Não sei o que se passa a nível geral mas nesta fase de devolução dos manuais escolares do 1º ano acontece de tudo um pouco.
Pais que querem pagar os manuais utilizados pelos filhos e ficar com eles;
Os que se recusam a entregar;
Os que entregam sem condições para reutilização;
Os que não querem saber do assunto.
E claro que foi criada mais uma plataforma para dar conta de tudo isto.
Mas pior é que para o ano muitos alunos que entrarem no 1º ano vão ter manuais com as respostas apagadas mas com as respostas visíveis, outros com as respostas apagadas e as correcções feitas a caneta e outros com os livros novos.
Nem imagino como vai ser a entrega destes manuais reciclados aos alunos do 1º ano. Muitos pais vão ver as condições dos manuais e vão preferir pagá-los do seu bolso.
Por esta medida eu vou esperar deitado, porque já estou farto de estar sentado…
Onde é que eu já ouvi/li isto? Sei que foi por aí… só não sei onde…
Espero, sinceramente, que seja desta… mas seja como for, é só para o final do próximo ano letivo…
Ministério responsável:
M. da Educação
Em colaboração com:
M. da Presidência e da Modernização Administrativa
Descrição da medida:
Desburocratizar os procedimentos atuais, em contexto escolar, que são da responsabilidade dos professores, minimizando os tempos de recolha de informação, preenchimento de registos e arquivo, permitindo-lhes focalizar recursos na prossecução do sucesso escolar, em particular à direção dos agrupamentos.
E é já no próximo ano… É uma das muitas medidas que está prevista no SIMPLEX + 2017.
Descrição da medida:
Realizar provas nacionais de avaliação externa em ambiente eletrónico, desmaterializando os seguintes processos: conceção e aplicação da prova, classificação das respostas dos alunos e publicação de resultados. Esta operação incide sobre as provas de aferição do 8.º ano de escolaridade.
As vantagens desta solução de avaliação eletrónica são, entre outras, as seguintes:
a) redução significativa de custos no médio e longo prazos;
b) flexibilidade na aplicação, nomeadamente no que se refere ao local e ao momento da sua disponibilização;
c) classificação automática dos itens de resposta fechada;
d) aumento da qualidade e da fiabilidade da classificação das respostas aos itens de resposta aberta, já que a classificação online permite monitorizar, em tempo real, o trabalho dos professores classificadores, bem como utilizar técnicas como a dupla classificação;
e) maior facilidade de armazenamento, eliminando a guarda física das provas, principalmente após a sua realização;
f) possibilidade de acelerar os tempos de classificação, pois parte dos itens das provas são em processo de classificação automática;
g) possibilidade de explorar novos tipos de itens, nomeadamente testes adaptativos e itens interativos, com elevado potencial formativo.
Procede à primeira alteração da Portaria n.º 1191/2010, de 19 de novembro, que manteve as estruturas de coordenação constituídas pela Portaria n.º 1396/2006, de 14 de dezembro, constituiu outras estruturas de coordenação do ensino português no estrangeiro, e passou a prever a competência do presidente do Camões, Instituto da Cooperação e da Língua, I. P., para designar adjuntos de coordenação do ensino português no estrangeiro.
Que nota dá às condições dos professores para exercer?
Não satisfaz.
E ao currículo escolar?
Não satisfaz
Ao comportamento dos alunos?
É muito difícil fazer uma generalização. Não quero fazer uma apreciação global porque seria injusto.
Ao ministro Tiago Brandão Rodrigues?
Não satisfaz.
Ao Governo?
Não satisfaz.
Ao Presidente da República?
Satisfaz.
Bom, parece que no próximo ano letivo haverá repetentes…
Têm que fazer provas de recuperação, devem estudar mais um pouco, fazer mais exercícios e, sobretudo, devem estar mais atentos à sua volta para poderem tomar boas decisões tomando em conta as necessidades concretas das outras pessoas.