Acho Que Já Todos Perceberam que as Contratações a Norte Vão Escassear

E esta notícia não é novidade alguma para quem vai acompanhando o blogue.
Muitos dos docentes que vincularam nas zonas mais a sul são docentes do Norte que vão querer ocupar os lugares próximos das suas casas.

E se todas as vagas anuais abrirem entre a Mobilidade Interna e a Reserva de Recrutamento 1 esses lugares serão quase todos ocupados por docentes dos quadros.

E mesmo assim, muitos dos docentes do Norte que vincularam na zona sul não terão muitas possibilidades de colocação nas escolas do Norte do país.

 

 

“Migração” de docentes do Norte baralha colocações

 

 

Para garantir uma vaga, muitos docentes do Norte do País concorreram quadros no Sul. Agora arriscam não conseguir voltar à origem. E ameaçam hipóteses dos contratados

 

 

Um número significativo de professores que davam aulas e viviam no Norte do País entraram este ano para os quadros nas zonas pedagógicas (QZP) de Lisboa e de outras regiões ainda mais a Sul. A contagem total destes casos é nesta fase impossível mas, de acordo com a Associação Nacional de Professores Contratados (ANPVC), só no grupo 500 (Matemática do ensino secundário) já há dezenas de situações confirmadas.

“Nesse grupo, grande parte dos professores nossos associados foram vincular a Lisboa e nos últimos anos trabalharam todos no QZP 1, que é o Porto”, confirmou ao DN César Israel Paulo, porta-voz desta associação, que explicou esta “migração” com o facto de os professores em causa terem “apostado” em quadros onde tinham mais probabilidades de entrar. “Claro que em última instância o candidato é opositor ao seu próprio QZP mas na prática vai entrar onde houver uma vaga disponível para ele”, explicou.

Este ano, além dos casos de cerca de 300 professores que entraram no quadro ao abrigo da chamada norma-travão, por terem cinco contratos completos sucessivos, o Ministério da Educação promoveu uma “vinculação extraordinária”, com 3019 lugares a concurso. O QZP7, de Lisboa, foi de longe aquele que mais lugares abriu: 1295. Já o QZP1, do Porto, ficou-se pelas 548 vagas (ver caixa).

 

Estes lugares foram apurados com base nas necessidades permanentes das escolas e, teoricamente, destinavam-se aos professores que já lá lecionavam como contratados. Mas nem sempre isso sucedeu: as regras dos concursos permitem aos docentes concorrerem a diferentes pontos do país e, na altura de atribuir a vaga, o critério decisivo é a posição nas listas graduadas, que consideram o tempo de serviço e a nota final de curso dos candidatos.

De acordo com Arlindo Ferreira, diretor de um agrupamento e autor de um blogue especializado em contratação de professores, “a maioria dos lugares de quadro foram ocupados pelos professores mais graduados” entre os que já davam aulas nas diferentes zonas. Mas “uma parte” acabou por sobrar para docentes que decidiram tentar a sorte noutros locais.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2017/08/acho-que-ja-todos-perceberam-que-as-contratacoes-a-norte-vao-escassear/

75 comentários

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    • Opções on 20 de Agosto de 2017 at 13:29
    • Responder

    Também CONTINUARÃO a não ter horário muitos QA/QE há muitos anos estão longe de casa. Assim como alguns QZP terão de trabalhar longe de casa.
    E também CONTINUARÃO a existir MUITOS contratados que para TRABALHAR terão de ir longe de casa, alguns para diversos locais diferentes ao longo do ano.
    E CONTINUARÁ a existir quem optou não concorrer para longe de casa e por isso não vai trabalhar, ou quem só concorre a completos e anuais e também não serão colocados. E quem a tudo concorre, muitas vezes tendo despesas superiores ao ordenado, apenas para trabalhar.
    Vão publicar noticias semelhantes a esta para todos estes casos?
    O ME não é uma agência de emprego que serve para arranjar emprego para todos os professores, muito menos para todos a porta da sua casa!

      • Agricultor on 20 de Agosto de 2017 at 18:47
      • Responder

      Não se queixem. Vocês tem bons ordenados. Ganham todos acima de 1000 euros e ainda querem mais.
      Seus mamões.
      Acham que estão mal? Vão para a agricultura.

        • Pedro Lopes on 20 de Agosto de 2017 at 21:06
        • Responder

        São uns mamões que ganham bem, mas comem-se uns aos outros. Não lhes chega.
        Isto é uma cambada. Quanto mais tem, mais querem.

          • Fernando Franco on 21 de Agosto de 2017 at 16:46

          O seu comentário é muito triste e revela uma ignorância assustadora. Então o senhor não sabe que em todo o planeta as pessoas são remuneradas de acordo com a sua formação? Já agora os maqueiros ou empregados de limpeza dos hospitais são iguais aos médicos e deveriam ganhar o mesmo ou um coveiro ganhar tanto que um engenheiro. Haja paciência para aturar esta gente que escreve aqui porque acha que tem o direito de opinar sobre educação como opina sobre um realityshow. A educação é um dos pilares mais importantes de uma sociedade desde a antiga Grécia e povo que não a respeita não merece respeito.

          • Pedro Lopes on 21 de Agosto de 2017 at 17:02

          “…em todo o planeta as pessoas são remuneradas de acordo com a sua formação”

          Não me faça rir….agora não conseguia conter as gargalhadas

          Ó pá!…o Ronaldo só tem o 6º ano de escolaridade.

          Queres mais exemplos?

          Já agora devo dizer-te que também tenho uma Licenciatura e não ganho tanto como um professor/entertainer de meninos.

          • Filipe on 21 de Agosto de 2017 at 21:01

          Boa….gostei dessa….

          • Fernando Franco on 21 de Agosto de 2017 at 21:04

          Não seja ridículo … invejoso vá estudar a sério e tirar um mestrado ou doutoramento numa universidade a sério e não diga asneiras.

          • Pedro Lopes on 21 de Agosto de 2017 at 21:41

          “…em todo o planeta as pessoas são remuneradas de acordo com a sua formação”

          Esta afirmação de um setôr é que é ridícula.

          • Fernando Franco on 22 de Agosto de 2017 at 9:45

          Os médicos têm uma tabela. Os enfermeiros outra, os engenheiros outra e por aí fora. Portugal está dentro dos países evoluídos e de 1º mundo onde há regras laborais. Cada profissão tem as suas regras e as tabelas salariais são feitas de acordo com a sua função é formação. A Venezuela ( que o bloco de esquerda tanta gosta ) e outros países miseráveis não são exemplo. Temos que ir buscar exemplo dos países mais evoluídos… Muito mais há a dizer mas já não há paciência. Vá tirar um cursinho numa universidade boa e provavelmente entenderá o que disse.

          • Pedro Lopes on 23 de Agosto de 2017 at 1:33

          .
          e se eu lhe disser que em Portugal há electricistas a ganhar mais do que Doutorados.

          e se eu lhe disser que em Portugal há Licenciados a ganhar mais do que Doutorados.

          e se eu lhe disser que em Portugal há carpinteiros a ganhar mais do que Doutorados.

          LOGO:

          “…em todo o planeta as pessoas são remuneradas de acordo com a sua formação”

          ESTA AFIRMAÇÃO É FALSA

          e só dei exemplos em Portugal…podia ir mais longe…..

          E ESTA???????????????????????????????????

          • Marquês de Sade on 22 de Agosto de 2017 at 23:08

          E também não deve ter filhos… entreter meninos?
          Venha lá a lista sem conter atletas de alta competição… ah, e o Relvas…
          Se não é docente e está neste blogue é estranho. Diga lá a verdade, vai ver que fica aliviado.
          Olhe, desejo que o seu futuro possa garantir-lhe saúde, sucesso profissional e o correspondente remuneratório.

          • Cristina on 24 de Agosto de 2017 at 1:04

          Claro que as diferentes remunerações tem um motivo.
          O Cristiano é o melhor jogador do mundo e se lhe pagam tanto é porque tem interesse em o fazer.
          Se ganha menos do que outros por incapacidade, falta de sorte ou qualquer outro motivo, não seja invejoso.
          Os professores ganham pouco para o grau de dificuldade e exigência da profissão.
          Eu não sou professora e reconheço que teria de ter muita necessidade para entrar nessa profissão, que considero difícil e desgastante..
          Concentre-se em pensar no que pode fazer para melhorar a sua situação ao invés de denegrir a dos outros.

        • cristina on 21 de Agosto de 2017 at 1:00
        • Responder

        Vá você dar aulas de graça se acha que os outros são uns mamões. Para o desgaste da profissão a maioria dos professores ganha muito mal!!!Eu não sou professora e só trabalharia nessa área, a aturar grupos de adolescentes mal criados, por grande necessidade, Preferia sem duvida a agricultura, muito menos “stress” e para quem tiver cabeça, mais dinheiro.

    • Fernando Franco on 20 de Agosto de 2017 at 14:17
    • Responder

    O problema é os sindicatos quererem beneficiar alguns mesmo que para isso se prejudique outros tantos. QZP deveria ser como o QA ou seja pertence aquela zona e não a outra. Poderia concorrer para outra zona mas na 3ª prioridade tal como a os QA. A graduação profissional é o mais justo. Estes concursos foram os piores desde sempre pois provocaram o maior caos e desigualdade nos professores. Não temos sindicatos com gente capaz sendo muito pior que o ME.

      • Concursos on 20 de Agosto de 2017 at 16:17
      • Responder

      Quem define as prioridades é o ME, não são os sindicatos. E o ME não está preocupado com “justiças” mas sim com euros. A preocupação do ME é muito simples. Tem professores efetivos, a quem tem sempre de pagar o ordenado, sem colocação e tem professores efetivos com colocação.
      Primeiro quer por a trabalhar quem não tem colocação.

        • Fernando Franco on 21 de Agosto de 2017 at 16:48
        • Responder

        Há cedências e acordos. Quem insistiu em vincular tudo e todos sem se preocuparem em arrumar a casa foram os ignorantes dos sindicatos.

      • Gomes Rita on 20 de Agosto de 2017 at 16:23
      • Responder

      Tenho colega(s) QA colocadas a 110 km de casa (há 20 anos), tem marido e filho: que vida é esta???

        • Julia on 20 de Agosto de 2017 at 17:52
        • Responder

        Como são professores tem um bom ordenado. Vejam o caso dos Assistentes Operacionais. Tomara eu ganhar o mesmo que um professor.

          • Cristina on 21 de Agosto de 2017 at 1:12

          Cara Júlia
          mas quem a impede de tirar um curso e tornar-se professora?
          Tem é que gastar anos de trabalho e muito dinheiro.
          Duvido que como assistente operacional trabalhe a 100 km de casa e gaste uma fortuna em transportes e/ou aluguer de casa, para além de estar longe da família.
          Depois os “coitadinhos” com ordenado mínimo não pagam IRS e pouco descontam para a Segurança Social. Tem escalão A para os filhos, sem despesas escolares, recebem abono, são isentos na saúde, entre muitos outros benefícios.
          Os outros, os “privilegiados” que ganham €1000 por mês, pagam fortunas em descontos e não tem direitos a apoios nenhuns. Porque são ricos, ao contrários dos que ganham €500.

        • Direktor on 21 de Agosto de 2017 at 10:45
        • Responder

        Este ano os QA concorreram em 1 prioridade! Só não aproximou quem não concorreu! Salvo poucas excepções. ?.

          • Fernando Franco on 21 de Agosto de 2017 at 16:38

          Não podia estar mais enganada. Muitos dos QA que estão longe continuaram longe porque a possibilidade de ficarem em QZP lhe foi negada e às vagas para QA foram reduzidas.

    • Caos on 20 de Agosto de 2017 at 15:49
    • Responder

    Esses professores já estavam no norte a lecionar com horários completos. Assim penso que as coisas não se alteram significativamente.

      • anonimo on 20 de Agosto de 2017 at 17:09
      • Responder

      Concordo, Caos. As coisas não se vão alterar muito, porque os horários irão para os que sempre concorreram para essas zonas: antes como contratados, agora como qzp.
      Não sei a que contratados a notícia se está a referir. Se aos novos QZP que deixaram de ser contratados, se aos contratados menos graduados que, por serem menos graduados, já não conseguiam vagas nessas zonas.
      O que eu estranho é o facto de, de repente, ficaram preocupados com os contratados…
      Parece-me é que esta conversa vem dos vinculados mais antigos que ainda não digeriram muito bem as novas vinculações e disfarçam esse incómodo com uma falsa preocupação para com os contratados (menos graduados) que sempre tiveram dificuldades nas colocações… enfim, mais do mesmo…
      Pela 1ª vez um governo tentou resolver justamente o problema dos eternos contratados, vinculando-os, mas pelos vistos, isso não agradou a muitos. Infelizmente, ainda há quem se ache com mais direito a um quadro.

      • Alexandre on 20 de Agosto de 2017 at 20:27
      • Responder

      Óbvio. Até é provável que existam mais horários, se os horários respeitantes ao Plano nacional para o sucesso escolar forem pedidos em Setembro.

        • Corina on 20 de Agosto de 2017 at 21:37
        • Responder


        “….Plano nacional para o sucesso escolar….” será para duplicar o número de professores necessários?

        Será que o Ministério da Educação é uma Agência de Emprego para doutores da treta?

          • Orquidea Selvagem on 21 de Agosto de 2017 at 13:34

          Que pena terem havido “professores da treta” que a ensinaram a ler e a escrever. Pessoas como a senhora não têm nada na cabeça. Porque é que não se limita a opinar sobre o seu emprego, se é que trabalha?

          • Corina on 21 de Agosto de 2017 at 14:01

          e tu o que tens na cabeça?

          és uma setôra?

          A tua cabeça é parecida com uma fossa.

          • Fernando Franco on 21 de Agosto de 2017 at 16:50

          Você deve ser mesmo muito mal formada para insultar gratuitamente as pessoas.

      • sabia on 22 de Agosto de 2017 at 9:28
      • Responder

      Falam sem saber o que dizem. Há professores com mais de 25 anos de serviço QZPs 1º e posteriormente QAs que estavam colocados a 300 Kms de casa e para trabalharem sujeitaram-se a ir com filhos e tudo. Agora diga-me Júlia se um ordenado de professor chega para sustentar duas vidas. Vida que fica para trás onde tem a sua família e tudo o que construiu depois de efetivar como QZP. Depois, vida onde onde foi colocada como QA. A culpa não é dos professores e não me parece tão pouco que sejam “mamões”. Vivemos como saltimbancos, de casa às costas, para ensinar e educar os vossos filhos; pois hoje os pais queixam-se cada vez mais dos filhos e têm muito pouca paciência para os ouvir. Pura e simplesmente demitiram-se do que deveria ser a sua principal função educar, delegando essas competências nos professores. Mas se as notas não os satisfizerem vêm pedir satisfações às escolas e professores porque o grau de exigência dos encarregados de educação está cada vez mais diminuto. Querem à força toda que os filhos transitem de ano quer saibam ou não. Por isso, os professores não são o mal da sociedade como pretendem passar para a opinião pública, mas sim do nosso pobre país; país de contrastes; onde existem grandes fortunas e outros que vivem com um miserável salário mínimo. Não estou contra ninguém, apenas sinto um misto de REVOLTA E PENA.

    • Beija-flor on 20 de Agosto de 2017 at 16:11
    • Responder

    Dou os meus pesames antecipados aos QZPs pois os sindicatos vão arranjar tramoia para ficarem atrás dos contratados.Ai tocaram nos contratados esperem pela volta…O ministério fará tudo para colocar os melhores lugares para os contratados e os do quadro que se lixem.Se for possível nunca mais abre concurso interno…

      • Faça-se luz on 20 de Agosto de 2017 at 16:41
      • Responder

      Os mesmos contratados que aplaudiam estas decisões são os que agora caem em cima dos sindicatos agora qzps por quererem abrir vagas sem ter em conta as necessidades. Bem feito! Pode ser que assim os sindicatos aprendam a realmente defender o que interessa ao intervenientes e não ´é de certo abrir lugares à toa mas dar condições aos que já tem e abrir apenas as necessidades permanentes. Não percebo porque é que os sindicatos docentes não percebem isto quando todos os sindicatos das outras profissões percebem.

        • paula on 20 de Agosto de 2017 at 22:09
        • Responder

        As vagas que abriram eram necessárias, o problema é que quem entra nelas não quer lá ficar, pretende ir para o norte do país. Por isso, vão haver sempre vagas a sul e horários zero a norte do país. Eu sou de uma zona onde sempre existiram muitos contratados, nunca concorri para longe de casa em 18 anos de serviço (nem sempre em horários completos). Neste momento parece-me obvio que tudo se repente, se tiver vaga num anual é graças à MI. Os meus filhos e as outras crianças e jovens tem sempre professores novos… a organização da escola não pode ser como no Norte que tem os quadros e QZP a abarrotar.

          • Barbara on 20 de Agosto de 2017 at 22:58

          Sou do Norte e fiquei colocada no QZP 7. Será que tenho hipótese de colocação no Norte?

          • paula on 21 de Agosto de 2017 at 9:36

          Não faço ideia, mas deus queira que sim! é bom sinal para a colega e para os que vivem a sul como eu.

          • Fernando Franco on 21 de Agosto de 2017 at 16:53

          Se não queria o QZP 7 não deveria ter concorrido para lá. Os QZPs deveriam ser obrigados a leccionar apenas no seu QZP ou se queriam outro deveriam concorrer na 3ª prioridade como os QA.

          • Cristina on 24 de Agosto de 2017 at 1:21

          Os QZP não tem colocação em qualquer escola, os QA tem. O que é injusto é que os QA sem horário, tal como os QZP, concorram em primeira prioridade e os QZP em segunda. Ainda para mais os QZP são obrigados a concorrer a uma àrea enorme. Os QA só são obrigado a concorrer a uma pequena zona, muitas vezes só a um concelho. Tanto os QA como os QZP são professores do quadro, funcionários efetivos, portanto devem concorrer em igualdade de circunstancias, o que acontecia até à alteração da Lei em fevereiro ultimo, que veio prejudicar os QZP, (na minha opinião por pressão de lobbys).

          • Concursos@hotmail.com on 24 de Agosto de 2017 at 9:36

          Exatamente por os QA sem horário só serem obrigados a concorrerem a uma área menor é que são colocados antes dos QZP. Aumenta as hipóteses de serem colocados. Chama-se a isto gestão de recursos e é o motivo que está por detrás de todas as prioridades da MI.

          • Cristina on 25 de Agosto de 2017 at 2:10

          Os QA e os QZP são todos professores vinculados com contrato por tempo indeterminado. Efectivamente o tratamento diferenciado que é dado a uns e outros não é correto.
          Todos os professores de carreira em igualdade de circunstancias contratuais deveriam ser obrigados a concorrer à mesma extensão geográfica, ordenados de acordo com a sua graduação.
          Todos os QA e QZP tem direitos iguais a receber salário em caso de não colocação.
          Existem muitos QA que concorrem a escolas a centenas de KM e, neste momento à frente dos QZP colocados nessas zonas.
          Tal não favorece a gestão dos recursos humanos, motivo pelo qual anteriormente os QA e QZP concorriam em igualdade de circunstancias. As alterações legislativas que ocorreram em fevereiro ultimo, não vieram favorecer a gestão dos recursos humanos, mas sim a situação dos QA, criando uma distinção artificial entre funcionários que tem todos vinculo e contrato por tempo indeterminado.
          Na minha opinião devia deixar de existir a distinção de entre QA e QZP, ou ficavam todos QA ou todos QZP.

    • João on 20 de Agosto de 2017 at 16:47
    • Responder

    A norma travão são quatro contratos e não cinco como está na notícia. apenas são necessários 4 contratos anuais, completos e sucessivos em qualquer zona do país para entrar nos quadros atualmente. Não se percebe porque é que se queixam os professores! É mais difícil entrar numa qualquer empresa pois é restrito, aqui têm as vagas do país todo para cumprir esses 4 contratos.

      • Julia on 20 de Agosto de 2017 at 17:56
      • Responder

      Os professores ganham principescamente e andam sempre a fazer um choradinho.
      Vejam o caso dos Assistentes Operacionais.

      1. Esta senhora já mete nojo com os Operacionais!!! Estudasses!!!! em vez de andares a beber cerveja e a jogar às cartas nos corredores da faculdade.
        Quer comparar um licenciado com….

          • Julia on 20 de Agosto de 2017 at 21:18


          Minha amiga (senhora doutora professora) eu tenho a licenciatura e sou auxiliar de acção educativa.

          e esta?

          • !!! on 20 de Agosto de 2017 at 21:50

          Parabéns!

          • Cristina on 21 de Agosto de 2017 at 1:19

          Cara Júlia.
          Pois já lhe respondi acima mas só agora vi a sua informação de que tem licenciatura. Mas então é ainda mais fácil. Concorre a nível nacional, incluindo Açores e madeira e nalgum lado ficará colocada. não sei é se lhe interessa e, se a diferença de ordenado cobre as despesas. Esclarecimento: não sou, nem nunca fui professora.

          • Julia on 21 de Agosto de 2017 at 14:14

          Vou concorrer sim e o tempo de Assistente Operacional vai-me contar porque é tudo Função Pública.

          • Cristina on 24 de Agosto de 2017 at 1:11

          Júlia se tiver habilitações para concorrer à docência e desejar dar aulas desejo-lhe muita sorte. Penso que tratando-se de uma carreira especial e não geral, o tempo de serviço como assistente operacional não conta par a docência, mas informe-se com quem saiba melhor.

          • Orquidea Selvagem on 21 de Agosto de 2017 at 13:35

          Tem uma licenciatura tipo Relvas ou uma licenciatura a sério?

          • Rita on 21 de Agosto de 2017 at 14:07

          e a tua saiu-te na Farinha Amparo?
          Fazias melhor em fechar a matraca. Tens uma matraca muito suja e que cheira mal. Deves ser mais uma gosma que num faz a ponta de um corno na Escola.

          • Orquidea Selvagem on 25 de Agosto de 2017 at 19:51

          A senhora deve estar a ver-se ao espelho. para sua informação com 8 cirurgias em cima, vou trabalhar no dia em que tenho alta. Boca porca e suja tem a senhora. Pelo tipo de linguajar a sua licenciatura deve de ter sido obtida numa universidade ainda por criar.

          • Julia on 20 de Agosto de 2017 at 21:21

          a beber cerveja e não sei bem que mais andaste tu

          e nojo aos cães metes tu

    • joao lima ferreira on 20 de Agosto de 2017 at 18:38
    • Responder

    E A ” MIGRAÇÃO DE TÉCNICO ESPECIALIZADOS DAS ESCOLAS
    PROFISSIONAIS E AFINS PARA A ESCOLA PÚBLICA??”
    Quantos lugares a concurso para QA7QZP e Contratados vão ficar na gaveta,
    para engordar os que já lá estão com o TRANSPARENTE DESPACHO de renovação
    de contratos de 11 de agosto (sexta-feira), em plena Silly Season?
    Estão quase a obter a graduação de Professores Técnicos e estou bastante curioso
    relativamente ao grupo de recrutamento de eleição,o no revisto D.L. 27/2006 de 10 de fevereiro- Habilitações para a Docência…..ou talvez nem seja necessário
    Colegas o lóbi tem força e cartilha..
    Talvez a Associação liderada pelo colega Israel Dias pudesse dar maior visibilidade!

    • Coeh on 20 de Agosto de 2017 at 20:12
    • Responder

    http://duilios.wordpress.com

    • Coeh on 20 de Agosto de 2017 at 20:40
    • Responder

    http://duilios.wordpress.com

    • Vai acabar mal on 20 de Agosto de 2017 at 21:16
    • Responder

    .
    As Escolas estão transformadas numa verdadeira AGÊNCIA DE EMPREGO para Professores os quais como é óbvio não são necessários ao sistema. E não são necessários porque a Natalidade está a baixar.

    É as coadjuvancias, é as tutorias, é QZPês sem horário do 240 que ficam em agrupamentos sem nada fazer….ou seja, um REGABOFE com a duplicação de professores.

    Claro que a FESTA vai ter o seu fim. Claro que vai haver um Novo Pedido de Resgate. Basta o vento soprar mais forte.
    .

    • Serafim Saudade on 20 de Agosto de 2017 at 21:25
    • Responder


    Há professores a mais em Portugal

    Se a Natalidade diminui drasticamente, logo menos necessidade de Escolas e de Professores. É este o caminho que o Fundo Monetário Internacional (FMI) recomenda para a educação em Portugal na sua última análise sobre o estado da economia.

    https://www.imf.org/external/pubs/ft/scr/2015/cr15127.pdf

    Em Portugal há, de facto, excesso de professores. Dá-se um pontapé numa pedra e sai um professor.

    A “Lei da Oferta e da Procura” estão em total desequilíbrio, não se justificando qualquer tipo de aumento salarial e muito menos de mudanças de escalão.

    Quantos bebés nascem em Portugal?

    1960 – 213.895
    1970 – 180.690
    1980 – 158.309
    1990 – 116.321
    2000 – 120.008
    2001 – 112.774
    2002 – 114.383
    2003 – 112.515
    2004 – 109.298
    2005 – 109.399
    2006 – 105.449
    2007 – 102.492
    2008 – 104.594
    2009 – 99.491
    2010 – 101.381
    2011 – 96.856
    2012 – 89.841
    2013 – 82.787
    2014 – 82.367
    2015 – 85.058
    2016 – 87.577
    2017 – ?????????

    Aqui está um gráfico com a Evolução da Taxa de Natalidade em Portugal e a respectiva projecção da PORDATA.

    http://static.wixstatic.com/media/22a236_7684ff06554f47f3870de725bc8bbe4e.png/v1/fill/w_620,h_283/22a236_7684ff06554f47f3870de725bc8bbe4e.png

      • Embarcadiço on 20 de Agosto de 2017 at 22:14
      • Responder


      O Barco da Natalidade está-se a afundar…..daqui a uns tempos é só náufragos….

        • Jorge Freitas on 20 de Agosto de 2017 at 22:40
        • Responder

        Temos que aumentar a natalidade. Necessitamos de uns milhares brasileiras calientes e institucionalizar o «dia da queca». Podes crer que isto inverte a tendência.

      • Trolls on 21 de Agosto de 2017 at 10:56
      • Responder

      Será que o colega pode ver o problema da forma inteligente? O PROBLEMA é a baixa natalidade e não o número de professores! Este é o problema gravíssimo que afeta o nosso país (e outros) e que terá consequências danosas para nós.

        • DR morte on 21 de Agosto de 2017 at 10:58
        • Responder

        Morrem mais pessoas do que nascem…

          • Lol on 21 de Agosto de 2017 at 11:37

          O que não falta são refugiados cheios de filhos a querer entrar na europa e ciganos com 10 filhos ou mais.

          • Pink on 21 de Agosto de 2017 at 21:05

          e refugiadas calientes?????????
          que bommmmmmmmmmmmmmmmmm

          • Zezekamarinha on 23 de Agosto de 2017 at 11:28

          Venham as polacas, as nórdicas e as checas.. nham, nham…

        • Serafim Saudade on 21 de Agosto de 2017 at 21:47
        • Responder

        Não sabia que a relação directa entre NATALIDADE e NÚMERO DE PROFESSORES/ESCOLAS era Inexistente.

        Porreiro pá!

          • Trolls on 23 de Agosto de 2017 at 11:26

          Vou tentar explicar de uma maneira mais simples: com a taxa de natalidade a não cobrir a taxa de óbitos o país encontra-se perigosamente à beira do abismo! Qualquer dia temos 2 milhões de trabalhadores a descontarem para 6 milhões de reformados… bancarrota da segurança social e um problema muito sério para prestar os devidos cuidados aos nossos idosos… no fate, no future without kids!

          • Trolls on 23 de Agosto de 2017 at 11:33

          E eu também não disse isso… a quebra da natalidade é um grave problema que afeta transversalmente a nossa sociedade, na qual se incluem os docentes, foi isso que disse.

    • Serafim Saudade on 20 de Agosto de 2017 at 21:29
    • Responder


    O que se passa com a evolução do corpo docente?

    A situação dos Docentes em exercício nos ensinos pré-escolar, básico e secundário em 2015 era a seguinte:

    Ensino Básico 2º e 3º ciclos e Secundário – 97.100 (em 2010 = 127.004 – valor mais elevado)

    Ensino Básico 1º ciclo – 28.095 (em 2005 = 40.619 – valor mais elevado)

    Educação Pré-Escolar – 16.079 (em 2010 = 18.380 – valor mais elevado)

    TOTAL = 141.274 (em 2002 = 180.880 – valor mais elevado)

    Fonte: PORDATA

    http://www.pordata.pt/Portugal/Docentes+em+exerc%C3%ADcio+nos+ensinos+pr%C3%A9+escolar++b%C3%A1sico+e+secund%C3%A1rio+total+e+por+n%C3%ADvel+de+ensino-240

    De uma breve leitura dos dados é possível concluir que:

    – a situação mais critica ocorre no 1º ciclo do Ensino Básico.

    – existe uma tendência para a estabilização do total de docentes no valor de 141.274.

    http://2.bp.blogspot.com/-lCWwfCGS6P8/UEz75SLGHoI/AAAAAAAAAa8/nMlh_yRIHEE/s1600/alunos_e_docentes_1961_2011_bas_sec_publico.png

    • Benvinda Branquinho on 21 de Agosto de 2017 at 12:16
    • Responder

    Enquanto não se deixarem de trocas e baldrocas ( quer o ME quer os Professores) nunca mais ninguém terá estabilidade na sua vida. O lugar serve ? Concorrem para lá . O lugar não serve ? Deixem-no para quem sirva. Essa é a minha política e acho que deveria ser a de todos.

      • Fátima on 21 de Agosto de 2017 at 21:08
      • Responder

      Colega estabilidade para quê? Eu dou-me bem a percorrer o país todo.

    • Apelação on 21 de Agosto de 2017 at 13:59
    • Responder


    No meio de tantas PALHAÇAS e PALHAÇOS a que chamam de setôras, há alguêm com eles no sitio.

    Professor desautorizado queixou-se ao Ministério Público, que investiga o caso

    A escola Gonçalo Sampaio, de Póvoa de Lanhoso, está a ser investigada por suspeitas de ter passado administrativamente alunos do 9.º ano de escolaridade que haviam reprovado a Geografia. A denuncia foi feita pelo professor desta disciplina ao Ministério Público, que, segundo avança hoje o Jornal de Notícias, está a investigar o caso.

    http://www.dn.pt/portugal/interior/escola-investigada-por-passar-alunos-com-negativa-8718189.html

      • Apanhar Balões on 21 de Agosto de 2017 at 14:12
      • Responder


      E assim vai a Escola Pública…….

      Escola investigada por passar alunos com nota negativa

      Ministério Público abre inquérito-crime na sequência de denúncia de professor. Sete alunos com notas negativas passaram com 11, 14, 15, 17 e 19 valores.

      O Ministério Público (MP) está a investigar possíveis crimes em casos de alteração de notas de estudantes do 9.º ano numa escola do ensino público. Em causa estão pelo menos sete alunos que tinham sido chumbados pelo docente da disciplina de Geografia, mas que surgiram aprovados nas pautas. Um dos reprovados até ficou com 19 (em 20) valores, após intervenção do Conselho Pedagógico da instituição de ensino.

      http://www.jn.pt/justica/interior/escola-investigada-por-passar-alunos–com-nota-negativa-8717752.html

        • OMG on 21 de Agosto de 2017 at 16:12
        • Responder

        Se eram alunos de 9º ano como é que tiveram 11 e 19 valores?! Algo não bate certo!

          • Paula Mano on 21 de Agosto de 2017 at 18:13

          Supostamente são alunos de cursos vocacionais. A avaliação é de 0 a 20 valores.

        • Professor farto Disto on 21 de Agosto de 2017 at 16:21
        • Responder

        Não há problema
        Siga a dança que o trauliteiro é de confiança

        que porreiro….a culpa não é de ninguém…dilui-se no chamado conselho de turma…eu até acho que devia diluir-se no país inteiro….quem dá as classificações é o país inteiro que assim ninguém sabe quem são os responsáveis….digam lá que isto não é porreiro pá!…

        Na minha Escola também existem passagens administrativas o que significa que isto é uma prática na Escola Pública fruto das leis cuspidas pelo Eduquês.

      • Duarte on 21 de Agosto de 2017 at 21:37
      • Responder

      .
      o Conselho Pedagógico alterou as notas do professor….isso deve é ser um CONSELHO DE BANDALHOS

      Irraaaaaaaaaaaaa

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