Foi o que fez como ministro?
Iniciou-se o processo com a primeira grande legislação sobre autonomização das escolas. O modo como depois se pôs em prática não foi, na minha perspectiva, muito feliz. Sabe que a ideia da autonomia não é uma ideia muito consensual…
Por exemplo?
Por exemplo, os sindicatos. Não não são particularmente favoráveis à ideia. A autonomia implica algumas medidas específicas, como as escolas poderem contratar os seus próprios professores, algo de que estamos muito longe…
… e já lá vão 15 anos…
… continuamos com as colocações que anualmente concorrem por quadros de escola, uns que concorrem para Bragança e querem ir para a Covilhã… Enfim. A partir do ano 2000 houve alguma regressão, mas já se retomou hoje a ideia da autonomia como caminho promissor.
Ainda vamos a meio do 2º período e já imensos grupos de recrutamento nesta altura têm mais horários em concurso do que em todo o 2º período do ano letivo passado.
Esta situação ficou a dever-se ao facto dos docentes dos quadros sem componente letiva passarem a desempenhar funções nas escolas onde estavam em 31/12/2013 e saírem da lista de docentes sem componente letiva para efeitos de colocação em reserva de recrutamento.
Esta alteração ficou a dever-se à publicação do despacho normativo 7-A/2013, após as greves às avaliações e ao exame de Português do ano letivo passado.