Na sequência da homologação das listas nominativas provisórias dos trabalhadores da Direção-Geral da Administração Escolar, elaboradas ao abrigo dos artigos 17.º e 18.º do Decreto-Lei n.º 99/2025, de 28 de agosto, que regula o procedimento de reafectação de trabalhadores no âmbito da reforma orgânica do Ministério da Educação, Ciência e Inovação, torna-se público a lista nominativa provisória.
Publicada em 27 de outubro de 2025.
O Diretor-Geral da Direção-Geral da Administração Escolar,
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Mas afinal os professores não eram para ir todos para a escola? Porque é que ficam tantos na AGSE? Todos têm cartão laranja ou são da família?
Afinal a montanha pariu um rato e o sr. MECI devia ter vergonha e vir explicar esta lista.
Sim, sim, devolvam-nos todos à escola e, a seguir, carreguem no botão para o concurso se fazer automaticamente … Ah e já agora que o E72 voltou (quem será que dá as respostas?), façamos de conta que não reclamamos da sua suspensão temporária… Será por acaso que a maioria dos professores que lá ficou está na área dos concursos? Não me parece que seja questão de cartão laranja ou de laços familiares: se não precisassem deles lá, há semanas que teriam sido devolvidos às escolas. O que sei é que se eu fosse responsável pelos concursos e mandassem regressar às escolas a quase totalidade da minha equipa, eu sugeriria ao senhor ministro que a colocação de professores passasse a ser assim uma coisa do tipo sorteio, em que cada colocação sairia numa senha que viria, por exemplo, numa caixa de Chocapic…
Em 48 docentes, apenas 6 regressam à escola de colocação, ou seja, apenas 12,5%. Quando sair a lista da DGE, cai o carmo e a trindade, ou nem por isso.
Dá para ver bem quem tem o cartão laranja e quem é amigo da Secretária de Estado. São sempre os mesmos — professores que nem sequer trabalham na Divisão dos Concursos, mas que são os que mais viagens fazem naquela DGAE. Esses é que são os “amigos do sistema”, os das cunhas e dos favores. Andam a passear pelo país (e fora dele) à conta dos nossos impostos, quando deviam estar na escola a dar aulas como qualquer outro professor. Uma autêntica vergonha!
O Sr. Meci deveria explicar a decisão de afastar técnicos superiores dos quadros das Direções-Gerais, profissionais que já exercem funções dirigentes com competência comprovada, para os substituir por docentes sem experiência prévia em cargos de direção e sem domínio das matérias específicas, revela-se profundamente inadequada e prejudicial para a eficácia da Administração. Esta opção não só compromete a continuidade e qualidade do serviço, como também desvaloriza o mérito e a experiência acumulada por quem tem desempenhado funções estratégicas com rigor e responsabilidade.
Acresce que os docentes designados para estas funções pertencem a grupos de recrutamento deficitários e estão colocados em escolas e territórios igualmente carenciados, o que agrava a escassez de recursos humanos na área letiva. Ao retirar professores qualificados das salas de aula para os colocar em cargos dirigentes, sem a preparação necessária, a medida fragiliza simultaneamente a gestão administrativa e a qualidade do ensino, contrariando os princípios de racionalidade e eficiência que devem nortear a Administração Pública.
Esta prática desmente a narrativa oficial de que todos os docentes regressariam às escolas, evidenciando, pelo contrário, uma diferenciação injustificada e opaca entre profissionais, baseada em critérios que não se coadunam com os valores da legalidade, transparência e equidade. Tal decisão configura um retrocesso grave na gestão pública, com impactos negativos para os serviços, para os trabalhadores e para a confiança dos cidadãos nas instituições.
Vamos aguardar pelos próximos capítulos desta novela mexicana. Cenas dos próximos capítulos: a saída da Lista da DGEstE, IGEFE e SG.. e as cunhas e tachos e parentes que vão surgir!
11 comentários
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Mas afinal os professores não eram para ir todos para a escola? Porque é que ficam tantos na AGSE? Todos têm cartão laranja ou são da família?
Afinal a montanha pariu um rato e o sr. MECI devia ter vergonha e vir explicar esta lista.
Sim, sim, devolvam-nos todos à escola e, a seguir, carreguem no botão para o concurso se fazer automaticamente … Ah e já agora que o E72 voltou (quem será que dá as respostas?), façamos de conta que não reclamamos da sua suspensão temporária… Será por acaso que a maioria dos professores que lá ficou está na área dos concursos? Não me parece que seja questão de cartão laranja ou de laços familiares: se não precisassem deles lá, há semanas que teriam sido devolvidos às escolas. O que sei é que se eu fosse responsável pelos concursos e mandassem regressar às escolas a quase totalidade da minha equipa, eu sugeriria ao senhor ministro que a colocação de professores passasse a ser assim uma coisa do tipo sorteio, em que cada colocação sairia numa senha que viria, por exemplo, numa caixa de Chocapic…
Ena quanto tacho!
A DGAE será uma creche??? Tem tantos educadores de infância …. …
Nandinho! Nandinho!
Educador de Infância ou Docente!!!
Sabe para que serve o “ou”?
Mas faltam tantos professores e na DGAE são aos molhos a coçar os tomates….
Muito estranho. Não são quase todos das zonas mais carenciadas? Fazem falta nas escolas …
Em 48 docentes, apenas 6 regressam à escola de colocação, ou seja, apenas 12,5%. Quando sair a lista da DGE, cai o carmo e a trindade, ou nem por isso.
Ou seja, o MECI está a subtrair às escolas – apenas para a AGSE, 42 professores. Tudo feito à luz do dia.
Dá para ver bem quem tem o cartão laranja e quem é amigo da Secretária de Estado. São sempre os mesmos — professores que nem sequer trabalham na Divisão dos Concursos, mas que são os que mais viagens fazem naquela DGAE. Esses é que são os “amigos do sistema”, os das cunhas e dos favores. Andam a passear pelo país (e fora dele) à conta dos nossos impostos, quando deviam estar na escola a dar aulas como qualquer outro professor. Uma autêntica vergonha!
O Sr. Meci deveria explicar a decisão de afastar técnicos superiores dos quadros das Direções-Gerais, profissionais que já exercem funções dirigentes com competência comprovada, para os substituir por docentes sem experiência prévia em cargos de direção e sem domínio das matérias específicas, revela-se profundamente inadequada e prejudicial para a eficácia da Administração. Esta opção não só compromete a continuidade e qualidade do serviço, como também desvaloriza o mérito e a experiência acumulada por quem tem desempenhado funções estratégicas com rigor e responsabilidade.
Acresce que os docentes designados para estas funções pertencem a grupos de recrutamento deficitários e estão colocados em escolas e territórios igualmente carenciados, o que agrava a escassez de recursos humanos na área letiva. Ao retirar professores qualificados das salas de aula para os colocar em cargos dirigentes, sem a preparação necessária, a medida fragiliza simultaneamente a gestão administrativa e a qualidade do ensino, contrariando os princípios de racionalidade e eficiência que devem nortear a Administração Pública.
Esta prática desmente a narrativa oficial de que todos os docentes regressariam às escolas, evidenciando, pelo contrário, uma diferenciação injustificada e opaca entre profissionais, baseada em critérios que não se coadunam com os valores da legalidade, transparência e equidade. Tal decisão configura um retrocesso grave na gestão pública, com impactos negativos para os serviços, para os trabalhadores e para a confiança dos cidadãos nas instituições.
Vamos aguardar pelos próximos capítulos desta novela mexicana. Cenas dos próximos capítulos: a saída da Lista da DGEstE, IGEFE e SG.. e as cunhas e tachos e parentes que vão surgir!