberdade privada de criar escolas privadas; dinheiros públicos não devem pagar serviços privados de Educação senão quando o Estado não estiver em condições de os prover, termos em que urge garantir que não se financiam escolas privadas sempre que existam escolas públicas para acolher os alunos. Como recomendou a troika e o Tribunal de Contas.
In “Público” de 21.11.12
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Nov 21 2012
só mesmo notícias deste género para alegrar um pouco o dia.
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Nov 21 2012
E insista em determinados critérios que podem ir contra a Circular B12029396X, nomeadamente o conhecimento do PE, RI e PAA do agrupamento que procede à contratação.
Enfim.
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Nov 21 2012
É muito normal que os serviços de inspeção tributária possam crescer com as medidas que estão a ser aplicadas porque a vontade de fugir aos impostos aumenta a cada dia que passa.
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Nov 21 2012
Outra das áreas especificamente referidas pelo chefe de missão da troika, a propósito do pacote de poupança de quatro mil milhões de euros em 2013 e em 2014, é a da Educação.
“Outro exemplo que continua a aparecer é a educação pública. Aqui, o dinheiro gasto e o número de professores por aluno tendem a ser muito elevados, mas nos resultados obtidos vocês estão na média ou até abaixo relativamente aos países de referência”, afirmou.
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Nov 21 2012
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