Índice 167 para os Professores Contratados

… e dois mil novos lugares no quadro ainda este ano.

 

Assim de repente parecem-me estas as principais novidades para este ano, divulgadas por Nuno Crato.

 

 

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43 comentários

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  1. O problema é que hoje em dia não sei se ainda se pode usar a expressão lugares do quadro. basta ver que não abrem vagas em função dos professores reformados. Cada escola acaba por definir vagas cada ano, ordena os professores e toca a ir para a mobilidade. Portanto pode não garantir emprego nem lugar na escola. De qualquer forma é muito bom para os que conseguirem entrar. Já dá mais um bocadinho de estabilidade. Mas tenho algum receio que seja um entrar e sair depois….Outro aspecto a salientar é que afinal esta decisão é imposta pela Europa. Vale mais lutar nas instâncias europeias que acreditar nas estruturais sindicais e judiciais de Portugal

      • josé samuel on 17 de Janeiro de 2014 at 19:46
      • Responder

      A ANPVC está de parabéns. Foram perseverantes e corajosos. Quando outros que enchem a boca para dizer que defendem os professores, mas na realidade só os têm vendido, vocês estiveram ao lado dos docentes.
      Merecem todo o nosso apoio.
      Deveriam era deixar os sindicatos bolorentos, decrépitos e falsos, dissinulados e hipócritas e dar oportunidades a quem, na verdade, está a defender a classe docente.
      Já é hora de abrirmos os olhos e vermos claramente qual é o caminho para restaurar alguma da credibilidade/dignidade que a nossa classe perdeu.

      • Quim Barreiros on 18 de Janeiro de 2014 at 3:19
      • Responder

      Concordo!!!

    • João Pestana on 17 de Janeiro de 2014 at 14:36
    • Responder

    Terá piada é perceber quais os grupos e… mais do que isso… se os professores do Quadro ficarão calados ao não poderem eles tb concorrer para esses lugares…

    • João Pestana on 17 de Janeiro de 2014 at 14:38
    • Responder

    Não sei se percebem o comentário… mas é que há muitos grupos em que os professores contratados têm médias superiores do que os professores do quadro… quer porque tenham “andado” em mini concursos e nunca foram para longe de casa… quer porque vieram de escolas privadas etc… já sei que vou levar na cabeça mas…

    • Alex on 17 de Janeiro de 2014 at 14:39
    • Responder

    E quantos vinculam em cada grupo, Arlindo?

    • LC on 17 de Janeiro de 2014 at 14:48
    • Responder

    E assim o sr. Ministro tenta calar uns quantos contratados com a subida para o índice 167. Sim, porque não são só 2 mil contratados que cumprem os requisitos para entrarem no quadro. Não vou nessa cantiga, sr. ministro!

    • Dany on 17 de Janeiro de 2014 at 14:52
    • Responder

    Será que vão abrir a seguir concurso interno? Se não fizerem isso torna-se injusto para quem já está nos quadros.

      • João Pestana on 17 de Janeiro de 2014 at 14:58
      • Responder

      Como este ano em que extra quadro passou à frente dos do Quadro…

        • Luís Paulo on 17 de Janeiro de 2014 at 15:58
        • Responder

        Precisamente… E cá estou eu a 200 Kms de casa… Será assim tão difícil fazer uma lista graduada e segui-la? Com toda a gente na mesma prioridade as coisas tornam-se mais justas.

    • Serra on 17 de Janeiro de 2014 at 15:04
    • Responder

    Parabéns a todos os que lutaram para corrigir esta injustiça. O que peço é que não corrijam uma injustiça com outra e que no concurso de mobilidade coloquem os docentes do quadro pela lista graduada.

    • ginbras on 17 de Janeiro de 2014 at 15:13
    • Responder

    Muitos comentadores cá do sítio falaram de barriga cheia que esta situação não ia dar em nada. Agora, engoliram, apesar de não se estar a ser totalmente justo!
    Se não fosse a ANPVC isto estava tudo na mesma

      • Eu e Tu on 17 de Janeiro de 2014 at 17:54
      • Responder

      Sim, não está na mesma, está pior.
      Parece que a ideia de dividir para reinar, e não cumprir o disposto na CRP sobre a igualdade na aplicação das leis.
      Primeiro porque o que se propôe é a mudança de uma lei que permitirá que contratados com 5 ou mais anos sucessivos a partir de 2015 possam efetivar;
      Segundo porque a lei da contratação diz que esse limite mínimo começa nos 3 anos;
      Terceiro porque daqui até 2015 poucos serão os que terão horário;
      Quarto porque ficarão de fora docentes com mais de 5 anos de TRABALHO mas que não possuem 5 contratos sucessivos (limite mínimo diferente daquele que consta do codigo de trabalho)
      Quinto porque, caso esta proposta passe para o papel como está, não será certamente um processo que se possa afirmar que irá escolher os melhores, daí que toda a teoria cratiniana sobre o rigor, exigência, e restantes tretas, são meramente móveis de decoração que fica bem ter em qualquer casa mas que não se usam nem tem utilidade nenhuma.

        • Nero Mira on 19 de Janeiro de 2014 at 0:20
        • Responder

        Nem mais!

    • Nortenho on 17 de Janeiro de 2014 at 15:18
    • Responder

    Ganhar mais??? Este mês os do 151 vão passar a ter como bruto 1200 e tal euros em vez dos 1300 e poucos brutos que tinhamos. No que nos chega ao bolso vamos receber menos 65 euros. Apenas nos vão por a ganhar o que ganhavamos até ao mês passado.

      • João Pestana on 17 de Janeiro de 2014 at 15:20
      • Responder

      Creio que irão receber qq coisa como 1050 euros por aí…

        • Contratado on 17 de Janeiro de 2014 at 17:57
        • Responder

        Estás muito enganado, a não ser que estejas a contar com os duodecimos e mesmo assim não chega.

        • Nortenho on 17 de Janeiro de 2014 at 21:10
        • Responder

        920 euros já com o sub de alimentação

      • Trocatintas on 18 de Janeiro de 2014 at 20:14
      • Responder

      Dão com uma mão e tiram com as duas! Sobe no escalão mas é roubado com os congelamentos e com a taxa de retenção extraordinária. Isto não passa de uma manobra muito suja de engenharia económica!

    • contratada2014 on 17 de Janeiro de 2014 at 15:26
    • Responder

    Espero que sim… estamos a ganhar menos que um empregado de mesa com o 9º ano.

    • Professora on 17 de Janeiro de 2014 at 15:59
    • Responder

    A “seguir” concurso interno? Não seria mais justo antes? Então vão abrir 2000 vagas para colocar os contratados e os efetivos desterrados, destacados e com horário-zero ficam a assistir sem nada fazerem só porque o MEC está encurralado pela Comissão Europeia? Depois esses novos QZP´s são considerados horário-zero e ficarão todos colocados perto de casa (alguns dos quais nunca deixaram a beira da porta ou o colégio particular lá da sua terrinha)e os outros que efetivaram noutros tempos e onde conseguiram vaga ficam desterrados ou com horário-zero.

    Abram, por favor, os olhos e os colegas que reinvindicam a alteração das prioridades, vejam lá se lutam pela mudança para um quadro mais próximo.

    Se há gente no quadro com graduação mais baixar do que os colegas contatados é porque se sujeitaram a ir para onde existia vaga e os outros foram muito seletivos.

    Isto é uma injustiça. As vagas devem ser abertas num concurso geral, sendo o primeiro o interno como sempre foi.

      • Prof500 on 17 de Janeiro de 2014 at 16:47
      • Responder

      Colega, conhece alguma associação de professores desterrados? Temos de nos unir e levar o caso à assembleia da República! Bem queria eu que os sindicados nos defendessem mas parece-me que só nós enterram ou desterram…

        • Professora on 17 de Janeiro de 2014 at 17:51
        • Responder

        Colega de matemática, eu conheço os sindicatos para quem desconto há muitos anos e é a eles que vou solicitar que defendam os nossos legitimos interesses, já que vão ser chamados pelo MEC às negociações para alterar a legislação para vincularem a partir do ano que vem todos os que tenham pelo menos 5 anos de serviço. Pois o que disse antes penso ser da mais elementar justiça. Fui contrada durante 10 anos (sempre em escolas públicas) e sei o que é andar com a casa às costas, mas não entrei para o quadro atropelando nenhum efectivo. As vaga que eu tenho foi uma das que sobrou do interno.

        Já agora, se reparar neste mesmo blog do Arlindo tem uma petição para assinar quem pretender que se realize um concurso interno extrordinário. Mas só quando tiver 4000 assinaturas é que dá para a entregar, por isso se não a assinou, assine-a e divulgue-a (rapidamente). Mexa-se na sua escola, zona, entre amigos, sindicatos… Repare que o ministro ainda diz que se for necessário abre outro concurso para o ano. Ele só está interessado em descalçar a pedra da bota colocada pelos contratados que se queixaram. Mas se uma das condições for concorrer no externo extraordinário ao país inteiro, vai ver que reclamam logo a dizer que é muito longe……….. !!!!!!!!!!!!!!!

        Isto assim não pode ser!!!!!! E atenção que há muitos contratados cujo tempo de serviço é obtido em escolas particulares, que não deveria contar para o público.

      • Cristina M. on 17 de Janeiro de 2014 at 22:48
      • Responder

      Pois… também há os que sempre contaram com os destacamentos e aproximações à residência que basicamente sabiam garantidas e que nunca trabalhara longe de casa e os que por outro lado a davam como certa mas afinal não o era assim tanto… Tabé há os que arriscaram porque arriscam tudo e os que são mais contidos e os que não arriscam porque não podem mesmo porque a vida não é só travbalho e valores mais altos se levantam… Há que haver respeito e não tomar a parte pelo todo! Cada um assume a opção que tomou e tem de viver com ela!

    • Frankie on 17 de Janeiro de 2014 at 16:11
    • Responder

    Esperem ai para ver se eu entendo!!!!

    Então num ano em que há corte brutais nos vencimentos da administração pública, em que há gente com 760 euros de vencimento a descontar 3%, em que a ADSE vai diminuir o rendimento disponível em cerca de 1,25%, em que milhares de professores do Quadro têm que concorrer por não haver horário para eles, o Crato resolve abrir 2.000 empregos para lugares que não existem e aumentar 150€ (antes de cortes) a milhares de professores????

    Ou anda tudo doido ou isto é milho para pardais????

      • sandra s. on 17 de Janeiro de 2014 at 16:31
      • Responder

      Cara FranKie.Com que então ” Lugares que não existem???????” Se não existissem não havia contratados colocados, certo?????
      Se há milhares de contratados a trabalhar, é porque HÁ LUGAR SIM. O mec tem de lhes pagar na mesma, quer estejam no quadro quer estejam a contrato. PERCEBE?????
      O seu problema é aceitar que sejam reconhecidos aos contratados os mesmos direitos que lhe são atribuídos a si. Acha-se melhor do que eles para estar a ganhar mais e ter mais segurança????
      Habilitações iguais, trabalho igual, salário e condições iguais! Chega de corporativismo profissional.
      É lamentável constatar que egoísmo cega!

        • Contratado on 17 de Janeiro de 2014 at 18:03
        • Responder

        Bem dito!

        • Htavares on 17 de Janeiro de 2014 at 18:23
        • Responder

        Parabéns, belíssima resposta.

        • josé samuel on 17 de Janeiro de 2014 at 19:41
        • Responder

        Grande MULHER! Assim mesmo! É com certeza uma mulher do norte! 🙂


      1. Muito bem dito, não o faria melhor!! Chega de injustiças!!!

        • Frankie on 20 de Janeiro de 2014 at 14:22
        • Responder

        Vamos lá ver se me faço entender, cara Sandra.
        “Os lugares que não existem” referem-se às centenas de professores com horários zero que todos os anos vão a concurso e a quem o estado tem de pagar. Se não sabe o que isso é, aconselho a a ver os posts de inicio de ano deste mesmo blog.
        Por algum motivo há um programa de rescisões amigáveis também para professores

        Não sei se sabe também mas estamos num crise de financiamento do estado que leva a que vencimentos acima de 675 euros tenha um corte a partir de 3% e quer a menina que se metam mais 2.000 funcionários a ganhar mais de 1.500 euros além de todos os outros contratados que passarão a ganhar à volta disso?

        Depois, não sendo eu do quadro, a 2ª parte da sua resposta peca por exagerada e sobretudo por preconceito.
        Mas concordo consigo numa coisa: Habilitações iguais, trabalho igual e TEMPO DE SERVIÇO NO ENSINO PÚBLICO IGUAL deve proporcionar vencimentos iguais.Só com uma ressalva: tempo de serviço no ENSINO OFICIAL PÚBLICO e não naquelas escolinhas de vão de escada onde entravam os amiguinhos. Certo?

        Entendeu agora?

    • Zeca on 17 de Janeiro de 2014 at 16:18
    • Responder

    Há a possibilidade de bloquear o chat? É que este pessoal, salvo rarissimas excepções, não diz nada nem adianta rigoramente nada.

      • joana on 17 de Janeiro de 2014 at 18:13
      • Responder

      concordo

    • maria on 17 de Janeiro de 2014 at 16:32
    • Responder

    ANPVC os meus parabéns pelo excelente trabalho.

      • josé samuel on 17 de Janeiro de 2014 at 19:46
      • Responder

      A ANPVC está de parabéns. Foram perseverantes e corajosos. Quando outros que enchem a boca para dizer que defendem os professores, mas na realidade só os têm vendido, vocês estiveram ao lado dos docentes.
      Merecem todo o nosso apoio.
      Deveriam era deixar os sindicatos bolorentos, decrépitos e falsos, dissinulados e hipócritas e dar oportunidades a quem, na verdade, está a defender a classe docente.
      Já é hora de abrirmos os olhos e vermos claramente qual é o caminho para restaurar alguma da credibilidade/dignidade que a nossa classe perdeu.

    • ana on 17 de Janeiro de 2014 at 16:42
    • Responder

    Colegas…a fasquia é muito baixa…quantos 2000 não andam a sucessivos contratos há longos anos?!Não nos estão a dar nada…pelo contrário…já nos roubaram anos da nossa vida em estabilidade,família…e muito mais…além disso ainda vão arranjar fórmulas mágicas para restringir o número…tipo…horários completos…horários anuais…horários a 31 de Agosto…horários…etc…etc…etc…não nos iludamos…

    • joana on 17 de Janeiro de 2014 at 18:07
    • Responder

    O Zeca tem razão! Esta “gente da minha terra” é espetacular! Nunca estão contentes com nada (deviam continuar a ganhar pelo 151) e sempre a alimentar guerras entre os do quadro e os contratados, os do privado e os do público! Razão tem a Sandra, cada um só sabe olhar para o seu quintal! O individalismo cega… e nem todos os contratados foram oportunistas a concorrer só à porta de casa… sou contratada há 17, agora desempregada e corri o país todo… e sinto que exerci sempre as mesmas funções )(ou mais… horários que ninguém queria, 6 ou mais níveis… para não falar em habilitações…) e em muitos casos recebia metade do que o do quadro que apenas lecionava duas turmas, um nível… histórias que não vale a pena salientar caso contrário estou a ir pelo mesmo caminho!
    Que a situação melhore para todos e que os do quadro não tenham medo de concorrer ao lado dos contratados!

      • Prof500 on 17 de Janeiro de 2014 at 18:36
      • Responder

      Colega , eu sou do quadro escola a 200km de casa e desejo poder concorrer ao lado dos contratados e não me deixam…

      • josé samuel on 17 de Janeiro de 2014 at 19:54
      • Responder

      Muito bem, Joana.
      Devemos procurar consensos e não alimentar mais querelas.
      Tem sido assim que nos têm dobrado a espinha dorsal. A desunião tem-nos retirado tudo o que tínhamos de bom. Vejam aonde chegamos!… Só nos falta alcançarmos o mesmo caminho dos enfermeiros: sermos pagos pelos preço mais baixo.
      Devemos estar todos unidos e lutarmos pela dignificação e credibilização da nossa classe. Caso contrário facilmente nos impõem condições e legislações absolutamente absurdas.
      Ninguém tem verdadeiro interesse em defender os professores (nem os sindicatos que vivem à custa das nossas quotas… uma longa conversa que se prova pelo estado a que chegamos…). Só nos temos a nós. Estamos sós! Resta-nos estarmos unidos.
      Parabéns à ANPVC! Merecem todo o nosso apoio e respeito!

    • Sol on 17 de Janeiro de 2014 at 18:18
    • Responder

    Palhaçada… Não me digam que estão felizes com esta decisão… Se a lei diz 3 anos é pelos 3 anos que se deve lutar, quais 5 seguidos quais que… O Ministro fala em vincular e parece que fica tudo feliz!

    • maria on 17 de Janeiro de 2014 at 19:40
    • Responder

    Se a lei diz 3 anos é pelos 3 anos que se deve lutar – concordo em absoluto. A lei é para cumprir.

    • Osvaldo Filipe da Silva Moreira on 17 de Janeiro de 2014 at 23:33
    • Responder

    Concordo plenamente. Tenho 11 anos de serviço e estive a trabalhar a 600 kms da minha terra durante 5 anos. Agora estou a 300 e nunca me queixei. Como diz o meu pai, primeiro comer os ossos para depois comer a carne. Em relação aos anos de serviço temos que lutar pelos 3 anos de contratos e não pelos 5.

    • tecas on 18 de Janeiro de 2014 at 9:59
    • Responder

    Em primeiro lugar devo deixar uma palavra de gratidão para a Associação de Professores Contratados. Mostraram que, ao conhecerem profundamente a nossa situação, não temem os poderosos nem se vendem.
    Alerto-os para uma atenta negociação com o M.E.C. Não permitam que os sindicatos assinem algo que faça com que exista discrepância de vagas entre grupos disciplinares. Há muita gente, em todos os grupos, com mais de três anos de contratos.
    Defendam todos os colegas!

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