… foram dados os primeiros passos para a vinculação de professores contratados.
Lembro-me de o mesmo ter acontecido num governo de António Guterres, com promessas de vinculação, mas que entretanto caiu e ficou adiada essa vinculação.
Vamos ver se a história não se repete.
Jornal de Notícias (04-02-2014)
arlindovsky
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2014/02/da-reuniao-de-ontem/
Foi na altura um meio de ganhar tempo e agora, eventualmente, deve tratar-se do mesmo. Pois, a ação contra o MEC, neste âmbito, tem um prazo para prescrever, que é um ano, a contar do término do último contrato para lecionação. Assim, o pessoal desavisado desleixa-se e não coloca qualquer ação ao Estado (MEC) e, deste modo, eles poderão ter legitimidade para depois fazerem como muito bem entenderem. Pelo menos, em termos de custos, minimizam-se. Apostas financeiras, penso…
Uma delicia mesmo!!
A acontecer com efeitos retroativos vai ser giro ver pessoal com 4 anos de serviço a vincular e pessoal com 10 anos de serviço no desemprego.
Cambada de imbecis…uns e outros!!
Já que o MEC está a fazer contas às necessidades permanentes do sistema (que ficaram de fora, prepositadamente, no concurso interno/externo de 2013/2014 e nos anteriores nunca foram as reais) então tenha a decência de voltar a abrir o concurso interno e externo em 2014 (mas com VAGAS REAIS apuradas com o que integra, de facto, a componente letiva de um docente) permitindo o acesso a todos quantos assim o pretendam, respeitando, desta forma, a graduação profissional de cada um.
Isto é tudo muito bonito. De há uns anos para cá, muito pouco gente tem conseguido um contrato anual e eles já estão a falar dos contratos sucessivos para deixar o maior número possível de pessoas de fora!!!!!!
Cada vez mais acredito que isto não vai dar em nada! Empurram no tempo… muda o Governo… e continuamos na mesma! Vamos ver como vai ser o extraordinário, sem ser esse bem podemos esquecer as vinculações…
Li com atenção a explicação, mas continuo a achar injusto a questão dos sucessivos, segundo a lei do trabalho qualquer trabalhador que assine três contratos com a empresa passa a efetivo. No nosso caso, os contratos nem sempre foram sucessivos ou anuais, ou completos, mas a verdade é que sempre assinámos contrato com o Ministério da Educação para suprir qualquer necessidade e isto também deve ser levado em conta, pois se nós não tivéssemos aceite todo o tipo de horários que nos saiu até hoje quem é que tinha suprido as necessidades dos horários incompletos, anuais ou não? Não merecemos o mesmo respeito? Peço por isso que tenham atenção nas negociações que fazem, pois poderão prejudicar muita gente!
Pela forma como o processo se encontra a decorrer, em que tudo indica a Lei Geral do Trabalho não vai ser cumprida e apenas vão poder concorrer quem tem os famosos “contratos” manhosos e ilegais das cunhaTEIP e das cunhaAutonomia, segundo algumas decisões de Tribunais, podiam poupar dinheiro ao País e indicavam já quais os nomes que vão vincular…
Pá, tem vergonha…
Transformarem uma tentativa de reposição da Lei e do Direito, para quem, em alguns casos começou a leccionar ainda nos anos 80 e 90, num esquema para colocar os ilegais das cunhasTEIP e das cunhasAutonomia, muitos dos quais ainda nem nascidos eram, quando nos anos 80 e 90 os Colegas já comiam o “pão que o diabo amassou”… PÁ, TEM VERGONHA.
Para haver um pouco de justiça só a graduação profissional deve ser tida em conta para efetivar, caso contrário, efetiva quem tem menos tempo de serviço pq teve a sorte ou cunha, de ter contratos sucessivos nessas escolas TEIP ou com autonomia… isto é uma vergonha!!!… os sindicatos não podem concordar com esta injustiça!!! Colegas com 20 anos de serviço a serem passados por outros com cinco ou seis, só pq a sorte lhes sorriu??? Por favor, haja justiça!!! Quando é que os colegas com cinquenta e tal anos efetivam???
Sim, “nós” agora estavamos mesmo a pensar em mandar uma carta para a comissão europeia a dizer que afinal já não queremos que seja cumprida a lei. Ridículo….
Se a colega tem assim tanta graduação não se preocupe, é para esses que serve o concurso de vinculação extraordinaria.
Se é para dar o passo retroativamente a 2001, também será necessário retomar a escola pública dessa época, ou seja eliminar os agrupamentos de escolas feitos, diminuir o número de alunos por turma, rever os currículos que foram alterados, voltar aos horários de 22 tempos e incluir o que é componente letiva nessa componente, entre outros aspetos.
Esta questão da precaridade no trabalho docente não pode ser resolvida só com concursos externos de modo a resolver o problema de uns (os anuais e sucessivos) e complicar o de todos os outros que não tiveram essa sorte, para além de não ser dada a oportunidade aos do quadro de também concorrerem.
Porque razão não estão os sindicatos também convocados para as reuniões? A Fenprof está a solicitar a reunião e são ignorados!!!!
O justo seria concurso para todos mas com vagas (as tais que nunca foram apuradas como devia de ser pelo MEC).
O MEC por tudo o que disse não está preocupado com equidade nem justiça, mas apenas em descalçar a pedra que está no seu sapato da forma mais conveniente possível.
Os sindicatos que representam todos devem ser chamados às negociações e defenderem todos com justiça, equidade e bom senso.
Cara, professora.
Os sindicatos só deviam ser ouvidos nos tribunais. Deviam ser condenados, tal como o MEC, a indemnizar todos os professores por terem sido cúmplices deste atentado profissional. Já se questionou por que é que os sindicatos nunca tentaram resolver o problema dos contratados? É que já lá vão 13 anos (desde 2001)…13 anos de silêncio e de injustiças…são esses sindicatos que defendem todos os professores, como afirma?
Cara colega, o meu comentário é a minha opinião e um apelo aos sindicatos para que sejam justos nas negociações, pois toda esta situação (critérios para vincular e natureza do concurso) não reune consenso nem entre contratados nem entre quadros, pelas razões que já tive oportunidade de expressar neste blog que considero extremamente útil. Espero que tudo acabe da melhor maneira para todos!!!
Pela forma como o processo se encontra a decorrer, em que tudo indica a Lei Geral do Trabalho não vai ser cumprida e apenas vão poder concorrer quem tem os famosos “contratos” manhosos e ilegais das cunhaTEIP e das cunhaAutonomia, segundo algumas decisões de Tribunais, podiam poupar dinheiro ao País e indicavam já quais os nomes que vão vincular…
Caro colega,
Sou docente contratada há 17 anos, era a 12ª na lista de graduação do meu grupo, fui selecionada para a escola TEIP onde leciono e, enerva-me que coloquem a situação das TEIP como sinónimo de cunha/compadrio/favorecimento. O colega, se tiver conhecimento de alguma situação ilícita deve denunciá-la em espaço próprio.
Quanto a estas declarações do MEC, todos sabemos que se trata de uma estratégia de não ação. Há uma indicação de Bruxelas, a lei não é respeitada pelo estado português,… blá,blá,blá. Acha que os senhores que nos representam estão preocupados com a nossa situação? Adotem-se medidas concertadas a nível nacional, voltemos a fazer greve rotativa às avaliações para exigir o cumprimento da lei. Esta forma de luta é eficiente, deu provas disso e com o desagrado que se vive nas escolas, sou de parecer que muitos efetivos nos acompanhariam… bem haja.
Pois… alguém acredita na justiça da vinculação…
sou do tempo em que 6000 professores iam vincular,, com o António Guterres…era um dos 6000…
Continuo contratado…os objetivos e a crença em vincular já há muito que se esvaiu…apesar de ter concorrido sempre a nível nacional durante 23 anos…
24 comentários
Passar directamente para o formulário dos comentários,
Vai ser interessante mais uma vez ver o pessoal do privado passar à frente dos professores que sempre andaram aos saltos no público…
UMA DELÍCIA…
Foi na altura um meio de ganhar tempo e agora, eventualmente, deve tratar-se do mesmo. Pois, a ação contra o MEC, neste âmbito, tem um prazo para prescrever, que é um ano, a contar do término do último contrato para lecionação. Assim, o pessoal desavisado desleixa-se e não coloca qualquer ação ao Estado (MEC) e, deste modo, eles poderão ter legitimidade para depois fazerem como muito bem entenderem. Pelo menos, em termos de custos, minimizam-se. Apostas financeiras, penso…
A promessa fica para o ano de eleições? Espero que ninguém se esqueça do que tem acontecido até à data…
Uma delicia mesmo!!
A acontecer com efeitos retroativos vai ser giro ver pessoal com 4 anos de serviço a vincular e pessoal com 10 anos de serviço no desemprego.
Cambada de imbecis…uns e outros!!
Mais um grande nada!!!
Já que o MEC está a fazer contas às necessidades permanentes do sistema (que ficaram de fora, prepositadamente, no concurso interno/externo de 2013/2014 e nos anteriores nunca foram as reais) então tenha a decência de voltar a abrir o concurso interno e externo em 2014 (mas com VAGAS REAIS apuradas com o que integra, de facto, a componente letiva de um docente) permitindo o acesso a todos quantos assim o pretendam, respeitando, desta forma, a graduação profissional de cada um.
Isto é tudo muito bonito. De há uns anos para cá, muito pouco gente tem conseguido um contrato anual e eles já estão a falar dos contratos sucessivos para deixar o maior número possível de pessoas de fora!!!!!!
Então a ANVPC não defendia a vinculação de todos os professores com 3 anos de contrato ? Já mudaram ?
Cada vez mais acredito que isto não vai dar em nada! Empurram no tempo… muda o Governo… e continuamos na mesma! Vamos ver como vai ser o extraordinário, sem ser esse bem podemos esquecer as vinculações…
Continuo a bater na mesma tecla… a graduação profissional não pode ser deixada de lado,havendo contratos sucessivos ou não.
Estas reuniões “positivas” acabam sempre mal…..
O MEC gosta de “reuniões positivas” para adormecer o pessoal.
Atenção que as notícias nem sempre são objetivas e corretas.
Comunicado oficial:
http://anvpc.org/reuniao-com-a-seeae-mec/
Li com atenção a explicação, mas continuo a achar injusto a questão dos sucessivos, segundo a lei do trabalho qualquer trabalhador que assine três contratos com a empresa passa a efetivo. No nosso caso, os contratos nem sempre foram sucessivos ou anuais, ou completos, mas a verdade é que sempre assinámos contrato com o Ministério da Educação para suprir qualquer necessidade e isto também deve ser levado em conta, pois se nós não tivéssemos aceite todo o tipo de horários que nos saiu até hoje quem é que tinha suprido as necessidades dos horários incompletos, anuais ou não? Não merecemos o mesmo respeito? Peço por isso que tenham atenção nas negociações que fazem, pois poderão prejudicar muita gente!
MUITO GRAVE E NOVAMENTE MUITO ILEGAL:
.
Pela forma como o processo se encontra a decorrer, em que tudo indica a Lei Geral do Trabalho não vai ser cumprida e apenas vão poder concorrer quem tem os famosos “contratos” manhosos e ilegais das cunhaTEIP e das cunhaAutonomia, segundo algumas decisões de Tribunais, podiam poupar dinheiro ao País e indicavam já quais os nomes que vão vincular…
Pá, tem vergonha…
Transformarem uma tentativa de reposição da Lei e do Direito, para quem, em alguns casos começou a leccionar ainda nos anos 80 e 90, num esquema para colocar os ilegais das cunhasTEIP e das cunhasAutonomia, muitos dos quais ainda nem nascidos eram, quando nos anos 80 e 90 os Colegas já comiam o “pão que o diabo amassou”… PÁ, TEM VERGONHA.
Para haver um pouco de justiça só a graduação profissional deve ser tida em conta para efetivar, caso contrário, efetiva quem tem menos tempo de serviço pq teve a sorte ou cunha, de ter contratos sucessivos nessas escolas TEIP ou com autonomia… isto é uma vergonha!!!… os sindicatos não podem concordar com esta injustiça!!! Colegas com 20 anos de serviço a serem passados por outros com cinco ou seis, só pq a sorte lhes sorriu??? Por favor, haja justiça!!! Quando é que os colegas com cinquenta e tal anos efetivam???
Sim, “nós” agora estavamos mesmo a pensar em mandar uma carta para a comissão europeia a dizer que afinal já não queremos que seja cumprida a lei. Ridículo….
Se a colega tem assim tanta graduação não se preocupe, é para esses que serve o concurso de vinculação extraordinaria.
Cumprimentos
Se é para dar o passo retroativamente a 2001, também será necessário retomar a escola pública dessa época, ou seja eliminar os agrupamentos de escolas feitos, diminuir o número de alunos por turma, rever os currículos que foram alterados, voltar aos horários de 22 tempos e incluir o que é componente letiva nessa componente, entre outros aspetos.
Esta questão da precaridade no trabalho docente não pode ser resolvida só com concursos externos de modo a resolver o problema de uns (os anuais e sucessivos) e complicar o de todos os outros que não tiveram essa sorte, para além de não ser dada a oportunidade aos do quadro de também concorrerem.
Porque razão não estão os sindicatos também convocados para as reuniões? A Fenprof está a solicitar a reunião e são ignorados!!!!
O justo seria concurso para todos mas com vagas (as tais que nunca foram apuradas como devia de ser pelo MEC).
O MEC por tudo o que disse não está preocupado com equidade nem justiça, mas apenas em descalçar a pedra que está no seu sapato da forma mais conveniente possível.
Os sindicatos que representam todos devem ser chamados às negociações e defenderem todos com justiça, equidade e bom senso.
Cara, professora.
Os sindicatos só deviam ser ouvidos nos tribunais. Deviam ser condenados, tal como o MEC, a indemnizar todos os professores por terem sido cúmplices deste atentado profissional. Já se questionou por que é que os sindicatos nunca tentaram resolver o problema dos contratados? É que já lá vão 13 anos (desde 2001)…13 anos de silêncio e de injustiças…são esses sindicatos que defendem todos os professores, como afirma?
Cara colega, o meu comentário é a minha opinião e um apelo aos sindicatos para que sejam justos nas negociações, pois toda esta situação (critérios para vincular e natureza do concurso) não reune consenso nem entre contratados nem entre quadros, pelas razões que já tive oportunidade de expressar neste blog que considero extremamente útil. Espero que tudo acabe da melhor maneira para todos!!!
Engodo!
MUITO, MUITO GRAVE:
Pela forma como o processo se encontra a decorrer, em que tudo indica a Lei Geral do Trabalho não vai ser cumprida e apenas vão poder concorrer quem tem os famosos “contratos” manhosos e ilegais das cunhaTEIP e das cunhaAutonomia, segundo algumas decisões de Tribunais, podiam poupar dinheiro ao País e indicavam já quais os nomes que vão vincular…
Caro colega,
Sou docente contratada há 17 anos, era a 12ª na lista de graduação do meu grupo, fui selecionada para a escola TEIP onde leciono e, enerva-me que coloquem a situação das TEIP como sinónimo de cunha/compadrio/favorecimento. O colega, se tiver conhecimento de alguma situação ilícita deve denunciá-la em espaço próprio.
Quanto a estas declarações do MEC, todos sabemos que se trata de uma estratégia de não ação. Há uma indicação de Bruxelas, a lei não é respeitada pelo estado português,… blá,blá,blá. Acha que os senhores que nos representam estão preocupados com a nossa situação? Adotem-se medidas concertadas a nível nacional, voltemos a fazer greve rotativa às avaliações para exigir o cumprimento da lei. Esta forma de luta é eficiente, deu provas disso e com o desagrado que se vive nas escolas, sou de parecer que muitos efetivos nos acompanhariam… bem haja.
Pois… alguém acredita na justiça da vinculação…
sou do tempo em que 6000 professores iam vincular,, com o António Guterres…era um dos 6000…
Continuo contratado…os objetivos e a crença em vincular já há muito que se esvaiu…apesar de ter concorrido sempre a nível nacional durante 23 anos…