Um bom parecer da FNE sobre a proposta do MEC para a vinculação extraordinária e que aponta para outras soluções e alternativas, nomeadamente a necessidade da realização de um concurso interno ainda este ano letivo.
Fev 25 2014
Um bom parecer da FNE sobre a proposta do MEC para a vinculação extraordinária e que aponta para outras soluções e alternativas, nomeadamente a necessidade da realização de um concurso interno ainda este ano letivo.
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10 comentários
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Ao manter-se a proposta do MEC não vem corrigir-se NADA de acordo com a diretiva de julho de 2001,bem pelo contrário!Os que conseguiram esses contratos estão literalmente a ser arrumados dando prioridade a estes últimos contratos,logo,nada está a ser feito de acordo com a chamada de atenção vinda da procuradoria da republica nem da comissão europeia.
Já agora… porque não podem os do quadro mudar de grupo de ensino, uma vez que alguns possuem mais de uma habilitação profissional?
….Hummmm… após uma leitura rápida … parece-me os sindicatos estão mais interessados nos docentes do quadro do que no verdadeiro propósito do cumprimento da diretiva comunitária…. preocupem-se com a defesa dos contratados do MEC, basta analisar as listas de graduação para verificarmos que estamos a ser ultrapassados pelos colegas vindos do privado, no meu grupo (910), os primeiros contratados têm zero dias de serviço no grupo…. e estão em primeiro lugar enquanto eu com cinco anos completos no grupo, andei a a correr o país estou aproximadamente em 400….
quanto ao concurso interno é indispensável que se realize, pois com todo o mérito quem já faz parte “do sistema” tem que ter a oportunidade de quadro/mudança de quadro antes dos restantes….
Concordo praticamente com tudo, sobretudo com a parte que me diz respeito, concurso interno e alunos com NEE acompanhados por docentes especializados, não faz sentido haverem docentes com especialização no cognitivo e motor e que continuem a ser dadas aulas de mobilidade por profs de ed.f, matemática e comunicação por profs de cn, tic, etc sem especialização. Podem alegar: “mas eu tive uma cadeira de ed especial na faculdade”, eu também tive inglês até ao 12º, ed.f no ensino superior e TIC, mas não me deixam dar nenhuma destas disciplinas porque sou um mero curioso.
Cada macaco no seu galho e se não houvesse esta permissividade pelas direções das escolas e se se recusassem a colocar docentes fora dos seus grupos co certeza haveria mais vagas para todos.
Vê-se que é novinho (a) nisto. Desde quando é que os Diretores escolhem alguma coisa? A ordem é rentabilizar os recursos, ponto parágrafo.
E outra coisa, colega: o verbo “haver” nunca se conjuga no plural…
Mais uma vez a proteção para os professores dos quadros e nada para os contratados com trabalho precário, ou mesmo sem trabalho, (no meu caso não consegui nada no ano passado e até agora também nada)
Seria feita justiça se realmente houver um concurso interno. Pois os professores de quadro, deixariam se serem ultrapassados por centenas de colegas QZP´s menos graduados, como aconteceu neste último concurso, e claro, desde que sejam respeitadas as graduações profissionais…É muito triste olhar para o último concurso e ver colegas menos graduados que eu a leccionar ao lado de minha casa, quando eu tenho que fazer 250 km por dia. Quanto ao concurso extraordinário, também concordo com ele, mas que seja feita uma lista ordenada com todos os professores interessados em concorrer (Contratados, QZP´s e QE) e a partir daí, efetuar as respetivas colocações.
Na lei actual o que acontece aos profs com horário zero?
A vinculação serve para quê? se depois ficam horários zero?
Quando se defende a “entrada automática” para aqueles que tem 3 ou mais contratos sucessivos está-se a ser demasiado ambicioso.
Sabemos perfeitamente que há muitos que tem esses contratos e que agora estão no desemprego. Em muitos grupos não há realmente lugar para muitos que tem 3 ou mais contratos sucessivos. Vão vincular todos para quê? Para ficarem em horário zero e depois serem postos no olho da rua?! O que realmente faz falta é apurar as reais necessidades e efetivar os mais graduados, aqueles que há mais tempo andam nesta triste vida.
Estas vinculações extraordinárias não passam de um «tapa-olhos» que só veio aumentar os conflitos do «passar à frente». Estão ser integrados no 1º escalão da carreira, professores que lecionam há mais de vinte anos no EP, em total desrespeito pelo estipulado no artº36 de ECD. O ME não publica a portaria prevista no ponto 3 do artº36 e esta omissão deliberada perpetua a precariedade e a injustiça no salário.Essas, continuam iguais, só muda o «título», que passa de contratado a QZP em mobilidade. Títulos não alimentam ninguém!