Um manifesto de auto-vitimização por se ter efetuado concursos de Contratação de Escola de uma certa forma, facultando o acesso ao emprego público a determinadas pessoas que de outro modo ficariam de fora, justamente de fora, pois candidatos melhor graduados ficariam nesses lugares, trouxe à praça pública estes atores, num contra-ataque que revela o desespero de quem se vê em maus lençóis depois de ter tomado decisões erradas à luz de uma filosofia do quero posso e mando. Esqueceram-se estes diretores que no país há um conjunto de leis que ao serem despoletadas, reivindicando justeza nas colocações os poderiam relegar para um patamar de terem de pagar pela asneira. Esqueceram-se que hoje em dia os candidatos estão muito mais alerta, muito mais esclarecidos para avançarem com ações a favor da reposição da verdade, que inevitavelmente deixa mal colocados aqueles que ousam avançar com procedimentos concursais à medida.
uma pergunta. que culpa têm os professores dessas escolas que foram lá colocados. o meu horário foi anulado e eu nem sequer dei aulas na escola em qualquer ano. e recebi ontem uma anulação do concurso. foi tudo a eito! não aldrabei, limitei-me a aceitar um horário ao qual concorri. isso está certo?
Está certo, pois o concurso tinha irregularidades. Não é nada contra si, mas contra o processo como tudo ocorreu.
Nada impede o colega de concorrer, ao novo concurso e de ser novamente lá colocado, num concurso legal.
Mas o que custa mais no meio de tudo isto é a continuação dos mesmos critérios em algumas escolas: vejamos o caso do Agrupamento de Escolas dos Marrazes. A inspeção ainda não atuou e as ofertas continuam a ter exatamente os mesmos critérios como senão tivesse saído nenhum decreto-lei. Posto isto não há muito a acrescentar…
Helena Mendes (tt) on 3 de Novembro de 2012 at 17:03
No meio de tanta asneira, quero aqui destacar um caso em que o TEIP cumpriu rigorosamente a lei.
Este ano, pela primeira vez, por uma questão de precaução, concorri a um horário num TEIP de Coimbra.
Os critérios eram completamente regulares e a forma como decorreu o concurso também. Tive pena de declinar a entrevista e quase certa colocação, mas decidi optar pela colocação em concurso nacional.
O agrupamento da Pedrulha e o seu director, que não conheço, podiam ser exemplo para quem se queixa por não saber como se faz.
Fala-se muito de horários anulados mas eu ainda não vi nada de concreto. Fiz muitas denúncias e reclamei até me doerem os dedos, especialmente nas escolas onde fui ultrapassado por colegas de graduações muito inferiores à minha. Mas até agora o único agrupamento que vi tomar medidas concretas foi o agrupamento d.domingos Jardo no Cacém que anulou os horários e já colocou novas ofertas de escola. Inclusive tem já listas ordenadas, desta vez de forma justa. Mas os outros agrupamentos não dão sinal de querer avançar com a anulação dos horários. Por exemplo, os agrupamentos da Apelação e Manuel da Maia onde se encontram uma grande maioria desses horários anulados, ainda nada fez,e pelo que sei de colegas que lá estão, os diretores garantem que ninguém sai de lá. Começo a questionar-me se isto não foi tudo fogo de vista para calar os professores descontentes que reclamaram, como eu. Aguardarei mais uma semana e depois partirei para denúncias na provedoria da justiça.
Eu vou para o tribunal, eu vou à Provedoria, eu vou ao DGAE, eu vou ao IGEC, eu vou-me queixar ao Sr. Arlindo, eu vou berrar no meu blogue já que a Comunicação Social não me dá ouvidos (porque será?),…
Quem será este iluminado Jorge Costa? Huuuuuuummmmm……
Vá lá desempregados, todos em couro: Os Diretores é que têm a culpa! Fora os Diretores! Viva o Sr. Arlindo que é nosso amigo e vai-nos arranjar emprego!
Era certinho que mais tarde ou mais cedo isto ia acontecer! É só para que estes diretorzecos saibam que não são donos dos agrupamentos. O poder que lhes subiu à cabeça tem os dias contados… esqueceram-se que há que temer quem já não tem nada a perder!!!
12 comentários
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uma pergunta. que culpa têm os professores dessas escolas que foram lá colocados. o meu horário foi anulado e eu nem sequer dei aulas na escola em qualquer ano. e recebi ontem uma anulação do concurso. foi tudo a eito! não aldrabei, limitei-me a aceitar um horário ao qual concorri. isso está certo?
Está certo, pois o concurso tinha irregularidades. Não é nada contra si, mas contra o processo como tudo ocorreu.
Nada impede o colega de concorrer, ao novo concurso e de ser novamente lá colocado, num concurso legal.
E eu sou o Pai Natal… Deves é ser amigo de alguém!
Mas o que custa mais no meio de tudo isto é a continuação dos mesmos critérios em algumas escolas: vejamos o caso do Agrupamento de Escolas dos Marrazes. A inspeção ainda não atuou e as ofertas continuam a ter exatamente os mesmos critérios como senão tivesse saído nenhum decreto-lei. Posto isto não há muito a acrescentar…
No meio de tanta asneira, quero aqui destacar um caso em que o TEIP cumpriu rigorosamente a lei.
Este ano, pela primeira vez, por uma questão de precaução, concorri a um horário num TEIP de Coimbra.
Os critérios eram completamente regulares e a forma como decorreu o concurso também. Tive pena de declinar a entrevista e quase certa colocação, mas decidi optar pela colocação em concurso nacional.
O agrupamento da Pedrulha e o seu director, que não conheço, podiam ser exemplo para quem se queixa por não saber como se faz.
Existem cerca de 100 TEIP
Aparentemente só foram anulados horários em 17 TEIP.
Parece-me que essas tantas asneiras ocorrem numa pequena parte das TEIP.
Fala-se muito de horários anulados mas eu ainda não vi nada de concreto. Fiz muitas denúncias e reclamei até me doerem os dedos, especialmente nas escolas onde fui ultrapassado por colegas de graduações muito inferiores à minha. Mas até agora o único agrupamento que vi tomar medidas concretas foi o agrupamento d.domingos Jardo no Cacém que anulou os horários e já colocou novas ofertas de escola. Inclusive tem já listas ordenadas, desta vez de forma justa. Mas os outros agrupamentos não dão sinal de querer avançar com a anulação dos horários. Por exemplo, os agrupamentos da Apelação e Manuel da Maia onde se encontram uma grande maioria desses horários anulados, ainda nada fez,e pelo que sei de colegas que lá estão, os diretores garantem que ninguém sai de lá. Começo a questionar-me se isto não foi tudo fogo de vista para calar os professores descontentes que reclamaram, como eu. Aguardarei mais uma semana e depois partirei para denúncias na provedoria da justiça.
Eu vou para o tribunal, eu vou à Provedoria, eu vou ao DGAE, eu vou ao IGEC, eu vou-me queixar ao Sr. Arlindo, eu vou berrar no meu blogue já que a Comunicação Social não me dá ouvidos (porque será?),…
Quem será este iluminado Jorge Costa? Huuuuuuummmmm……
Vá lá desempregados, todos em couro: Os Diretores é que têm a culpa! Fora os Diretores! Viva o Sr. Arlindo que é nosso amigo e vai-nos arranjar emprego!
Palavras de alguém pouco inteligente…enfim..
Abre a Pestana, avalias muito bem a inteligência das pessoas. Espero que um dia sejas assim tão competente a avaliar os teus alunos…
Era certinho que mais tarde ou mais cedo isto ia acontecer! É só para que estes diretorzecos saibam que não são donos dos agrupamentos. O poder que lhes subiu à cabeça tem os dias contados… esqueceram-se que há que temer quem já não tem nada a perder!!!
Isso ainda vamos ver…