Mais de 13 mil professores do quadro sem horário no próximo ano lectivo
O ano passado eram pouco mais de três mil docentes. Apenas 1500 professores foram retirados das listas, de regresso à escola.
Entre os próximos dias 9 e 13 as escolas voltam a ter acesso à aplicação informática e podem chamar mais professores. “A expectativa é que bastantes sejam retirados da lista porque fazem falta nas escolas”, espera Arlindo Ferreira, do Blog deAr Lindo e que já fez a contabilidade das listas, lembrando que no ano passado, estavam nesta situação 3480, tendo ficado por colocar a 1 de Setembro apenas 1415 professores.
No próximo ano letivo haverá 13 306 professores colocados sem dar aulas
No próximo ano letivo, 13 306 professores de quadro deverão ficar nas suas escolas sem horário letivo. No ano passado, eram 3480. As orientações dadas às escolas permitiram repescar 1548 docentes.
FNE considera ‘preocupante’ número de professores sem horário
A Federação de Professores considera que o número divulgado de professores com horário zero no próximo ano lectivo é «preocupante», até porque entende que «não há professores a mais» nas escolas, mas sim falta de resposta às necessidades.
4 comentários
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Estranhesas:
1ª ninguém fala dos contratados…
2ª ninguém corrige os pobres jornalistas, esses professores não vão ficar sem horário, a Escola onde eles estão neste momento, não lhes garante horário, mas vão para outra Escola onde aja,…
3ª ninguém está a referir que no que eu acabei de dizer em cima, um contratado vai ser trocado por um DACL/DAR ou seja, no final finalmente não são 13306 professores que vão ficar sem horário, mas sim 13306 CONTRATADOS vão ficar sem horário, sem trabalho, sem vencimento….
4ª Esses professores em alguns casos podem chegar ao cumulo, de ficarem com tipo 6h de componente lectiva (é o mínimo para não irem a DACL), mas, MAS!, recebem na totalidade os seus vencimentos!, se fossem um contratado acho que nem aos 300-400€ chegava….
Mas é assim que se fazem noticias…. (e blogues)
Este C3PO é alguma personagem da Guerra das Estrelas. Não diga asneiras e não coloque professores do quadro contra contratados. Deve estar a falar, mas quando foi preciso não se mexeu. Já agora quem é a FNE para vir dizer alguma coisa. Assinou acordos contra os docentes, e agora vem com balelas.
Mas eu partilho da sua opinião sobre a FNE, não se trata de por ninguém contra ninguém, os contratados é que são sistematicamente utilizados como moeda de troca pelo MEC e pelos Sindicatos!
O colega é que deve andar com a cabeça nas estrelas se acha que os mais prejudicados nisto vão ser os DACL ou os DAR, no meio disto quem se vai tramar são os contratos. Mas está a ouvir alguém falar disso? Neste momento toda a comunicação social está a passar o que lá para fora?
1ª AS escolas são umas incompetentes 13000 professores a ganhar ordenado sem trabalhar? sem Turmas? Vergonha! numa altura destas com todos os cortes Troikas e afins o que é que a sociedade vai captar destas noticias?
2ª No fim, mas mesmo no final disto quem é que vai ficar sem horário? sem trabalho? sem vencimento? Um DACL? Um DAR? não vão ser os contratados! Tudo está a ser feito para remediar a situação dos DACL’s quando o que se devia estar a fazer era anular ou modificar as medidas tomadas pelo MEC que provocaram isto tudo!
MAs no fim, tal como o Sr. Ministro já veio dizer “Nenhum professor vai ser despedido, precisamos de todos os professores? Diga lá, isto inclui os contratados? Quem é que criou divisões? Viu algum representante a chamar a atenção do Sr. Ministro para “Estamos a falar de TODOS professores certo? Não viu pois não? ficaram todos caladinhos a fazer de conta….
Em vez de estar a fazer comentários infantis, pense antes de falar, não vá atrás do que “eles” querem que você veja, veja todo o filme!
Respondendo ao seu comentário, reafirmo o que disse, a classe é desunida, conservadora, que só olha para o seu úmbigo. Sou professor á 23 anos, do quadro de agrupamento, fui contratado durante 10 anos desses 23, lutei sempre pela classe indiferentemente da posição em que estava. As últimas lutas foram a 12 de julho a 25 de julho e 27 de julho, no âmbito da organização que luta com os docentes (FENPROF). Por isso não me venha dar lições, e nem referências a infantilidades, pois não o conheço, não sei como se chama. Escudar-se em no anonimato, não respeita ninguém.