É Preciso Recuar 11 Anos Para Ver as Listas de Colocações Publicadas Tão Cedo

E não é de boa memória o que aconteceu em 2006 com Maria de Lurdes Rodrigues, onde os docentes mais graduados colocados a 18 de Agosto foram colocados longe de suas casas e ainda durante o mês de Agosto uma nova lista de colocações permitiu aos docentes do quadro menos graduados obterem melhores colocações.

E o mesmo pode acontecer em 2017.

 

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27 comentários

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    • Pois on 26 de Agosto de 2017 at 16:52
    • Responder

    Os Pafianos ainda gemem? Devem ter saudades daqueles tempos em que tudo era cortar (até despedir professores do quadro queriam, valha-nos o constitucional)!

    Agora que tudo até vai andando bem, há sinais muito positivos, rebuscam por críticas sem fundamento. Sempre houve muitos horários na primeira reserva de recrutamento, o que há de anormal agora?!? Há, já sei, os pafianos e os gajos da FNE estão amuados…

      • Fernandes_f on 26 de Agosto de 2017 at 17:16
      • Responder

      Vai andando bem?! Deves ser um socratino daqueles que ganhou um rebuçado daqueles que a geringonça deu aos boys para os defenderem. Vai andando bem quando deram às polícias e aos militares a possibilidade de saírem da profissão sem penalização aos 55 anos e deixaram os professores nos 67? Por certo és um dos que andam a mamar na teta de não dar aulas e ganhares como os que têm dez turmas. Quem não os conhece… os que não estão a coordenar as bibliotecas têm outra mama do mesmo género. Não têm vergonha de terem andado a enganar os professores para lhes apanharem os votos e pelas costas o Costa negociar com a GNR?!

        • Paulo Pereira on 26 de Agosto de 2017 at 19:05
        • Responder

        Oh Fernandes_f, você saiu-se um ingénuo…
        Não reconheceu a dialéctica do ‘Pois’?
        Não estamos perante nenhum socratino, meu caro! Estamos perante um agente da Fenprof! Já a PàF é um assunto encerrado e estas criaturas sectárias insistem em perseguir cidadãos que têm outras convicções políticas das deles de forma insistente, à semelhança da inquisição ou da PIDE – isto é intolerância e o paradigma da falta das mais básicas noções de coabitação democrática aliada à boçalidade de licenciados de primeira-geração, filhos de proletariado de baixa instrução.
        Comparando com esta geração de novos-licenciados emergentes do povo inculto, Álvaro Cunhal era um Senhor!

        (Em abono da verdade, estes novos-licenciados vindos do proletariado, sem cultura cívica consolidada por valores familiares robustos, é transversal à nossa Sociedade: Desde o Professor ao Deputado da Nação até ao Primeiro-Ministro, de que Sócrates é o exemplo paradigmático da vergonha nacional.)

          • Pois on 27 de Agosto de 2017 at 6:12

          Paulo Pereira, a reforma nunca mais vem, não é? Tomara você ter a qualidade científica e instrução dos novos licenciados (excluo aqui as privadas, o cancro das ESECS, e a verborreia das letras, instruções que não tive mas imagino que vocês sim).

          E não sou FENPROF, só não sou é estúpido como vocês! Os sindicalistas são todos uns mamões, sendo a FNE (de quem este blogue é assalariado) o mamão maior…

          Quanto à insinuação do socratino, não sou como os senhores daqui, que andaram a mamar nos sindicatos, inventaram mudanças de grupo para salvar o corpo e, além da verborreia e referência a individualidades há muito enterradas, não sabem fazer mais nada!

          Dei sempre aulas, sou novo comparado com a vossa velhice e sempre tive horário completo, muitos alunos e muita alegria. Vocês, os PAFIANOS, é que parece demorar a desaparecer, se alguma vez isso poderá acontecer…

          • Fernando Franco on 27 de Agosto de 2017 at 10:49

          Acabei o curso em 94 na FCSH gostaria que explicasse porque considera o meu curso mau e qual o seu (ano/faculdade). Muito obrigado.

          • Paulo Pereira on 28 de Agosto de 2017 at 17:32

          Caríssimo, a minha reforma está do outro lado da esquina e conto auferi-la fora do Sistema de Ensino, pois cada vez mais me convenço que ser professor em Portugal é uma actividade para masoquistas. Não obstante eu gostar de ensinar, o facto é que o Estado do qual faço parte não é pessoa de Bem e isso faz toda a diferença.

          Fala da PàF ou dos outros mais à esquerda, como quem discute futebol. Dou-lhe um conselho: solte-se dessas trelas e etiquetas alienantes e passe a pensar por si. Chamar Pafianos aos outros denota simplesmente que pertence à outra manada acéfala. Ou seja, pelo menos, de longe, constatamos duas manadas acéfalas a gladiar-se por sementes no esterco.

          Apesar de, como eu, estar atrelado a uma canga e marcado a ferro, como as bestas ou como os escravos, para sobreviver, ainda deve ter, julgo eu, alguma réstia de discernimento para parar um pouco e sentir a consciência de si próprio.

          Quanto à sua alegada juventude, o seu discurso é carregado de rugas. Quem diria, tanta amargura recalcada. Por vezes, é preciso escrever para essa amargura sair. É o que dizem os psicólogos…

    • Anita on 26 de Agosto de 2017 at 16:53
    • Responder

    Boa tarde, na minha página de SIGRHE não aparece na gestão de colocações/ contratos a possibilidade de aceitação da Mobilidade Interna 2017/ 2018… Será só no meu caso?

      • João da Ega on 26 de Agosto de 2017 at 17:26
      • Responder

      Só a partir de 2ª… Está na nota informativa.

  1. Lembro-me perfeitamente desse ano, foi péssimo :(. Lá me aguentei a fazer 200 km entre duas escolas para ter 21 horas de 31 de janeiro a 31 de agosto, foi horrível. Mas como já disse, lá me aguentei… Mas na altura tinha menos 11 anos, agora a idade não é a mesma. Pesa o cansaço, algumas doenças menos graves, a revolta, a desmotivação. Enfim… Vale a pena ter saído mais cedo mas não terem colocado os incompletos? NÃO, NÃO, NÃO…

      • anam on 26 de Agosto de 2017 at 17:24
      • Responder

      Foi totalmente imoral o que fizeram!!! Os colegas QZP menos graduados ou contratados vão ficar colocados mias tarde perto de casa, porque de de certeza vai ser permitida a sua colocação a partir das 8 horas e os já colocados vão ter de andar a percorrer o país durante 2 ou 4 anos… E da parte dos sindicatos nem uma nota sobre esse assunto. Correu tudo muito bem…

        • Rute on 26 de Agosto de 2017 at 17:50
        • Responder

        ….Os colegas QZP menos graduados ou contratados vão ficar colocados mias tarde perto de casa

        Claro que SIM

        Qual é a dúvida?

        • Teresa Novo on 26 de Agosto de 2017 at 19:16
        • Responder

        Os sindicatos DEVEM IMPUGNAR AS LISTAS. Afinal para que serve ser sócio se não fazem NADA pelos seus associados. Estar no quadro de zona desde 2003 não serve para nada, pois quem entrou nos últimos anos fica sempre melhor colocado. Isto é REVOLTANTE!!! Ficar a centenas de km quando há horários que ainda não saíram perto de casa!!!!!!!

          • sérgio on 26 de Agosto de 2017 at 22:07

          Vamos lutar para isso. Se era para agora na mobilidade interna só saírem horários completos, que nos avisassem disso antecipadamente. Num ano é duma maneira, noutro doutra…

        • sérgio on 26 de Agosto de 2017 at 22:08
        • Responder

        Concordo. Vamos lutar pela impugnação das listas. Se era para agora na mobilidade interna só saírem
        horários completos, que nos avisassem disso antecipadamente. Num ano é
        duma maneira, noutro doutra…

          • Ana Correia on 27 de Agosto de 2017 at 11:00

          Concordo, no meu caso fiquei a 231 Km de casa e tenho conhecimento de vários horários na minha zona de residência, por exemplo de 16 horas, onde não ficou ninguém colocado.

    • Fernandes_f on 26 de Agosto de 2017 at 17:19
    • Responder

    Agora para calarem o Povo vêm com a música do reposicionamento nas Carreiras… contos da Carochinha. E preparem-se que ainda vão desenterrar a avaliação do desempenho. Lembram-se da avaliação da Milú que o DN tem?!

      • Gabriel - O Pensador on 26 de Agosto de 2017 at 17:42
      • Responder

      Descongelamento de carreiras inicia-se a 1 de janeiro

      “Todas as carreiras da Administração Pública passarão a estar aplicadas na sua completude”, disse Mário Centeno.

      No entanto, garantiu que “todos os trabalhadores terão refletido no seu salário no dia 01 de janeiro de 2018 uma fração destes direitos e uma certeza e uma garantia sobre a forma como nos meses e anos seguintes eles serão na sua totalidade repostos”.

      http://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/descongelamento-de-carreiras-inicia-se-a-1-de-janeiro?ref=HP_Outros

      Eu explico:

      Sobes 25 euros por ano e o IRS tira 30 euros. É um Bom Negócio!

      Grande GERINGONÇA.

        • Professor farto Disto on 26 de Agosto de 2017 at 18:25
        • Responder

        Para que queremos os 25 euros se depois em sede de IRS tiram 30 ou 35 euros?

        Com Papas e Bolos se Enganam os Tolos.

        Eles Aguentam?…Aguentam….Aguentam…

          • Paulo Pereira on 26 de Agosto de 2017 at 18:42

          Caro Professor, “eles”, os Tolos, somos todos nós, os da barca!
          Não adianta muito dizer que somos enganados e chorar pelos cantos. Temos o que merecemos! Somos mesmo muito Tolos!
          E parece que gostamos disso, pois nada fazemos para mudar o estado de coisas, pois fiamo-nos naquilo que os ditos sindicatos nos fazem fazer crer.
          Por mim, já me dessindicalizei há muito.

    • Serafim on 26 de Agosto de 2017 at 17:34
    • Responder

    “…onde os docentes mais graduados colocados a 18 de Agosto foram colocados longe de suas casas e ainda durante o mês de Agosto uma nova lista de colocações permitiu aos docentes do quadro menos graduados obterem melhores colocações…”

    Está a ocorrer exactamente a mesma coisa.

    Cada vez há gente mais graduada longe de suas casas.

    Uma Vergonha!

      • Vitor on 26 de Agosto de 2017 at 18:08
      • Responder

      E não é possível fazer nada? Todos os professores devem ter acesso aos mesmos horários e oportunidades. O que andam a fazer os sindicatos! Vejo-os todos satisfeitos. Não haverá matéria para impugnação das listas? Todos os anos mudam as regras.

    • Paulo Pereira on 26 de Agosto de 2017 at 19:45
    • Responder

    Pelo meu ponto de vista é óbvio e tem toda a lógica!
    (que me contradigam com outros argumentos mais pertinentes.)

    Pessoalmente, o que manchou este concurso de professores foram as situações de excepção dos professores que estavam há anos em situação de “contratados” mas que “por lei” já deveriam pertencer ao Quadro. Houve aqui muito comodismo de docentes que deixaram passar anos a “sofrer” esta desdita de “velhinhos do restelo” que nunca ousaram arriscar. Mas adiante.

    Fora isto, considero que o Concurso Nacional teve as prioridades ordenadas por uma lógica justa.
    Também os Destacamentos tiveram as prioridades ordenadas por uma lógica justa.

    Quanto ao conceito de QZP, há muito boa gente (professores) que consideram esse estatuto uma situação precária. Há que clarificar um aspecto: Quando o conceito de QZP foi criado, o objectivo foi dotar, nesse âmbito, de professores que, não sendo de Quadro de Escola, suprissem as necessidades temporárias das necessidades das Escolas de uma determinada Zona Pedagógica.

    Ora o processo foi subvertido quando as Zonas Pedagógicas foram reagrupadas e praticamente reduzidas a metade, o que faz, actualmente, com que um professor QZP tenha uma vida ‘de cão’, pois uma Zona Pedagógica actualmente tem a largura do País. Inicialmente, as Zonas Pedagógicas eram grosso-modo divididas em zonas litorais e zonas de interior. E estranho que os Sindicatos nada comentem sobre este assunto.

    Terminado o Concurso Nacional, restam as necessidades residuais. Há QZP’s com horário ainda não atribuído. Provavelmente por não terem graduação suficiente ou por não terem tido sorte no concurso.
    ESSES VÃO, CERTAMENTE TER POSSIBILIDADE DE CONSEGUIR UM HORÁRIO MAIS PRÓXIMO DA SUA RESIDÊNCIA. E daí? É lógico!
    (Convém lembrar também os docentes de Quadro sem componente lectiva que, por vicissitudes várias, podem não ter conseguido horário.)

    É tão lógico quanto, por exemplo, esgotando as possibilidades de haver professores QZP, se ter de recorrer a professores Contratados. A probabilidade de haver professores contratados da área geográfica envolvente é maior, por uma questão de procura razoável. Um contratado do Sul não irá provavelmente candidatar-se a um horário numa escola do Norte se não tiver apoio logístico mínimo.

      • André on 26 de Agosto de 2017 at 21:26
      • Responder

      A sua opinião tem tanto de esclarecedora como de injusta. Explicações não são justificações. É claramente tendencioso! Escreva ..escreva!

        • Paulo Pereira on 26 de Agosto de 2017 at 23:59
        • Responder

        Caro André,
        Ando nisto há décadas, e já tenho o corpo calejado de muitas injustiças. O Estado Português não é pessoa de bem nem nunca o foi! E quem se fia em intermediários, como os sindicatos, ainda é mais anjinho, pois ao fim de 40 anos nunca o Sistema de Ensino estabilizou e isso é uma vergonha!

        Mas já que está tão sentido com o que aqui escrevi, aponte a injustiça e proponha algo alternativo;

        Se considera que sou tendencioso, clarifique melhor esse seu ponto de vista. Desde já lhe digo que a eventual tendência que me venha a apontar pode ser tão multifacetada quantas as alterações pelas quais o Sistema Educativo em Portugal foi alvo em quatro décadas. A deriva é tanta que não pode, com certeza, apontar, que o rumo foi de um uma ideologia ou de outra. É que, precisamente, não houve nenhum rumo nem critério para a Educação em Portugal nos últimos 40 anos.

        Aproxima-se a data de se fazer um balanço da nossa Democracia, particularmente na área da Educação, volvidos 43 anos. Desde que a 1.ª República caiu e foi instaurado o Estado Novo pelos militares, e após 43 anos de ditadura, qual era a situação de Portugal (Portugal + colónias) à época? No contexto da Educação foram criadas escolas primárias, secundárias e liceus, um pouco por todo o domínio colonial; foram criadas escolas de magistério primário também nas colónias; foram criadas editoras escolares também nas colónias; foram criados centros de estudos científicos e pedagógicos para abarcar as diferenças étnicas dos povos.
        Em 43 anos de Democracia, o que foi feito?
        Em 43 anos de Democracia, do que foi feito de positivo do passado, o que foi aproveitado?

        Eu escrevo, escrevo…
        O meu objectivo não é justificar nada!
        O meu objectivo é o de dotar de factos os menos informados, sem o alarido populista.
        Os professores estão muito mal informados de certos factos passados e acabam por ser presa fácil em manobras de manipulação. Tenho pena que possa ser injusta a realidade. Mas ela é como é.

    • Benvinda Branquinho on 27 de Agosto de 2017 at 14:16
    • Responder

    Não há nada como ter governos socialistas no poder. Não não fossem os governos socialistas ainda andavam todos a partir pedra. Só é pena nem todos reconhecerem isso ou será mesmo falta de inteligência ?

      • Ana Monteiro on 27 de Agosto de 2017 at 20:10
      • Responder

      Deixa-me rir!!! Não se esqueça que a “Lurdinhas” era socialista e fez-nos sofrer bem…

      • Paulo Pereira on 28 de Agosto de 2017 at 17:36
      • Responder

      Das duas uma: Ou está a ironizar, ou a Benvinda é mesmo muito burrica!

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