Há 20.060 docentes contratados para colocar no próximo ano letivo. São esses profissionais que asseguram as substituições por aposentação ou doença, mas não deverão chegar para as necessidades.
Jun 18 2025
Nunca houve um número tão baixo de professores para cumprir substituições
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19 comentários
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O PSD vai chamar imigrantes ou pessoal só com 12 ano. Não se preocupem
E por falar em substituições, o número ainda vai ficar mais diminuto considerando os desgaste docente, o envelhecimento dos que entraram nos quadros ….
E ainda vai ficar mais diminuto, porque os Docentes da terceira prioridade à priori só concorreram porque “apenas” lhe interessava integrar os quadros do MEC, porque muitos “SÃO EFECTIVOS NO PRIVADO”, logo não se vão despedir para virem para o “PÚBLICO A CONTRATO”.
Por outro lado se a MPD não for um sucesso, desconfio que os Professores “ALTAMENTE DESLOCADOS” irão meter baixa.
Perante isto os 20 e tal mil são uma miragem …
Há professores a mais.
Há Is em excesso.
Não me surpreende que sejam precisos mais de 20 mil docentes contratados para o próximo ano letivo — e mesmo assim não cheguem. O mais grave é que continuamos sem uma política séria para quem assegura o funcionamento real das escolas: os professores contratados.
Muitos destes profissionais já têm anos de serviço e experiência consolidada, mas continuam a ser tratados como mão-de-obra temporária, descartável. Estão no sistema, conhecem-no por dentro, fazem parte da estabilidade das escolas e, ainda assim, não são integrados nos quadros. Não seria mais sensato, criar um banco de professores com vínculo estável que pudesse responder a ausências por aposentação ou doença, em vez de continuar esta rotação exaustiva e desumana?
A verdade é que o Ministério da Educação continua a ignorar este potencial humano como solução estrutural. E atenção: são estes docentes que vão assegurar o funcionamento das escolas nos próximos anos, à medida que a “debandada” por reforma se intensifica!?
A ausência de estratégia é gritante. Faltam medidas para atrair e fixar estes professores nas zonas onde já residem e têm vida construída. A instabilidade constante apenas afasta os mais jovens da carreira — e não admira. As escolas tornaram-se espaços de desmotivação, sem atratividade, sem reconhecimento, com professores exaustos e sem perspetiva de futuro.
E se falamos de mudanças estruturais, não podemos deixar de lado a questão da direção das escolas. A perpetuação no cargo, a forma como são escolhidos os diretores e a total ausência de escrutínio interno só agravam o problema. O poder devia vir da comunidade escolar, dos próprios professores — não de jogos de bastidores em reuniões informais.
O sistema está esgotado. Precisamos de reformas corajosas, pensadas com quem está no terreno. Caso contrário, os números continuarão a subir, e a resposta continuará a ser… nenhuma
Excelente intervenção o que se faz raro nos dias que correm…Concordo plenamente com tudo o que foi mencionado com relevo na defesa pela estabilidade dos contratados criando o tal banco de professores, traz sem dúvida dignidade profissoonal merecida.
Só se for na sua escola. Na minha, em Lisboa, os contratados têm tudo o que querem. Os horários melhores, não lhes dão cargos e até se artogam tratarem mal os cokegas de quadro.
É a escola de treta que temos numa capital do país da fantasia.
Ressalvo arrogam e colegas.
Em Lisboa.
Já sabia.
Por isso é que deixei de concorrer para aí.
Prefiro ir para outras escolas a ir para lá.
Já o faço há anos e este ano finalmente efetivei. Longe dessa porcaria de escolas que há nessa cidade.
Deveria haver uma listagem de escolas com referências ao que lá se anda a passar, dadas por gente credível e colegas vários.
Infelizmente já estive em várias escolas em Lisboa e seus arredores. Também estive em Leiria e até na zona do Porto. E posso asseverar o que os comentadores acima dizem. Nunca vi o que se vê em Lisboa. E em certas zonas que andam agora “na moda”, parece pior.
Então aquelas que estão sistematicamente na televisão a serem exemplos não se de quê, e a terem entrevistados os seus dirigentes, são em geral as piores para ser-se professor.
Colegas que são reles, favorecimentos a amigos, contratados tratados nas palminhas a quem tudo é dado, em detrimento dos próprios professores da casa, há anos, etc.
É este o mundo da Educação em certos sítios. Infelizmente do que conheço de Lisboa também o é lá.
Também efetivei este ano, mas não naquela cidade ou naquela zona. É pena porque até tinha lá familiares, mas é melhor para mim estar fora daquilo.
Hoje em dia só já é contratado quem quer… tem é que passar pelo que passaram os efetivos: malas de cartão às costas e errar por essas províncias e ilhas afora…
Nunca houve um número tão baixo de professores para substituições — um grande desafio educacional. Assim como na educação, eficiência importa nos negócios com confiável MLM software em Coimbatore para gestão eficaz.
com este ministério Caloteiro acho muito bem que não haja professores!
Não é só um problema de Lisboa, é uma vergonha transversal: por isso defendo que nenhum professor deveria ficar mais de 4 anos numa escola, porque se apoderam da escola como se fosse um pertenço seu. Querem mandar em tudo e em todo e fazem “bullying” aos colegas pelas costas. Acham ser um estatuto estar há 8, 10, 15 anos numa mesma escola, formatados da mesma forma há casos, sem qualquer experiência diferenciada. Quando os colegas DO QUADRO, por vezes COM UMA MAIOR GRADUAÇÃO, chegam à escola “nova” pela 1.ª vez, são ultrapassados em tudo: horário, níveis de ensino, cargos, entre outros. Se o ME não tomar medidas concertadas para acabar com essa “corrupção nojenta de graxa e interesses”, haverá uma debandada de professores a abandonar o ensino. A escola, HOJE, não dá resposta às motivações dos ALUNOS, MAS TAMBÉM DOS PROFESSORES, daí o aumento cada vez mais crescente de atestados médicos. Estes últimos têm por base, a falta de caráter de colegas ALPINISTAS, que tudo fazem para não serem apontados (desviando assim para outros) e garantir o seu posto de trabalho confortável. Aliás, durante o seu percurso de vida, muitos aprenderam não a melhorar as suas práticas pedagógicas, mas sim a FAZER ALPINISMO!
Dêem condições de trabalho aos professores, não os sobrecarregando de trabalho (com alunos na componente de estabelecimento) e responsabilizem os EE pela indisciplina dos alunos, que assim talvez consigam reverter a situação. Talvez … Agr a carregar nos professores desta maneira e com alunos que parecem estar no recreio, é impossível…
Portanto o contratado quer é a lei da cunha local! Que concarra ao país inteir, como eu fuz. Não tem vergonha de andar sempre na mama dos papás até chegar a velho?
Vale a pena continuar a concorrer? Sou profissionalizado em 3 grupos, acabei o mestrado com nota 19, tenho mais de 7 anos de tempo de serviço, e se não concorrer para Lisboa nunca tenho colocação… É assim que querem continuar a ter professores?
Experimentou para o Algarve? Até início de junho é bem melhor que Lisboa.
Nunca houve um número tão baixo de professores descartáveis para brincar com a vida deles.
Por exemplo: trabalhar um ano inteiro e ficar apenas com meio ano de serviço para todos os efeitos.
Fujam do ensino.