Professores falam em 130 queixas devido aos concursos. Governo diz que são só 6
A secretária de Estado Ajunta e da Educação afirma que, até agora, o governo só foi citado em seis ações no tribunal. Professores falam em situações de “desespero”.
O Movimento dos professores por um concurso mais justo garante que já chegaram a tribunal “mais de 130 queixas” relativas ao concurso de colocação de docentes, mas o governo tem outros números e garante à TSF que só “foi citado em seis ações”.
“Ainda não está o apuramento fechado, mas será bem mais acima de 130 professores”, afirmou Manuela Almeida, representante do Movimento de professores por um concurso mais justo.
Na última quarta-feira, o Provedor de Justiça, José Faria e Costa, admitiu que as queixas dos professores eram válidas, considerando que os resultados do concurso terão sido injustos. O provedor declarou, no entanto, que a repetição do concurso prejudicaria o arranque do ano escolar.
Em declarações à TSF, a secretária de Estado Adjunta da Educação, Alexandra Leitão, diz que, até ao momento, o governo foi citado em apenas seis queixas.
O Ministério da Educação também não admite a existência de erros ou ilegalidades no concurso. Alexandra Leitão sublinha que o Provedor de justiça não referiu qualquer ilegalidade no processo.
8 comentários
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Escondem e negam tudo como fizeram em Pedrogão e em Tancos.
O ministro da educação está dentro do laboratório a pesquisar sobre o cancro? Provavelmente estaria a fazer melhor serviço! Sim porque apenas a secretária de estado fala e mal daquilo que pensa dominar!
Subscrevo. A Dra. Leitão merece clara e urgentemente ser substituída. Os concursos estão cada vez mais injustos. Começou com a alteração ao diploma em fevereiro e agora ainda mais asneiras nas colocações. RUA!
Vamos lá, então, tentar perceber isto. A malta está indignada porque concorreu para determinados locais e acabou por lá ser colocado. Pelos vistos não queriam ir para lá, mas como lhes dava jeito vincular não se preocuparam muito em acautelar que poderiam mesmo ter de lá ir passar uns tempitos. Mas a posição na lista tem-lhes garantido uma colocações catitas ali mesmo onde lhes dá jeito. E este ano o ministério trocou-lhes as voltas e mandou-os para onde havia horários completos. Azar, correu mal! Eu sou obrigado a concordar com o Ministério; se os professores que estão no cimo da lista são os melhores, têm obrigatoriamente que estar a dar 22 ou 25 horas de aulas, e não a desperdiçar o seu talento com apoios e outras coisas. Os outros, que não são tão bons, que fiquem com os restos, mesmo que seja perto de casa. Na escola pública só queremos gente de excelência nos horários completos. Nos incompletos ponham lá os mais fracos. Pelo menos é o que a menina da fotografia dá a entender: ela número 423 ficou longe; a outra, número 701 ficou perto. Bem, mas o que garante à queriducha do 423 que é melhor do que a outra? A média de curso? Não sei a que grupo de recrutamento pertence, mas basta consultar uma ou outra lista para perceber que o 701 pode ter média académica superior à 423. Pelo maior tempo de serviço? E se for uma incompetente que mal sabe escrever, o que indica o maior tempo de serviço? Que está a mais na escola pública há mais tempo do que outros. Não vão por aí, amigos.
Observe-se ao espelho enquanto lê o que escreveu! Veja bem como a inveja desfigura o seu rosto! Peça a Deus a graça de o livrar desses maus sentimentos!
Pois…os professores não foram para a comunicação social contar sempre a história pela metade? Também não contaram tudo direitinho… que tinham ficado colocados para onde concorreram…que obtiveram a colocação longe, porque tinha sido sua opção vincular aí…
Ora, a Secretária de Estado fez o mesmo, se foram seis, não mentiu.
E então, já sabem em quem vão votar? Em quem nos cortou vencimentos, criou sobretaxas e até foram mais longe, do que os “Troicanos”?
Em quem, não decreta uma aposentação de 40 anos de descontos e 60 anos de idade?( Neste momento creio que ninguém ou quase ninguém reúne essas condições, só talvez daqui a três anos).Mas esta aposentação, igual para todos os professores.Muito mais, haveria a contestar, mas agora, fico-me por aqui.
Então, ainda como voto de protesto, só nos resta votar, naqueles que nos defendem, ou seja, à esquerda do PS.
Boas votações
Esta história ainda não acabou? Porque não vão reclamar com os sindicatos?
Os sindicatos é que negociaram a coisa desta forma, isso porque
ano passado houve queixas aquando da insatisfação dos contratados que ficaram em horários incompletos na CI e que foram ultrapassados por uma RR2 recheada de excelentes horários. Há horários sempre guardados na gaveta e depois há os atrasos porque somos um país lento e moroso para certas coisas. Os sindicatos em vez de resolverem essas situações, quiseram calar as queixas dos contratados com essa medida mal engendrada de só saírem horários completos. Eu até prefiro, mas conheço contratados que não se importariam de ficar num horário incompleto na CI desde que o jogo fosse limpo. Agora, os sindicatos fazem-se de sonsos dizendo que negociaram a medida só para a contratação. Isso só pode ser gozo. Então o diploma não prevê que a necessidade não preenchida pela MI, vá para a contratação? Ia ser publicada uma lista de MI com horários incompletos e uma de contratação só com completos…enfim.
Moral da história, os sindicatos de professores são uma b*sta.