Colégios privados notificados pela ACT para regularizar salários de professores
Em causa está o desrespeito por parte dos colégios privados do contrato colectivo de trabalho estabelecido entre a Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) e a Fenprof, com alguns colégios privados, e, refere a federação de professores em comunicado, “particularmente os do Grupo GPS”, a adoptar como norma tempos lectivos de 60 minutos, ao invés de 45 minutos, previstos na legislação em vigor.
É que mesmo com o contrato coletivo de trabalho denunciado pela AEEP ele mantêm-se em vigor, pelo menos até 2015.
E mesmo assim, no caso da sua caducidade, existem regras que se manterão enquanto não existir novo acordo e uma delas é o tempo de trabalho.
3 comentários
E os que estão a recibos verdes? Designados “formadores” para não serem equiparados a professores? Ah, o belo do ensino privado “de excelência”!
O que se passa no ensino privado é uma vergonha ….é bom que os colegas deixem aqui os seus testemunhos para se ter uma real ideia do que se passa.
Com base numa reportagem da TVI, observa-se que o estado/ o contribuinte paga 154 milhões em contratos de associação. A antiga ministra – isabel alçada- mandou realizar um estudo de 2011, onde é sinalizado o nº de colégios a fechar. Na mesma linha, a Troica mandou encerrar vários contratos de associação. Crato continua e insiste em acabar com a escola pública e, no futura é isto que temos pelo país, professores a ganhar o ordenado mínimo e os diretores dos colégios a ficarem ricos. Quem são esses diretores dos colégios privados ? antigos membros do governo.
Não podemos deixar isso acontecer.