E Assim Vai Ficar a Intervenção Precoce

Uma bela prenda para estas crianças.

 


 

Jornal de Notícias (01/06/2017)

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46 comentários

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    • sofprof on 1 de Junho de 2017 at 10:48
    • Responder

    Desculpem o desabafo, mas quando o Estado abandona as suas crianças mais fragilizadas, o que devemos pensar? É assustadora a falta de respeito pelas crianças, mas também pelos professores. Trabalhar com crianças requer uma formação específica! Parece que este MEC considera a EE como um grupo para professores “indiferenciados”, qualquer um serve… afinal são apenas crianças NEE. Sinto.me envergonhada como cidadã, mãe e professora.

    • Júlia on 1 de Junho de 2017 at 11:16
    • Responder

    Eu acho muito bem que sejam aproveitados os recursos porque um professor com horário 0 está a receber salário completo por isso não pode esperar não fazer nada. Por outro lado a Mobilidade por Doença tem uma grande parte de docentes que não estão doentes mas pediram a Mobilidade para apoiar familiares. Ora o ME não é a santa casa da misericordiosa e se estão a receber o salário integral devem trabalhar no que lhes for pedido. Caso tenham eles próprios doenças que os impeçam de cumprir estas funções que cumpram então outras. Mas não se pode ver a Mobilidade para Doença como algo para quem está doente, porque não o é.
    Podem depois fazer algumas formações porque é isso que fazem na Educação Especial. O que é a Educação Especial senão uma formação complementar, muitas vezes tirada em meses? Até parece que estamos a falar de um curso para isso.

      • Elisabeth on 1 de Junho de 2017 at 11:32
      • Responder

      E nas crianças e suas famílias, quem está a pensar? Muitas vezes um docente tem que estar preparada para o luto de famílias que recebem pela primeira vez um diagnóstico que para eles parece o fim de um sonho, não é apenas uma questão de formação mas de sensibilidade e vocação. Quem trabalha com a intervenção precoce tem que estar disposto e preparado para poder dar as melhores respostas ou será o futuro daquela criança e daquela família que estarão em risco. Pensem nisso.

        • Martins on 1 de Junho de 2017 at 11:41
        • Responder

        Já estamos no domínio da psicologia?! E das vocações! Deve ser dada formação obrigatória a esses docentes nas horas em que não estão a acompanhar as famílias. Até que enfim que alguém vai acabar com as manhas da MPD pela via mais prática, atribuir trabalho àqueles que podem trabalhar.

        • Parceiro on 1 de Junho de 2017 at 13:10
        • Responder

        E não só, quantas vezes esses professores que pedem destacamento têm situações iguais ou piores nas suas casas, vamos “castigá-los” duplamente, fazê-los vivenciar no emprego quer em casa pelas mesmas situações…

      • Agnelo Figueiredo on 1 de Junho de 2017 at 13:21
      • Responder

      Pois eu também acho muito bem a rentabilização. Mas as orientações são demasiado vagas. Poderão ser alocados professores de qualquer grupo???

      • Parceiro on 1 de Junho de 2017 at 13:27
      • Responder

      E quem disse, que quem está destacado por condições especificas não cumpre funções. Sempre tive turmas e lecionei como qualquer outro professor, este ano o ME para além de ter colocado mais tarde, não permitiu a divisão das turmas pelo grupo disciplinar. Santa Casa da Misericórdia…
      Não tenho turmas mas tenho outras funções e cumpro-as sem ter qualquer formação. Mas ficar com a intervenção precoce é uma responsabilidade muito grande e quando passamos em casa por situações semelhantes e levantar de manhã e vislumbrar o mesmo durante todo o dia…Será que é psicologicamente salutar. Não será sobrecarregar sempre os mesmos, terão esse direito, já não chega as situações que temos em casa.

        • anonimo on 1 de Junho de 2017 at 18:04
        • Responder

        Ó Parceiro, se têm essas situações em casa, já está preparado. Consegue, com certeza desempenhar muito bem essas funções. Quer melhor formação que essa?
        Agora, são todos psicólogos.

        • Dulce Sequeira Sequeira on 2 de Junho de 2017 at 13:55
        • Responder

        Ainda perde tempo a responder a quem não faz ideia do que está a dizer? Gabo-lhe a paciência, caro Parceiro 😉

      • Carlos Bico on 1 de Junho de 2017 at 14:14
      • Responder

      Não és professora pois não? Deves ser é uma funcionária de uma escola. Agora sinceramente coloca a tua mão na tua cabecinha e PENSA COMO DEVE SER. Desde quando é que um professor, como por exemplo da minha área da eletricidade, tem conhecimentos, capacidades, discernimento, entre outras, PARA DAR APOIO A CRIANÇAS com deficiências?????
      Apenas as do grupo 910 é que estão capacitadas e têm os conhecimentos CORRETOS para interagir com este tipo de alunos.

      O CÚMULO agora é o professor ter que ir a casa da própria criança….

      Se as pessoas pedem a Mobilidade a mobilidade por doença é porque TÊM NECESSIDADE DELA, senão não a pediam.

      Irrita-me quando as pessoas vêm para aqui dizer “Mas não se pode ver a Mobilidade para Doença como algo para quem está doente, porque não o é.”

      Faço-te esta pergunta então, O que é para ti a MOBILIDADE POR DOENÇA?

      Para concluir, de certeza que deves ser daquelas pessoas que vêm aqui mandar alguns bitytes e pronto.

      Que infeliz comentário da sua parte, a tentar BRINCAR com a doença…

      1. Meu caro amigo!

        O Grupo 910 é maior das TRETAS (para não dizer das TÊTAS).

        Saiba o amigo que qualquer um tira (para não dizer compra) a especialização que permite aceder ao Grupo de Educação Especial (Grupo 910).

        Serve um gajo ou uma gaja qualquer (mesmo sem vocação nenhuma, nem sensibilidade nenhuma) desde que queira um emprego no Ministério da Educação.

        Conheço variadissimos casos de “artistas” que só agora vão vincular no 910 porque compraram a dita especialização de 1 anito numa privada.

        Adorei este comentário:
        “eu fiz a formação em Ed. Especial e sei muito bem a treta que é. Foi fazer a especialização com trabalhos copiados de outros colegas e praticamente sem assistir a aulas. Era pagar e andar. São poucas as credíveis.”

        ISTO É A REALIDADE

        TENHAM VERGONHA

        TEMOS QUE DENUNCIAR ESTA BANDALHEIRA PARA QUE AS ORGANIZAÇÕES DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA SAIBAM QUEM SÃO AS PESSOAS DO GRUPO 910

          • Lígia Correia on 1 de Junho de 2017 at 15:26

          Então o melhor é: se está mal, ponham-no pior….Muito bem pensado!!! Uma mãe com uma criança com NEE.

        • Carlos on 1 de Junho de 2017 at 22:38
        • Responder

        Sabe que grande parte da MPD não está doente mas a apoiar familiares, certo?! Não é só possível pedir MPD para o próprio

      • Sonia Russo on 1 de Junho de 2017 at 16:01
      • Responder

      Só podem estar loucos, eu sou professora, mas sou também uma doente oncológica, por acaso acha que tenho capacidade para tomar conta de crianças doentes?

        • Julia on 1 de Junho de 2017 at 16:46
        • Responder

        Quem está doente, das duas uma: ou pede Baixa Médica ou pede a Aposentação por Invalidez. Quem está ao Serviço é porque está capaz de desempenhar a sua profissão.

        Quanto à Baixa Médica, os Funcionários Públicos estão 18 ou 36 meses e são pagos a 100% (só não recebem subsidio de alimentação). Acresce que há muito pouca fiscalização ás baixas fraudulentas.
        No Setor Privado os funcionários são muito mais penalizados: até 30 dias, o utente recebe 55% do valor base da sua remuneração; de 31 a 90 dias, o valor passa para 60%; 91 e os 365 dias, o valor sobre para 70% e casos superiores a 365 dias, o utente pode auferir um total de 75% da remuneração de referência. Há muita fiscalização ás Baixas Médicas.
        Portanto, nas Baixas Médicas os Funcionários Públicos são uns PRIVILEGIADOS.

        Quanto à Aposentação por Invalidez, a mesma é atribuída a quem não está capaz para o desempenho de uma profissão.

        Se as pessoas não estão capazes de desempenhar uma profissão o que estão a fazer numa Escola?

        No Setor Privado nenhum Empresário quer ao seu serviço alguém que está doente.

          • OMG on 1 de Junho de 2017 at 17:11

          Fala do que não sabe. Os colegas mais novos pertencem também ao regime da segurança social e como tal não são abrangidos por baixas a 100%. Não têm CGA nem ADSE. Informe-se. Têm na mesma cancros e outras doenças que os fazem estar de baixa ou em mobilidade por doença.

          • OMG on 1 de Junho de 2017 at 17:16

          E mais quem pede MPD por doença degenerativa que o impede de se locomover entre casa e o trabalho, mas tem quem o leve ou pode ir de táxi até à escola mais próxima e lá exercer funções úteis, como é que poderá dar apoio a crianças que se encontram em casas que não têm as condições específicas para o receber, onde não há transporte para o levar? A aposentação só é dada atualmente, quando se prevê a morte da pessoa em menos de 3 anos. Agradeço que se informe, também.

          • Julia on 1 de Junho de 2017 at 17:42

          Vá visitar uma Empresa Privada e veja se existe lá alguém doente.

          Estavam as Empresas perdidas. Chegavam ao fim do mês e não havia salário para ninguém.

          Situações deste tipo só na Função Publica.

          • OMG on 1 de Junho de 2017 at 17:20

          Como é que alguém que devido ao seu problema de saúde não tem a capacidade de se por de pé pode p.ex. estimular uma criança com NEE a andar, se essa for a sua necessidade primordial?! Bem, estão a fazer mal a duas pessoas!

          • Sonia Russo on 1 de Junho de 2017 at 22:00

          Queira Deus, que nunca venha a se encontrar numa situaçao como a minha… pois a sua falta de humanidade é de bradar aos céus, mas sabe uma coisa, somos todos humanos nao há super.homens, nem super mulheres, todos podemos adoecer.

          • Dulce Sequeira Sequeira on 2 de Junho de 2017 at 14:00

          Sónia , não perca tempo…. se é tão bom que “estudassem” e fossem para o mesmo lugar que tanta inveja lhes provoca. O facto de haver casos a apontar, não dá o direito de generalizar como muitas pessoas gostam de fazer. Força e desejo-lhe uma vitória na sua luta..

          • Sonia Russo on 2 de Junho de 2017 at 21:51

          Obrigada!Tem razao sim, nao vale me pena tentar mudar o que nao é mútavel 🙂

          • Sonia Russo on 1 de Junho de 2017 at 22:06

          E só para que conste, estou de baixa oncológica sim, mas a remuneração é zero, pois anteriormente estava a trabalhar a recibos verdes. ou seja, quem me dera ter tido a sorte de trabalhar com um contrato no privado, O seu problema nao se prende com o que os doentes do público podem ganhar ou nao, mas sim porque cobiça esses direitos

    • Fredynho on 1 de Junho de 2017 at 13:57
    • Responder

    Rica prenda no dia da criança. Minúscula como o ME as trata!

  1. Isto é um insulto às crianças com necessidades educativas especiais..A Educação Especial tornou-se a cloaca de todos os tipos que querem estar no ensino sem se importarem com od alunos.A Intervenção Precoce apenas pode ser feita por Educadoras com especialização em Intervenção Precoce,, pois são casos muito delicados.Só deve ser feito por quem realmente está habilitado e não por professores de outros níveis de ensino.
    Como se diz popularmente “cada macaco no seu galho”

      • Filó on 1 de Junho de 2017 at 18:00
      • Responder

      Não é verdade que a Intervenção Precoce só possa ser atribuida às educadoras com formação em IP…A atribuição de cargos docentes na IP não obedece a nenhum critério lógico, somente ao critério “cunha” ou convite.

      1. neste momento não é assim , mas devia haver uma grupo só para educadoras.Sou professora de educação especial há 15 anos do 3º ciclo e secundário e não me sinto habilitada a dar apoio especializado ao pré -escolar.Não tenho formação inicial para isso e muito menos para a intervenção precoce.O ensino especializado do pré-escolar deve ser dado única e exclusivamente a educadoras

        • Margarida Guerreiro on 7 de Junho de 2017 at 11:04
        • Responder

        eu estou pasmada com o que tenho lido aqui… e as horroridades generalizadas de algumas intervenções… como comprar diplomas, estar no 910 para não fazer nenhum… enfim.
        Agora esta de que a intervenção precoce só obedeça ao critério cunha… santa paciência!!!!! não sei onde é que a colega vive mas olhe que o que parece é que a colega está ressabiada porque nunca teve uma ‘cunha’ ou ‘convite’…
        isto não é de colegas, isto não ajuda nada à classe de PROFESSORES… como é que pretendem terem respeito dos outros quando não se respeitam enquanto classe????????

  2. A Educação Especial (Grupo 910) é uma TRETA e faz-me lembrar a letra da canção do Quim Barreiros.

    https://www.youtube.com/watch?v=wFpbhooe6Ns&list=RDwFpbhooe6Ns

    1. A Cabritinha
      Quim Barreiros

      exibições
      166.597
      Quando eu nasci a minha mãe não tinha leite
      Fui criado como um bezerro enjeitado
      Mamei em vacas e em tudo que tinha peito
      Cresci assim deste jeito
      Fiquei mal habituado

      Hoje sou homem e arranjei uma cabritinha
      E passo o dia a mamar
      Nos peitinhos da Fofinha
      Eu gosto de mamar
      Nos peitos da Cabritinha

      Eu gosto de mamar
      Nos peitos da cabritinha

      Eu gosto de mamar
      Nos peitos da cabritinha

      Mamo à hora que eu quero porque a cabrita é minha.

      Eu gosto de mamar
      Ai, nos peitos da cabritinha
      Eu gosto de mamar
      Ai, nos peitos da cabritinha
      Eu gosto de mamar
      Só nos peitos da cabritinha
      Mamo à hora que eu quero porque a cabrita é minha

      A cabritinha gosta de boa comida, boa cama e boa vida
      Adora luxo e o bem-estar

      Ela adivinha a hora que chego em casa
      E vai logo preparar
      Os peitinhos para eu mamar

      Eu gosto de mamar
      Nos peitos da cabritinha
      Eu gosto de mamar
      Nos peitos da cabritinha
      Eu gosto de mamar
      Nos peitos da cabritinha

      Mamo a hora que eu quero porque a cabrita é minha

      1. Adorei este comentário:

        “eu fiz a formação em Ed. Especial e sei muito bem a treta que é. Foi fazer a especialização com trabalhos copiados de outros colegas e praticamente sem assistir a aulas. Era pagar e andar. São poucas as credíveis.”

        ISTO É A REALIDADE

        TENHAM VERGONHA

        TEMOS QUE DENUNCIAR ESTA BANDALHEIRA PARA QUE AS ORGANIZAÇÕES DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA SAIBAM QUEM SÃO AS PESSOAS DO GRUPO 910

          • Ada on 1 de Junho de 2017 at 14:58

          O Ministério da Educação está a pactuar com a maior aldrabice de que há memória.

          Muitos professores que “andam aí aos caídos” e sem conseguir vincular foram fazer especializações de um ano em instituições privadas e agora vão vincular nessa grande cloaca chamada Grupo 910 (Educação Especial).

          Grande parte desta gente não possui o mínimo de sensibilidade, vocação e conhecimentos para o exercício da profissão, mas desta forma arranjaram um vinculo ao MEC.

          • Fani on 1 de Junho de 2017 at 18:02

          Subscrevo inteiramente este comentário. Só uma adenda, tenho colegas que se especializaram em 3-4 meses.

          • Ada on 1 de Junho de 2017 at 18:20

          Fani é vergonhoso termos estes “especialistas” (digo OPORTUNISTAS) a cuidarem de crianças deficientes.

          Repito o Grupo 910 deve ser alvo de uma vigilância acrescida por parte da IGEC.

          Que se cuidem os Encarregados de Educação de meninos com deficiência. Eu se fosse mão de uma denunciava este tipo de situação.

          Todo o cão e gato vão para o Grupo 910.

    • Anonimo on 1 de Junho de 2017 at 15:10
    • Responder

    Penso que o Ministério da Educação anda muito bem ao colocar os professores com horário zero ou os Destacados por Condições Especificas a desenvolver este trabalho. Servem muito bem esses professores.

    Isto sim é uma boa gestão de recursos humanos.

    Má gestão é andar a pagar salários a professores que nada fazem.

    Todos sabemos (excepto os distraídos) como se vai para o Grupo 910 da educação especial. Muitos professores dos que vão vincular este ano no 910 é malta que fez (comprou) especializações de 1 ano nas privadas (Fernando Pessoa, Piaget…) para desta forma contornar o sistema e arranjar Vinculo ao MEC.

    Espero que, o Ministério, com urgência observe este tipo de situações caricatas como é o caso do Grupo 910 (há quem lhe chame Grupo Barriga de Aluguer ou Grupo Pastilha Elástica).

  3. O grupo 910 é porreiro porque não se faz um caraças. Andamos a entreter os “meninos” sendo que grande parte deles nem se conseguem exprimir para denunciar as autenticas aberrações que são muitos dos setores da educação especial.

    A maioria dos que estão na educação especial foram para a área para fugirem a dar aulas e, neste momento, é a grande porta para se arranjar um emprego no Ministério da Educação.

    Sendo isto a Verdade……. vejo agora muita gente chocada por colocarem Horários Zero e Destacamentos por Condições Especificas a trabalharem com estas crianças.

    Não vejo ninguém chocado com este assalto à educação especial por parte de OPORTUNISTAS (que mesmo sem qualquer vocação, sem perfil, sem conhecimentos) compraram uma especialização de 1 ano para poderem Vincular no Grupo 910 ao Ministério.

      • Trocatintas on 1 de Junho de 2017 at 16:42
      • Responder

      Desculpem-me.Nenhum aspeto me envolve neste debate, mas não resisti:
      A “dor de corno” ainda consegue ser muito cruel !…Porque não te formas tu em Ensino Especial para acabar com essas “dores de cotovelo”?
      VAI-TE TRATAR!…(…e FORMAR, porque o teu mal é muita falta de formação cívica.)

        • Trocatintas on 1 de Junho de 2017 at 16:56
        • Responder

        Desculpem-me porque não sei o que digo. Se eu tivesse um filho deficiente gostava que ele estivesse entregue a pessoas com sensibilidade e com conhecimentos para o poderem ajudar.o que não é o caso dos OPORTUNISTAS que integram o Grupo 910.

        Neste concurso parece 7 cães a 1 osso ….é o assalto ao POTE do Grupo 910….os xicas e xicos espertos fizeram especializações (de 9 mesitos) para poderem vincular.

        É esta gente (sem vocação, sem sensibilidade e sem conhecimentos) que vai ensinar meninos e meninas deficientes.

        Desculpem. Eu sou um ignorante e não sabia destas especializações da treta.

          • imag on 1 de Junho de 2017 at 19:55

          Depois de ler todo o tipo de comentários sobre os docentes do grupo 910, é impossível não me manifestar. Sou docente QA deste grupo desde 2015, mas tenho vindo a exercer funções na área da educação especial desde 1996/97, ano letivo em que fiquei colocada pela primeira vez no então denominado “apoio educativo”; enquanto não foram constituídos os grupos de recrutamento 910, 920 e 930, fui sendo sempre colocada nesta área, por destacamento da DGEST e, quando houve o primeiro concurso com estes grupos de recrutamento, concorri para a mudança de grupo.
          Quero com isto dizer que estou nesta área, porque gosto, porque me sinto realizada profissionalmente, porque me sinto capaz de trabalhar efetivamente com PESSOAS (crianças ou jovens) com necessidades educativas especiais e porque, até hoje, sempre cumpri as minhas obrigações de forma profissional e sem defraudar as expectativas das famílias dos meus alunos.
          Concordo plenamente com a opinião de algumas pessoas, quando dizem que todo o tipo de professores vai parar ao grupo 910, com sendo este a tábua de salvação para ingresso na carreira ou escapar ao horário zero, porque infelizmente é isto que se tem verificado ultimamente e com a conivência do ME, que permite todo o tipo de formações (a maioria sem credibilidade nenhuma) e não realiza as atividaes inspetivas que deveria, ao trabalho desenvolvido nas escolas.
          Isto demonstra bem a falta de respeito pelos direitos que as PESSOAS com deficiência e respetivas famílias têm, mas que continuam a ser ignorados, em nome de outros valores, entre os quais se incluem os orçamentos de estado ( o dinheiro falou sempre mais alto…).
          Para terminar, nada disto estaria aqui em discussão, se o ME já tivesse criado o grupo de recrutamento específico para a área da IP, ou então fazer cumprir a lei – só pode trabalhar nesta área quem for detentor de uma especialização no grupo 910, uma vez que neste grupo, está previsto o apoio a crianças dos 0 aos 6 anos, no âmbito da intervenção precoce.

          • Lion on 1 de Junho de 2017 at 22:47

          Concordo inteiramente com a sua opinião. Opinião de quem percebe e está dentro do assunto. Tirando o grupo 110, o publico alvo dos grupos da educação especial, especialmente o 910, tem sido muito desrespeitado. A especificidade desta população não deveria estar nas mãos de “qualquer” um…

      • Fernando on 3 de Junho de 2017 at 10:42
      • Responder

      Pela conversa, não deve ter um “menino” destes lá em casa. Oxalá nunca tenha. Mas se tivesse, DE CERTEZA ABSOLUTA que não falava assim!
      Por vezes tenho VERGONHA de ter colegas assim!

      1. Está enganado. Se possui um filho nestas circunstancias devia ser o primeiro a denunciar este tipo de situações.

        Eu se fosse pai de um filho nestas circunstancias não desejava ter um conjunto de oportunistas a cuidar do meu filho.

        O precisarem de emprego não justifica tudo. O Grupo 910 devia ter gente seleccionada (e criteriosamente seleccionada) e com formação a sério (não com um cursito de especialização comprado numa privada e com duração de 4 mesitos).

        Entendeu?

  4. Não estou a perceber qual a indignação generalizada sobre o facto da intervenção precoce ser atribuida a docentes sem formação especializada… no Alentejo sempre assim foi, aliás, mandaram embora os especializados para colocarem os sem formação especializada, e nunca vi niguém preocupado. Esta Fenprof também só se preocupa com o que lhe apetece…ou interessa!

    • Leonor Barroso on 2 de Junho de 2017 at 12:27
    • Responder

    Penso que seria importante clarificar que tudo não passou de um erro dos serviços para que ninguém fique desinformado.
    http://www.dn.pt/lusa/interior/tutela-garante-que-apenas-professores-habilitados-vao-trabalhar-com-criancas-com-deficiencia-8527027.html

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