… existem cada vez mais decisores políticos desde PSD/CDS ao PS que concordam com David Justino.
E como não é possível fazer um fato à medida para cada candidato, e se cada um olha apenas para o seu umbigo, mais se colocam a jeito para que em 2015 seja um dos últimos concursos centralizados pelo MEC.
Só falta dizer:
– A escolha de professores deveria ficar a cargo dos chefes de família ou equivalente.
Mas compreendo. Só ficou pelas autarquias para não quebrar o “entendimento”.
Este foi o pior Ministro da Educação de sempre. Conseguiu ser pior ainda do que todos os outros. Que saudades tenho de Marçal Grilo, pessoa que não avisava quando ia às escolas. Simplesmente aparecia. Questionava alunos, questionava funcionários não docentes e docentes, conforme se ia cruzando com eles nos corredores. Assistia a uma aula, pedindo autorização para entrar. Elogiava quando tinha que elogiar. Solicitava ajuda e pedia informações para melhorar. Não era isolado da realidade que existia, porque aparecia, simplesmente, sem avisar. Não havia receções simuladas e pomposas. Havia o confronto com a realidade. Não havia simulação de uma aula perfeita. Havia a aula normal.
Fez a melhor reforma curricular de sempre. Tornou os cursos mais práticos. Equipou os laboratórios. Forneceu materiais para os cursos profissionais. Os outros vieram e acabaram com as aulas práticas, repuseram as aulas teóricas, concentraram os curricula, tornaram os cursos profissionais numa coisa teórica e mal conotada… ou seja um conjunto de pessoas veio destruir o que deu trabalho a construir… porque este ensino com qualidade era mais caro, exigia mais professores, exigia mais profissionais mais docentes, exigia gastos nos materiais perecíveis ou na substituição ou reparação dos que se estragavam…
Com regras objectivas, claras e exequíveis. Como está é uma vergonha os critérios utilizados. Esses critérios apenas servem para meter a família e os amigos.
Concordo com o Arlindo. Vai ser o egoísmo e umbiguismo que vai acabar com o concurso nacional (já está quase moribundo pelo que se faz nas escolas TEIP ; nas escolas com autonomia e com as CE)
Se não defendermos o que é mais consensual para todos (que é a graduação), acabou-se.
“O primeiro modelo, que designámos burocrático-impessoal, é o que está consagrado na
lei, tem suporte normativo e corresponde ao modelo oficial com base no qual se processa a
mobilidade e a instabilização dos professores e das escolas. À luz deste modelo, cada profes-
sor é considerado apenas um número, pois são contempladas exclusivamente as característi-
cas impessoais, tais como a classificação obtida na formação inicial e o tempo de serviço, par-
tindo do pressuposto de que as classificações e as credenciais académicas têm o mesmo valor
em todo o país, independentemente da instituição que as confere. O critério do tempo de
serviço corresponde à antiguidade, que é o mais imodificável dos factores com que a buro-
cracia entra em conta.”
Isto foi referenciado há mais de 15 anos!
Usado em reuniões do ME em 1999/2000 e nas quais Formosinho participava.
Ano:1998
PROBLEMAS DO ENSINO BÁSICO PRIMÁRIO: ESTUDO DA INSTABILIZAÇÃO DOCENTE, NO DISTRITO DE BRAGA (Rev Inovação, 11)
Artigo de: João Formosinho, Fernando Ilídio Ferreira, Celina Fernanda Ferreira
Havia de ser lindo… a escolha dos professores por parte das escolas e das câmaras!… vinham aí as CUNHAS, sobrinhos e afilhados! Neste pais isso não é possivel com esta mentalidade É disso que eu tenho medo, seleção entregue às camaras e às escolas. A gente já sabe como é feita a contratação de pessoas nas câmaras!
Carlos M.
10 comentários
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Só falta dizer:
– A escolha de professores deveria ficar a cargo dos chefes de família ou equivalente.
Mas compreendo. Só ficou pelas autarquias para não quebrar o “entendimento”.
Este foi o pior Ministro da Educação de sempre. Conseguiu ser pior ainda do que todos os outros. Que saudades tenho de Marçal Grilo, pessoa que não avisava quando ia às escolas. Simplesmente aparecia. Questionava alunos, questionava funcionários não docentes e docentes, conforme se ia cruzando com eles nos corredores. Assistia a uma aula, pedindo autorização para entrar. Elogiava quando tinha que elogiar. Solicitava ajuda e pedia informações para melhorar. Não era isolado da realidade que existia, porque aparecia, simplesmente, sem avisar. Não havia receções simuladas e pomposas. Havia o confronto com a realidade. Não havia simulação de uma aula perfeita. Havia a aula normal.
Fez a melhor reforma curricular de sempre. Tornou os cursos mais práticos. Equipou os laboratórios. Forneceu materiais para os cursos profissionais. Os outros vieram e acabaram com as aulas práticas, repuseram as aulas teóricas, concentraram os curricula, tornaram os cursos profissionais numa coisa teórica e mal conotada… ou seja um conjunto de pessoas veio destruir o que deu trabalho a construir… porque este ensino com qualidade era mais caro, exigia mais professores, exigia mais profissionais mais docentes, exigia gastos nos materiais perecíveis ou na substituição ou reparação dos que se estragavam…
profissionais não* docentes…
As sextas à tarde nas escolas (com níveis de absentismo vergonhosos) foram o melhor legado do Grilo…
Cursos profissionais? Quais?
Currículo? As ACND?
Parte boa, salarialmente progredimos como nunca.
Com regras objectivas, claras e exequíveis. Como está é uma vergonha os critérios utilizados. Esses critérios apenas servem para meter a família e os amigos.
Concordo com o Arlindo. Vai ser o egoísmo e umbiguismo que vai acabar com o concurso nacional (já está quase moribundo pelo que se faz nas escolas TEIP ; nas escolas com autonomia e com as CE)
Se não defendermos o que é mais consensual para todos (que é a graduação), acabou-se.
“O primeiro modelo, que designámos burocrático-impessoal, é o que está consagrado na
lei, tem suporte normativo e corresponde ao modelo oficial com base no qual se processa a
mobilidade e a instabilização dos professores e das escolas. À luz deste modelo, cada profes-
sor é considerado apenas um número, pois são contempladas exclusivamente as característi-
cas impessoais, tais como a classificação obtida na formação inicial e o tempo de serviço, par-
tindo do pressuposto de que as classificações e as credenciais académicas têm o mesmo valor
em todo o país, independentemente da instituição que as confere. O critério do tempo de
serviço corresponde à antiguidade, que é o mais imodificável dos factores com que a buro-
cracia entra em conta.”
Isto foi referenciado há mais de 15 anos!
Usado em reuniões do ME em 1999/2000 e nas quais Formosinho participava.
Ano:1998
PROBLEMAS DO ENSINO BÁSICO PRIMÁRIO: ESTUDO DA INSTABILIZAÇÃO DOCENTE, NO DISTRITO DE BRAGA (Rev Inovação, 11)
Artigo de: João Formosinho, Fernando Ilídio Ferreira, Celina Fernanda Ferreira
Há cada vez MAIS RAZÕES para não votar nesses “partidos”!!! Certo?
Havia de ser lindo… a escolha dos professores por parte das escolas e das câmaras!… vinham aí as CUNHAS, sobrinhos e afilhados! Neste pais isso não é possivel com esta mentalidade É disso que eu tenho medo, seleção entregue às camaras e às escolas. A gente já sabe como é feita a contratação de pessoas nas câmaras!
Carlos M.