Proposta de Calendário Escolar para 2013/2014
Quando a esmola é grande o pobre desconfia.
3 semanas de interrupção no Natal?
Abr 18 2013
Quando a esmola é grande o pobre desconfia.
3 semanas de interrupção no Natal?
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2013/04/a-proposta-de-calendario-escolar-para-20132014/
22 comentários
1 ping
Passar directamente para o formulário dos comentários,
Mais do que escola de verão, como nos states, agora vamos ter escola de inverno/natal.
Vamos a apostas?
E mais 3 na Páscoa!!! E cerca de uma semana antes dos exames!!!!!
As aulas têm que forçosamente terminar a 13 de dezembro, há reuniões de avaliação!
Então e o pré-escolar?
Já vi… só tinha visto a imagem da publicação.
…e acaba-se a interrupção do Carnaval???
O que eu vi foi isto:
1.ª interrupção
18 de dezembro de 2013 e 3 de janeiro de 2014
2.ª interrupção
3 de março de 2014 e 5 de março de 2014
3.ª interrupção
7 de abril de 2014 e 21 de abril de 2014
Falta uma versão do calendário com 52 semanas de interrupção letiva, a pensar nos inúmeros DACL e contratados sem colocação…
Provas finais de 2º ciclo até 5 de Maio de 2014???
Onde está o Carnaval???
Para o ano é proibido?!
Author
3 a 5 de Março. Está no corpo do documento que se encontra linkado no post.
Ver aqui proposta completa:
http://profslusos.blogspot.pt/2013/04/proposta-de-calendario-escolar-20132014.html
Mais uma vez o pré-escolar que aguente, faça as avaliações dos alunos, do PAA da CAF, etc, etc mas em desigualdade de circunstâncias com os outros grupos…há filhos e enteados!
Pois é o pré escolar é sempre o “parente pobre”. Não há uma visualização do que é o trabalho realizado no pré escolar começando muitas vezes pelos nossos colegas dos outros ciclos. Será que deveríamos fazer greve a todas as avaliações que temos que fazer para alguém nos ouvir????????
É de 3 a 5 de março consultem o documento oficial
http://www.arlindovsky.net/wp-content/uploads/2013/04/Calendario-Escolar.pdf
E não são três semanas… termina a 13/12 este ano terminou a 14, começa a 6 este ano começou a 3/1(em 2014 esse dia é uma 6ª feira) 3 6ªfeira; 4- sabado e 5 domingo
Dois períodos de quatro meses? Acho péssimo. E o último período é curtíssimo, qual é o objetivo desta divisão?
Sandra,
Se olhar para o calendário vai ver que são exatamente 3 semanas.
E mais uma vez o pré-escolar sai lesado nesta historia… penso que todos os educadores deveriam fazer greve nas avaliações…onde está a igualdade? Também temos avaliações para fazer! Não estamos só a tomar conta dos miúdos!!! Quando é que compreendem de uma vez por todas que no pré-escolar também se trabalha?
Olá, Cláudia!
Compreendo que no pré-escolar tb se trabalhe, mas cada educadora tem apenas uma turma e cada professor tem N turmas com 30 alunos cada. E tem que avaliar todos os alunos, as diversas atividades que realizou, fazer o conhecido “ponto de cruz” para cada aluno, fazer as matrizes, os exames e as devidas propostas de correção, para além de ter que os corrigir, vigiar e, nas línguas, fazer orais obrigatórias, com as matrizes e grelhas de avaliação. Para além disso, ainda temn que vigiar os exames obrigatórios.
Pelas escolas por onde tenho passado nesta vida de contratada, nunca vi educadores a vigiar exames, nem a desenvolver tarefas com eles relacionados! Pode ser que aconteça, eu é que nunca vi!
Também posso falar nos cursos em que o POPH esteja envolvido e que funcionam por horas de formação. Se estiver de atestado médico, internada e a morrer, caso sobreviva e volte ao serviço, todas as horas a que faltou têm que ser lecionadas por si, a tempo de os alunos não eprderem a hipótese de irem a exame, caso necessitem!
O pré-escolar e o Básico e Secundário são realidade diferentes, com necessidades e exigências diferentes!
Olá Ana,
Ninguém nega o trabalho realizado em qualquer nível de ensino.
O que a colega Cláudia diz e com razão, é que na educação pré-escolar, temos também que proceder às avaliações, não só de cada criança, como da CAF, PT, PAA, articulação com 1º ciclo, etc. , aliás, temos que fazer reuniões de avaliação e articulação com o 1º ciclo, que já se encontra em interrupção enquanto que as ed. de infância ainda estão em componente lectiva. Nem vou descrever todo o tipo de elementos que uma educadora usa para avaliar, para registar as observações que lhe servirão de referência, todo o material que é necessário criar, adaptar reinventar.
Além das avaliações periódicas, o pré-escolar exige muito trabalho do educador, de forma a que aprender e desenvolver competências essenciais aos outros níveis de ensino, seja sentido pelas crianças como algo divertido, motivante, interessante e que ir para a escola seja um prazer.
Não está em causa a necessidade dessa interrupção para os outros ciclos e sim a legitimidade de o exigir também para os docentes de educação pré-escolar.
Felizmente alguns colegas de outras valências vão tomando conhecimento e reconhecendo o trabalho “de bastidores” do pré-escolar, mas ainda há uma grande dose de ignorância sobre o nosso trabalho, como a colega Ana parece transmitir pelas suas palavras.
“O pré-escolar e o Básico e Secundário são realidade diferentes, com necessidades e exigências diferentes! ” – sem dúvida. E valorizo cada uma delas e não admito que sejam postos em causa “a necessidade”, “a exigência”, o rigor e profissionalismo de quem trabalha com pré-escolar (ou outro nível de ensino).
Começo a achar que para algumas pessoas, a dificuldade em reconhecer o valor do trabalho e a própria valência de pré-escolar, é apenas inveja ( 🙂 ) por, alem de termos todo o trabalho que todos os níveis de ensino têm, no pré-escolar é quase obrigatório que seja divertido. E fico feliz quando vejo docentes de outros níveis de ensino, cada vez mais e com maior frequência, a conseguir pensar “fora da caixa” e abordar a educação de uma forma mais criativa e aliciante, sem perder a objectividade e o rigor inerentes à nossa profissão.
Bom ano e bom trabalho, seja em que nível de ensino for!
Apresento-me: Maria Helena Oliveira – Encarregada de Educação – Filhos: O mais velho no 7º ano do 3º ciclo , a mais nova no 3º ano do 1º ciclo.
Feitas as apresentações, deixo aqui o meu parecer relativamente ao inicio dos anos lectivos.
Iniciar um ano lectivo dentro da 1ª quinzena de Setembro é em bom rigor uma má gestão em termos familiares, assim como escolares.
Má gestão famíliar, uma vez que empurra todas as famílias com filhos em idade escolar a ferias somente em Agosto e nem todos os pais têm esse privilégio, vedando aos filhos, terem o merecido e completo convívio com os seus pais a tempo inteiro.
Cada vez mais se defende a união da família, a participação dos pais na vida dos seus filhos, depois fazem-se estas alterações geniais. Não percebo!! Custa-me mesmo a entender!!!
No meu tempo, começamos as aulas a 7 de Outubro e nem por isso me considero inferior a qualquer geração dita moderna/evoluída, muito pelo contrário.
Por fim, gostaria que alguém, que teve a brilhante ideia de modificar o calendário escolar para o modelo actual, me explica-se se acha rentável, educativo, pedagógico etc etc, iniciar as aulas ainda em pleno Verão, com temperaturas altas, um quadro fantástico e condizente para uma sala com 30 alunos ou mais, muitos dos alunos a terem aulas no período da tarde e se de facto acham que eles estão lá (nas aulas) de corpo e alma, como diria “Futre” CONCENTRADISSIMOS??? Na minha modesta opinião a resposta é NÃO.
[…] Bem, lá se foram as “férias” de inverno. […]