Joaquim Azevedo defende respostas alternativas para cumprir escolaridade
Mais do que fixar números para a frequência de alunos no ensino profissional, urge encontrar respostas alternativas que cativem os jovens para cumprir a escolaridade obrigatória de 12 anos, com sucesso, defendeu esta quinta-feira o especialista em educação Joaquim Azevedo.
“O importante é, em cada escola, em cada centro, em cada município, haver capacidade para se articularem de forma aos jovens seguirem as áreas que têm mais apetência”, disse à agência Lusa o ex-secretário de Estado, sublinhando que a alternativa ao ensino regular não tem de ser necessariamente o profissional.
…
O especialista defende, assim, alternativas à via geral e profissional. “Se queremos meter os jovens nas escolas de qualquer maneira, vamos aumentar o ambiente de agressividade e não de oportunidade. Estamos a falar de uma minoria, mas é preciso haver respostas mais flexíveis”.
…
Os dados mais recentes disponibilizados pelo Ministério da Educação dizem respeito a 2010/11, quando havia um total de 440.895 alunos inscritos no ensino secundário em Portugal, dos quais 419.746 no continente.
Estima-se que cerca de 40 por cento esteja já no ensino profissional, dividindo-se as ofertas de dupla certificação em cursos tecnológicos do ensino regular, cursos profissionais, cursos de aprendizagem, cursos CEF e EFA, para educação e formação de adultos e jovens, além dos cursos técnicos/tecnológicos do ensino recorrente.