Para Não Variar

Reunião com o ME inconclusiva

 

 

Tratou-se uma reunião inconclusiva que não se traduziu em qualquer negociação. A FENPROF apresentou os seus princípios que quer ver negociados e o ME comprometeu-se, já em fevereiro, em relação aos horários, a iniciar as negociações. A data não está marcada, mas a agenda é clara. Em causa está a existência de atividade letiva que é exercida no âmbito da componente não letiva dos professores. Situação que a FENPROF quer, desde logo, e já com efeitos em 2018-2019, ver resolvida.

Hoje, a confusão existente com a indefinição das funções integradas em cada uma das componentes de horário, faz com que os docentes trabalhem em média por semana mais de 46 horas.  “O Ministério da Educação aceitou fazer essa clarificação, reconheceu que muitas escolas estão a violar o próprio Estatuto da Carreira Docente pela forma como organizam os horários e aceitou que no próximo ano haverá essa clarificação”, referiu o Secretário Geral da FENPROF à saída da reunião no Ministério da Educação.

Já quanto às questões relacionadas com a aposentação, o ME foi muito mais recuado. “O Ministério da Educação reconhece que há um problema que tem a ver com o envelhecimento do corpo docente, o que tem consequências no absentismo por doença ou na necessidade de substituição dos professores e até na própria dinâmica das escolas. É um problema que existe até na própria despesa por se manter um corpo docente que, auferindo por escalões da carreira mais elevados, acrescentam, à despesa com salários, a diferença que não existiria se fossem substituídos por professores mais jovens”, disse Mário Nogueira aos jornalistas no final da reunião.

Para a FENPROF, esta não é matéria adiável e a aposentação tem de ser tomada como uma das medidas urgentes e prioritárias na área da Educação.

Amanhã, a FENPROF fará a apresentação do estudo que uma equipa liderada por Raquel Varela, da Universidade Nova de Lisboa, vai realizar em parceria com a FENPROF sobre, precisamente, o problema do desgaste da profissão e do envelhecimento do corpo docente das escolas.

A FENPROF recorda as suas propostas sobre:

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7 comentários

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  1. 不错!不错!感觉好极了!

    • XLS on 31 de Janeiro de 2018 at 10:04
    • Responder

    Esta equipa que gere os destinos da educação nao passa de um grupo de garotos que só quer atrasar tudo e ganhar tempo, está na hora dos professores se unirem como fizeram no tempo da Lurdes Rodrigues e mostrar a nossa força, não podemos admitir que façam de nós parvos.

      • paula on 31 de Janeiro de 2018 at 16:36
      • Responder

      Apoiado em pleno.

    • PL on 31 de Janeiro de 2018 at 11:39
    • Responder

    Até quando é que os sindicatos alinham nesta “espécie” de reuniões/negociações?…

      • manuel on 31 de Janeiro de 2018 at 18:02
      • Responder

      Fingidores é o que são. Mas, a mim já não me enganam.

    • José Bernardo on 31 de Janeiro de 2018 at 18:26
    • Responder

    …é evidente que as Finanças querem desviar o dinheiro retido dos professores para outras utilizações e utilidades mais interessantes, como manter ministros que dão mau exemplo de ética a todos os níveis!

    • CJ on 31 de Janeiro de 2018 at 22:17
    • Responder

    Não são muitas escolas que estão a violar o ecd, são muitos comissários políticos (diretores), por que sabem que estão protegidos pelo ME. Podem sobrecarregar e perseguir os zecos que nada lhes acontece. Nem eleições!!!!!

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