Resumo da reunião FNE/ME para negociação do modelo de recomposição de carreira – João Dias da Silva

 

 

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2018/01/resumo-da-reuniao-fne-me-para-negociacao-do-modelo-de-recomposicao-de-carreira-joao-dias-da-silva/

14 comentários

Passar directamente para o formulário dos comentários,

    • Américo Alves on 24 de Janeiro de 2018 at 18:39
    • Responder

    Eles tinham razão.
    Há cerca de dois meses apareceu uma petição que focava esta e outras injustiças.
    Colocava em reflexão a dúvida se seria apropriado fechar o caminho aos professores situados nos escalões abaixo do 6º, quando se abriam de lado-a-lado as portas para o acesso ao 9º escalão e, muito para além do que estava previsto na carreira inicial desses professores, colocar 3 000 professores no 10º escalão.
    Os que nada sofreram com o congelamento tiveram um prémio bem jeitoso.
    Eles tinham razão.
    Parece que a petição mostrou que os sindicatos teriam aceitado que há uns anos se tivesse destruído a carreira docente dos escalões mais baixos e que ficaram contentes por se ter premiado os do topo da carreira com um escalão extra. Escalão que corresponde a um índice que nunca nenhum professor alguma vez sonhou ter.
    O Mário Nogueira acusou o toque e fez um editorial num panfleto da Fenprof a falar em divisão da classe.
    Mas quem dividiu e continua a dividir a classe são os sindicatos.
    A classe docente do 7º escalão para cima e os restantes que vão para a reforma aos 67 anos com 1000 euros mensais, ou menos.

      • ze on 24 de Janeiro de 2018 at 19:19
      • Responder

      Concordo plenamente com o que diz. Estamos a ser enganados há muitos anos por estes sindicatos que nada fazem para defender os interesses de todos e repito, todos os professores. No tempo daquela que não se pode dizer o nome, havia apenas um degrau, na passagem do sexto para o sétimo. Aí terias de concorrer para professor titular. Caso não entrasses havia ainda mais dois índices que te permitiam progredir na horizontal. Após as magníficas negociações dos sindicatos, e inúmeras reuniões, o que obtivemos? dois obstáculos, um no acesso ao 5º e outro no acesso ao 7º escalão. É estranho não terem colocado um obstáculo no acesso ao 9º em vez do acesso ao 5º. Ou então talvez seja porque a maioria daqueles que andam nas reuniões são professores colocados acima do sétimo escalão. Um dia destes têm apenas 10% de professores a pagar as quotas sindicais.

        • Nuno Ribeiro on 24 de Janeiro de 2018 at 21:16
        • Responder

        Já deixei de pagar as minhas há alguns anos.
        Se calhar é por aí.

          • Chicos espertos há muitos on 24 de Janeiro de 2018 at 23:36

          Se não fossem os sindicatos nem estavas a escrever esse comentário de ignorante!
          És daqueles que suga o trabalho dos outros. O que fizeste de palpável em prol da recuperação do tempo do congelamento?
          A isso se chama parasitismo!

          • A on 25 de Janeiro de 2018 at 19:04

          Parasitismo é falar em nome de uma classe defendendo não o que a classe defende mas o interesse dos dirigentes sindicais. Aconselho-o a ir a uma reunião plenária, é tudo aprovado com a votação de 4 ou 5 representantes sindicais, a enorme maioria das escolas não se revê nem nas posições, nem na organização dos sindicatos. Para quando um recenseamento do número real de filiados por sindicato? Não interessa nem ao MEC nem aos que mais se aproveitam da falta de interesse da maioria. Chicos espertos há demasiados, vão trabalhar e por favor, parem de nos “defender”.

    • Magali on 24 de Janeiro de 2018 at 20:48
    • Responder

    Ridículas as negociações. O assunto mais relevante e que mais uniu os professores pois é o que abarca a totalidade dos mesmos (não para já os contratados mas será relevante quando entrarem na carreira pois podem e devem usufruir dos anos já descongelados para progressão) é tratado dia 24 de janeiro e não do dia 2 como deveria ser. Aliás deveria ter sido bem antes! Depois pelo que aqui se disse metade da reunião foi sobre outros assuntos.
    O mec não tem nenhum calendário em como recupera essa tempo e pelo que foi dito está a fazer estatísticas. Os sindicatos não estão preocupados com a recuperação desses anos mas sim com “ultrapassagens” daqueles que pelas quotas não possam desde já usufruir disso?! Será essa a questão?! Não podem usufruir depois? Não se trata de tempo para concurso mas de salário, logo “ultrapassagens” não parece ser a palavra mais relevante. Todas estas negociações têm sido ridículas e vamos chegar ao final do ano sem que se saiba se ao menos se pode recuperar um ano ou dois em 2050.
    É que nem mais 50 euros. Quanto os enfermeiros recebem mais 150 desde novembro passado.Vergonhoso.

    1. “Ultrapassagens” é uma palavra muito relevante porque a maioria dos professores que efetivaram antre 2001 e 2005, que estão no 1º escalão com 17, 18… anos de serviço. Não estão no 2º escalão porque não estiveram 4 anos no índice 167, logo, as ultrapassagens são importantes para não criar discriminações gritantes. Se os professores de quadro estão a ganhar o mesmo vencimento dos professores contratados apesar de terem 17 anos de serviço, é bom que os sindicatos não mistifiquem a realidade dos que entraram após 2011. Regras iguais para todos.

        • Remédio Santo on 25 de Janeiro de 2018 at 21:34
        • Responder

        Desculpe mas apetece-me chamar-lhe parvónia. Não seja empata f-das!…
        Porque não exige aquilo a que tem direito para si, em vez de se preocupar com as ultrapassagens? Exponha a sua situação e EXIJA uma solução para si! Não fique a olhar para o lado e a lamentar-se!…
        É destas almas imbecis que o ME gosta, para depois vir criar entraves legislativos à legítima progressão de TODOS, sem exceção, de acordo com o seu caso.

        • Fernando on 28 de Janeiro de 2018 at 0:20
        • Responder

        O governo agradece a preocupação com as ultrapassagens. As pessoas não perceberam que o importante era que todos progredissem. Eu fiz greve por todos mas parece que nem todos pensam assim. Ouço cada comentário nas salas dos professores.

    • Maria on 24 de Janeiro de 2018 at 23:10
    • Responder

    Novembro, janeiro, fevereiro…o jogo continua, 3 para o governo, 0 para os professores.

    • Enfim... on 24 de Janeiro de 2018 at 23:40
    • Responder

    Enquanto a classe não se unir não vamos a lado nenhum!
    É fácil atirar a culpa para cima dos outros!
    Vamos fazer uma avaliação ao nosso empenho nesta luta e depois criticar (se tivermos moral para isso).
    Esta geringonça demoníaca só tem dinheiro para passeios, jantaradas e perdões fiscais aos grandes grupos económicos!

      • Gil on 25 de Janeiro de 2018 at 14:41
      • Responder

      A classe estava unida em torno do descongelamento, não de outros assuntos que os sindicatos aproveitaram. Não percebi o que foi tratado ou o que decidiram sobre esse assunto. Quando vão ser recuperados os anos de congelamento?

    • Caos on 25 de Janeiro de 2018 at 14:40
    • Responder

    De repente a discussão sobre o projeto de Portaria para o posicionamento na carreira docente ficou reduzida ao tempo de serviço antes e depois da profissionalização. Este é sem duvida um aspeto muito importante, mas não é o único, então e a exigência de avaliação já na carreira quando não há avaliações há tanto tempo, e as exigências de formação (já na carreira) para ser colocado no escalão a que tem direito (eu por exemplo teria que fazer 200 horas de formação para já) e a formação que fiz enquanto contratado não serve, e ter que ter aulas assistidas …

      • anonimo on 26 de Janeiro de 2018 at 20:09
      • Responder

      Tem toda a razão, Caos. De facto, esquece-se desses pormenores ” pormaiores” . Resta saber se voluntária ou involuntariamente. É que relativamente a esse assunto parece que não interessa falar muito. Andaram anos a explorar os contratados, efetivaram-nos após cerca de 2 décadas de trabalho precário e agora dizem que estão a começar EM TODOS OS ASPETOS????
      É bom não confiar muito nos sindicatos, porque estes nunca se preocuparam com esses docentes enquanto foram contratados, deixando a situação arrastar-se ao ponto de ser o Ministério a tomar a iniciativa de os vincular. Sim foi o ministério e não os sindicatos. Por eles, ainda estaríamos contratados. E, pelos vistos, por eles vamos continuar a ser explorados.

Deixe um comentário

Your email address will not be published.

WP2Social Auto Publish Powered By : XYZScripts.com
Seguir

Recebe os novos artigos no teu email

Junta-te a outros seguidores: